domingo, 22 de setembro de 2024

 

“PROFESSOR SAMBA

– UMA HOMENAGEM

A ISMAEL SILVA”.)

ou

("PROFESSOR" JAMAIS TEVE NADA A VER COM A TONALIDADE 

DA PELE.)

ou

(O“MI-MI-MI” RACIAL QUE JÁ ESTÁ DANDO NO MEU APÊNDICE SACAL.) 

             

 

 

           Quantas vezes acordamos com uma canção na cabeça, surgida do nada, e passamos o dia inteiro a cantarolá-la, em trechinhos ou inteira. Acho que ninguém foge a isso, e eu sou um exemplo claríssimo e constante desse, digamos, “fenômeno”. Minha falecida mãe, que acordava cantando, antes do galo da vizinha, e só parava de desfilar seu vasto repertório quando ia começar a “Hora da Ave Maria”, com o Júlio Louzada, às 18h, minha amada mãezinha, de quem herdei o gosto pelos cantores brasileiros e as músicas que cantavam, e eu os seguia, vivia com uma tal de “Antonico” na boca:

 

 ISMAEL SILVA (Foto: internet.)


“ANTONICO”

(Ismael Silva)

 

Oh, Antonico,
Vou lhe pedir um favor,
Que só depende da sua boa vontade:
É necessário uma viração pro Nestor,
Que está vivendo em grande dificuldade.

Ele está mesmo dançando na corda bamba.
Ele é aquele que, na escola de samba,
Toca cuíca, toca surdo e tamborim.
Faça por ele, como se fosse por mim!

Até muamba já fizeram pro rapaz,
Porque, no samba, ninguém faz o que ele faz.
Mas hei de vê-lo muito bem, se Deus quiser,
E agradeço pelo que você fizer, meu senhor.
 

 

 


            Era um samba, de ISMAEL SILVA (Mílton de Oliveira Ismael Silva, mais conhecido como ISMAEL SILVA (Niterói, 14/09/1905 - Rio de Janeiro,14/03/1978), compositor e cantor brasileiro), uma música que veio a se tornar um dos maiores sucessos da carreira do cantor / compositor, ao lado de “Se Você Jurar”, “Me Faz Carinhos”, “Que Será de Mim?”, Para Me Livrar do Mal”Novo Amor”, Ao Romper da Aurora”Tristezas Não Pagam Dívidas”Me Diga o Teu Nome. Enquanto cantava, mamãe cortava tomates, para a preparação do almoço, e eu, fazendo-lhe dueto, sem saber que aquele era o nome do que fazíamos juntos, e sem ensaiar, carregava as sementinhas do fruto para plantá-las no fundo do quintal.



Muitíssimos anos mais tarde, 1978, reconheci a mesma canção, numa esplêndida gravação de Gal Costa, feita em Buenos Aires, bem mais lenta, com outro arranjo musical, bem diferente, uma espécie de lamento, e em um suave andamento, o que me permitiu, já homem feito, (Já era professor de língua portuguesa e literaturas brasileira e portuguesa.) analisar aquela poesia, , fazer uma análise literária daquele poema, aqui apresentadas - as minhas considerações - em míseras pinceladas, para provar que não é preciso ser “doutor, de diploma embaixo do braço”, para ser poeta.

 

 


Não precisa muito esforço, para perceber que ISMAEL, numa linguagem muito simples e direta, “do povo”, mostra que o teor da letra gira em torno de três sentimentos da maior importância para a valorização de um ser humano e que andam um pouco “em baixa”, ultimamente, por vários motivos: a amizade, a solidariedade e a empatia, três “primas-irmãs”.

