THOMAS
E AS
MIL E UMA INVENÇÕES
(TEATRO INFANTOJUVENIL
QUE NÃO SE ENCONTRA
EM QUALQUER ESQUINA.
ou
RESPEITO PELO
PÚBLICO INFANTOJUVENIL
É FUNDAMENTAL,
É BOM
E TODOS GOSTAMOS
E EXIGIMOS.)
Assistindo
a, no mínimo, cinco espetáculos “para
adultos” por semana, fora um ou dois
infantojuvenis, aos sábados e domingos, não tenho o hábito de escrever
sobre estes, não só porque me falta tempo, como também porque a qualidade das produções oferecidas aos pequenos, via
de regra, deixa muito a desejar. Quando, porém, me deparo com uma montagem irretocável, feita com todo
amor, competência e dignidade, respeitando o público infantojuvenil, como é o caso de “THOMAS E AS MIL E UMA INVENÇÕES”, não me permito deixar passar em
branco o registro, despercebido, e sinto um profundo prazer em escrever sobre
este espetáculo.
Dá
gosto e é motivo de grande orgulho assistir a uma peça de tal nível, que não permite que se encontre um senão nela.
Muito pelo contrário, é tudo perfeito,
pensado, milimetricamente, para contar uma história para o público infantojuvenil, e para adultos também, de forma coerente,
fácil de ser entendida, cheia de excelentes informações, surpresas e, até
mesmo, podendo ser considerada didática, porém lúdica, passando muito distante
do “chato” e do idiotismo.
SINOPSE:
Na Zona Norte do Rio, THOMAS
EDISON DA SILVA (HUGO KERTH) mora com os pais, a avó e um gato.
Aos nove anos de idade,
ele tem a mente fervilhando de ideias, sempre inventando engenhocas de todos os
tipos. Seu pai, o eletricista EDISON
DA SILVA (GABRIEL STAUFFER), o SEU
EDINHO, tem, como ídolo, um dos maiores inventores de todos os tempos: o
norte-americano THOMAS ALVA EDISON (1847–1931). Ao batizar o filho, fez uma homenagem ao cientista,
na esperança de que o menino trilhasse os mesmos passos do xará famoso. O pai
dizia que seu filho já nascera com uma lâmpada na cabeça.
A história se passa na
casa da família SILVA, no Grajaú, onde THOMAS EDISON DA SILVA, o THOMINHAS,
mora com o pai, SEU EDINHO, já
mencionado, a mãe, DONA NANCY, a avó,
DONA MADÁ, ambas interpretadas por LETÍCIA MEDELLA, e o gato de estimação,
PETIT GÂTEAU.
No porão da casa, fica o “Laboratório de Coisas Geniosas”, onde
as invenções de THOMINHAS ganham
vida, como a árvore de chiclete com
sabores exóticos e o ideômetro –
uma espécie de capacete, com uma lâmpada, que acende, sempre quando surge uma
ideia nova.
Na escola, THOMINHAS é convidado para a festa de
aniversário de MARION, menina por
quem ele é apaixonado e, coincidentemente, irmã gêmea da melhor amiga dele, MINA, esta apaixonada pelo menino, as
duas interpretadas por THAIS BELCHIOR.
Ele é desafiado, por MARION, a presenteá-la, no dia do
aniversário das gêmeas, com uma “invenção
eletrizante” e terá apenas uma semana para criar algo incrível, a fim de
conquistar o coração da garota dos seus sonhos, mas as coisas não vão sair
exatamente como ele esperava.
Durante uma semana, THOMINHAS vai pesquisar e inventar
traquitanas de todos os tipos, mas todas serão um fiasco. Ele não desiste,
porém.
Na parede do laboratório,
um retrato de THOMAS ALVAS EDISON,
que tinha medo do escuro, ganha vida e salta para a cena. A visita imaginária
do grande inventor mostra, ao menino, que é preciso persistir, para alcançar
seus objetivos: como ele mesmo dizia, “o gênio é 1% de inspiração e 99% de
transpiração”. A partir desse momento, uma pequena tela de cinema exibe
um curta-metragem, produzido especialmente para a peça, com a participação do
cientista.
