ROQUE
SANTEIRO -
O MUSICAL
O MUSICAL
(MUITA EXPECTATIVA, MUITO EMPENHO DE UMA EQUIPE
E UMA PEQUENA DÍVIDA COMIGO.
ou
MENOS
DO QUE EU ESPERAVA, PORÉM UM TRABALHO HONESTO E DIGNO,
QUE
MERECE RESPEITO.)
Já
deve ter acontecido com todo mundo. A pessoa vai ao TEATRO, gosta do espetáculo a que assistiu, mas sai de lá, sentindo
que faltou alguma coisa, que o prazer não foi completo. Mas não sabe o quê. Já passei, algumas vezes, por essa experiência,
que é difícil de ser explicada.
Quando se gosta mesmo,
em vários níveis, não há dúvidas. Gostei, gostei muito, adorei, achei uma
obra-prima... O mesmo se dá, quando o espetáculo é ruim, não agrada, não reúne
qualidades, chegando, às vezes, a ser, mesmo, um fracasso, o que me enche de
pena, pois, se, hoje, estou do lado de cá, ontem, já estive no palco, atuando, e compreendo o esforço de quem deseja pôr uma peça em pé.
Isso é muito fácil de
ser detectado e expresso, verbalmente, entretanto a experiência de gostar, mas
não se entusiasmar e não saber o que o espetáculo ficou devendo é estranha.
Crio, sempre, grandes
expectativas, quando saio de casa, para ir ao TEATRO, principalmente quando se trata de um musical, gênero pelo qual nutro uma paixão desmedida. Nem sempre,
infelizmente, elas são atingidas na íntegra, como eu gostaria de que
acontecesse, embora, absolutamente,
esteja eu falando que não gostei da versão, para os palcos, do musical em
questão.
“ROQUE SANTEIRO” sempre foi uma peça aguardada por muita gente,
eu encabeçando a lista. Esperava mais do que vi, porém aplaudi, de coração, o
trabalho apresentado em cena. Na verdade, ainda estou, até agora (já faz um
pouco mais de duas semanas), tentando entender o que faltou, para que eu me
empolgasse com o espetáculo. Acho que, aos poucos, vou detectando os “probleminhas”,
na minha modesta visão, que, se resolvidos, poderiam tornar o musical melhor. Ele já é bom.
Quem
me conhece sabe que nunca escrevo sobre algo que não me agrada mesmo. Se
resolvi me dedicar a falar de “ROQUE”,
é porque ele tem méritos, que precisam ser destacados, e, se possível, fazer
com que pensem nos pequenos “tropeços”, que, talvez, possam ser resolvidos.
Antes
de mais nada, é preciso lembrar, às “viúvas” e “viúvos” de “Roque Santeiro”, a novela, como eu, que poderão se decepcionar, se
estiverem esperando ver, na íntegra, no palco do Teatro da FAAP, todos os detalhes da trama que viram encenada na TV, o que não era o meu caso; eu conhecia a proposta.
Para
quem não sabe, a telenovela, escrita, a quatro mãos, por DIAS GOMES e AGUINALDO SILVA,
foi uma adaptação de uma peça teatral, “O
Berço do Herói”, escrita, em 1963,
por DIAS, proibida pela censura da
ditadura militar, que, até hoje, mancha, com o sangue de inocentes, a tão
conturbada, ainda, História do Brasil.
Para
uma melhor compreensão do que representa a peça, na história da dramaturgia brasileira, aplicada ao TEATRO e à TV, convém reproduzir um texto,
do próprio DIAS GOMES, que se
encontra no corpo do “release” (com
mínimas intervenções deste crítico), gentilmente enviado por DOUGLAS PICCHETTI, da POMBO CORREIO ASSESSORIA DE IMPRENSA:
SOBRE A
PEÇA “ROQUE SANTEIRO”
OU
“O BERÇO
DO HERÓI”:
A peça “O Berço do Herói”
foi escrita em 1963, por DIAS GOMES, e deveria ter sido encenada
em 1965, com direção de Antônio Abujamra e música de Edu Lobo, mas foi censurada pelo
governo militar, duas horas antes da sua estreia. A proibição do texto durou cerca de 20 anos.
A primeira encenação de “O
Berço do Herói” ocorreu, curiosa, inexplicável e inaceitavelmente,
no Teatro “The Playhouse”, do Departamento de Teatro e Cinema da
Pennsylvania State University, em 28
de novembro de 1976, em tradução, para o inglês, de Leon Lyday.