 

 

 

Um sujeito, Nestor, apresentado como “alguém muito do bem”, um velho conhecido, muito querido por todos, está passando por um tipo de dificuldade, que não fica bem clara, porém demanda ter dinheiro para resolvê-la, e um seu amigo leal, o poeta / compositor / cantor, se propõe a fazer uma “ação entre amigos”, mais conhecida como “vaquinha”, uma “campanha informal”, num português mais escorreito, no sentido de solicitar, a outros amigos comuns do necessitado, que lhe fizessem doações em dinheiro, que contribuíssem com um pouco do que tinham, para ajudar o pobre do Nestor a “sair do buraco” e voltar a viver com dignidade. Uma letra tão simples, tão linda e importante, de uma força humanitária como poucas do repertório popular. Esse Nestor bem pode ser o próprio ISMAEL, o qual, por ter atirado em, Edu Motorneiro, um famigerado frequentador da boêmia carioca. Por tal infração, ISMAEL foi condenado a cinco anos de cadeia, entretanto, por "bom comportamento", cumpriu apenas dois. E, por ter passado esse tempo preso, ao sair do cárcere, andou, por um bom tempo, “comendo o pão que o diabo amassou”.


 

 

Com essa emblemática canção, ISMAEL SILVA nos dá um exemplo de como transitava, por meio de suas obras autorais, no universo social, provocando reflexões sobre esse “modus vivendi”, não perdendo tempo para, também, mostrar de que forma difícil viviam os artistas, naquela época. E na atual? Mudou alguma coisa, um século depois?

 



SINOPSE:

A trama se desenvolve com o personagem apresentando ao público uma roda de samba, ambientada na Lapa das décadas de 1920 a 1950, recheada de muitas histórias, muita música e a boa “malandragem”, característica da boêmia carioca na Lapa, contando suas aventuras e passeando por fatos importantes da cultura popular e do cenário histórico do Rio de Janeiro da época.

São três atores que se revezam no papel do protagonista. 

Ou três atores em busca de um único personagem?


 


 

 

Vou abrir mão de falar mais sobre a vida e a obra de ISMAEL SILVA, por total falta de tempo, já que há material de sobra sobe ele, nos “sites” de pesquisa, e porque preciso escrever sobre algumas peças, antes de uma longa viagem ao exterior, programada para os próximos dias. Apenas acrescento que foi mais um artista homossexual, segundo se atribuía tal fama a ele, revelação bombástica, que deu o que falar, um grande artista que nos legou uma obra que deve, e tem que, ser respeitada, assim como a sua figura humana. Essa sua característica pessoal e discreta, até hoje, alimenta discussões, sem a menor necessidade.


      Depois de uma introdução tão longa, vai falar bem do espetáculo, certamente, estarão pensando os que chegaram até este ponto da leitura. NÃO! NÃO VOU! Não jogarei sobre o musical pétalas de rosas colombianas, mas também não chegarei a arremessar-lhe pedregulhos. Alguma coisa boa serviu, na minha visão, levando em consideração o meu momento pessoal atual, para considerar o espetáculo razoável, mas não me agradou a maioria das coisas que vi. Mas, se querem assistir ao musical, que o façam! Nunca me arvorei a exercitar a vaidade de achar que, por minha causa, pessoas vão assistir às peças de que gosto e outras não o farão. Jamais me considerarei um “influencer”, uma vez que não escrevo para “idioters”.


 

  Começo logo dizendo que, durante 13 anos, o tempo de existência do meu blogue, só escrevi críticas sobre as peças que me agradavam. Só críticas positivas e construtivas. Se eu não gostasse do que vi, ficava calado. Achava que, como ator, já tendo estado do outro lado, conhecia muito bem o sacrifício para se erguer uma obra teatral, com gente até vendendo bens materiais, para arcar com despesas e produzir um espetáculo, e, por respeito a todos, eu não me manifestava. Agora, porém, resolvi mudar e passei a seguir os seguintes critérios, capazes de me levar a gastar mais de um dia inteiro, em média, para escrever uma crítica teatral, muitas vezes nem lida: 1) A montagem era necessária no momento atual? 2) A montagem atinge seu objetivo, seja ele qual for? 3) Aprendi algo de bom e de novo com o espetáculo? 4) A montagem traz alguma novidade interessante, sobre a temática central, ou trata das mesmices de sempre, abordadas, extenuantemente, com a mesma “melodia”, nos últimos tempos? 5) Foi bem montada? A FICHA TÉCNICA se empenhou para dar o máximo de si, obedecendo ao ensinamento de que “o TEATRO é a arte do coletivo”? 6) Valeu a pena o meu sacrifício de me ter deslocado da lonjura da minha casa até o Teatro? 7) O geral me agradou?