Esse encontro mágico
amplia os horizontes de THOMINHAS e
o faz perceber a possibilidade de trilhar novos caminhos.
O dia da festa chega e,
com ele, surge a nova grande invenção do pequeno gênio, que foi ajudado pelo
pai.
A grande “invenção eletrizante” é um criativo e
bem decorado bolo de sapotiambola
(sapoti + carambola), montado sobre uma engenhoca, que o faz girar, com
iluminação.
THOMINHAS, para a decepção de MARION,
desmente o seu falso parentesco com o grande THOMAS ALVA EDISON e a família SILVA
vira empreendedora, criando o “BUFFET DA
SILVA”.
O
texto, de VANESSA DANTAS, é excelente, voltado para a realidade atual e
centrado no dia a dia de uma família de classe média carioca, do bairro do Grajaú, zona norte da cidade, mas que
bem se adapta a outras realidades geográficas. VANESSA utiliza uma linguagem bem ao nível dos pequenos, sem apelar
para bobagens e construções frouxas. Ao contrário, provoca, nos espectadores em
formação, uma fixação no/pelo texto,
para que possam entender uma história muito singela e divertida. Seus diálogos
são simples, ágeis, polidos, engraçados e prendem a atenção do público, de qualquer
idade.
VANESSA, além de atriz, diretora e dramaturga, atuando bem nas três áreas,
também tem um ótimo trabalho de adaptações
bem-sucedidas de óperas para crianças e
adolescentes. Segundo o “release”
da peça, enviado por PAULA CATUNDA e BIANCA SENNA (ASSESSORIA DE IMPRENSA), “Vanessa
Dantas teve a ideia de abordar o universo do inventor THOMAS EDISON há três
anos, após assistir a um documentário sobre a sua trajetória. ‘O filme mostrava
da sua infância até a velhice, com seus acertos e enganos, de forma muito
humana. Ele não deixou que aquela curiosidade da infância se apagasse com os
passar dos anos, tinha uma criança curiosa dentro dele, mesmo na velhice’, conta
a autora. ‘Essa chama da curiosidade não deve morrer. Devemos sempre prestar
atenção nela, sem deixar o olhar curioso ficar empoeirado. Gosto muito de
escrever sobre temas com os quais crianças e adultos possam se identificar”. Assim, podemos resumir a grande mensagem da peça.
Vanessa Dantas
Por
se tratar de um musical, há canções, belas e deliciosas, fruto da
inteligência e da criatividade de um gênio nesse nicho, e fora dele também: TIM RESCALA. Num musical, as canções não devem existir apenas para justificar a
classificação do espetáculo. Sim,
não é um musical apenas porque
contém músicas. É preciso que as letras
das canções ajudem a contar a história. Elas fazem parte do texto da peça, que é, exatamente, o que
VANESSA escreveu, enquanto TIM se ocupava em compor as lindas melodias. Partindo da ambientação da
trama, a zona norte do Rio de Janeiro,
como já disse, TIM usou, e abusou,
de ritmos tipicamente brasileiros,
com ênfase para os maxixes, sambas, sambas-canção, abrindo espaço, até mesmo, para um samba-enredo e uma valsinha. As melodias, ou algumas linhas melódicas, ficam fixadas
na mente das pessoas, que saem do Teatro
OI Futuro Flamengo (VER SERVIÇO.), cantarolando alguns trechos do que
ouviram. Essa trilha sonora original
merece uma gravação em CD.
