segunda-feira, 23 de maio de 2022

 

“SWEENEY TODD!

ou

(UMA SUPER PRODUÇÃO

À ALTURA DE SONDHEIM.)

 

   Considero-me um privilegiado por poder ter assistido à montagem de “SWEENEY TODD”, em cartaz no 033ROOFTOP, em São Paulo.






        “SWEENEY TODD”, o “Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet”, é um vitorioso musical, vencedor de diversos “Prêmios Tony”, o “Oscar” do TEATRO norte-americano, do aclamado autor de tantos outros sucessos, STEPHEN SONDHEIM, o mestre dos mestres, que, infelizmente, faleceu há pouco tempo, em 29 de novembro de 2021, aos 91 anos de idade, deixando-nos um legado de grandes sucessos do TEATRO MUSICAL, alguns deles encenados no Brasil, com grande sucesso de público e crítica, principalmente pela dupla Möeller & Botelho, dos quais era grande amigo. Compositor e letrista, foi considerado, pelo "The New York Times", como “o maior e, talvez, o mais conhecido artista do TEATRO MUSICAL americano”, opinião com a qual também comungo, pelo conjunto de sua obra, na qual se destacam, dentre tantos sucessos, A Funny Thing Happened on the Way to the Forum”“Company“A Little Night Music”“Follies”, "Into the Woods", "Send in the Clowns", e “Sunday in the Park with George”, além do consagrado “SWEENEY TODD”, é claro, bem como as letras para "West Side Story" e "Gypsy".




     O clássico “West Side story”, composto em 1957, para o qual escreveu as letras das canções, com música de Leonard Bernstein e libreto de Arthur Laurents,  está quase em fase de estreia, em São Paulo, prevista para 14 de julho próximo (2022), numa leitura de Charles Möeller e Claudio Botelho, espetáculo tão esperado, por cá, muito em função das duas versões cinematográficas já existentes. A dupla de encenadores brasileiros, uma usina de sucessos, também assinou duas montagens de “Company” (2000 e 2017), composta em 1970, e uma de “Gypsy” (2010), esta surgida em 1959, ambas detentoras de muitos prêmios, nas versões brasileiras. “SWEENEY TODD”, com libreto de HUGH WHEELER, é de 1979.



    Este musical é inspirado no livro O Colar de Pérolas”, publicado em 1846, pelos escritores britânicos Thomas Peckett Prest James Malcom Rymer, sendo considerado uma “fábula vitoriana macabra”, adaptada, com maestria, por STEPHEN SONDHEIM.  SWEENEY TODD” deve muito do seu sucesso, junto ao público, ao seu humor sórdido e inteligente.




      Tendo estreado na Broadway em 1º de março de 1979, aclamado pela crítica e pelo público, o musical conquistou oito “Prêmios Tony”, incluindo os de Melhor Musical, Melhor Libreto de Musical e Melhor Trilha Sonora Original. Além disso, levou o prêmio, em 11 categorias, do “Drama Desk Awards”, e recebeu certificação de Melhor Musical, no “Drama Critics’ Circle Award”. Como se pode notar, de saída, já merecem, todos os que se envolveram no projeto da excelente montagem brasileira, os parabéns, pela coragem e ousadia, muito embora saibamos que não falta, aos brasileiros, talento, para a produção desses grandes musicais dos “gringos”, um gênero que vem crescendo, em escala gigantesca, entre nós, nestes últimos vinte anos, graças aos artistas brasileiros, os quais vêm se dedicando e se aprimorando na arte de cantar e dançar, além, evidentemente, da interpretação. E há muitos que aprenderam, e tocam, alguns instrumentos musicais.




      “SWEENEY TODD” já foi montado em muitos países e chegou às telas, pelas mãos do cultuado diretor de cinema Tim Burton, em 2007, tendo recebido vários prêmios e indicações a outros.




 

  

SINOPSE:

O pacato barbeiro BENJAMIN BARKER (RODRIGO LOMBARDI) tinha quase tudo o que desejava. Era considerado o melhor de Londres, em seu ofício, e vivia um casamento feliz, com a esposa, LUCY BARKER (AMANDA VICENTE) e uma filha, JOHANNA (CARU TRUZZI).

O único problema é que sua esposa era, acintosamente, desejada pelo inescrupuloso JUIZ TURPIN (GUILHERME SANT’ANNA). Por essa razão, BARKER foi perseguido, acusado, injustamente, e condenado à prisão.

