segunda-feira, 22 de abril de 2024

 

“32º FESTIVAL DE CURITIBA”

 “SONHO DE UMA 

NOITE DE VERÃO”

ou

(O MEU SONHO NUMA

QUENTE NOITE 

DE OUTONO.)








         Estar em Curitiba e não ir à sede da “Trupe Ave Lola – Espaço de Criação” significa que a viagem não valeu, ficou incompleta, deixando uma lacuna a ser preenchida, principalmente para quem tem o TEATRO correndo nas veias, como eu. Para mim, é sempre um motivo de extrema alegria rever os amigos de lá, tão talentosos e, antes de tudo, generosos e grandes anfitriões, com destaque para as queridas ANA ROSA, LAURA e HELENA, mãe e duas filhas, respectivamente, todas TEZZA. Estar lá e sendo recebido por essa família é uma experiência indescritível. Na mais recente viagem à capital paranaense, para viver, intensamente, as delícias do “32º FESTIVAL DE CURITIBA”, passei o final da tarde e a noite do último dia 28 de março na companhia daqueles amigos, quando fui assistir à mais nova montagem teatral da “Trupe”, o clássico “SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO”, de William Shakespeare.


 


         Para quem não conhece, e não sabe o que está perdendo, o “AVE LOLA” é uma companhia de TEATRO que, há quase uma década e meia, vem encantando o público com espetáculos premiados, os quais circulam pelo Brasil, com experiências também no exterior, reconhecida por sua pesquisa no campo do TEATRO POPULAR BRASILEIRO, sempre buscando aprimorar sua linguagem teatral. Além disso, assina a produção de livros, filmes, exposições, oficinas e a articulação com artistas do mundo todo, sendo berço de projetos artísticos de diversas áreas culturais, como consta no “release” que me foi encaminhado por LARISSA DE LIMA, atriz do grupo e sua diretora de comunicação. A companhia já conquistou 34 prêmios, entre eles 20 premiações do “Gralha Azul”, a de maior relevância local, e indicações para os prêmios “Shell” e “Cesgranrio”. Desde sua fundação, em 2010, a “AVE LOLA” soma um público de mais de 90 mil pessoas, nas quais, com muito orgulho e prazer, me incluo, gente que se delicia com seus espetáculos. Toda a gestão é feita por mulheres – detalhe mais que interessante e proeminente -, garantindo espaço e visibilidade a elas no mundo das ARTES, a começar por ANA ROSA GENARI TEZZA, fundadora, diretora e dramaturga, com mais de 30 anos de TEATRO, tendo seus últimos trabalhos, como diretora de produção e como artista, amplamente reconhecidos pelo público e pela crítica especializada. Conta com indicações e premiações nacionais e internacionais, além de parcerias firmadas com grupos do Chile, Alemanha, Dinamarca, Holanda e França. Um detalhe muito interessante, envolvendo a forma como um espectador deve pagar para assistir a algum espetáculo da “grife” “AVE LOLA”, ainda pouco praticado, mas já seguido por outras companhias, é o “pagar por quanto vale”, em contribuições espontâneas, o que torna aquele reduto da ARTE um espaço democrático, aberto a um público bem variado.


 





         O motivo da minha mais recente visita àquele aprazível “Espaço”, onde, durante o tempo todo em que lá ficamos, se respira ARTE e camaradagem, situado no Centro da Cidade, foi para assistir à montagem de um espetáculo que fazia parte do “32º FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA”, um clássico da literatura dramática universal, a COMÉDIA “SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO”, “A Midsummer Night’s Dream”, no original, de Shakespeare, escrita em meados da década de 1590 (A precisão, quanto aos escritos do “Bardo Inglês”, nunca pode ser, realmente, garantida.). Crê-se que teriam ocorrido entre 1594 e 1596 a escrita e a primeira encenação da peça. Alguns autores, estudiosos da obra shakespeariana, defendem a tese de que o texto possa ter sido escrito, sob encomenda, para o casamento de Sir Thomas Berkeley e Elizabeth Carey, em fevereiro de 1596.

 

 








SINOPSE:

A história se inicia com o Duque Teseu (MARCELO RODRIGUES) preparando-se para se casar com Hipólita (WILLA THOMAS).