Numa
das canções, “EU SOU PEQUENO, MAS PENSO
GRANDE”, a letra,
inteligentíssima, fala de crianças que chegaram a algumas interessantes
invenções e descobertas. Numa outra, de rara beleza, “O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A GENTE?”, salvo engano, os dois
melhores amigos, THOMAS e MINA, descobrem o amor. A canção “O CALENDÁRIO DE PETIT GÂTEAU”, com uma
letra interessantíssima, entra, como
uma luva, para resolver a questão da passagem
do tempo. Uma brilhante ideia de VANESSA,
FABIANNA e RESCALA. Seis dias se passam, descritos na letra da canção, engraçada e muito adequada ao espetáculo.
Para encerrar
a parte musical, além de ter gostado
muito dos arranjos, também quero
fazer menção à ótima direção musical,
de TIM, que trabalhou bem os solos e
nas canções interpretados pelos quatro atores/cantores, juntos ou em duos, destacando-se um, entre THOMAS
e MINA, durante o qual os dois
expressam a descoberta do amor entre ambos, repetindo o que já disse.
Poucas
vezes, na minha vida de crítico, jurado e, antes mesmo, como mero espectador,
vi uma produção voltada para os
pequenos de tão boa qualidade e cuidado. Foram reunidos alguns dos melhores criadores
e técnicos numa só montagem, o que
justifica aquilo que já falei: só há
acertos na peça.
Além
da preciosidade do texto, a direção caiu nas mãos competentes de FABIANNA DE MELLO E SOUZA, que, numa
simbiose com a dramaturga, soube
traduzir tudo o que esta desejava dizer, num trabalho de correta condução de
seu quarteto de ótimos atores pelos
caminhos dos acertos.
FABIANNA
realça, com muita propriedade, que “THOMAS
E AS MIL E UMA INVENÇÕES” “É um espetáculo para toda a família. Contar
essa história nos dá a certeza de que imaginar é um caminho. É fundamental
apostar em caminhos improváveis, mas possíveis, usando a imaginação. A gente só
faz teatro bom, se pensar nisso. Na trama desse espetáculo, há uma família
muito participativa. Tem a expectativa, dos pais, de que o THOMINHAS seja um
inventor, mas tem a amizade, a compreensão e o respeito pelas escolhas dele”.
Não há como negar que se trata de um espetáculo
para toda a família e que a relação desta, fictícia, com o menino, na
trama, tem uma relevante importância, servindo de parâmetro para todas as
famílias de espectadores, na vida real.
O
elenco é o que podemos chamar “elenco de luxo”, pois é formado por
quatro grandes nomes dos musicais,
atuando, com frequência, em peças “para adultos”, porém dedicando, aqui,
o mesmo talento e amor à arte nesta produção para um público muito
exigente, que, por ser sincero, aplaude e vaia, quando acha justo. Neste espetáculo, só há aplausos; muitos e
muitos merecidos aplausos.
É impossível
destacar um dos quatro nomes: GABRIEL
SATAUFFER, HUGO KERTH, LETÍCIA MEDELLA e THAIS BELCHIOR, em ordem alfabética. É um quarteto jovem, que,
porém, já coleciona vários trabalhos de relevo, principalmente em musicais, como já disse. Os quatro estão
fazendo um trabalho digno de indicações a prêmios, para disputá-los
ferrenhamente e com muitos corpos de vantagem, pelo que vi até agora.
Normalmente, cabe ao protagonista,
neste tipo de peça, angariar a
simpatia do público, entretanto, neste espetáculo,
não há vilões e todos os personagens
são merecedores do carinho e da “preferência” da plateia, por suas estruturas
psicológicas e pelo enorme poder de comunicação dos dois casais de atores que os representam. Talento e carisma são o que não falta em
cena.
Há, no enredo, um protagonista, que é THOMAS,
“um solucionador de problemas”, por
ser aquele em torno do qual gira a trama, obedecendo a uma classificação
didática, porém, do ponto de vista das atuações, todos mereciam tal
classificação.