Em 1975, DIAS GOMES resolveu adaptar a obra
para a televisão, com o título atual, mas, novamente, a história foi proibida.
Dez anos depois, em 1985, já com o
país vivendo o processo de redemocratização, a novela foi levada ao ar, com
alterações no elenco escalado para a primeira versão, que já contava com cerca
de cinquenta capítulos escritos e muitos já gravados, quando houve o embargo.
O sucesso foi estrondoso e imediato. Tal
foi o êxito, nacional e internacional, da novela, que esta nova edição da peça
foi retrabalhada por DIAS GOMES. O autor resolveu enriquecê-la, com cenas
que lhe foram sugeridas pela novela.
Ao
leitor desavisado, quero alertar que não se trata do texto (seria impossível,
dada sua extensão) da novela "ROQUE
SANTEIRO", nem mesmo uma sinopse ou uma adaptação para novela literária, e
sim o original da peça “O Berço do Herói”, do qual foi extraída a telenovela.
"Escrevi
‘O Berço do Herói’ em 1963. Com o golpe
militar de 64, tive que esperar, quase dois anos, até que surgisse um produtor
suficientemente corajoso e interessado em montá-la. A Editora Civilização
Brasileira publicou o texto, no início do ano de 65, com um contundente
prefácio de Paulo Francis e uma mordaz orelha de Ênio Silveira, o que levou um
general a exigir, do Conselho de Segurança Nacional, a prisão dos dois... e do
autor da peça, evidentemente.
É que a
peça abordava o mito do herói (e herói militar), tema delicado para o momento
que atravessava o país. Tão delicado, que ela acabou sendo proibida, na noite
em que deveria ser encenada pela primeira vez. O então governador Carlos
Lacerda, pressionado pelos militares, assumiu, publicamente, a autoria da
proibição.
(...)
Dez
anos depois, em 1975, os militares ainda mandavam no país. Mesmo assim, decidi
adaptá-la para a televisão, embora o texto teatral continuasse proibido. É
evidente que procurei burlar a censura, não só dando-lhe outro título, ‘ROQUE SANTEIRO’ (ou, mais precisamente, ‘A FABULOSA
HISTÓRIA DE ROQUE SANTEIRO E SUA FOGOSA VIÚVA, A QUE ERA SEM NUNCA TER SIDO’) – parece título de
literatura de cordel - como também
trocando os nomes de quase todas as personagens, além de transformar o
protagonista, um cabo da Força Expedicionária Brasileira, no original, num
artesão, um fazedor de santos de barro, um ‘santeiro’.
Com
essas alterações e mais o acréscimo de algumas tramas paralelas, achava eu que
ninguém poderia ligar a novela à peça. No entanto, a novela também foi proibida,
quando eu já tinha mais de cinquenta capítulos escritos.
Na
época, não ficaram claras as razões da proibição, que revoltou a opinião
pública e levou a Rede Globo a um veemente protesto contra a Censura Federal,
em editorial transmitido no horário mesmo da novela e, em seguida, repetido
pelo Jornal Nacional.
Só
muito recentemente, quando um jornalista teve acesso ao arquivo de telefonemas
gravados pelo SNI, veio a público o que de fato ocorrera. O SNI (Serviço
Nacional de Informações) grampeara o telefone do historiador Nélson Werneck
Sodré e gravara um telefonema meu para ele. Nesse telefonema, eu lhe
confidenciava, inadvertidamente, que a novela ‘ROQUE SANTEIRO’ era uma adaptação, disfarçada, de ‘O
Berço do Herói’. A gravação não omitia nem mesmo as gargalhadas que eu e Nélson
dávamos em seguida...
(...)
Mais
dez anos se passaram e, em 1985, já com o país em processo de democratização, a
novela foi, finalmente, liberada. Tal foi o êxito, nacional e internacional,
que, ao reeditarmos, agora, o texto da peça, fomos obrigados a alterá-lo em
vários pontos. As personagens, de tal forma haviam sido popularizadas pela
televisão, que não teria sentido mantê-las com os nomes originais. (...)”