Antes do casamento, é chamado para resolver uma disputa amorosa, envolvendo a romântica Hérmia (HELENA DE JORGE PORTELA) e o seu pai, Egeu (KAUÊ PERSONA).

A moça ama Lisandro (PEDRO RAMIRES), mas Egeu tem a ideia de forçá-la a casar-se com Demétrio (WENRY BUENO).

O Duque, então, decide que Hérmia tem, como limite de escolha, até seu casamento com Hipólita, para selar o seu destino: casar-se com Demétrio, morrer ou converter-se, no altar de Diana, e abandonar o interesse pelos homens, para viver em solidão.

Como única solução para o impasse, Lisandro propõe à sua amada que ambos fujam de Atenas, e ela concorda.

Hérmia conta o seu plano à sua amiga Helena (HELENA TEZZA), a qual morre de amores por Demétrio.

Helena acaba informando-o da fuga, com a intenção de aproveitar e ficar sozinha com ele na floresta.

Os quatro, então, entram em uma floresta, povoada por elfos, fadas e outros seres encantados.

O Rei dos Duendes, Oberon (KAUÊ PERSONA) arma, com Puck (CESAR MATHEUS), um elfo, um plano extraordinário, envolvendo uma flor mágica, a qual fará com que qualquer pessoa se apaixone pelo primeiro “ser” que vir pela frente, seja rato, cobra ou leão, com a intenção de pregar um peça em Titânia (HELENA DE JORGE PORTELA), Rainha das Fadas, o que acaba por faz com que esta se apaixone, perdidamente, por um burro.

Enquanto isso, um grupo de artesãos, que também são atores amadores, ensaia uma peça para o casamento de Teseu: “A Mais Lamentável Comédia e a Mais Cruel Morte de Píramo e Tisbe”.

BOBINA (HELENA TEZZA) acaba sendo transformado, por Puck, em um burro falante, pelo qual Titânia se apaixona, por culpa da flor mágica.

Puck também arma outras confusões, que levam Lisandro e Demétrio a caírem de amores por Helena, deixando Hérmia de lado.

Vai daí...

 



 


 

Na trama, Helena ama Demétrio, que ama Hérmia, que ama Lisandro, que... ...também a ama (Isso lembra, até certo ponto, um poema de Carlos Drummond de Andrade: “Quadrilha” – João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.”. Momento descontração.). O único casal que tem a paixão correspondida, depara-se, porém, com um empecilho: o pai da moça. Este quer que a filha, Hérmia, se case com Demétrio, motivo pelo qual ela decide fugir com Lisandro, e os dois marcam um encontro no bosque. Vai daí... O enredo da peça propõe que o tema principal seja a percepção dos sentimentos que envolvem as relações interpessoais, bem como as ações que são geradas por essas emoções, como a traição, por exemplo.

 

 



 

Aqueles que, quando ouvem falar de Shakespeare, logo associam seu nome a tragédias, com temas pesados, como “Hamlet”, “Romeu e Julieta”, “Otelo”, “O Rei Lear”, “Julius Caesar” e “Macbeth”, as mais conhecidas, ignoram, ou não se lembram (de) que sua habilidade para criar peças de TEATRO também prosperou no braço da COMÉDIA, com textos leves e bem-humorados, como o da peça em tela, a qual trata de amores não correspondidos, desilusões amorosas e sentimentos passíveis de mudanças, quando menos se espera, e, no caso desta, ainda com um toque especial de fantasia. E, para que não pese a ideia de que o dramaturgo era, predominantemente, trágico, eis os títulos de algumas de suas obras cômicas mais conhecidas, além da que está sendo aqui comentada, considerada, por muitos críticos e estudiosos, a melhor COMÉDIA que, como dramaturgo, Shakespeare escreveu, o que não bate, exatamente, com a minha avaliação: “A Comédia dos Erros”, “O Mercador de Veneza”, “Noite de Reis” e “A Tempestade”; esta, a meu juízo, uma COMÉDIA “até a página 5”.).

