“A FAMÍLIA ADDAMS”
ou
(ESSA FAMÍLIA É
MUITO UNIDA E,
TAMBÉM, MUITO
ASSOMBROSA
E DIVERTIDA.)
ou
(É BROADWAY
NA VEIA.)
Encerrar uma “maratona
teatral”, em São Paulo, com seis espetáculos em quatro dias,
com “A FAMÍLIA ADDAMS” é um luxo e um imenso privilégio; é se sentir
como num Teatro da Broadway – e não faço favor algum nem exagero na
comparação –, embora o endereço da hilária família seja, no caso em
questão, a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, 411, Bela Vista, São Paulo,
mais propriamente, o Teatro Renault.
Adoro este divertidíssimo musical e, uma década
atrás, quando houve a primeira montagem por aqui, assisti quatro vezes
ao espetáculo: duas em São Paulo, no mesmo Teatro Renault,
antigo Teatro Abril, e duas no Rio de Janeiro, no VIVO Rio,
uma casa de espetáculos, própria para “shows” musicais e
afins, que não é um Teatro, o que prejudica qualquer montagem teatral
ali realizada. Essa primeira visita dos ADDAMS ao Brasil se
deu em 2012, um ano apenas após ter estreado na “meca dos musicais”,
a Broadway, tendo atingido grande sucesso, de público e de
crítica, como também ocorreu aqui. Foi a primeira montagem da comédia
apresentada na Broadway fora dos Estados Unidos.
Do elenco daquela produção, permanecem, nesta, apenas MARISA
ORTH e DANIEL BOAVENTURA; os demais, que eram excelentes, foram
substituídos, agora, por outros nomes, do mesmo nível.
A atual montagem pode ser considerada um novo
espetáculo, a julgar por tudo o que foi levado em consideração, e feito,
numa excelente repaginada, uma nova leitura, com direção geral de FEDERICO
BELLONE, supervisão musical de MIGUEL BRIAMONTE, direção
musical de THIAGO RODRIGUES, cenografia de FEDERICO
BELLONE, figurinos de FABIO NAMATAME, iluminação de VALERIO TIBELI e coreografia de MARTA
MELCHIORRE, todos profissionais do maior gabarito.
Álbum de família.
“A FAMÍLIA ADDAMS” (“The Addams Family”) é uma comédia musical, com letras e músicas
originais de ANDREW LIPPA e um libreto escrito por MARSHALL BRICKMAN e RICK
ELICE, baseada nos personagens criados por CHARLES ADDAMS, em seus desenhos, que mostram uma estranha família americana com “afinidade
por coisas macabras”.
A montagem aqui analisada é totalmente
brasileira e não segue a produção original da Broadway, em cenários
e figurinos. Algumas letras de números musicais também
sofreram alterações, em decorrência de direitos autorais.
SINOPSE:
Na história, WANDINHA (PAMELA
ROSSINI) pede para o pai, GOMEZ (DANIEL BOAVENTURA), guardar um
segredo de sua mãe sobre seu noivado com um rapaz “normal”, LUCAS
BEINEKE (DANTE PACCOLA), porém, isso coloca GOMEZ em uma situação de
risco, já que, em 25 anos de casado, ele nunca escondeu nada de sua
amada esposa MORTÍCIA (MARISA ORTH).
MORTÍCIA desconfia de algo,
durante a visita da família de LUCAS à sua residência, justamente no
jantar que a filha planejou para que as duas famílias tentassem “se dar
bem”, apesar das grandes diferenças e conceitos de “normalidade”
entre elas.
Para tornar as coisas mais difíceis, no
que diz respeito a conseguir o intento da jovem apaixonada, ainda moram, na mansão
da família, e colaboram, para que os visitantes se sintam “desconfortáveis”,
outros tipos “estranhos”: o segundo filho do casal, o
pré-adolescente FEIOSO (RODRIGO
SPINOSA ou RAPHAEL SOUZA (alternando), o TIO
FESTER (BERNANDO BERRO), a VOVÓ ADDAMS (LIANE MAYA) e TROPEÇO (TIAGO KALTENBACHER), o mordomo sinistro da mansão.
Os pais do pretendente de WANDINHA,
MAL BEINEKE e ALICE BEINEKE, são interpretados, respectivamente,
por FRED SILVEIRA e KIARA SASSO.