GABRIEL encarna o SEU EDINHO, eletricista, pai do menino THOMAS
EDISON DA SILVA, e, durante um breve tempo, também é THOMAS ALVA EDISON, o grande cientista, que nos legou tantos
inventos interessantes e úteis, práticos e facilitadores das nossas tarefas, no
dia a dia, como a lâmpada elétrica incandescente; a estrada de ferro
eletromagnética, pouco utilizada no Brasil;
a câmera cinematográfica; a bateria para carro elétrico; o fonógrafo; o
microfone de carbono; a embalagem a vácuo; a primeira urna eletrônica, para ser
utilizada em eleições, mas que não mereceu crédito; e as rodas de borracha,
para citar alguns. GABRIEL compôs um
belo tipo de pai de família, preocupado com o futuro de seu filho.
HUGO interpreta o protagonista, THOMAS EDSON
DA SILVA e apropria-se do personagem
com uma força tal, que parece hipnotizar o público. Por incrível que possa
parecer, sinto-me “travado”, para falar sobre seu ótimo trabalho, pois não
consigo encontrar palavras para descrevê-lo. Qualquer coisa que eu escrevesse
seria insuficiente, para dizer, com fidelidade, da qualidade de seu trabalho. É
uma delícia vê-lo em cena, sempre, e, em especial, neste papel.
LETÍCIA acumula duas personagens, igualmente muito
simpáticas e que obrigam a atriz a fazer várias trocas de figurino, em pouquíssimo tempo. Ela se sai muito bem nas duas e diverte bastante o público na
pele de DONA MADÁ, a avó de THOMINHAS, que, apesar de seus 80 anos, tem muita vitalidade e o
demonstra em cena, inclusive se tornando motorista de táxi (VÓ DE TÁXI), sem o conhecimento da família, até ser descoberta.
Nas cenas em que dirige seu táxi, LETÍCIA
arranca gargalhadas do público, ao “discutir” com a voz de um aplicativo, uma ótima
sacada da autora do texto.
Outra que
também se divide em duas personagens,
totalmente opostas, é THAIS, que faz
as gêmeas MARION e MINA. Aquela muito espevitada,
dependente da tecnologia do mundo digital, viciada em internet e redes sociais,
beirando a superficialidade; esta, bem mais centrada e comportada, faz de tudo
para conquistar THOMINHAS, a ponto
de se oferecer para ser sua ajudante, no trabalho das invenções, para ficar
mais tempo perto dele. Chegou a criar um capacete parecido com o do menino, a que
deu o nome de “ajudômetro”. MARION queria transformar a festa de
aniversário num grande acontecimento, utilizando o presente/invenção de THOMAS,
como pretexto Era sua intenção fazer uma transmissão do evento, ao vivo, pela
internet, depois de ter mentido, aos amigos, duplamente, dizendo que THOMINHAS era tetraneto de THOMAS ALVA EDISON, o qual, segundo
ela, teria sido o inventor do abajur. Aqui, é feita uma crítica ao fato de as pessoas postarem qualquer coisa, nas redes sociais, verdadeiras ou não, compartilhadas, sem comprovação de sua veracidade. Embora gêmeas, ninguém é capaz de
confundir uma personagem com a
outra, não só pela diferença de comportamento de cada uma, como também, pela
interpretação da talentosa atriz.
Se levarmos
para o lado plástico do espetáculo, seria
imperdoável não elogiar o lindo e criativo cenário,
que se transforma, a cada cena, de GLAUCO
BARNARDI, que também assina os objetos
cênicos, à exceção dos bonecos e da
barriga de grávida, excelentes, criados e confeccionados por BRUNO DANTE. GLAUCO também é o responsável por uma exposição, que acompanha o projeto, nas próprias dependências do OI Futuro Flamengo, denominada “PEQUENOS GRANDES INVENTORES”, na qual
podem ser vistos a “Máquina do Abraço”,
o “Pica-Pau Despertador’ e o “Carro que Anda à Luz do Sol e da Lua”.
Um dos destaques do cenário é o
laboratório de THOMINHAS, em cujas
paredes estão escritas várias fórmulas matemáticas e com várias prateleiras,
onde se acumulam objetos ligados a experimentos científicos.
