sexta-feira, 4 de maio de 2018


THOMAS
E AS MIL E UMA INVENÇÕES



(TEATRO INFANTOJUVENIL
QUE NÃO SE ENCONTRA
EM QUALQUER ESQUINA.
ou
RESPEITO PELO
PÚBLICO INFANTOJUVENIL
É FUNDAMENTAL,
É BOM
E TODOS GOSTAMOS
E EXIGIMOS.)







            Assistindo a, no mínimo, cinco espetáculos “para adultos” por semana, fora um ou dois infantojuvenis, aos sábados e domingos, não tenho o hábito de escrever sobre estes, não só porque me falta tempo, como também porque a qualidade das produções oferecidas aos pequenos, via de regra, deixa muito a desejar. Quando, porém, me deparo com uma montagem irretocável, feita com todo amor, competência e dignidade, respeitando o público infantojuvenil, como é o caso de “THOMAS E AS MIL E UMA INVENÇÕES”, não me permito deixar passar em branco o registro, despercebido, e sinto um profundo prazer em escrever sobre este espetáculo.

            Dá gosto e é motivo de grande orgulho assistir a uma peça de tal nível, que não permite que se encontre um senão nela. Muito pelo contrário, é tudo perfeito, pensado, milimetricamente, para contar uma história para o público infantojuvenil, e para adultos também, de forma coerente, fácil de ser entendida, cheia de excelentes informações, surpresas e, até mesmo, podendo ser considerada didática, porém lúdica, passando muito distante do “chato” e do idiotismo.









SINOPSE:


Na Zona Norte do Rio, THOMAS EDISON DA SILVA (HUGO KERTH) mora com os pais, a avó e um gato.

Aos nove anos de idade, ele tem a mente fervilhando de ideias, sempre inventando engenhocas de todos os tipos.  Seu pai, o eletricista EDISON DA SILVA (GABRIEL STAUFFER), o SEU EDINHO, tem, como ídolo, um dos maiores inventores de todos os tempos: o norte-americano THOMAS ALVA EDISON (1847–1931). Ao batizar o filho, fez uma homenagem ao cientista, na esperança de que o menino trilhasse os mesmos passos do xará famoso. O pai dizia que seu filho já nascera com uma lâmpada na cabeça.

A história se passa na casa da família SILVA, no Grajaú, onde THOMAS EDISON DA SILVA, o THOMINHAS, mora com o pai, SEU EDINHO, já mencionado, a mãe, DONA NANCY, a avó, DONA MADÁ, ambas interpretadas por LETÍCIA MEDELLA, e o gato de estimação, PETIT GÂTEAU.

No porão da casa, fica o “Laboratório de Coisas Geniosas”, onde as invenções de THOMINHAS ganham vida, como a árvore de chiclete com sabores exóticos e o ideômetro – uma espécie de capacete, com uma lâmpada, que acende, sempre quando surge uma ideia nova.

Na escola, THOMINHAS é convidado para a festa de aniversário de MARION, menina por quem ele é apaixonado e, coincidentemente, irmã gêmea da melhor amiga dele, MINA, esta apaixonada pelo menino, as duas interpretadas por THAIS BELCHIOR.

Ele é desafiado, por MARION, a presenteá-la, no dia do aniversário das gêmeas, com uma “invenção eletrizante” e terá apenas uma semana para criar algo incrível, a fim de conquistar o coração da garota dos seus sonhos, mas as coisas não vão sair exatamente como ele esperava.

Durante uma semana, THOMINHAS vai pesquisar e inventar traquitanas de todos os tipos, mas todas serão um fiasco. Ele não desiste, porém.

Na parede do laboratório, um retrato de THOMAS ALVAS EDISON, que tinha medo do escuro, ganha vida e salta para a cena. A visita imaginária do grande inventor mostra, ao menino, que é preciso persistir, para alcançar seus objetivos: como ele mesmo dizia, “o gênio é 1% de inspiração e 99% de transpiração”. A partir desse momento, uma pequena tela de cinema exibe um curta-metragem, produzido especialmente para a peça, com a participação do cientista.

Esse encontro mágico amplia os horizontes de THOMINHAS e o faz perceber a possibilidade de trilhar novos caminhos.

O dia da festa chega e, com ele, surge a nova grande invenção do pequeno gênio, que foi ajudado pelo pai.

A grande “invenção eletrizante” é um criativo e bem decorado bolo de sapotiambola (sapoti + carambola), montado sobre uma engenhoca, que o faz girar, com iluminação.

