quinta-feira, 19 de maio de 2022

 

“MORTE E VIDA

SEVERINA”

ou

(MAIS UMA

BRILHANTE LEITURA

DE UM CLÁSSICO,

POR QUEM SABE LER

DE VERDADE.)


 


    Em dez dias, tive o imenso prazer de assistir a duas montagens da peça “MORTE E VIDA SEVERINA”: uma em São Paulo, dirigida por Elias Andreato, e outra, no último dia 16 de maio (2022), dirigida por LUÍS FERNANDO LOBO, à frente da COMPANHIA ENSAIO ABERTO, no Armazém da Utopia, Rio de Janeiro. Sobre aquela, que adorei, já escrevi, dias atrás (http://oteatromerepresenta.blogspot.com/2022/05/morte-e-vida-severina-ou-somos-todos.html). É sobre esta, que também me emocionou ao extremo, tanto quanto a anterior, que passo a fazer uma modesta análise crítica.



    Já assisti a várias encenações deste consagrado texto, um poema épico, modernista e regionalista, de JOÃO CABRAL DE MELO NETO, escrito entre 1954 e 1955, publicado em 1955. No formato de TEATRO, conta com canções especialmente compostas por CHICO BUARQUE DE HOLANDA. A inicial foi quando se deu a primeira montagem, em 1965, dirigida por Silney Siqueira, na inauguração do TUCA, Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Eu estava lá, com 16 anos. De lá para cá, perdi a conta de quantas vezes já vi encenações deste musical (Sim, é um musical, porque as letras das canções fazem parte do texto e são um elemento importantíssimo para que a história seja contada.), feitas por artistas profissionais e/ou amadores. Algumas me agradaram; outras não.



    Quando escrevi a crítica cujo “link” registrei no parágrafo anterior, declarei que a montagem produzida pela “Morente Forte Produções Teatrais”, ou seja, a que foi dirigida pelo Elias era, de longe, a minha preferida, porém, como já sabia que, em breve, assistiria à montagem em tela, conhecedor do trabalho da COMPANHIA ENSAIO ABERTO e assíduo, em seus produções, tinha a certeza de que seria uma leitura completamente diferente da outra e que teria de colocar as duas, dividindo o primeiro lugar, no pódio. É como me posiciono agora. Era uma certeza, muito antes mesmo de poder assistir a esta encenação, que se concretizou. Tal confiança se justificava pelos inúmeros trabalhos da COMPANHIA ENSAIO ABERTO a que venho assistindo, há mais de duas décadas, com inúmeros destaques, pois cada nova produção deles parece superar as anteriores, até a última, “O Dragão”, que agitou o mundo cultural carioca, em 2021. Uma OBRA-PRIMA!!!




   Não é a primeira vez que a COMPANHIA ENSAIO ABERTO leva ao palco este texto. A primeira foi em 2001, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, numa versão bastante diferente da atual. Era num Teatro convencional, e, agora, a encenação se dá num espaço especialíssimo, muito amplo, que é um armazém desativado, do Cais do Porto do Rio de Janeiro, o “Armazém da Utopia”, que já vem, há pouco mais de duas décadas, sendo muito bem ocupado pela COMPANHIA, a qual, recentemente, recebeu, oficialmente, o direito de ali continuar se estabelecendo e levando adiante seus projetos. Um grande presente para os cariocas!





SINOPSE:

A obra narra o sofrimento enfrentado por SEVERINO (GILBERTO MIRANDA), apresentando um poema dramático, que relata a dura trajetória de um migrante sertanejo (retirante) em busca de uma vida mais fácil e favorável na capital pernambucana.