DIAS GOMES
Ao escrever o original
da peça, era pensamento do autor vê-la encenada sob a forma de uma opereta bem
popular. Como o projeto foi abortado, em função da censura, imposta pela
nefasta ditadura militar, que tanto mal e atraso causou ao país e, sendo esta a
primeira vez em que “ROQUE SANTEIRO”
é montada, no Brasil, no formato de um musical,
de uma certa forma, fica valendo o velho desejo de DIAS GOMES.
Como faltou, no “release”, que me foi enviado pela assessoria de imprensa, uma sinopse da peça, apropriei-me (o vocábulo está na moda) de duas, que encontrei em
algum lugar e fiz uma adaptação. Poderia ter escrito uma própria, mas acho que
as selecionadas mostram detalhes de toda a trama:
SINOPSE:
Tudo começa quando CABO ROQUE (FLÁVIO TOLEZANI) é dado
como morto em batalha, sem nunca ter sido encontrado seu corpo.
Com base nesses fatos, o
suposto sacrifício por sua pátria faz nascer todo um comércio turístico na
cidade de Asa Branca, que gira em
torno do mito do herói. Asa Branca nada
mais é que um microcosmo do Brasil.
A população passa, assim, a
viver em torno da memória de ROQUE.
O turismo desenvolve-se, em
decorrência das inúmeras histórias inventadas sobre o herói, a cidade cresce
cada vez mais, com a venda de medalhinhas, bem como a realização de festas e
eventos em homenagem ao soldado.
Passados cerca de 20 anos, chega um homem
à cidade, anunciando ser o CABO ROQUE.
Descobre-se, então, que o protagonista não morreu. A partir daí, dá-se início a
várias tramas, resultando num final surpreendente.
ROQUE
passa a ser santificado pelo povo de Asa
Branca, que atribui milagres à sua imagem, alguns, mais exacerbadamente,
buscando, até mesmo, a sua canonização, Tornou-se uma lenda e fez a cidade
prosperar, com sua história de “heroísmo”, mas, também, despertando o interesse
de muitos, que se aproveitam da lenda, para lucrarem.
A volta do “herói” abala as estruturas
e ameaça os interesses dos representantes das forças políticas, religiosas e
econômicas de Asa Branca, os quais
precisam manter a farsa do mito, porque precisam garantir seus lucros.
Os que se sentem ameaçados pelo
retorno de ROQUE SANTEIRO são o
conservador padre HIPÓLITO (EDSON
MONTENEGRO), o prefeito FLORINDO
ABELHA (DAGOBERTO FELIZ), o comerciante
ZÉ DAS MEDALHAS (SAMUEL DE ASSIS) - principal explorador da sua imagem - e
o todo poderoso fazendeiro SINHOZINHO
MALTA (JARBAS HOMEM DE MELLO), que mantém uma relação com a fogosa e
extravagante, excêntrica e “muito sincera” PORCINA
(LÍVIA CAMARGO), a suposta viúva de ROQUE
SANTEIRO, (“a que foi sem nunca ter
sido”). SINHOZINHO vê seu
relacionamento ameaçado, com a presença de ROQUE
em Asa Branca.
Mas, o retorno de ROQUE mexe com a vida de outra pessoa: MOCINHA (MEL LISBOA), apaixonada por ele, e que fora sua verdadeira
noiva, antes de ele ter deixado a cidade e que nunca se conformara com o
desaparecimento dele, mantendo-se virgem, à espera do amado pretendido, mesmo
pensando que ele estivesse morto.
MOCINHA
sente muito ódio de PORCINA, por ela
ter sido a suposta esposa de ROQUE
SANTEIRO. A virgem é filha do prefeito
FLORINDO ABELHA e da beata DONA
POMBINHA (NÁBIA VILLELA).
Asa
Branca também fica agitada, com a chegada de MATILDE (LUCIANA CARNIELI), amiga de SINHOZINHO MALTA, que constrói, na cidade, o seu único hotel, a Pousada do Sossego, e leva, consigo, do Rio de Janeiro, duas sensuais dançarinas, NINON (GISELLE LIMA) e ROSALY (YAEL PECAROVICH), para
trabalhar na sua boate “Sexus”,
enfrentando a oposição do PADRE HIPÓLITO
e das beatas da cidade, comandadas por DONA
POMBINHA.
Também atuam, na trama, CRISTIANO TOMIOSSI (PROFESSOR ASTROMAR /
GENERAL) e MARCO FRANÇA (TONINHO
JILÓ).