TURPIN o havia mandado para a Austrália, sob falsas acusações, a fim de lhe roubar a mulher e a filha.

Quinze anos depois, quando chega, de volta, a Londres, descobre que sua esposa fora enganada e convencida a ir à casa do JUIZ TURPIM, onde acontecia um baile de máscaras, e, lá, na frente de todos, fora estuprada. Depois disso, a jovem e linda esposa do barbeiro tenta o suicídio e desaparece, deixando a pequenina filha do casal em poder do JUIZ.

Depois de fugir, BARKER acaba recebendo apoio do marinheiro ANTHONY (DENNIS PINHEIRO), apaixonado por JOHANNA, para se refugiar em territórios mais tranquilos.

Após quinze de um exílio compulsório, como já foi mencionado, o barbeiro volta à decadente capital inglesa, mas, agora, com um pseudônimo e muita sede de vingança. BARKER, agora, é SWEENEY TODD.

Já na cidade, reencontra sua antiga barbearia, localizada à Rua Fleet, mas o estabelecimento comercial se transformara em uma decadente loja de tortas, que pertence à DONA LOVETT (ANDREZZA MASSEI).

Os dois se encontram e estabelecem uma relação peculiar. TODD volta a trabalhar, como barbeiro, numa sala acima da loja.

Com a crise em Londres e a dificuldade em se conseguir carne de qualidade, para as tortas, LOVETT vê a oportunidade de fazer seu negócio crescer, enquanto TODD coloca em prática seu plano macabro de vingança.

SWEENEY TODD é uma espécie de “bicho papão”, na Inglaterra. A lenda original do assassino em série aponta que ele despachava suas vítimas, ao puxar uma alavanca, na sua cadeira de barbeiro. Elas caíam em uma passagem secreta, até o porão, e morriam com fraturas letais.

Para TODD, todos eram maus e imundos e tinham que pagar por seus atos, e a DONA LOVETT via, no plano de TODD, um meio para conseguir um marido e bastante carne fresca para suas tortas.

Cada cliente que entrava na barbearia de SWEENEY TODD era assassinado, a navalhadas, e, mais tarde, viraria recheio das tortas de LOVETT, as quais se tornaram um verdadeiro sucesso na cidade.

 A partir daí, os dois unem forças, para que ele se vingue de TURPIN e ela faça sua loja crescer, com tortas recheadas de ingredientes “muito suspeitos”.

O JUIZ TURPIM não foi exceção, também assassinado por TODD, na mesma noite em que este descobriu que sua esposa estava viva, em todos aqueles anos de clausura por que passou, mas que, infelizmente, acabou sendo uma de suas vítimas, já que ele não a reconheceu na pele de uma mendiga.

Enquanto ele mata seus clientes, para chegar ao JUIZ TURPIN, que ainda mantém sua filha prisioneira, DONA LOVETT faz “deliciosas tortas”, com os restos mortais dos desafortunados clientes.

No desenrolar da história, aparece TOBIAS RAGG (MATEUS RIBEIRO), um garoto que é aprendiz de barbearia do abusivo ADOLFO PIRELLI (ELTON TOWERSEY/PEDRO NAVARRO – alternantes. Assisti com ELTON.).

Após PIRELLI também ter sido assassinado por TODD, o rapaz acaba ficando sob a tutela deste e de LOVETT.

Mas há muito mais coisas a serem observadas na trama.


 


 



      Esta crítica é bastante favorável, porque o espetáculo bem o merece, ainda que haja um detalhe assaz desagradável, no meu entender, sobre o qual falarei, na hora certa para isso. Sendo assim, já passo à análise de cada um dos elementos que entram nesta formidável produção, a começar pelo texto, no caso, a versão feita por FERNANDA MAIA, que me pareceu bem acessível ao público, com relação à compreensão da história, de certa forma, meio “truncada”, por tudo de insólito que há nela. Os diálogos são bem construídos e não fica nada omitido, que possa dificultar o fluir da trama. Confesso que não é o tipo de enredo que me agrada, não é das histórias que me fascinam, porém jamais poderia deixar de assistir a um musical com uma ficha técnica invejável, na qual, de saída, consta o um nome: STEPHEN SONDHEIM. Só pela sinopse, não me interessaria pela peça.