Tudo começa com uma apresentação do protagonista, que representa tantos “severinos”, Brasil afora (Em vez de apresentar o texto inicial, originalmente, como aparece no livro, em forma de versos de sete sílabas métricas - redondilha maior -, vou dar a eles a forma de prosa):

  O MEU NOME É SEVERINO, NÃO TENHO OUTRO DE PIA. COMO HÁ MUITOS SEVERINOS, QUE É SANTO DE ROMARIA, DERAM, ENTÃO, DE ME CHAMAR SEVERINO DE MARIA. COMO HÁ MUITOS SEVERINOS COM MÃES CHAMADAS MARIA, FIQUEI SENDO O DA MARIA DO FINADO ZACARIAS. MAS ISSO AINDA DIZ POUCO: HÁ MUITOS NA FREGUESIA, POR CAUSA DE UM CORONEL QUE SE CHAMOU ZACARIAS E QUE FOI O MAIS ANTIGO SENHOR DESTA SESMARIA. COMO, ENTÃO, DIZER QUEM FALA ORA A VOSSAS SENHORIAS? VEJAMOS: É O SEVERINO DA MARIA DO ZACARIAS, LÁ DA SERRA DA COSTELA, LIMITES DA PARAÍBA. MAS ISSO AINDA DIZ POUCO: SE, AO MENOS, MAIS CINCO HAVIA COM NOME DE SEVERINO, FILHOS DE TANTAS MARIAS, MULHERES DE OUTROS TANTOS, JÁ FINADOS, ZACARIAS, VIVENDO NA MESMA SERRA MAGRA E OSSUDA EM QUE EU VIVIA. SOMOS MUITOS SEVERINOS, IGUAIS EM TUDO NA VIDA: NA MESMA CABEÇA GRANDE, QUE, A CUSTO, É QUE SE EQUILIBRA, NO MESMO VENTRE CRESCIDO SOBRE AS MESMAS PERNAS FINAS, E IGUAIS, TAMBÉM, PORQUE O SANGUE QUE USAMOS TEM POUCA TINTA. E, SE SOMOS SEVERINOS, IGUAIS EM TUDO NA VIDA, MORREMOS DE MORTE IGUAL, MESMA MORTE SEVERINA: QUE É A MORTE DE QUE SE MORRE DE VELHICE, ANTES DOS TRINTA; DE EMBOSCADA, ANTES DOS VINTE; DE FOME, UM POUCO POR DIA (DE FRAQUEZA E DE DOENÇA. É QUE A MORTE SEVERINA ATACA EM QUALQUER IDADE, E ATÉ GENTE NÃO NASCIDA). SOMOS MUITOS SEVERINOS. IGUAIS EM TUDO E NA SINA: A DE ABRANDAR ESTAS PEDRAS. SUANDO-SE MUITO EM CIMA, A DE TENTAR DESPERTAR TERRA SEMPRE MAIS EXTINTA, A DE QUERER ARRANCAR ALGUM ROÇADO DA CINZA. MAS, PARA QUE ME CONHEÇAM MELHOR VOSSAS SENHORIAS, E MELHOR POSSAM SEGUIR A HISTÓRIA DE MINHA VIDA, PASSO A SER O SEVERINO QUE EM VOSSA PRESENÇA EMIGRA.”

Pode a história ser dividida em duas partes, a saber: antes de o herói chegar a Recife, envolvendo o caminho ou fuga da morte, e depois, o presépio ou encontro da vida.

Para fugir da seca e tentar encontrar melhores condições de vida - de sobrevivência já estava bom –, SEVERINO deixa a Serra da Costela, onde vivia, no sertão, faz a travessia da caatinga, passando pelo agreste e pela zona da mata, até chegar a Recife, no mangue.

Durante esse deslocamento, inevitavelmente, depara-se com tantas mortes e miséria, que pensa em se atirar no rio onde ele se encontrava, o Capibaribe,  e apressar a própria morte, desistindo, porém, de seu intento, ao constatar que não adiantava fugir da morte, e, mais ainda, motivado pelo nascimento de uma criança, representando a esperança de dias melhores, a renovação da vida, a perpetuação da raça humana, mesmo que fosse para continuar vivendo uma “vida severina”, difícil de se levar.