 


   E foi assim que resolvi iniciar um outro “estilo” de escrever minhas novas e futuras críticas teatrais, começando por comentar o musical “Priscilla, a Rainha do Deserto” (Não recebi qualquer comentário por parte de alguém da produção / elenco, embora tenha escrito uma crítica mais que favorável, que a peça mereceu, não deixando, porém, de registrar a incompetência para o canto de um dos protagonistas.).

 

 

   O outro foi “Álbum de Família” (Recebi um leve aceno de agradecimento, por parte de um dos atores, talvez mais por educação e amizade particular a mim.) Não que eu escreva para que estiquem um “red carpet”, para eu pisar, porém “EDUCAÇÃO” e “GRATIDÃO” me parece que não tenham sido verbetes extintos do léxico da língua portuguesa.

 

 

 

   Com a crítica sobre “O Segredo de Brockback Mountain”, parece que quase levei gente da FICHA TÉCNICA a ataques “apopléticos”, segundo me chegou aos ouvidos, por terceiros. Mas que bom que não notei nenhuma ruga nova no meu rosto! E tudo só porque, da forma mais educada e respeitosa possível, apontei o que me pareceram erros, principalmente de direção – Um “catatau” deles, percebidos por todos os críticos e “n” pessoas que vieram saber a minha opinião. MAS NINGUÉM, ME PARECE, TEVE A CORAGEM DE ERSCREVER.

 

 

 

     Há os que nasceram para servir à humildade e aqueles que que vieram ao mundo com o firme propósito de “competir com Deus”. Estou me afastando destes. “Daqui pra frente, tudo vai ser diferente.”, como já diziam Roberto e Erasmo Carlos. Comigo, os artistas terão que aprender a ser “gente”, e “seu orgulho não vai valer nada”. RECADO DADO!!!

 

 

     Como meu tempo de validade e minha paciência já estão quase no prazo de vencimento, por hoje, diante de tanta coisa que tenho a fazer, falemos logo, e rapidamente, sobre “PROFESSOR SAMBA - UMA HOMENAGEM A ISMAEL SILVA", como um espetáculo musical, com SINCERIDADE, RESPEITO e EMPATIA. E COM TOTAL ISENÇÃO, COMO SEMPRE.

 

 

    A montagem era necessária no momento atual? Sim; e sempre o será. Não, porém, por ele ser negro e ter tido uma origem pobre. Já cansei disso. Mas sim por ser mais um grande artista esquecido pela falta de memória do brasileiro. O que valeu foi a sua atitude e como guerreou com a vida inimiga. Se fosse branco, índio, amarelo ou cor de rosa, não faria a menor diferença para mim. O importante foi a difícil vida que levou, a volta por cima e seu talento musical.

 

 

     A montagem atingiu seu objetivo, seja ele qual for? Acredito que sim, pois atravessa uma vertente popular e, a julgar pela reação da plateia, parece que a grande maioria dos presentes gostou, e aplaudiu bastante. Eu, muito pouco. São capazes, os presentes, de acionar o velho e funcional “boca a boca”. Tomara que assim o seja! Detalhe curioso e interessante: Não era, ainda, a “sessão para convidados da classe”, os quais, uma boa parte deles, creio que por corporativismo, costumam aplaudir até o tombo do mordomo, ao tropeçar num tapete, mesmo que a peça seja uma tragédia de Shakespeare. Isso me cansa... E me faz sentir a tal da “vergonha do alheio”. Estou evitando as sessões “VIPs”.


 

 

    Aprendi algo de bom e de novo com o espetáculo? NÃO! Mas isso não tem muita importância, porque, por iniciativa própria, estudei a vida e a obra do homenageado, mas a grande massa do público deve ter aprendido muito, o que é bom demais. Foi bom para eles, por exemplo, ficar sabendo que ISMAEL SILVA foi, com alguns amigos, um dos fundadores da primeira escola de samba brasileira, a “Deixa Falar”, em 1928, no bairro do Estácio, a qual, anos mais tarde, fundiu-se com o “Bloco União das Cores”, formando a “Estácio de Sá”, que existe até hoje. A julgar pelo nome do “Bloco”, parece que, naquela época, não havia essa palhaçada, esse “mi-mi-mi!”, de dizer que só negro sabe e pode sambar. VIVA A REUNIÃO DE TODAS AS RAÇAS!  