Talvez
o maior problema do espetáculo possa ser uma pessoa como eu na plateia. Não que
eu estivesse num “mau dia” (muito pelo contrário), mas é que a expectativa era
muito grande e outra. Acho que devemos nos policiar quanto a isso, motivo pelo
qual gostaria de rever o espetáculo e, quem sabe, poder “lê-lo” de outra forma.
Falar
do texto é total perda de tempo, uma
vez que, na minha modesta opinião, DIAS
GOMES é, até hoje, e, dificilmente, deixará de ser, o maior dramaturgo brasileiro. Os rodriguianos que me desculpem,
porém, para mim, não há como comparar os dois. Não sei dizer qual o texto de DIAS GOMES que eu prefiro, mas,
certamente, “O Berço do Herói”,
agora conhecido como “ROQUE SANTEIRO”,
está entre os três primeiros, ao lado de “O
Pagador de Promessas” e “O Santo
Inquérito”.
DIAS era de uma inteligência e de um
senso crítico incríveis, o que pode ser provado pela ideia e concepção desta
peça, além se sua arquitetura dramática, talvez não tanto exploradas pela direção do espetáculo. Acho que faltaram
sublinhados e ênfases a determinadas falas, que remetem a reflexões, as quais
podem passar despercebidas por boa parte do público. As críticas explícitas,
estas todos alcançam, porém, o mais importante, neste texto, está nas entrelinhas, nas sugestões. Parece-me ter faltado
um pouco de perspicácia à direção,
que não é ruim, e sim, digamos, incompleta.
O
elenco pareceu-me muito bem escalado.
Cada um procura defender seu personagem com inventividade, sem se preocupar em
repetir o que se viu na TV.
Elenco.
JARBAS HOMEM DE MELLO, por exemplo,
encarna bem o feitor, transmite, claramente, a índole de vilão, sem cair na
caricatura, não dando margem a críticas negativas na construção de seu
personagem. Excelente atuação!
O
ROQUE, de FLÁVIO TOLEZANI, comporta-se como deveria comportar-se. Foge, por
exemplo, do personagem que, na novela, se via dividido entre as duas mulheres,
a que o desejava e a que já o tivera. Não faz o tipo galã, que o papel,
realmente, não pede, e vive, simplesmente, o drama de ter direito a uma vida tranquila,
a uma identidade, sem servir de motivo para a exploração alheia. Muito boa atuação!
Já
que, apesar de o musical se pautar no texto original, porém, como o próprio
dramaturgo admitiu ter aproveitado elementos que foram bem aceitos, na versão
novelesca, senti falta de um pouco mais de importância e participação da
personagem MOCINHA, o que não permitiu
à boa atriz MEL LISBOA um destaque
maior em cena. Ela não é atriz para uma personagem tão apagada. Talvez isso
pudesse ser levado em conta, pela direção,
revisto, não sei de que maneira.
LÍVIA CAMARGO interpreta uma PORCINA “light”, o que não é demérito;
apenas foi uma opção, creio que, em comum acordo, entre atriz e direção. Extrovertida
bastante, sem ser histriônica. O resultado
me pareceu bom.
Dos
demais do elenco, nada mais direi, a
não ser que todos se apresentam com
correção, com dois destaques: um para a excelente MATILDE, de LUCIANA CARNIELI,
de cujo trabalho sou grande admirador, de há muito, e de SAMUEL DE ASSIS, que compôs um ótimo ZÉ DAS MEDALHAS, tanto no ato interpretativo quanto no figurino, aliás este dos maiores
méritos do espetáculo.
Os
figurinos, de LUCIANO FERRARI, são de muito bom gosto e criatividade, explorando
muito as cores vivas e detalhes que ajudam na identificação de cada personagem. Para mim, o grande destaque
do figurino está na roupa de ZÉ DAS MEDALHAS, embora nenhuma outra
tenha me desagradado; muito pelo contrário, como já deixei claro.
Por
outro lado, esperava ver um cenário
mais expressivo. Não consegui enxergar tantos méritos nele, a não ser a
magnífica estátua do herói, em praça pública, vazada, confeccionada com o que
me pareceu ser arame de cobre, que é bastante maleável. Pelo que entendi, na ficha técnica, é obra do escultor PAULO BORDHIN. Ela confere, ao cenário,
de DÉBORA DUBOIS, que também dirige
o espetáculo, um tom meio futurista, em contraste com os elementos nativos r de
época, um desafio que vejo com bons olhos. Seria
capaz de adquiri-la, por considerá-la uma obra de arte.