THOMINHAS, para a decepção de MARION, desmente o seu falso parentesco com o grande THOMAS ALVA EDISON e a família SILVA vira empreendedora, criando o “BUFFET DA SILVA”.










            O texto, de VANESSA DANTAS, é excelente, voltado para a realidade atual e centrado no dia a dia de uma família de classe média carioca, do bairro do Grajaú, zona norte da cidade, mas que bem se adapta a outras realidades geográficas. VANESSA utiliza uma linguagem bem ao nível dos pequenos, sem apelar para bobagens e construções frouxas. Ao contrário, provoca, nos espectadores em formação, uma fixação no/pelo texto, para que possam entender uma história muito singela e divertida. Seus diálogos são simples, ágeis, polidos, engraçados e prendem a atenção do público, de qualquer idade.

            VANESSA, além de atriz, diretora e dramaturga, atuando bem nas três áreas, também tem um ótimo trabalho de adaptações bem-sucedidas de óperas para crianças e adolescentes. Segundo o “release” da peça, enviado por PAULA CATUNDA e BIANCA SENNA (ASSESSORIA DE IMPRENSA), Vanessa Dantas teve a ideia de abordar o universo do inventor THOMAS EDISON há três anos, após assistir a um documentário sobre a sua trajetória. ‘O filme mostrava da sua infância até a velhice, com seus acertos e enganos, de forma muito humana. Ele não deixou que aquela curiosidade da infância se apagasse com os passar dos anos, tinha uma criança curiosa dentro dele, mesmo na velhice’, conta a autora. ‘Essa chama da curiosidade não deve morrer. Devemos sempre prestar atenção nela, sem deixar o olhar curioso ficar empoeirado. Gosto muito de escrever sobre temas com os quais crianças e adultos possam se identificar”. Assim, podemos resumir a grande mensagem da peça.



Vanessa Dantas



            Por se tratar de um musical, há canções, belas e deliciosas, fruto da inteligência e da criatividade de um gênio nesse nicho, e fora dele também: TIM RESCALA. Num musical, as canções não devem existir apenas para justificar a classificação do espetáculo. Sim, não é um musical apenas porque contém músicas. É preciso que as letras das canções ajudem a contar a história. Elas fazem parte do texto da peça, que é, exatamente, o que VANESSA escreveu, enquanto TIM se ocupava em compor as lindas melodias. Partindo da ambientação da trama, a zona norte do Rio de Janeiro, como já disse, TIM usou, e abusou, de ritmos tipicamente brasileiros, com ênfase para os maxixes, sambas, sambas-canção, abrindo espaço, até mesmo, para um samba-enredo e uma valsinha. As melodias, ou algumas linhas melódicas, ficam fixadas na mente das pessoas, que saem do Teatro OI Futuro Flamengo (VER SERVIÇO.), cantarolando alguns trechos do que ouviram. Essa trilha sonora original merece uma gravação em CD.








            Numa das canções, “EU SOU PEQUENO, MAS PENSO GRANDE”, a letra, inteligentíssima, fala de crianças que chegaram a algumas interessantes invenções e descobertas. Numa outra, de rara beleza, “O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A GENTE?”, salvo engano, os dois melhores amigos, THOMAS e MINA, descobrem o amor. A canção “O CALENDÁRIO DE PETIT GÂTEAU”, com uma letra interessantíssima, entra, como uma luva, para resolver a questão da passagem do tempo. Uma brilhante ideia de VANESSA, FABIANNA e RESCALA. Seis dias se passam, descritos na letra da canção, engraçada e muito adequada ao espetáculo. 

Para encerrar a parte musical, além de ter gostado muito dos arranjos, também quero fazer menção à ótima direção musical, de TIM, que trabalhou bem os solos e nas canções interpretados pelos quatro atores/cantores, juntos ou em duos, destacando-se um, entre THOMAS e MINA, durante o qual os dois expressam a descoberta do amor entre ambos, repetindo o que já disse.




Tim Rescala



            Poucas vezes, na minha vida de crítico, jurado e, antes mesmo, como mero espectador, vi uma produção voltada para os pequenos de tão boa qualidade e cuidado. Foram reunidos alguns dos melhores criadores e técnicos numa só montagem, o que justifica aquilo que já falei: só há acertos na peça.

            Além da preciosidade do texto, a direção caiu nas mãos competentes de FABIANNA DE MELLO E SOUZA, que, numa simbiose com a dramaturga, soube traduzir tudo o que esta desejava dizer, num trabalho de correta condução de seu quarteto de ótimos atores pelos caminhos dos acertos.