 

 

 A montagem traz alguma novidade interessante, sobre a temática central, ou trata das mesmices de sempre, abordadas, extenuantemente, com a mesma “melodia”, nos últimos tempos? Para mim, nada de novo. Para a plateia, acho que trouxe. Bom para eles. Não direi nem que pelo fato de terem pagado ingressos, porque havia um “batalhão de gente das ongs”, que eu conheço muito bem.

 

  

  Foi bem montada? A FICHA TÉCNICA se empenhou para dar o máximo de si, obedecendo ao ensinamento de que “O TEATRO é a arte do coletivo.”? Respondo negativamente, com algumas pontuações positivas. Legal, "até a página 5", embora possam alguns ter gostado da capa à contracapa. Não consigo mais ser tão generoso. Estou aprendendo isso, comigo mesmo; e gostando bastante. Estou me sentindo mais feliz.

 


 O texto, de ANA VELOSO, é quadradinho, arrumadinho, enxutinho, pesquisadinho, recheadinho de informações verdadeirinhas... É aproveitável. 

 

 

Na direção, não me agradou o trabalho, a quatro mãos, de dois grandes e queridos parceiros: ANA VELOSO e EDIO NUNES. Tudo muito previsível, incluindo as marcações. Já fizeram ótimos trabalhos de direção anteriores, com os quais, inclusive, já ganharam importantes prêmios de TEATRO. Ficaram me devendo. Mas, depois, virão coisas melhores. Tenho certeza disso.

 

 

 

  WLADIMIR PINHEIRO é um grande cantor, musicista e diretor musical, mas não conseguiu se destacar aqui, nesta última função, a não ser por um ou outro arranjo musical. Não me agradaram os vocais. Poderia ter feito melhor, porque tem competência para isso.

 

 

 

  PAULO CESAR MEDEIROS é que, mesmo que “tente se esforçar muito, para ser ruim no seu ofício”, não consegue errar (Uma confissão marota: só vi um “errinho” dele, mas não revelo nem sob tortura. Mas também o que é isso num currículo invejável e vencedor, de tantos “anos de janela”?). Sua luz é ótima e seu mérito maior, na minha visão, de leigo, foi conseguir iluminar a “tralhada de objetos em cena”, por conta de uma cenografia equivocada.

 

 

 

A cenografia e os figurinos são assinados por um dos mais requisitados, e merecidamente, profssionais do ramo, por tantas premiações obtidas nos últimos anos: WANDERLEY GOMES. Mas... Tinha que aparecer um “mas”? Sim, tinha. Na minha visão, sim. Se, por um lado, os figurinos são excelentes, a cenografia poderia ser “menos”, para acabar sendo “mais”. É muito “carregada” de “inutilidades” e ocupa, em excesso, o espaço cênico da Arena do SESC Copacabana. Achei feio o cenário, parecendo – perdão pela comparação – a casa de um acumulador. Penso que o grande artista WANDERLEY GOMES deveria mandar para um depósito de “tralhas” muitas peças desnecessárias à composição da cenografia. Para as pedradas que poderão vir, ainda que eu adore e aplauda os trabalhos do WANDELEY, passarei a usar um capacete especial de Fórmula 1, de última geração, caso algum (a, uns umas) “wanderleyzetes” resolva(m) se manifestar agressivamente. Está na moda; pelo menos, com cadeiras.) (BRINCADEIRA! MOMENTO DESCONTRAÇÃO!)

  

Foto Gilberto Bartholo.