Gostei
muito da trilha sonora original, de ZECA BALEIRO, que também assinou a boa direção musical, entremeda de elementos
com sabor bem popular, com boleros, tangos, baiões, valsas, muita brasilidade e
brejeirices, à qual foram agregadas melodias para algumas letras já compostas
por DIAS e a inclusão de dois ou três
“hits”, ou partes deles, se não me equivoco, extraídos da novela, recurso que
serve para popularizar o espetáculo e atrair público, principalmente porque são
excelentes canções, como “Dona”, de Sá e Guarabyra.
Mérito para quem executa
essa trilha ao vivo: o ator/musicista
MARCO FRANÇA mais os músicos ANDRÉ BEDURÊ (baixo e violão) e ÉRICO
THEOBALDO (guitarra, percussão e
eletrônicos), além, também, da participação do próprio elenco.
Esperava
ver um outro tipo de coreografia,
porém, embora ainda ache que os movimentos pudessem ser mais largos e
expressivos, mais bem explorados, uma vez que esse elemento é “artigo de primeira necessidade” num musical, entendo a posição e opção do
responsável pela direção de movimento,
FABRÍCIO LICURSI, que, segundo o “releasae” “...junto com Débora Dubois,
optou por coreografias mais orgânicas, que misturam gestos e traços
característicos dos personagens com a movimentação coletiva nos números
musicais, como se reproduzissem festas populares na fictícia cidade de Asa
Branca”. Não acho que funcionou muito bem, mas respeito a intenção.
Na
parte relativa à interpretação das
canções, todos o fazem muito bem, contando com a preparação vocal de MARCO
FRANÇA.
A iluminação, de FRAN BARROS,
atende às necessidades do texto e
põe em relevo detalhes e aspectos que o merecem, durante as duas horas de
espetáculo. É interessante, também, pela sua variação.
Funciona, com perfeição,
para o espaço do Teatro FAAP, o desenho de som, projetado por ANDRÉ OMOTE e GUILHERME RAMOS.
Para realçar os traços
de cada personagem, funciona bem o visagismo,
de GABRIEL WENG.
FICHA
TÉCNICA:
Texto: Dias Gomes
Direção: Débora Dubois
Direção Musical: Zeca
Baleiro
Elenco: Jarbas Homem de
Melo, Lívia Camargo, Flávio Tolezani, Mel Lisboa, Luciana Carnieli, Édson
Montenegro, Dagoberto Feliz, Nábia Villela, Yael Pecarovich, Giselle Lima,
Marco França, Samuel de Assis e Cristiano Tomiossi
Músicos: André Bedurê e
Érico Theobaldo
Assistência de Direção:
Luis Felipe Correa
Direção de Movimento:
Fabrício Licursi
Cenário: Débora Dubois
Figurinos: Luciano
Ferrari
Iluminação: Fran Barros
Preparação Vocal: Marco
França.
Produção Executiva:
Fabrício Síndice e Vanessa Campanari
Coordenação: Elza Costa.
Direção de Produção:
Edinho Rodrigues
Realização: Ministério
da Cultura e Brancalyone Produções Artísticas.
SERVIÇO:
Temporada: Até o dia 14
de maio de 2017.
Local: Teatro FAAP.
Endereço: Rua Alagoas,
903, Higienópolis – São Paulo.
Tel. (11) 3662-7233 /
7234.
Dias e Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingos, às 18h.
Duração 120 minutos.
Classificação Indicativa
– 14 anos.
Valor dos Ingressos: 6ª feira = R$80,00 (inteira) e R$ 40,00
(meia-entrada); sábado e domingo R$90,00 (inteira); R$ 45,00 (meia-entrada).
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 4ª
feira a sábado, das 14h às 21h; domingo, das 14h às 18h.
Estacionamento no local.
Para
quem é apaixonado por musicais, por Dias Gomes, por “ROQUE SANTEIRO”, ou “O
BERÇO DO HERÓI”, o espetáculo deixou um pouco a desejar, mas não deixa de
merecer meus aplausos, não de pé, mas com muito respeito.
e
GALERIA PARTICULAR (FOTOS: CARLOS GILBERTO.)
Com Samuel de Assis.
Com Flávio Tolezani.
Com Mel Lisboa.
Aplausos.
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