Os BEINEKEs chegam, e WANDINHA e LUCAS dizem para suas famílias agirem normalmente, de modo que eles possam ter um simples jantar, porém, no momento em que TROPEÇO guia os visitantes, pela mansão, a tensão começa. Uma inesperada tempestade retém os visitantes da assustadora construção, eles são obrigados a dormir lá e, a partir daí, muitas situações, tão insólitas quanto engraçadas, acontecem.
O final do espetáculo nos reserva
uma interessante surpresa.
Embora muita gente possa não perceber, o espetáculo questiona, nas entrelinhas, os conceitos de “normalidade” e “anormalidade”, dentro de uma família, e desta numa sociedade. No “frigir dos ovos”, esta nova leitura da peça é capaz de nos mostrar que os ADDAMS, apesar de sua excentricidade e de seu comportamento nada convencional, podem ser muito mais “normais” do que a família, “enquadrada numa moldura”, num quadro de “Honra ao Mérito”, de LUCAS. Também podemos entender por que, na letra de sua canção "Vaca Profana", um gênio chamado Caetano Veloso nos diz que "de perto, ninguém é normal".
Para quem está
assistindo ao musical pela primeira vez, tudo é diversão, deslumbramento e novidade, mas, para os que tiveram a oportunidade de ter visto a montagem
de 2012, como eu, essa sensação se torna muito mais “robusta”, visto
que há muitas diferenças entre as duas. Para melhor, a meu juízo.
Uma das coisas que me
chamaram a atenção e me agradaram bastante, na recém-assistida versão, são discretas
referências, feitas a outros sucessos de musicais da Broadway, como inserções de pequenos
trechos de ícones do TEATRO MUSICAL, como “West Side Story”,
que está vindo aí, em julho próximo; “O Fantasma da Ópera”; “Sunset
Boulevard”, “Cats”; e outros. Considero
isso uma feliz ideia, como uma homenagem ao público fiel aos musicais.
Para um espectador “comum”, os que não são fãs de musicais,
esse detalhe deve, ou pode, passar despercebido.
As canções também
sofreram algumas alterações, quer nas letras, quer na duração e ênfase
de algumas, para atender aos dias de hoje. Em uma década, o mundo é outro.
Talvez, ou melhor, com certeza, as maiores e melhores modificações, que pesam,
bastante, na excepcionalidade da atual montagem se concentrem na cenografia
e no conjunto de figurinos. Talvez, não; com certeza. E nos efeitos especiais também.
A cenografia – leia-se FEDERICO BELLONE, diretor italiano – é um dos pontos altos do musical, principalmente em relação à primeira montagem, na qual havia muito cenário pintado. Aqui, a mansão, praticamente em tamanho normal, montada sobre uma estrutura que a faz girar, é das coisas mais interessantes que já vi, num palco, em ternos de cenografia, nos últimos tempos, realçada por uma iluminação perfeita. Quem assina o desenho de luz, totalmente voltado para o universo do espetáculo, é VALERIO TIBERI, contando com EMANUELE AGLIATI, como codesenhista de luz. A cenografia nos revela, com um acabamento impecável, todos os detalhes de uma mansão habitada por uma família de "desalinhados sociais", todos os meandros e cômodos da casa, num total "diálogo" com a fantástica iluminação, esta de uma justeza e de um bom gosto, oriundos do talento de "designer de luz". Não há um efeito de luz à toa ou desnecessário. Todos são precisos e geram imagens inesquecíveis.
Também
ganham enorme destaque os figurinos, assinados pelo mestre FABIO
NAMATAME, com ênfase para as vestes femininas. NAMATAME sempre brilha, em seus trabalhos, e não fugiu à regra e a seu estilo nesta montagem. Além da criatividade e da originalidade, chamam atenção, nas peças criadas por ele, o fino acabamento de cada uma e a sua funcionalidade.
Como
se trata de um musical, é preciso que a direção musical esteja
bem “amarrada”, nas mãos de um competente profissional,
uma vez que falhas nessa área “derrubam” qualquer musical,
independentemente de que todos os outros elementos sejam da melhor qualidade.