 

 




        Com este espetáculo, a COMPANHIA ENSAIO ABERTO comemora 30 anos de excelentes serviços prestados ao TEATRO BRASILEIRO. De acordo com o “release”, que me chegou às mãos via FLÁVIA TENÓRIO (LEAD COMUNICAÇÃO), o espetáculo “conta uma parte da história da humanidade em trânsito, através da realidade de miséria do Nordeste”. Ainda, no referido “release”, o diretor LUIZ FERNANDO LOBO justifica o porquê de a COMPANHIA ter optado por remontar a peça, no atual momento sócio-político-econômico que atravessamos, com as seguintes, e corretas e sábias palavras: “Nós ainda acreditamos que os artistas não podem desprezar a realidade dolorosa que os cerca. Por isso criamos “MORTE E VIDA SEVERINA”. Evidentemente, as perspectivas não são as mesmas de mais de meio século atrás. Os SEVERINOS hoje estão em toda parte. Em todos os continentes, em todas as grandes cidades, em cada monturo de lixo. Mas, se somos muitos SEVERINOS, iguais em tudo na vida, se o sangue que usamos continua com pouca tinta, se continuamos a morrer de velhice, antes dos trinta; de emboscada, antes dos vinte, e de fome, um pouco por dia, se continua sendo difícil defender só com palavras a vida, hoje, e cada vez mais, sabemos que muita diferença faz entre lutar com as mãos ou abandoná-las para trás”.



  Um pouco sobre a “COMPANHIA ENSAIO ABERTO”: “...nasceu no ano de 1992, com a proposta de retomar o TEATRO épico, no Brasil, e fazer, dos palcos, uma arena de discussão da realidade, resgatando sua vocação crítica e política. Desde que foi fundada, pelo diretor LUIZ FERNANDO LOBO e pela atriz TUCA MORAES, a ENSAIO ABERTO explora a ideia do ensaio como experimento e busca romper a ilusão do TEATRO, questionando e reinventando a relação palco-plateia. (...) Esta montagem conta com um coletivo de 22 atores e atrizes e 4 músicos em cena” e já traz, na sua bagagem, 27 espetáculos.




          Falar da qualidade do texto e de sua importância, para a nossa cultura, torna-se totalmente desnecessário. Ele se presta, como TEATRO, a ser montado com maior ou menor requinte, no que se refere aos elementos cênicos; com mais ou menos preocupação com a estética; mais ou menos como, simplesmente, mais um espetáculo de TEATRO; com ousadia e atrevimento ou de uma forma menos ostensiva. A produção da COMPANHIA ENSAIO ABERTO nos mostra uma “MORTE E VIDA SEVERIANA” como eu gosto de ver: um espetáculo grandioso, em vários sentidos, com elementos cênicos impecáveis, totalmente inseridos numa estética que me impacta, nos cinco sentidos, como uma encenação verdadeira, TEATRO verdade, ousada e atrevida, no sentido da proposta de um gigantismo ímpar; tudo na medida certa e servido ao público como uma grande iguaria.



            LUIZ FERNANDO LOBO é um mestre na arte de trabalhar com elencos numerosos, sem titubear, quando monta suas marcações e conduz seus “comandados” a uma representação bem realista, além de ter o seu “baú de estimação”, de onde saem ideias muito criativas e que sempre funcionam, quando postas em prática. Não basta ter boas ideias; é preciso que elas sejam bem executadas e compreendidas e aceitas pelo público, pois é a ele que um espetáculo tem que atingir. Ninguém sai de uma montagem dirigida por LOBO sem demonstrar total emoção. Os textos que ele elege, para serem encenados, mesmo quando são COMÉDIAS, são provocativos e levam qualquer espectador, “com 100g de sensibilidade”, a pensar, refletir, se transformar. Nesta montagem, LOBO, como eu já esperava, explora aquela imensidão de espaço de uma forma perfeita, de modo a fazer surgir uma surpresa após outra, ora daqui, ora de outro extremo do espaço cênico, fazendo com que o espectador não se deixe distrair, um minuto sequer.




           O elenco do espetáculo é bastante coeso, do protagonista ao personagem mais coadjuvante. O conjunto funciona a contento, numa bela comunhão corporativa, de onde se destaca, evidentemente, o trabalho do protagonista, SEVERINO, representado por um veterano na COMPANHIA, GILBERTO MIRANDA, o qual dignifica o personagem e faz um trabalho muito convincente, que nos emociona, a todos. LUIZ FERNANDO LOBO também ganha um pequeno destaque, em função do personagem, MESTRE CARPINA, em seu momento de diálogo com o protagonista. Todos os demais atuam parcimoniosamente, porém com brilho, como outros retirantes, coveiros, gente do povo, muito mais com sua presença e o silêncio de seus personagens, se bem que todos, vez por outra, são agraciados com algumas falas. Todos cantam e participam de todas as cenas, demonstrando profissionalismo e espírito de corpo.



