“PONTO A PONTO
– 4.000 MILHAS”
OU
(DA RELATIVIDADE
ENTRE AS DISTÂNCIAS.)
ou
(DO PERTO LONGE
OU VICE-VERSA.)
Multiplique 1.609
metros, o equivalente a uma milha, por 4000. São, ao todo, 6.436
metros, quase seis quilômetros e meio de distância, física, entre
duas pessoas. Da mesma forma como pode ser uma considerável lonjura, esses dois
seres humanos poderiam estar “ligados”, lado a lado, “colados
um ao outro”, em pensamento, “em comunhão de espírito”.
Ao contrário, muitas vezes, vivendo sob o mesmo teto, duas pessoas, um casal,
por exemplo, podem estar afastadas por uma curta distância, uma da outra, e não
se darem conta disso, o que chamamos de “solidão a dois”, que o
poeta Cazuza escreveu, nos versos iniciais da canção “Eu
Queria Ter Uma Bomba”: “Solidão a dois de dia”, e eu entendia, no lugar do que está em destaque, “vicia”; entendia ou cantava mesmo, talvez inconscientemente (“Freud
explica. Explica?), porque era como eu me sentia, por experiência
própria, naquele momento. Não desejo para ninguém.
Faz sentido
esse preâmbulo, numa crítica teatral? Pouco isso me interessa. Para mim,
sim. Tive vontade de escrevê-lo, e o fiz, uma vez que ele tem uma ligação com o
“plot” da peça a que assisti, no último dia 12 (junho
de 2022), “PONTO A PONTO – 4.000 MILHAS” (“4000 Miles”, no
original.), no Teatro Copacabana Palace, a convite do
meu amigo GUSTAVO BARCHILON, que assina a adaptação do texto e a direção
do espetáculo, e de RENATA RAMOS (TRIGO PRESS – ASSESSORIA DE IMPRENSA).
A peça, escrita pela premiada dramaturga norte-americana, AMY HERZOG, já montada em diversas outras partes do mundo, chega, ao Brasil, com um bom histórico, uma vez que, tendo estreado no circuito “Off-Broadway”, em 2011, permanecendo em 2012, foi finalista do "Prêmio Pulitzer de Dama" de 2013. Outras peças suas também receberam indicações a prêmios e algumas conquistas. HERZOG é bacharel, pela Yale College, e mestre, em Belas Artes, pela Yale School of Drama. Além de escrever para o TEATRO, leciona em Yale, como professora de dramaturgia. Com uma grande facilidade e vocação para construir diálogos, “limpos, simples, evocativos e espirituosos”, no dizer de um crítico seu conterrâneo, a autora criou vários personagens, tomando por base membros de sua própria família. A personagem VERA JOSEPH, por exemplo, tão bem interpretada por LUIZ FERNANDO GUIMARÃES, é baseada na Senhora Leepee, avó de HERZOG, assim como o personagem LÉO, vivido por BRUNO GISSONI, é baseado em um seu primo, que, realmente, perdeu um bom amigo, numa situação trágica.
SINOPSE:
VERA (LUIZ FERNANDO GUIMARÃES), uma senhora de 91
anos, militante do comunismo, recebe, em seu apartamento, em Greenwich
Village, a visita inesperada do neto, LÉO (BRUNO GISSONI), que
não tem um bom relacionamento com a mãe, a qual é apenas citada, na peça,
em função de um fato que fez estremecer o relacionamento entre os dois, num
passado próximo.
O diálogo entre avó e neto, um jovem aventureiro,
que chega ao apartamento de VERA, depois de passar por uma situação
traumática, traz à tona diferentes temas e pontos de vista, que transformam
aquela relação, tão próxima e tão distante ao mesmo tempo.
A montagem, estruturada, principalmente,
a partir do diálogo entre esses dois personagens, ganha novos contornos,
com a entrada, em cena, da atriz RENATA RICCI, interpretando dois papéis
na história: REBECA e AMANDA.
Com a ajuda dessas duas mulheres tão diferentes,
avó e neto se reconhecem, em vários aspectos da vida, mesmo tendo pontos de
vista divergentes.
O que motivou LÉO a procurar a avó foi a
necessidade de um acolhimento, depois de ter passado por um imenso trauma,
representado pela perda de um grande amigo, MICAEL, enquanto estavam em uma viagem de bicicleta, pelas montanhas do país.
A peça fala, sobretudo, a respeito de luto
e relações entre diferentes gerações.
O que, de fato, distancia duas
pessoas? E o que as aproxima?
Por meio do diálogo entre VERA
e LÉO, o público percebe o que aproxima e o que distancia avó e neto, podendo
transpor os debates para além da peça.
Tópicos como relações familiares,
política, idade, morte, luto, distanciamento e solidão estão presentes na
relação mais próxima que LÉO passa a ter com sua avó, depois de ter chegado,
de surpresa, à sua casa.