            FABIANNA realça, com muita propriedade, que “THOMAS E AS MIL E UMA INVENÇÕES” “É um espetáculo para toda a família. Contar essa história nos dá a certeza de que imaginar é um caminho. É fundamental apostar em caminhos improváveis, mas possíveis, usando a imaginação. A gente só faz teatro bom, se pensar nisso. Na trama desse espetáculo, há uma família muito participativa. Tem a expectativa, dos pais, de que o THOMINHAS seja um inventor, mas tem a amizade, a compreensão e o respeito pelas escolhas dele”. Não há como negar que se trata de um espetáculo para toda a família e que a relação desta, fictícia, com o menino, na trama, tem uma relevante importância, servindo de parâmetro para todas as famílias de espectadores, na vida real.




Fabianna de Mello e Souza



            O elenco é o que podemos chamar “elenco de luxo”, pois é formado por quatro grandes nomes dos musicais, atuando, com frequência, em peças “para adultos”, porém dedicando, aqui, o mesmo talento e amor à arte nesta produção para um público muito exigente, que, por ser sincero, aplaude e vaia, quando acha justo. Neste espetáculo, só há aplausos; muitos e muitos merecidos aplausos.

É impossível destacar um dos quatro nomes: GABRIEL SATAUFFER, HUGO KERTH, LETÍCIA MEDELLA e THAIS BELCHIOR, em ordem alfabética. É um quarteto jovem, que, porém, já coleciona vários trabalhos de relevo, principalmente em musicais, como já disse. Os quatro estão fazendo um trabalho digno de indicações a prêmios, para disputá-los ferrenhamente e com muitos corpos de vantagem, pelo que vi até agora. Normalmente, cabe ao protagonista, neste tipo de peça, angariar a simpatia do público, entretanto, neste espetáculo, não há vilões e todos os personagens são merecedores do carinho e da “preferência” da plateia, por suas estruturas psicológicas e pelo enorme poder de comunicação dos dois casais de atores que os representam. Talento e carisma são o que não falta em cena.

Há, no enredo, um protagonista, que é THOMAS, “um solucionador de problemas”, por ser aquele em torno do qual gira a trama, obedecendo a uma classificação didática, porém, do ponto de vista das atuações, todos mereciam tal classificação.












            GABRIEL encarna o SEU EDINHO, eletricista, pai do menino THOMAS EDISON DA SILVA, e, durante um breve tempo, também é THOMAS ALVA EDISON, o grande cientista, que nos legou tantos inventos interessantes e úteis, práticos e facilitadores das nossas tarefas, no dia a dia, como a lâmpada elétrica incandescente; a estrada de ferro eletromagnética, pouco utilizada no Brasil; a câmera cinematográfica; a bateria para carro elétrico; o fonógrafo; o microfone de carbono; a embalagem a vácuo; a primeira urna eletrônica, para ser utilizada em eleições, mas que não mereceu crédito; e as rodas de borracha, para citar alguns. GABRIEL compôs um belo tipo de pai de família, preocupado com o futuro de seu filho.






HUGO interpreta o protagonista, THOMAS EDSON DA SILVA e apropria-se do personagem com uma força tal, que parece hipnotizar o público. Por incrível que possa parecer, sinto-me “travado”, para falar sobre seu ótimo trabalho, pois não consigo encontrar palavras para descrevê-lo. Qualquer coisa que eu escrevesse seria insuficiente, para dizer, com fidelidade, da qualidade de seu trabalho. É uma delícia vê-lo em cena, sempre, e, em especial, neste papel.






LETÍCIA acumula duas personagens, igualmente muito simpáticas e que obrigam a atriz a fazer várias trocas de figurino, em pouquíssimo tempo. Ela se sai muito bem nas duas e diverte bastante o público na pele de DONA MADÁ, a avó de THOMINHAS, que, apesar de seus 80 anos, tem muita vitalidade e o demonstra em cena, inclusive se tornando motorista de táxi (VÓ DE TÁXI), sem o conhecimento da família, até ser descoberta. Nas cenas em que dirige seu táxi, LETÍCIA arranca gargalhadas do público, ao “discutir” com a voz de um aplicativo, uma ótima sacada da autora do texto.