          Por trás da minha máscara, também cantei todas as canções, menos as adicionais, bem baixinho, as quais conheço muito bem e das quais gosto bastante, porque tenho a sorte de ter o disco, um vinil, lançado em 1965, com a trilha sonora original. São letras “fortes”, que ganharam uma melodia à sua altura, pelas mãos do genial CHICO BUARQUE DE HOLANDA. E, já que entrei nesta seara, vai aqui um aplauso para ITAMAR ASSIERE, responsável pela direção musical e arranjos, e que também faz parte do grupo de excelentes músicos, os quais acompanham os atores, ao vivo: ITAMAR ASSIERI, MARCÍLIO FIGUEIRÓ, MARIA CLARA VALLE e MINGO ARAÚJO.




        Quem tem o privilégio de ter J. C. SERRONI assinando a cenografia de seus trabalhos deve erguer as mãos aos céus e agradecer aos DEUSES DO TEATRO. Um dos mais requisitados e premiados cenógrafos do TEATRO BRASILEIRO, isso não acontece por acaso. É que SERRONI sabe, exatamente, como deve conduzir seu raciocínio, guiado por sua sensibilidade, para criar magníficos cenário, que, ao mesmo tempo, são lindos e funcionais, servindo, integralmente, à montagem, de acordo com a concepção proposta pelo diretor. Aqui, ele, cônscio de que “o menos pode ser mais”, quando isso se faz obrigatório, criou uma cenografia muito simples, entretanto de uma expressividade a toda prova. Pouquíssimos elementos cênicos, alguns entrando no espaço cênico e e saindo dele, porém todos bem ajustados a cada cena. Com ele, o que há de mais rústico ganha leveza e poesia, como um cemitério, por exemplo, que está presente nesta peça. Para J. C. SERRONI, que sempre aplaudi, reservo, aqui, os meus mais efusivos aplausos.




        Quando a iluminação consegue dialogar bem com a cenografia, o público vai à loucura, sensibilizado por tal casamento, como ocorre em “MORTE E VIDA SEVERINA”. CESAR DE RAMIRES utiliza as cores e a intensidade da luz bem de acordo com cada momento, pondo em evidência o deve ser evidenciado. A paleta de cores que ele selecionou, no seu ótimo desenho de luz, não é tão variada, porém cada matiz se faz presente no momento certo. Um detalhe que se destaca no seu trabalho, aqui, é a forma como ele explora um imenso telão, que faz parte do cenário, ao fundo e ao alto, o qual, por ser branco, absorve qualquer cor e, nas cenas em que os personagens se deslocam pela passarela, que funciona como parte do palco, à frente do referido telão, RAMIRES consegue produzir um efeito de luz em que o fundo ganha uma cor forte e os atores e atrizes se deslocam, um atrás do outro, como silhuetas, algo que faz muito bem aos nossos olhos de “estetas”.





     Sobre os figurinos, desenhados e criados por BETH FILIPECKI e RENALDO MACHADO, só tenho a dizer que são encantadores. Nunca, para a mim, as vestes de retirantes, de nordestinos do sertão, de gente do povo se mostraram tão “luxuosas”, não por serem estilizadas e apresentarem detalhes que demonstram “ostentação”, no sentido como conhecemos o vocábulo, mas, sim, como verdadeiras obras de arte, pelos detalhes que cada vestimenta apresenta, sem falar no fino acabamento de cada peça. Quanta “riqueza”, para mostrar o lado real da pobreza, da miséria. Que trabalho espetacular!




          Para suportar 80 minutos de grandes deslocamentos, de um ponto a outro do gigantesco espaço cênico, e se manterem firmes, na postura requerida pelos personagens e na voz, bem projetada, ao falar e cantar, mesmo com a utilização de bons microfones, os quais garantem que o público possa ouvir tudo o que é dito ou cantado, trabalho de BRANCO FERREIRA, na engenharia e operação de som, os atores receberam uma ótima orientação de ANA VALENTE, na preparação vocal, e de JOANA MARINHO, na corporal.