Em “A FAMÍLIA ADDAMS”, a supervisão musical, de MIGUEL BRIAMONTE, e a direção musical, sob
a responsabilidade de THIAGO RODRIGUES, garantem o sucesso na execução
de uma boa trilha sonora original, cantada por todo o elenco, com
momentos de ótimos solos de alguns atores e atrizes,
acompanhados, ao vivo, por ótimos musicistas.
Cada cena em que entram canções, lá está presente uma ótima coreografia, bem adequada a cada uma delas e momento, assinada por MARTA MELCHIORRE. Arrisco dizer, sem medo de errar, "confiando no meu taco", não como um entendedor da técnica da dança, mas como um grande apreciador dessa ARTE, que se trata de um trabalho merecedor de prêmios, como tantos outros este musical merece.
O desenho de som, cristalino, sob a responsabilidade
de TOCKO MICHELAZZO, garante que o menor ruído produzido em cena seja
ouvido por todos, independentemente de onde estejam acomodados. Quer quando falam, quer quando cantam, harmoniosamente, as vozes chegam a todos.
O elenco é dos sonhos. O total entrosamento que há
entre MARISA ORTH e DANIEL BOAVENTURA é o que se espera de
qualquer casal protagonista (Aqui, utilizei o termo “protagonista”,
ainda que, numa visão mais ampla, o protagonismo recaia em todos os
habitantes da mansão.). Lembro-me, perfeitamente, da atuação da dupla, há dez
anos, e vejo que, se já era ótima, naquela época, ainda é melhor agora, como se
isso fosse possível, dando a impressão de que ambos “hibernaram num
caixão”, por uma década, e saíram de lá, “fresquinhos”, para
voltar a contar aquela história, como se nunca tivessem abandonado seus personagens,
apesar de, durante esse tempo, ambos terem atuado em várias produções,
totalmente diferentes de “A FAMÍLIA ADDAMS”.
Talvez, até – não sei – eu toparia perder um pouco do meu tempo e conseguisse pensar em outro grande ator, com os recursos de DANIEL BOAVENTURA, para viver o GOMEZ, entretanto, por favor, esqueçamos a genial "Magda" e atentem para o que eu digo: penso que “MARISA nasceu MORTÍCIA”; essa é sua “identidade secreta”. O “timing” de COMÉDIA, de humor, da dupla, assim como o dos outros do elenco, é formidável; mas o do casal tem o seu diferencial.
Sem me propor a fazer uma análise individual de cada ator/personagem, para não alongar esta crítica, limito-me a dizer que não consegui detectar a menor falha no trabalho de cada um; pelo contrário, todos os atores e atrizes defendem seus personagens com muito afinco e profissionalismo e sabem aproveitar os momentos em que os focos são dirigidos mais a cada um deles. Gostaria, apenas de registrar que, na sessão em que estive presente, o personagem TROPEÇO foi interpretado por DANIEL CABRAL e o "tenebrosinho" FEIOSO, por RODRIGO SPINOSA, ambos de forma irretocável. Oxalá eu possa rever o espetáculo com TIAGO KALTENBACHER e RAFAEL DE OLIVEIRA, respectivamente.
Daniel Boaventura.
Marisa Orth.
Pamela Rossini.
Rodrigo Spinosa.
Raphael Souza.
Liane Maya.
Bernardo Berro.
Tiago Kaltenbacher.
Daniel Cabral
Dante Paccola.
Kiara Sasso.
Fred Silveira.
Anna Preto.
Felipe Carvalhido.
Jana Amorim.
Keila Bueno.
Laura Suleiman.
Marcelo Ferrari.
Marília Nunes.
Matheus Paiva.
Vania Canto.
Vicenthe Oliveira.
Wagner Lima.
Ainda completam o elenco DANIEL CABRAL, WAGNER LIMA, MARCELO FERRARI, FELIPE CARVALHIDO, JANA AMORIM, ANNA PRETO, LARA SULEIMAN, VÂNIA CANTO e os "SWINGS" MATHEUS PAIVA, VICENTHE OLIVEIRA, MARILIA NUNES e KEILA BUENO.
Quando faço, para alguns, considerado um exagero, mas não
para mim, uma comparação entre esta montagem e alguns musicais a
que já assisti na Broadway, em West End e até no Canadá
e na Argentina, levo em consideração o trabalho de todos os
envolvidos no projeto, incluindo tudo o que diz respeito aos efeitos
especiais, sem dúvida, sempre algo que atrai públicos aos musicais.