Outra que também se divide em duas personagens, totalmente opostas, é THAIS, que faz as gêmeas MARION e MINA. Aquela muito espevitada, dependente da tecnologia do mundo digital, viciada em internet e redes sociais, beirando a superficialidade; esta, bem mais centrada e comportada, faz de tudo para conquistar THOMINHAS, a ponto de se oferecer para ser sua ajudante, no trabalho das invenções, para ficar mais tempo perto dele. Chegou a criar um capacete parecido com o do menino, a que deu o nome de “ajudômetro”. MARION queria transformar a festa de aniversário num grande acontecimento, utilizando o presente/invenção de THOMAS, como pretexto Era sua intenção fazer uma transmissão do evento, ao vivo, pela internet, depois de ter mentido, aos amigos, duplamente, dizendo que THOMINHAS era tetraneto de THOMAS ALVA EDISON, o qual, segundo ela, teria sido o inventor do abajur. Aqui, é feita uma crítica ao fato de as pessoas postarem qualquer coisa, nas redes sociais, verdadeiras ou não, compartilhadas, sem comprovação de sua veracidade. Embora gêmeas, ninguém é capaz de confundir uma personagem com a outra, não só pela diferença de comportamento de cada uma, como também, pela interpretação da talentosa atriz.



  


Se levarmos para o lado plástico do espetáculo, seria imperdoável não elogiar o lindo e criativo cenário, que se transforma, a cada cena, de GLAUCO BARNARDI, que também assina os objetos cênicos, à exceção dos bonecos e da barriga de grávida, excelentes, criados e confeccionados por BRUNO DANTE. GLAUCO também é o responsável por uma exposição, que acompanha o projeto, nas próprias dependências do OI Futuro Flamengo, denominada “PEQUENOS GRANDES INVENTORES”, na qual podem ser vistos a “Máquina do Abraço”, o “Pica-Pau Despertador’ e o “Carro que Anda à Luz do Sol e da Lua”. Um dos destaques do cenário é o laboratório de THOMINHAS, em cujas paredes estão escritas várias fórmulas matemáticas e com várias prateleiras, onde se acumulam objetos ligados a experimentos científicos.






            Na onda dos elogios, vai um para os ótimos, criativos e muitos figurinos, de NEY MADEIRA e DANI VIDAL (ESPETACULAR PRODUÇÕES E ARTES), bem como a iluminação, obra de um “gênio da lâmpada”, chamado AURÉLIO DE SIMONI, criador de momentos de rara beleza no palco, por conta de sua magia com os refletores e as cores.

            Ainda cabe um destaque para o bom visagismo, que leva a consagrada marca de MONA MAGALHÃES, e a perfeita direção de movimento e coreografia, assinadas por ELÉONORE GUISNET, incluindo a brilhante ideia de reproduzir a imagem do homem vetruviano, de Leonardo da Vinci, quando o nome deste é mencionado numa das canções.

            Os atores/cantores, acompanhados por quatro excelentes músicos, interpretam as treze canções originais, compostas, especialmente, para o musical. A banda, distribuída em dois músicos nas pontas do palco e os outros dois, na plateia, também nos cantinhos próximos à área cênica, é formada por DANIEL GANC (violão), DAVID GANC (flauta), LÉO PEREIRA (cavaquinho) e OSCAR BOLÃO (percussão). São utilizados apenas instrumentos acústicos.









ROTEIRO MUSICAL:

“QUANDO UMA LÂMPADA APARECE”

“MEU FILHO VAI SER O QUE EU NÃO PUDE SER”

“VALSA DA LUZ”

“EU SOU PEQUENO, MAS PENSO GRANDE”

“TUDO JÁ FOI INVENTADO”

“MEU PRIMEIRO AMOR É UM INVENTOR”

“MADELEINE”

“O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A GENTE?”

“O CALENDÁRIO DE PETIT GÂTEAU”

“QUANDO NASCEM OS FILHOS, NASCEM OS PAIS”

“TÁ LIGADO?”

“DEU-SE A LUZ”

“EM QUALQUER TEMPO E LUGAR”










FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia e Texto – Vanessa Dantas
Músicas, Direção Musical e Arranjos – Tim Rescala
Direção – Fabianna de Mello e Souza
Direção de Movimento e Coreografia – Eléonore Guisnet
Consultoria Dramatúrgica – Evelyn Disitzer
Colaboração Dramatúrgica e de Pesquisa – Tiago Herz e Thais Velloso

Elenco – Gabriel Stauffer (Thomas Alva Edison / Seu Edinho), Hugo Kerth (Thomas Edison da Silva), Letícia Medella (Dona Nancy / Dona Madá) e Thais Belchior (Marion / Mina)

Músicos – Daniel Ganc (violão), David Ganc (flauta), Léo Pereira (cavaquinho) e Oscar Bolão (percussão)