            ROSA BANDEIRA faz um ótimo trabalho de maquiagem, para transformar atores e atrizes em personagens, com a sua vivência sofrida, motivada pela fome e pelo castigo do sol a que sempre estão expostos.




        Merece uma distinção, que jamais poderia faltar, toda a equipe, numerosa, de produção, a qual se esmera, para que tudo dê certo, ocupando-se de todos os detalhes que dizem respeito ao espetáculo e dando o apoio necessário, com um tratamento quase individual, ao público, desde a organização da distribuição das pulseiras de identificação aos credenciados a assistir ao espetáculo, em cada sessão, até a condução das pessoas a seus lugares. O espectador se sente acolhido por aquelas pessoas, às quais agradeço pelo tratamento a mim, e a todos, dispensado.




 

FICHA TÉCNICA:

Texto: João Cabral de Melo Neto

Músicas: Chico Buarque de Holanda 

 

Direção Geral: Luiz Fernando Lobo

Assistência de Direção: Milena Fernandes

 

Direção Musical e Arranjos: Itamar Assiere

Músicas Adicionais: Itamar Assiere, Carlinhos Antunes e Airton Barbosa

 

Cenografia: J. C. Serroni

Assistência de Cenografia: Natália Campos, Priscila Soares e Samara Pavlova

Cenotécnicos: José da Hora, José Alves e Wagner de Almeida

Coordenação de Montagem de Cenografia: Samara Pavlova

Assistência de Cenotecnia: Carolina Batista

Pintura de Arte e Texturização: Camila Bueno, Cynthia Cirqueira, Eduardo Couto, Natalia Barros, Nathália Campos, Nayra Nunes e Priscila Soares

Costuras Cenográficas: Samantha

Produção Cenográfica, em São Paulo: Carolina Batista

 

Participantes da Oficina de Cenografia: Aruam Galileu Santos, Bruna Kowalski Fiamini, Bruno Peixoto Cordeiro, Camila Bueno, Cátia Vianna, Clara Borges, Cláudio Serra, Cynthia Cirqueira, Drielle Moura, Eduardo Henrique do Couto Pinto, Farley Matos, Felipe de Góis, Gerson Lobo, Gilberto Miranda, Grégori Eckert, Isabela Coimbra Carlim, Kauane Ribeiro, Leonardo Hinckel, Luiza Moraes, Luther Modesto, Mateus Pitanga, Matheus de Mello Albuquerque, Natalia Amoreira, Natália Dário Mendes Barros, Nathalia Campos Rodrigues, Nayra Nunes de Sá, Nelson José Fuccia, Patricia Barbeitas, Patrícia Guimarães Torres, Priscila Soares dos Santos, Rossana Russia Pinto, Samara Pavlova Fantin, Samuel Celeste, Sarah Mantuan, Sillas Pinto, Stefany Rodrigues, Tayara Maciel, Tuca Moraes, Vanessa Alves,Victória Teles Hrihorowitsch e Wanderluci Bezerra.

 

Iluminação: Cesar de Ramires

 

Figurinos: Beth Filipecki e Renaldo Machado

Assistência de Figurinista: Patrícia Barbeitas

Assistência de Figurinos: Felipe de Góis e Lanah Santos

Costureira: Maria Portela

 

Preparação Vocal: Ana Calvente

 

Preparação Corporal: Joana Marinho

Preparação Pilates: Paulo Mazzoni

Coordenação Laboratório de Corpo: Luiza Moraes

 

Engenharia e Operação de Som: Branco Ferreira

 

Maquiagem: Rosa Bandeira

 

 

SEVERINOS (ELENCO): GILBERTO MIRANDA (SEVERINO), LUIZ FERNANDO LOBO (MESTRE CARPINA), ANDERSON BARRETO, ANDERSON PRIMO, BRUNO PEIXOTO, CAMILA GONZALEZ, FARLEY MATOS, FELIPE DE GÓIS, GRÉGORI ECKERT, IGOR FEDERICI, ISABELA COIMBRA, JOANA MARINHO, KAUANE RIBEIRO, LUIZA MORAES, MATEUS PITANGA, NATALIA AMOREIRA, NELSON REIS, PAMELA ALMEIDA, PEDRO FERNANDO, ROSSANA RÚSSIA, SANNY ALVES, TATHIANA LOYOLA, TAYARA MACIEL e TUCA MORAES