Em “A FAMÍLIA ADDAMS”, há uma profusão de efeitos especiais, assinados por CYRUS, incluindo uma
perfeitíssima chuva artificial.
Baseado nos
personagens criados por CHARLES
ADDAMS
Texto:
Marshall Brickman e Rick Elice
Letras e
Músicas Originais: Andrew Lippa
Versão
Brasileira: Claudio Botelho
Direção Geral: Federico Bellone
Direção Residente: Luciano Andrey
Supervisão Musical: Miguel Briamonte
Direção Musical: Thiago Rodrigues
Coreografia: Marta Melchiorre
Coreógrafa Residente: Alessandra Dimitriou
Cenografia: Federico Bellone
Figurinos: Fabio Namatame
Desenho de Luz: Valerio Tiberi
Codesenho de Luz: Emanuele Agliati
Desenho de Som: Tocko Michelazzo
Perucas: Feliciano San Roman
Visagismo: Cabral
Produção Geral: Almali Zraik
Coordenação de Produção: Glaucia da Fonseca
Produção “Stage manager”: Camaila Chiba
“Stage Manager”: Luciano Fernandes e Flavio Bragantin
Fotos: Caio Gallucci
ELENCO:
Mortícia
Addams – Marisa Orth
Gomez
Addams – Daniel Boaventura
Alice
Beineke – Kiara Sasso
Mal
Beineke – Fred Silveira
Vovó
Addams – Liane Maya
Wandinha
Addams – Pamela Rossini
Lucas
Beineke – Dante Paccola
Tio
Fester – Bernardo Berro
Feioso
– Raphael Souza e Rodrigo Spinosa (alternantes)
Tropeço
– Tiago Kaltenbacher
ENSEMBLE
FEMININO: Jana Amorim, Anna Preto, Lara Suleiman, Vania Canto
ENSEMBLE MASCULINO: Daniel
Cabral, Wagner Lima, Marcelo Ferrari, Felipe
Carvalhido
SWING:
(Feminino): Marília Nunes e Keila Bueno; (Masculino): Matheus Paiva e Vicenthe
Oliveira
ORQUESTRA: Thiago Rodrigues (maestro), Miguel Briamonte (maestro alternante), Letícia Andrade (violino), Diego do Amaral (trombone), Raphael Sampaio (trompete), Cinthia Sell (piano), Lucas Metler (piano), Leandro Lui (percussão), Tiago Sormani (reed 1), Luciano Lobato (bateria), Jorge Ervolini (guitarra), Cesar Roversi (reed 2), Thiago Faria (cello) e Pablo Lyon (contrabaixo)
SERVIÇO:
APRESENTADO POR BRASILPREV.
PATROCÍNIO: FARMACÊUTICA SEM.
FORNECEDOR OFICIAL: FAMÍLIA SALTON.
PRODUÇÃO: TIME FOR FUN.
Temporada: a partir de 10 de março. NÃO FOI DIVULGADA A DATA DO FINAL DA TEMPORADA.
Local: Teatro Renault.
Endereço: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista, São
Paulo – SP.
Dias e Horários: quintas e sextas-feiras, às 21h; sábados,
às 17h e 21h; domingos, às 16h e 20h.
Valor dos ingressos (até julho de 2022):
Quinta-Feira, às 21h, e domingo, às 20h: balcão “economy” =
R$75,00 (inteira) e R$37,50 (meia entrada); balcão “premium” = R$150,00
(inteira) e R$75,00 (meia entrada); balcão VIP = R$170,00 (inteira) e R$85,00
(meia entrada); plateia “silver” = R$190,00 (inteira) e R$95,00 (meia
entrada); plateia “gold” = R$230,00 (inteira) e R$ 115,00 (meia entrada);
plateia “premium” = R$250,00 (inteira) e R$125,00 (meia entrada); camarote
= R$250,00 (inteira) e R$125,00 (meia entrada); plateia VIP = R$280,00
(inteira) e R$ 140,00 (meia entrada).