 

 Não sei a quem vou dirigir um “puxão de orelhas”. Discutam aí, entre si, e assumam a culpa. É sobre o som da peça – pelo menos na sessão de estreia: muito ruim, opinião que ouvi de outras pessoas também, Sintam-se de “orelha inchada”: THIAGO SILVA (desenho de som), DIOGO PERDIGÃO (operador de som) e ANA BITTENCOURT (estagiária microfonista). Perde-se muito do que os atores falam e cantam. Resolvam esse “probleminha”, por favor!

 

 

Foto: Gilberto Bartholo.


O trabalho do quarteto de músicos, LEO ANTUNES, FABIO D’LELIS, MARLON JULIO e MARCOS PASSOS é feito corretamente e o trio de atores, os quais se revezam, no papel do protagonista e em outros, inclusive femininos, poderia ter entregado mais. Individualmente, são três ótimos profissionais, entretanto não senti muita “liga” entre os três.  

 

 

Foto Gilberto Bartholo.


 Confesso que senti muita saudade do EDIO NUNES, de “Kid Morengueira - Olha o Breque” e “A Vida Passou por Aqui”; do JORGE MAIA, de “O Homem da La Mancha” e “A Cor Púrpura”; e do MILTON FILHO, de “Chaves – um Tributo Musical” e “Contos Negreiros do Brasil”.

 

Foto: Gilberto Bartholo. 



FICHA TÉCNICA:

Idealização e Coordenação Artística: Edio de Nunes

Texto: Ana Veloso

Direção: Ana Veloso e Edio Nunes

Direção Musical: Wladimir Pinheiro

 

Elenco: Edio Nunes, Jorge Maia e Milton Filho

Músicos: Leo Antunes, Fabio D’Lelis, Marlon Julio, Marcos Passos

 

Cenário: Wanderley Gomes

Figurino: Wanderley Gomes

Desenho de Luz: Paulo Cesar Medeiros 

Desenho de Som: Thiago Silva 

Assistência de Direção: Caio Passos

Assistência de Iluminação: Boy Jorge

Operação de Luz: Yasmim Lira

Operação de Som: Diogo Perdigão

Microfonista Estagiária: Ana Bittencourt

“Designer” Gráfico: Rômulo Medeiros

Fotos: Ernani Pinho

Cenotecnia: Beto de Almeida

Assessoria de Imprensa: Alessandra Costa

Mídias Sociais: Milton Filho e Leandro Melo

Direção de Produção: Leandro Melo

Produção: L&T Entretenimento

 


 




SERVIÇO:

Temporada: De 19/09 a 20/10/2024. 

Local: SESC Copacabana (ARENA).

Endereço: Rua Domingos Ferreira, nº 160 – Copacabana – Rio de Janeiro.

Dias e Horários:  De 5ª feira a domingo, às 20h.

Valor dos Ingressos: R$ 7,50 (associados do Sesc), R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira).

OBSERVAÇÃO: Em virtude das eleições de 2024, não haverá espetáculo no período de 03 a 06/10/2024.

Ingressos somente na bilheteria do Teatro. 

Telefone:  (21) 4020-2101.

Duração: 80 minutos.

Classificação Etária: 14 anos.

Gênero: Musical.


 


 

 

Para encerrar estas considerações: 

Valeu a pena o meu sacrifício de, COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO, ter me deslocado, da minha casa, a 30 quilômetros de distância do SESC Copacabana, sem contar a volta, dirigindo mais de uma hora, para ir, e uns 50 minutos, na volta, para assistir a “PROFESSOR DE SAMBA - UMA HOMENAGEM A ISMAEL SILVA"? Resposta: Assim, assim... (Eufemismo para "NÃO VALEU"

E o geral, me agradou? Resposta: Assim, assado. (Eufemismo para "NÃO ME AGRADOU". 

Mas não desestimulo ninguém a assistir ao espetáculo, até porque, se eu não gostasse de COCA-COLA (E como gosto!), estaria bebendo "Cuba Libre" feita com Pepsi até hoje, (ECA!!!").




FOTOS: ERNANI PINHO.

 

 

 Foto: Vilmar Olos.

 


 

VAMOS AO TEATRO!

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!

RESISTAMOS SEMPRE MAIS!

COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!

 

 

 

 








 

 



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