       As músicas e letras das canções, por levarem a assinatura de um mestre, como SONDHEIM, dispensam qualquer comentário adicional, além de apenas um: são geniais e muito delas fica gravado nas nossas memórias, após o espetáculo. Eu mesmo me peguei, dentro de um carro de aplicativo, em direção a outro Teatro, para assistir a uma segunda peça, naquele dia, cantarolando trechos de uma das canções; não me lembro se era “By the Sea” ou “God, That’s Good”. Provavelmente, esta.



        Sobre a direção geral, digo que ZÉ HENRIQUE DE PAULA, a quem tanto admiro, creio que desde “Urinal”, a que assisti duas vezes e, de lá para cá, não perdi nenhum de seus ótimos trabalhos, fez uma opção (Não sei se dependeu apenas da sua vontade ou se houve outros fatores que o levaram a fazê-lo.) que deu certo, não nego, porém não me agradou muito. Aqui está o detalhe negativo a que fiz alusão acima. Fiquei um pouco frustrado e aborrecido (Economizei. Na verdade, fiquei muito.). Refiro-me à disposição dos lugares, a configuração da casa, com os espaços cênicos divididos em partes, ocupando alguns pontos do espaço geral. Gostaria muito, ou melhor, tenho certeza de que teria gostado muito mais, se fosse empregado o formato tradicional, com todas as cenas acontecendo num palco italiano, com mudanças de cenários e todos os artifícios utilizados nos grandes musicais. “Ah! Mas, dessa forma, ficaria igual a todos, e o diretor pretendeu fugir ao convencional!” Tudo bem! Não estou aqui para fazer quaquer juízo de valor, com relação a isso. É direito dele, como, também, é o meu de não querer ficar me movimentando, na cadeira, olhando para um lado ou para outro, torcendo o pescoço. Isso não me agrada. É muito desagradável para um espectador. Mas esse é o único senão do espetáculo. Deve haver gente que pensa como eu e os que aprovaram o desconforto a que foram submetidos. Não chega a ser um grande problema, algo que empane o brilho da peça. Como dizia minha velha avó, “Isso sai na urina.”, para atestar a pouca importância de alguma coisa.



 

 

Tenho, porém, a mais absoluta certeza (E o pleonasmo, aqui, é intencional.) de que eu teria gostado muito mais do espetáculo, se ele tivesse sido montado num Teatro. Naquilo a que se propôs, nenhum óbice ao trabalho de ZÉ HENRIQUE, que soube dar, ao texto, o trato que ele pedia e merecia, assim como conseguiu fazer com que cada ator ou atriz rendesse o melhor que tinham para dar e imprimiu um ritmo muito bom a algo que poderia ter sido moroso.    




Tirante esse desagradabilíssimo detalhe, da encenação, em pontos diferentes, para mim, pelo menos, embora eu tivesse ouvido a mesma reclamação das bocas de outras pessoas, VALE MUITO A PENA ASSISTIR A ESTA MONTAGEM, pelo conjunto da obra, ou seja, pelos elementos que entram na produção de um musical de TEATRO.



INÊS ARANHA, acostumada a trabalhar com ZÉ HENRIQUE e FERNANDA MAIA, desenvolveu um ótimo trabalho de preparação de elenco. E já que estou falando dele, é muito bom, para um diretor, poder contar com um “cast” do gabarito do que foi reunido, em “SWEED TODD”. Todos afinados pelo mesmo diapasão, não poderia deixar de destacar o impecável trabalho, o protagonismo, de RODRIGO LOMBARDI, no papel-título, e de ANDREZZA MASSEI, outra – assim eu considero – protagonista. Existe, entre os dois, uma “química perfeita”. Um e outra se entregam aos seus personagens com bastante garra e competência, muita determinação, o que já provaram em espetáculos anteriores a este. Não há quem não os aplauda, de pé, por conta de suas brilhantes atuações.