 

 


 

 

 

Embora possa parecer contraditório, “SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO”, apesar das obstruções, dos óbices, das trevas e dificuldades, é uma COMÉDIA de amor, que inspirou o filósofo, historiador e político italiano Benedetto Croce, no século XIX, a escrever sobre a peça, com uma discreta pitada de ironia: (nela) “o amor é sincero, ainda não engana e é enganado, mas imagina-se ser firme e constante, e torna-se frágil e fugaz”. Uma das características mais marcantes da “carpintaria teatral” de “SONHO...” é a estrutura do entrelaçamento de diferentes classes sociais e distintos universos, a partir de suas constituições: a nobreza, as fadas e os seres e espíritos da floresta (personagens fantásticos), os cidadãos e os artesãos. Há outra, porém, como o fato de ser uma “COMÉDIA ligeira” e apresentar um roteiro com intrigas e confusões, vindo esta a florescer, com maior vigor, na França, no século XV, com o surgimento de um tipo especial de TEATRO, chamado “vaudeville”. (A base da maioria das informações contidas neste e no parágrafo anterior foi pesquisada na internet; leia-se “Wikipédia”.)

 

 



 


Já assisti a algumas encenações deste texto, incluindo uma, tão “anárquica” quanto genial, na versão do ano passado do mesmo “FESTIVAL DE CURITIBA”, encenada nos simpáticos jardins do “Dizzy Café”, dirigida por Maurício Vogue, numa livre adaptação, criativa e hilária, com muita música. O próprio diretor, que representou, irreverentemente, a personagem Titânia, dizia que “não é pra ser levada a sério”; mas eu levei, diverti-me bastante, como também ocorreu naquela “quente noite de inverno”, para os padrões curitibanos, e até escrevi sobre a encenação. (Aqui está o “link” da crítica, para quem se interessar: https://oteatromerepresenta.blogspot.com/2023/06/31-festival-de-curitiba-sonho-de-uma.html).

 

 


 


Por ser uma obra escrita há quase quatro séculos e meio, o que permite, legalmente, a qualquer diretor(a), fazer a sua leitura pessoal - da peça e do(a) diretor(a) -, jamais vi uma montagem que se assemelhasse a outras, como também aconteceu desta vez. Sempre há um diferencial, em cada encenação, nem sempre tão interessante, sob a minha ótica, o que não é o caso, absolutamente, da montagem em análise. A primeira “originalidade”, aqui, consiste no fato de a montagem acontecer dentro de uma tenda, a “Tenda Ave Lola”, de 150m², erguida, especialmente para esta montagem, com o propósito de poder proporcionar a um número maior de pessoas a oportunidade de assistir à peça, visto que o Teatro do “Espaço” é muito pequeno, e a quantidade de gente que deseja assistir a todas as produções lá encenadas é sempre muito grande. Não raro, dezenas de pessoas voltam para as suas casas frustradas, por falta de lugares disponíveis. Mesmo assim, com a “Tenda”, que ocupa um terreno contíguo à sede da “AVE LOLA”, não é possível acomodar a todos, pela grande procura do público, apesar do esforço hercúleo de ANA ROSA, para “acomodar todos os pintinhos sob as suasa asas”, como já a ouvi dizer, carinhosamente, em tom de brincadeira.     

 

 


 

 

 


Um traço identificador desta versão da COMÉDIA, uma espécie de “digital”, cuja direção, brilhante, diga-se de passagem, como todas as dela que já testremunhei, é assinada por ANA ROSA GENARI TEZZA, consiste numa estética que, além de bem popular, explora o texto por meio de formas de diferentes linguagens, com lufadas “bufônicas” (Acabei de criar um “neologismo”, com o sentido de um adjetivo relativo a “bufão”, o grotesco, aquele que faz rir por comportar-se de modo cômico, aquele a quem falta seriedade nas relações humanas), e convida o público para testemunhar momentos de paixão, magia e loucura”. Com relação ao original, a direção trocou nomes de personagens e omitiu um ou outro, de menor relevância, cuja ausência não interfere em nada no desfilar da trama. Todas as adaptações e toques pessoais da diretora são muito bem-vindos nesta leitura da peça. Ainda que o espetáculo não seja classificado como um musical, ANA ROSA optou, como é comum em seus trabalhos – e isso é muito bom e funciona bem - pela inclusão da música, com canções especialmente compostas para a peça, executadas ao vivo, cantadas pelo elenco, acompanhado por dois talentosos músicos, ARTHUR JAIME e BRENO MONTE SERRAT.