Na
onda dos elogios, vai um para os ótimos, criativos e muitos figurinos, de NEY MADEIRA e DANI VIDAL
(ESPETACULAR PRODUÇÕES E ARTES), bem
como a iluminação, obra de um “gênio da lâmpada”, chamado AURÉLIO DE SIMONI, criador de momentos
de rara beleza no palco, por conta de sua magia com os refletores e as cores.
Ainda
cabe um destaque para o bom visagismo,
que leva a consagrada marca de MONA
MAGALHÃES, e a perfeita direção de
movimento e coreografia,
assinadas por ELÉONORE GUISNET , incluindo a brilhante ideia de reproduzir a
imagem do homem vetruviano, de Leonardo
da Vinci, quando o nome deste é mencionado numa das canções.
Os
atores/cantores, acompanhados por quatro excelentes músicos,
interpretam as treze canções originais, compostas, especialmente, para o
musical. A banda, distribuída em dois músicos nas pontas do palco
e os outros dois, na plateia, também nos cantinhos próximos à área cênica, é formada
por DANIEL GANC (violão), DAVID GANC (flauta), LÉO PEREIRA (cavaquinho) e OSCAR BOLÃO (percussão). São
utilizados apenas instrumentos acústicos.
ROTEIRO MUSICAL:
“QUANDO UMA LÂMPADA APARECE”
“MEU FILHO VAI SER O QUE EU NÃO PUDE SER”
“VALSA DA LUZ”
“EU SOU PEQUENO, MAS PENSO GRANDE”
“TUDO JÁ FOI INVENTADO”
“MEU PRIMEIRO AMOR É UM INVENTOR”
“MADELEINE”
“O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A GENTE?”
“O CALENDÁRIO DE PETIT GÂTEAU”
“QUANDO NASCEM OS FILHOS, NASCEM OS PAIS”
“TÁ LIGADO?”
“DEU-SE A LUZ”
“EM QUALQUER TEMPO E LUGAR”
FICHA TÉCNICA:
Dramaturgia e Texto – Vanessa Dantas
Músicas, Direção Musical e Arranjos – Tim Rescala
Direção – Fabianna de Mello e Souza
Direção de Movimento e Coreografia – Eléonore Guisnet
Consultoria Dramatúrgica – Evelyn Disitzer
Colaboração Dramatúrgica e de Pesquisa – Tiago Herz e Thais Velloso
Elenco – Gabriel Stauffer (Thomas Alva Edison / Seu Edinho), Hugo Kerth
(Thomas Edison da Silva), Letícia Medella (Dona Nancy / Dona Madá) e Thais
Belchior (Marion / Mina)
Músicos – Daniel Ganc (violão), David Ganc (flauta), Léo Pereira
(cavaquinho) e Oscar Bolão (percussão)
Stand-in (músicos) – Gabriel Leite e Jayme Vignoli
Participação especial (Curta-Metragem) – Arthur Thaumaturgo
Iluminação – Aurélio de Simoni
Cenário, Objetos Cênicos e Exposição Pequenos Grandes Inventores:
Glauco Bernardi
Figurinos – Espetacular Produções e Artes - Ney Madeira e Dani Vidal
Visagismo – Mona Magalhães
Criação e Confecção de Adereços (bonecos e barriga) – Bruno Dante
Assistente de Direção Musical e Pianista Ensaiador – Tibor Fittel
Preparação Vocal – Marcello Sader
Assistente de Figurino – Rafaela Rocha
Assistente de Produção – Juliana Soares
Operação de Luz – Ana Luzia de Simoni e João Gioia
Alfaiataria – Renato Nascimento
Costura – Railda Costa
Ilustrações e Comunicação Visual – Bruno Dante
Roteiro (Curta Metragem e Pílulas) – Vanessa Dantas e Leo Miranda
Direção Geral Audiovisual – Guilherme Fernandes
Designer de Som e Operador – Branco Ferreira
Assessoria de Imprensa – Paula Catunda e Bianca Senna
Mídias Sociais – Rafael Teixeira
Fotografia Artística – Dalton Valério
Administração Financeira – Natália Simonete
Serviços Contábeis – Cris Consult e Hiper Serviços
Assessoria Jurídica – Reinoso e Canedo Advogados
Direção de Produção – Pagu Produções Culturais