      RODRIGO se impõe, em cena, com uma postura de ódio e vingança na proporção que se poderia esperar do personagem. No ponto certo, sem exageros. Isso passa, com total verdade, nas suas máscaras faciais e no tom de sua voz, amarga, com um grito preso na garganta, sempre pronto a explodir. Com relação a ele, gostaria de contar uma breve história, sobre o nosso primeiro contato. Ela fala muito da sua humildade e de seu grande caráter e respeito ao seu ofício. Conheci-o, no palco, de uma forma curiosa, numa situação, eu diria, meio “adversa” para ele. Como adorei “Urinal”, decidi voltar a São Paulo (Moro no Rio de Janeiro), para rever aquela maravilha e fui, exatamente, no dia em que ele estreava, substituindo o protagonista. Parece-me que alguém lhe dissera que um crítico estaria assistindo ao musical naquela sessão. Eu estava, como adoro, na primeira fila e, às vezes, levo comigo uma caderneta, a fim de anotar detalhes que farão parte da minha crítica. Lá estava eu, assistindo ao musical, e me deliciando com ele, quando, numa determinada cena, o personagem vivido por LOMBARDI cai no chão, a menos de um metro de mim, bem na minha frente, e olha para quem ali está sentado. E o que vê? Uma pessoa, eu, fazendo, ainda que da forma mais discreta possível, anotações. Terminou o espetáculo e eu fiquei aguardando a saída da minha amiga Bruna Guerin, que fazia parte do elenco, para cumprimentá-la, quando RODRIGO saiu, me viu e veio falar comigo, dizendo-me, de forma exagerada, evidentemente, e num tom jocoso, que eu quase o fizera enfartar, já que era a sua estreia e ele estava muito nervoso, sentindo-se, ainda, inseguro, o que seria muito natural. Só que, na verdade, ele havia estreado muito bem e, em momento algum, demonstrou tal tensão, em cena, parecendo um veterano em musicais. Disse isso a ele e espero que ele tenha acreditado na sinceridade daquelas minhas palavras. Acho que sim, porque, além de um ótimo ator, LOMBARDI demonstra que também sabe cantar e parece que, para a nossa alegria, gostou da coisa. Foi “mordido pelo bichinho dos musicais”. Seu SWEENY TODD é excelente!



          ANDREZZA MASSEI é uma das grandes divas do TEATRO MUSICAL BRASILEIRO, uma de suas maiores “cantrizes”. Faço qualquer sacrifício, indo do Rio a São Paulo, só para vê-la num palco. Sabe tudo de musicais e nos comove com um “show” de interpretação, nesta peça, na pele da sua, totalmente “fria, macabra e sem-noção”, DONA LOVETT. O “LOVE”, inserido no seu nome, parece ter sido proposital e um deboche, em descompasso com suas atitudes. Com relação a ela, também gostaria de fazer um registro. Pensei muito, antes de tomar essa decisão, por achar que pudesse soar como antiético, o que não é minha intenção, mas não me contive, até porque não citarei nomes (Momento descontração.) Certa vez, assisti, em São Paulo, a um musical em que ela era alternante, com outra consagrada atriz, como protagonista. Com todo o respeito e admiração que tenho pela outra, confesso que fui rezando, aos DEUSES DO TEATRO, para que ANDREZZA assumisse o papel na sessão a que eu iria assistir. A força do meu pensamento fez com que meu desejo se concretizasse, e eu vi um trabalho impecável, de uma atriz que tem uma fantástica presença de palco, poder de comunicação com o público, representa, canta uma enormidade e dança muito bem. No canto, então, ela me fez “atingir o Nirvana”, o que acho que a outra atriz, mesmo com seu talento, não conseguiria. Saí do Teatro muitíssimo feliz e com a certeza, mesmo sem ver a outra no papel, de que a sua titularidade deveria estar nas mãos de ANDREZZA MASSEI.




       Quero dar um destaque a DENNIS PINHEIRO, cuja carreira acompanho, desde seu início, e achava que, de há muito, ele já merecia um papel à altura de seu grande talento. Parece-me que sua vez chegou e ele soube, muito bem, se agarrar à oportunidade que lhe deram, compondo um ótimo personagem, principalmente quando canta, com sua voz potente e afinadíssima.




      Dois veteranos em musicais, um mais velho, GUILHERME SAN’ANNA, e o outro jovem, MATEUS RIBEIRO, para não fugir à regra, estão perfeitos, como o JUIZ TURPIN e TOBIAS RAGG, respectivamente.






         Cada um dando o seu recado, “vendendo o seu peixe fresco e a um preço justo”, todos os demais do elenco cumprem, na medida certa, a parte que lhes cabe na trama, por meio de seus personagens.




















      A cenografia não tem muita coisa a ser destacada, a não ser a loja/casa, onde “trabalham” TODD e LOVETT, mas serve à montagem, de acordo com a proposta da direção. Aliás, os cenários também são assinados pelo diretor, ZÉ HENRIQUE DE PAULA.