ANA ROSA GENARI TEZZA

 



Há muitas diferenças entre uma COMÉDIA clássica, antiga, e as modernas, embora haja convergência de intenções entre as duas: distrair e divertir uma plateia. Mas não é apenas isso. De origem na Grécia Antiga, esse gênero do TEATRO, que eu valorizo tanto, indo contra a equivocada opinião de muitos, até mesmo – PASMEM! - da classe artística, que a consideram uma “ARTE menor”, também, na maioria das vezes, tem o propósito de fazer críticas sociais de forma engraçada, sendo o engano uma de suas características principais. Com frequência, a graça é provocada pelo fato de um personagem, ou mesmo mais de um, ser enganado, ao longo de toda a peça, como ocorre nesta aqui comentada, ou, simplesmente, por tudo dar errado para os personagens. O riso pretendido também pode ser obtido via o absurdo da história. Praticamente, todos esses ingredientes entram na receita da montagem desta versão de “SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO”.

 




O material humano de que a diretora dispõe, para contar a história, é de altíssima qualidade. Alguns atores do elenco já eram meus conhecidos, de produções anteriores da companhia. Todos interpretam mais de um personagem, quer sejam os principais, quer sejam coadjuvantes (Os personagens são coadjuvantes; não os atores), e cada um deles consegue um excelente rendimento em qualquer dos papéis que representa, contudo, se a atuação coletiva é nivelada bem por cima, não posso deixar de destacar o trabalho de HELENA TEZZA, num patamar um pouco mais alto que o dos demais companheiros de elenco, não só na personagem homônima, como também quando encarna Bobina. A atriz é de uma sagacidade teatral e de uma leveza em cena impressionantes. Sabe como explorar seu corpo franzino e criar máscaras faciais que nos levam a prestar atenção nela, até quando afastada do foco da cena. Acrescente-se a isso seu preciso “timming” para a COMÉDIA, sem o que, nenhum ator ou atriz consegue mover o espectador para o riso. Sua primeira aparição em cena é cercada de uma grande surpresa (Não vou dar “spoiler”.). É uma pena que atores do gabarito de HELENA TEZZA, por exemplo, cujas atuações acontecem, predominantemente, em seus redutos residenciais, afastados do eixo Rio/São Paulo, não tenham seu trabalho mais conhecido e valorizado.

 

 


 


 



Se todos os brilhantes atores seguem, atenciosamente, a “batuta da maestrina”, ANA ROSA GENARI TEZZA, os artistas de criação não se apresentam de forma diferente, todos dando sua valiosa contribuição para o excelente resultado final da encenação. São eles, os principais: DANIEL PINHA, que assina um cenário simples, sem maiores complicações, no qual se sobressaem a abundância de praticáveis, de tamanhos e alturas variáveis, e uma cortina translúcida, ao fundo, que permite, ao espectador, acompanhar os deslocamentos dos atores de um ambiente ao outro, tudo totalmente a serviço da montagem; ANA ROSA GENARI TEZZA e HELENA TEZZA, na concepção dos figurinos, seguindo a mesma linha de criação que pautou a proposta da cenografia; MARIA ADÉLIA, que caprichou nos adereços e cabeças; e BETO BRUEL e RODRIGO ZIOLKOWSKI, responsáveis pelo desenho de luz. Uma FICHA TÉCNICA na qual consta o nome de BETO, um mestre em seu ofício, é digna do maior respeito. A dupla de iluminadores propõe uma variação de luz que dialoga com a cenografia, criando identidades distintas, e facilmente percebidas, de realidade e mistério, estas bem próximas ao onírico.        