Idealização do Projeto – Vanessa Dantas
Realização – Marcatto Produções Artísticas e Pagu Produções
Culturais
Patrocínio –
Oi e Eletrobras Furnas
Apoio
Cltural – Oi Futuro
SERVIÇO:
Temporada: de 21 de abril a 10 de junho de 2018
Local: OI Futuro Flamengo
Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3131-3060
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a domingo, das 14h
às 20h
Vendas pela Internet: www.ticketplanet.com.br
Dias e Horários: Sábados e domingos, às 16:00
Valor dos Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)
Classificação: Livre
Duração: 70 minutos
Capacidade: 63 lugares
SESSÕES COM LIBRAS: dias 12/05 e 02/06
SESSÕES COM AUDIODESCRIÇÃO: DIA 26/05
Para
finalizar esta crítica é preciso registrar
a altíssima qualidade técnica e plástica de um curta-metragem, que é exibido, com
roteiro de VANESSA DANTAS e LEO MIRANDA,
com direção geral de GUILHERME FERNANDES.
Também não pode ser omitido o
nome de BRUNO DANTE, nas ilustrações e programação visual, responsável pelo lindo programa da peça, que eu valorizo muito. Não me canso de dizer que
deveria haver premiação para os programadores
visuais.
Só me
falta falar da excelente reação do público, principalmente das crianças, que
interagem bastante e demonstram gostar do que estão vendo, da primeira à última
cena, para coroar um trabalho feito com tanto amor, carinho, dedicação e
respeito.
Recomendo,
com muita alegria e orgulho, este musical,
feito para agradar a gente de todas as idades.
E VAMOS AO TEATRO!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE
ESPETÁCULO DO BRASIL!!!
COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA UMA
MAIOR DIVULGAÇÃO
DO TEATRO BRASILEIRO!!!
(FOTOS: DALTON VALÉRIO.)
GALERIA PARTICULAR:
(FOTOS: ALEXANDRE POMAZALI.)
Com Hugo Kerth.
Com Gabriel Stauffer.
Com Thais Belchior.
Com Letícia Medella.
Com Vanessa Dantas e Daniel Herz.
Com Vanessa Dantas.
Com Fabianna de Mello e Souza.
Bela crítica. Perfeita. Obrigado. Mas se me permite, faltou menção aos músicos que dão vida à música. Abração.
ResponderExcluirGilberto rasgou elogio à banda, Bolão. Me parece que você não leu a critica com atenção: "Os atores/cantores, acompanhados por quatro excelentes músicos, interpretam as treze canções originais, compostas, especialmente, para o musical. A banda, distribuída em dois músicos nas pontas do palco e os outros dois, na plateia, também nos cantinhos próximos à área cênica, é formada por DANIEL GANC (violão), DAVID GANC (flauta), LÉO PEREIRA (cavaquinho) e OSCAR BOLÃO (percussão). São utilizados apenas instrumentos acústicos."
ExcluirQuero dizer, à performance musical.
ResponderExcluirOscar Bolão, por favor leia a crítica e veja que mencionei cada um dos músicos e seus respectivos instrumentos musicais. Por favor, faça o que lhe peço. Quando você fez o comentário anterior, eu me surpreendi, pois SEMPRE falo, em musicais, dos músicos, peças importantíssimas para esse tipo de trabalho. Achei que poderia ter cometido um lapso, imperdoável, porém, agora, relendo a crítica, vi que se trata de um engano de sua parte.
ResponderExcluirJusto o que eu procurava sobre baterias automotivas bh
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