       Um dos maiores destaques, no que se refere à parte plástica do espetáculo se concentra nos figurinos, criados por JOÃO PIMENTA, célebre por seu bom gosto a acuidade para a necessidade de vestimentas de cada personagem. Sem entender muito do assunto, arrisco-me a dizer que os figurinos estão bem de acordo com a época em que me parece se passar a história, o século XIX, na Europa.




    FRAN BARROS também contribuiu para a beleza da montagem, com um desenho de luz totalmente ajustado às necessidades de cada cena, criando uma atmosfera de mistério e terror que determinados momentos exigem. A penumbra, muitas vezes, se faz presente, na narrativa, e a iluminação está atenta a isso.




      Por se tratar de um musical, é óbvio que o tratamento dado à música, no que diz respeito à direção musical, é de suma importância. Parceira constante de ZÉ HENRIQUE, em suas montagens anteriores, FERNANDA MAIA tem, aqui, a oportunidade de, mais uma vez, pôr em prática sua intimidade com esse “métier” e faz um excelente trabalho, também como parte da banda que acompanha, ao vivo, o elenco, formada por ótimos musicistas.





Uma boa parte do que faz os atores serem transformados naqueles personagens é devida ao trabalho de visagismo, de alto padrão, a cargo DHIEGO DURSO e FELICIANO SAN ROMAN.                     

 


Toda a equipe técnica se esmera, para que não aconteçam contratempos, e os profissionais que atuam na produção e na assessoria de imprensa do musical também nada deixam a desejar.

 

 



 

 

FICHA TÉCNICA:

CRIATIVOS:

Música e Letras: Stephen Sondheim

Libretto: Mark Wheeler

Direção Geral: Zé Henrique de Paula 

Versão e Direção Musical: Fernanda Maia 

Preparação de Elenco: Inês Aranha 

Assistência de Direção e Swing: Davi Tápias

Assistência de Direção Musical e Preparação Vocal: Rafa Miranda

Cenografia: Zé Henrique de Paula

Assistência de Cenografia: Cesar Costa

Estágio de Cenário e Contrarregragem: Gabriel Tunnes 

Cenografia Foyer: Cesar Costa e Gustavo Perrella 

Ilustrações: Renato Caetano

Figurino: João Pimenta

Assistência de Figurino: Dani Kina

Equipe de Figurino: Everton Monteiro (auxiliar de corte), Magna Almeida Neto (piloteira), Marcia Almeida (contramestra), Neide Brito (piloteira), Noel Alves (piloteiro) e Wesley Souza (pintura de tecidos)

Visagismo: Dhiego Durso e Feliciano San Roman (peruca Dona Lovett)

“Design” de Luz: Fran Barros

“Design” de Som: João Baracho, Fernando Akio Wada e Guilherme Ramos

 

ELENCO: Sweeney Todd: Rodrigo Lombardi; Dona Lovett: Andrezza Massei; Tobias Ragg: Mateus Ribeiro; Juiz Turpin: Guilherme Sant’anna;  Anthony: Dennis Pinheiro; Johanna: Caru Truzzi; Bedel Bamford: Gui Leal; Lucy Barker: Amanda Vicente; Adolfo Pirelli: Elton Towersey/Pedro Navarro; Cover Sweeney: Diego Luri; Cover Lovett: Amanda Vicente; Cover Turpin: Renato Caetano; Cover Johanna: Sofie Orleans; Cover Anthony: Pedro Silveira; Cover Tobias: Edmundo Vitor; Cover Lucy: Bel Barros/Pamella Machado; Cover Bamford: Davi Novaes

Obs.: O elenco deste espetáculo pode sofrer alterações, sem aviso prévio.


MÚSICOS: Regência e piano: Fernanda Maia; teclado: Rafa Miranda; violino 1: Thiago Brisolla; violino 2: Bruna Zentti  (alternantes: Paulo Viel e Wendy Yamanaka); violoncelo: Leonardo Salles; contrabaixo: Clara Bastos e Pedro Macedo; flauta transversal e piccolo: Bira Nascimento; flauta e clarinete: Flávio Rubens (alternante: Marcos Rochael); e Oboé: Nathalia Maria (alternante: Amanda Akotirene)

 

TÉCNICA:

Camareiro: Gledson Klauss

Perucaria e Maquiagem: Ana Ariosa

Assistência e Operação de Iluminação: Tulio Pezzoni

Operação de Som: Guilherme Ramos 

Microfonista: Beatriz Passeti 

Direção de Palco: Diego Machado

Assistência de Direção de Palco: Isis Patacho

Cenotécnica: All Arte Cenografia (cortinas e cadeira da barbearia), Armazém, Cenográfico (forno e moedor de carne), Ateliê Thiago Audrá (tortas cênicas), Fabin, Cenografia (pintura de arte), T.C. Cine Cenografia (montagem)

 

PRODUÇÃO:

Produção Geral: Adriana Del Claro 

Coordenação de Produção: Dani D’Agostino 

Produção: Laura Sciulli

Assistência de Produção: Douglas Costta 

Financeiro / Administrativo: Daniela Figueiredo 

Diretora Comercial: Simone Carneiro

Mídia: Igor Ismail

Criação e Direção de Arte: Gustavo Perrella

Assessoria de Imprensa: Agência Taga

Redes Sociais: Cristina Bordinhão, Isabela Leite e Jacqueline Viana

Fotografia: Ale Catan e Stephan Solon

Realização: Adriana Del Claro e Firma de Teatro, Ministério da Cidadania – Secretaria Especial da Cultura e Governo Federal

 

 

 



 

 

SERVIÇO:

Apresentado por: Ministério Turismo.

Patrocínio: Santander, Esfera, Getnet e Eurofarma.

Apoio: RCI.

Realização: Del Claro Produções e Firma de Teatro.

 

Temporada: Estreia no dia 18 de março de 2022 (curta temporada) – NÃO FOI DIVULGADA A DATA DE ENCERRAMENTO DA TEMPORADA.

 

Local: 033 Rooftop, do Teatro Santander.

Endereço: Complexo do Shopping JK – Av. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi – São Paulo. 

 

Dias e Horários: 6ª feira, às 21h30; sábado, às 16h e 20h30min; domingo, às 18h. 

 

Valor dos Ingressos: Área Vip: inteira: R$220,00; meia-entrada: R$110,00 – Banco da Rua Fleet: inteira: R$200,00; meia-entrada: R$100,00 – Plateia: inteira: R$180,00; meia-entrada: R$90,00 – Setor 2: inteira: R$75,00; meia-entrada: R$37,50.

 

CANAIS DE VENDAS OFICIAIS:

SEM TAXA DE SERVIÇO:

Bilheteria do Teatro Santander – Todos os dias, das 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.

Autoatedimento: A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento, para compras de ingressos sem taxa de conveniência, 24h por dia.

COM TAXA DE SERVIÇO:

Site: https://bileto.sympla.com.br/event/71480

 

Classificação Etária: 16 anos.

Duração: 120 minutos (com intervalo de 15 minutos).

Capacidade: 374 pessoas.

Acesso para deficientes.

Estacionamento: Valet R$35,00 – aceita todos os cartões de débito/crédito.

 

Assessoria de imprensa – Agência Taga.

Guilherme Oliveira – (11) 97648-5663 / guilherme@agenciataga.com.br

 

MARRA COMUNICAÇÃO – Assessoria de Imprensa Teatro Santander e 033 Rooftop

Vinícius Oliveira: vinicius@paulomarra.com.br – 11 95946-2063

Paulo Marra: paulo@paulomarra.com.br – 11 99255-3149

Fabio Donato: fabio.donato@paulomarra.com.br – 11 96011-7140

Redação: redacao@paulomarra.com.br – 11 3258-4780

Site: http://marracomunica.com.br

 

 


 




       Num momento tão difícil, para as ARTES, e, em especial, para o TEATRO BRASILEIRO, quando nada, ou muito pouco, se pode esperar dos órgãos oficiais, saber que há tanta gente, da sociedade civil, particulares, empreendedores, artistas e técnicos, um batalhão de muito mais de uma centena de pessoas, as quais se interessam por TEATRO e fazem de tudo para levar à cena uma produção da dimensão de “SWEENEY TODD”, é uma alegria muito grande e motivo de um imenso orgulho para os brasileiros esse espetáculo.




       Embora não tenha sido divulgada a data de encerramenro da temporada, sabe-se que ela é curta e que, provavelmente, não fará outras, o que me faz recomendar, aos que me leem, que se apressem em assistir a esta OBRA-PRIMA, a qual, evidentemente, RECOMENDO MUITO!!!


 


FOTOS: ALE CATAN

E

STEPHAN SOLON

 

 

 



E VAMOS AO TEATRO,

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