 

MÚSICOS: ITAMAR ASSIERI – acordeon, MARCÍLIO FIGUEIRÓ – violão e viola, MARIA CLARA VALLE – cello e MINGO ARAÚJO – percussão

 

Direção de Produção: Tuca Moraes

Conselheira Artística: Iná Camargo Costa

Programação Visual: Jorge Falsfein e Marcos Apóstolo

Produção: Duda Oliveira e Taísa Diniz

Assistência de Produção: Estevão Bonotto

Produção de “Set”: Magdalena Maia

Assistência Executiva: Maria Gabriela Cavalcanti

Operação de Luz: Victor Newlands

Microfonista: Ananda Amenta

Ciência do Novo Público: Agnes de Freitas, Gilberto Miranda, Kauane Ribeiro, Milena, Ferrnandes e Taciana Oliva

Fotos: Renam Brandão e Thiago Gouveia

Vídeos: Maria Flor Brazil, Claudio Tammela – Banda Filmes - e Ian Schuler, Marcos Zeni e Renam Brandão

 

Cozinheiros: Valéria de Souza Fernandes, Jéssica Cristina Cipriano dos Santos, Renato Pinto dos Santos, Yasmim Rosa Rodrigues e Lucas Rosa Fernandes

 

Coordenação de Captação: Natália Gadiolli

Gerente Operacional: Sérgio Medeiros

Administrativo Financeiro: Ione Melo

Assistência de Gestão: Valéria Moraes

Assistência Operacional: Tayara Maciel e Davi Arap

Assistência Administrativo Financeiro: Thays Sodré

Assistência Técnica: Sergio Di Santana e Paulo Andrade

 

Limpeza: Só Nós da Estiva - Jaime Barbosa e LF Serviços

Seguranças: Só Nós na Estiva - Daniel Oliveira, Mauro Santos, Jailson Felix e Matheus dos Santos


 

 


 




 

 

 


SERVIÇO:

Temporada: de 06 de maio a 06 de junho.

Local: Armazém da Utopia.

Endereço: Armazém 6, Gamboa – Rio de Janeiro.

Tel. (21)2516-4893 / (21)98909-2402 (WhatsApp).

Como chegar: VLT: Parada Utopia/AquaRio.

Dias e Horários: de sexta-feira a segunda feira, sempre às 20 horas.

Abertura da casa uma hora antes do início do espetáculo.

 

O Armazém da Utopia conta com rampas, para acesso, e banheiro adaptado, propiciando condições de acessibilidade para idosos, pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. Também teremos intérprete de Libras em uma das apresentações.

 

Valor dos ingressos: GRATUITO.

 

Para agendamento de grupos (escolas, projetos sociais, associações etc.), entre em contato, através do WhatsApp (21) 98909-2402.

 

Retirada de ingressos individuais: www.sympla.com.br/armazemdautopia

 

Classificação indicativa: LIVRE.

Capacidade: 256 lugares.

Duração: 80 minutos.

Gênero: Drama Musical.


 

 








     A COMPANHIA ENSAIO ABERTO é um dos maiores patrimônios do TEATRO BRASILEIRO e merece todo o nosso respeito e admiração. A cada dia, mais respeito e admiro aquela gente, alguns dos quais me dão a honra de sua amizade, e é, sem dúvida, um dos melhores coletivos de TEATRO deste país.





    Isso eles provam, a cada novo trabalho, e, mais uma vez, com esta montagem de “MORTE E VIDA SEVERINA”, cuja temporada, infelizmente, é muito curta. Espero que seja prorrogada, porque muita gente quer, e precisa, ver esse espetáculo.



    Já estou me candidatando a revê-lo, o que dispensaria dizer que recomendo, com o maior empenho, esta OBRA-PRIMA.







 

 

FOTOS: RENAM BRANDÃO

E

THIAGO GOUVEIA

 

 

GALERIA PARTICULAR:

 

Com Gilberto Miranda.



Com Luiz Fernando Lobo.


 

E VAMOS AO TEATRO,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO

 DO BRASIL,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!

 

RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!

 

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O QUE HÁ DE MELHOR NO

TEATRO BRASILEIRO!







































































































































































































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