 

 

 


 

 


FICHA TÉCNICA:

Autor: William Shakespeare

Tradução: Bárbara Heliodora

Direção: Ana Rosa Genari Tezza

Assistência de Direção: Giovana de Liz

Direção Musical, Composição e Arranjos: Arthur Jaime, Breno Monte e Julia Klüber

 

Elenco: Cesar Matheus (Puck e Mylord), Helena de Jorge Portela (Hérmia e Titânia), Helena Tezza (Helena, Bobina e Floresta), Kauê Persona (Egeu, Oberon e Quina), Larissa de Lima (Filostratro, Ervilha de Cheiro e Floresta), Marcelo Rodrigues (Teseu, Justino e Floresta), Pedro Ramires (Lisandro, Bicudo e Floresta), Wenry Bueno (Demétrio, Sanfona e Floresta) e Wila Thomas (Hipólita, Teia de Aranha, Mylady e Floresta)


Músicos: Arthur Jaime e Breno Monte Serrat

 

Cenografia: Daniel Pinha

Assistência de Cenografia: Stella Pugliesi e Rita Sobrinho

Cenotécnica: Anderson Quinsler e Vilson Kurz

 

Figurinos: Ana Rosa Genari Tezza e Helena Tezza

Orientação de Figurino: Eduardo Giacomini

Costura: Ari Lima e Sandra Francisca Canonico

Adereços e Cabeças: Maria Adélia

 

Iluminação: Beto Bruel e Rodrigo Ziolkowski

Montagem e Operação de Luz: Alexandre Leonardo Luft

 

Coreografia e Preparação Corporal: Ane Adade

Preparação Vocal: Julia Klüber

 

Direção Executiva: Entre Mundos Produções Artísticas

Direção de Produção: Dara von Doorn, Elza Forte da Silva Carneiro e Laura Tezza

Produção: Carlos Becker, Mattheus Boeck e Renata Bruel

Direção de Comunicação: Larissa de Lima

Assistente de Comunicação: Cesar Matheus

Prestação de Contas: Laura Tezza e Matheus Munhoz

Ilustrações e Projeto Gráfico: Raro de Oliveira

“Design” Tenda Ave Lola: Gabriel Rischbieter

Registro Audiovisual: Guilherme Danelhuk (Gnomos Filmes)

Registro Fotográfico: Maringas Maciel e Caíque Cunha

Produção de Vídeos para Redes Sociais: Amanda Kissua e Willa Thomas

Assessoria de Imprensa: Literal Links

Artista Residente: Renata Lorca

Coordenação Técnica da Tenda Ave Lola: Alexandre Leonardo Luft e Mattheus Boeck

Chefes de Cozinha: Karla Bruna e Yhamis Barreto

Chefe de Limpeza: Sirley de Souza

 

UMA PRODUÇÃO DA TRUPE AVE LOLA

 

 



 

 

     


SERVIÇO:

 

Temporada: De 27 de março a 21 de abril de 2024.

Local: Tenda Ave Lola.

Endereço: Rua Marechal Deodoro, nº 1227 – Centro – Curitiba – PR.

Dias e Horários: De 27 a 31 de março às 19h; 03 de abril às, 14h; 04 e 05 de abril, às 19h; 06 de abril às 10h; 07 de abril às 19h; de 10 a 14 de abril, às 19h30min; de 17 a 21 de abril, às 19h30min.

Sessão com audiodescrição e libras: 14 de abril, às 19h30min.

Valor do Ingresso: PAGUE O QUANTO VALE (Distribuídos por ordem de chegada ao Teatro.).

Classificação Indicativa: 12 anos.

Duração: 120 minutos.

Gênero: COMÉDIA.

 


 

 

 



         Hoje, 21 de abril de 2024, dia em que consegui publicar esta crítica, o espetáculo, infelizmente, será visto pela última vez, nesta curta e vitoriosa temporada, porém não tenho a menor dúvida de que, por conta de sua qualidade e da maciça procura pelo público, deverá voltar ao cartaz, em Curitiba mesmo, e tem tudo para viajar pelo Brasil, na dependência, obviamente, de patrocínios e/ou outros tipos de sustentação para o deslocamento desta produção, a qual, por tudo o que escrevi sobre ela, RECOMENDO COM O MAIOR EMPENHO.

 


 



        



FOTOS: MARINGAS MACIEL

e

CAÍQUE CUNHA



GALERIA PARTICULAR

(Fotos: Gilberto Bartholo.)

 

(Amigos do Ave Lola.)



(Tenda Ave Lola)


(Beto Bruel.)




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