Stand-in (músicos) – Gabriel Leite e Jayme Vignoli
Participação especial (Curta-Metragem) – Arthur Thaumaturgo
Iluminação – Aurélio de Simoni
Cenário, Objetos Cênicos e Exposição Pequenos Grandes Inventores: Glauco Bernardi
Figurinos – Espetacular Produções e Artes - Ney Madeira e Dani Vidal
Visagismo – Mona Magalhães
Criação e Confecção de Adereços (bonecos e barriga) – Bruno Dante
Assistente de Direção Musical e Pianista Ensaiador – Tibor Fittel
Preparação Vocal – Marcello Sader
Assistente de Figurino – Rafaela Rocha
Assistente de Produção – Juliana Soares
Operação de Luz – Ana Luzia de Simoni e João Gioia
Alfaiataria – Renato Nascimento
Costura – Railda Costa
Ilustrações e Comunicação Visual – Bruno Dante
Roteiro (Curta Metragem e Pílulas) – Vanessa Dantas e Leo Miranda
Direção Geral Audiovisual – Guilherme Fernandes
Designer de Som e Operador – Branco Ferreira
Assessoria de Imprensa – Paula Catunda e Bianca Senna
Mídias Sociais – Rafael Teixeira
Fotografia Artística – Dalton Valério
Administração Financeira – Natália Simonete
Serviços Contábeis – Cris Consult e Hiper Serviços
Assessoria Jurídica – Reinoso e Canedo Advogados
Direção de Produção – Pagu Produções Culturais
Idealização do Projeto – Vanessa Dantas
Realização – Marcatto Produções Artísticas e Pagu Produções Culturais 
Patrocínio – Oi e Eletrobras Furnas
Apoio Cltural – Oi Futuro














SERVIÇO:

Temporada: de 21 de abril a 10 de junho de 2018
Local: OI Futuro Flamengo
Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3131-3060
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a domingo, das 14h às 20h
Vendas pela Internet: www.ticketplanet.com.br
Dias e Horários: Sábados e domingos, às 16:00
Valor dos Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)
Classificação: Livre
Duração: 70 minutos
Capacidade: 63 lugares

SESSÕES COM LIBRAS: dias 12/05 e 02/06
SESSÕES COM AUDIODESCRIÇÃO: DIA 26/05








            Para finalizar esta crítica é preciso registrar a altíssima qualidade técnica e plástica de um curta-metragem, que é exibido, com roteiro de VANESSA DANTAS e LEO MIRANDA, com direção geral de GUILHERME FERNANDES.

            Também não pode ser omitido o nome de BRUNO DANTE, nas ilustrações e programação visual, responsável pelo lindo programa da peça, que eu valorizo muito. Não me canso de dizer que deveria haver premiação para os programadores visuais.

            Só me falta falar da excelente reação do público, principalmente das crianças, que interagem bastante e demonstram gostar do que estão vendo, da primeira à última cena, para coroar um trabalho feito com tanto amor, carinho, dedicação e respeito.

            Recomendo, com muita alegria e orgulho, este musical, feito para agradar a gente de todas as idades.

            E VAMOS AO TEATRO!!!

            OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!

       COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA UMA MAIOR DIVULGAÇÃO 
DO TEATRO BRASILEIRO!!!



 










 



(FOTOS: DALTON VALÉRIO.)




GALERIA PARTICULAR:
(FOTOS: ALEXANDRE POMAZALI.)















Com Hugo Kerth.


Com Gabriel Stauffer.


Com Thais Belchior.


Com Letícia Medella.


Com Vanessa Dantas e Daniel Herz.


Com Vanessa Dantas.


Com Fabianna de Mello e Souza.


5 comentários:

  1. Bela crítica. Perfeita. Obrigado. Mas se me permite, faltou menção aos músicos que dão vida à música. Abração.

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    1. Gilberto rasgou elogio à banda, Bolão. Me parece que você não leu a critica com atenção: "Os atores/cantores, acompanhados por quatro excelentes músicos, interpretam as treze canções originais, compostas, especialmente, para o musical. A banda, distribuída em dois músicos nas pontas do palco e os outros dois, na plateia, também nos cantinhos próximos à área cênica, é formada por DANIEL GANC (violão), DAVID GANC (flauta), LÉO PEREIRA (cavaquinho) e OSCAR BOLÃO (percussão). São utilizados apenas instrumentos acústicos."

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  2. Quero dizer, à performance musical.

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  3. Oscar Bolão, por favor leia a crítica e veja que mencionei cada um dos músicos e seus respectivos instrumentos musicais. Por favor, faça o que lhe peço. Quando você fez o comentário anterior, eu me surpreendi, pois SEMPRE falo, em musicais, dos músicos, peças importantíssimas para esse tipo de trabalho. Achei que poderia ter cometido um lapso, imperdoável, porém, agora, relendo a crítica, vi que se trata de um engano de sua parte.

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