Sexta-Feira, às
21h, sábados, às 17h e 21h e domingos, às 16h: balcão “economy” = R$105,00 (inteira) e
R$52,50 (meia entrada); balcão “premium” = R$180,00 (inteira) e R$90,00 (meia
entrada); balcão VIP = R$204,00 (inteira) e R$102,00 (meia entrada); plateia
“silver” = R$238,00 (inteira) e R$119,00 (meia entrada); plateia “gold” = R$288,00
(inteira) e R$ 144,00 (meia entrada); plateia “premium” = R$313,00 (inteira) e
R$156,50 (meia entrada); camarote = R$313,00 (inteira) e T$156,50 (meia
entrada); plateia VIP = R$350,00 (inteira) e R$ 175,00 (meia entrada).
Para a meia-entrada, é obrigatória a apresentação do documento,
previsto em lei, que comprove a condição de beneficiário.
BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
Teatro Renault - Segundas-feiras: Fechada / De terça-feira a domingo, das 12h às 20h (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista – São Paulo).
Ingressos a preços populares estarão disponíveis na bilheteria
oficial, limitados à disponibilidade da casa.
Preços populares: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia entrada).
LOCAIS DE VENDA - COM TAXA DE CONVENIÊNCIA:
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na
bilheteria e E-ticket - taxas de conveniência e de entrega.
Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito American
Express®, Visa, MasterCard, MasterCard Débito,
Diners e cartões de débito Visa Electron.
Venda a grupos: grupos@t4f.com.br
Capacidade: 1.570 lugares.
Assentos: O teatro conta com 53 assentos para
pessoas com deficiência. São 37 lugares para pessoas com deficiência e 16 para
pessoas obesas.
Classificação etária indicativa: Livre. (Menores de 12 anos: permitida a entrada acompanhados dos pais ou
responsáveis legais).
Estacionamento: O Teatro não possui estacionamento
próprio.
Ingressos: a
partir de R$25,00
(meia entrada).
ASSESSORIA DE IMPRENSA – A FAMÍLIA ADDAMS:
Luciana Stabile - (11)99266-9666 - lustabile@hotmail.com
Já afirmei, muitas vezes, e não deixarei de fazê-lo, “dando, sem medo, minha cara a tapa”, que não me ufano, nem um pouco, de ser brasileiro;
aliás, muito pelo contrário. Poucas pessoas ou “coisas” me tocam
fundo o coração e, aí, sim, o orgulho mexe comigo. Mas isso acontece muito
raramente. Em tom de pilhéria, digo que não era para eu ter nascido no Brasil,
mas a “cegonha”, muito “ligadona e doida”, quando
voltava de uma “rave”, cambaleou, deu um rasante”,
e eu acabei caindo no quintal lá de casa. Nasci aqui, portanto, por acaso.
É
claro que não citarei nomes de pessoas ou todas as “coisas” que
me provocam extrema emoção, no Brasil, e me fazem arrepiar. Isso é o que chamam de “orgulho”.
E algumas dessas “coisas” se concentram no campo das ARTES
– TENHO EXTREMO ORGULHO DE MUITOS ARTISTAS BRASILEIROS - com destaque
para os do TEATRO, e das ciências também. E, quando me sinto diante de uma OBRA-PRIMA,
como esta montagem de “A FAMÍLIA ADDAMS”, esse sentimento toma
conta de mim, das unhas dos dedos dos pés aos poucos fios de cabelos que
teimaram em ficar na minha cabeça.
“A FAMILIA ADDAMS”, a montagem a que assisti,
no dia 08 de maio (2022), ficará, para sempre, guardada na minha memória
afetiva, e espero voltar a São Paulo a tempo de rever essa OBRA-PRIMA
do TEATRO MUSICAL, agradecendo a LUCIANA STABILE, que faz a assessoria de imprensa do espetáculo, pela gentileza do convite, por toda a atenção a mim dispensada e pelo fornecimento do vasto material fotográfico, belíssimo trabalho de um dos maiores, nesse ramo, CAIO GALLUCCI. E, também, aos funcionários do Teatro Renault, pela forma atenciosa e carinhosa como sempre me recebem, em função de uma pequena dificuldade de locomoção que carrego comigo, ultimamente.
Estão esperando que eu diga que RECOMENDO O ESPETÁCULO?
Não deu para entender ainda?
FOTOS: CAIO GALLUCCI
GALERIA PARTICULAR:
(FOTOS: LEONARDO SOARES BRAGA.)
E VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
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TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO
BRASILEIRO!
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