Na verdade, o jovem está vivendo um
trauma, e estar ali o ajuda a suportar esse momento difícil.
Já VERA se incomoda com a
idade, que traz certas consequências à sua vida solitária.
A chegada inesperada do neto a faz
perceber que gosta de estar ao lado dele, apesar de ter seu cotidiano
totalmente modificado com aquela presença.
“PONTO A PONTO -
4.000 MILHAS” é um drama familiar e a citação do “Prêmio Pulitzer”
(com adaptações) diz que se trata de um drama, que mostra uma
compreensão aguda da idiossincrasia humana, quando uma “espetada”
nonagenária trava embates com seu neto, de 21 anos, “sem
leme”.
O espetáculo
é um grande presente, que nos oferecem GUSTAVO BARCHILON e THIAGO
HOFMAN, na segunda produção da BARTHOS PRODUÇÕES (A primeira
foi “Barnum – O Rei do Show”), pelo fato de nos dar a
oportunidade de ter, de volta, aos
palcos, o grande ator LUIZ FERNANDO GUIMARÃES, já há algum tempo
afastado das tábuas.
De acordo com o “release”
que me chegou às mãos, “‘PONTO A PONTO – 4.000 MILHAS’ é sobre
relacionamentos e aborda como um assunto pode ser visto por duas pessoas de modo oposto”, como diz BARCHILON,
o qual, ao se dar o trabalho de adaptar o roteiro, “foi fiel às
marcações da autora”. “No entanto, ele deixa sua marca, ao
colocar, pela primeira vez, um ator, no papel da senhora nonagenária, e
convocando mulheres, para a equipe criativa, tais quais o cenário de NATÁLIA
LANA, o figurino de GRAZIELA BASTOS e a produção executiva, de GRAZIELE
SARAIVA, para citar algumas.”. “Distância,
idade, família, morte e política são alguns tópicos que fazem qualquer plateia
rir e refletir”, explica o diretor.
Gostei do espetáculo,
o que me levou a escrever sobre ele, porém confesso que esperava mais do texto,
que apresenta momentos de boa qualidade, porém, a meu juízo, tem um final que
não chega a empolgar, ainda que faça com que o espectador busque algumas
reflexões, após a última cena.
Por outro lado,
vários outros motivos me agradaram, na encenação, como, por exemplo, a direção.
Achei muito interessante o detalhe da utilização de um ator, para
interpretar uma personagem feminina e, com a permissão de GUSTAVO,
passo a fazer uma revelação que ele me fez, fruto de uma conversa nossa, via “zap”,
a 10.289km (6.393 milhas) de distância, eu, aqui, no Rio de
Janeiro, e ele, em Tel Aviv, em vigem de férias. GUSTAVO
me confidenciou que a ideia de montar o espetáculo é bem antiga e surgiu
depois de uma conversa entre ele e a saudosa e grande atriz, e diva, do
TEATRO BRASILEIRO, DONA Beatriz Segall. Ela gostaria de
interpretar VERA, e esse também era o desejo de GUSTAVO. Mas não
deu, infelizmente, e ele lhe prometera que, se ele viesse a montar o
espetáculo, o papel seria dela e que, se algo acontecesse, antes, que o
impedisse, ele jamais voltaria a pensar na encenação, com outra atriz
no papel. Quis o destino que, infelizmente, DONA Beatriz falecesse,
antes de que a peça pudesse ser montada. Assim, o projeto “dormiu”,
por alguns anos, na gaveta, até que BARCHILON resolveu homenagear a grande
atriz falecida, cumprindo sua promessa: a peça foi montada, mas não
com uma atriz, como a protagonista. Daí, a ideia de convidar LUIZ
FERNANDO para essa “aventura”. E não poderiam ter sido melhores
a ideia e o convite.
Confesso que, por
tudo o que conheço do trabalho de LUIZ FERNANDO GUIMARÃES, que muito
aprecio, como um excelente ator de COMÉDIA, em quase 50 anos de
carreira, esperava ver uma VERA bem caricata, com o ator disparando
“cacos” ao vento, o que, absolutamente, não acontece. Seu
trabalho é sóbrio, apesar de se tratar de uma COMÉDIA dramática, e digno
de muitos elogios, pela seriedade e dedicação, como se doou à interpretação da personagem.
E o resultado desse empenho é excelente. Concordo, integralmente, com um
comentário, presente no já referido “release”: “A interpretação de LUIZ
FERNANDO GUIMARÃES traz ainda outro aspecto à peça. Ele se despe de sua
experiência masculina, ao caracterizar-se de VERA e dar vida a uma mulher
experiente, que está no fim de sua jornada. Passando longe da masculinidade
frágil, GUIMARÃES se coloca no lugar daquela senhora, de suas dores, vivências
e relações. O ator ainda traz o humor característico de sua trajetória para a
personagem.”. Tal comentário só faz ratificar o que eu já dissera antes,
projetando mais luz sobre sua ótima atuação. LUIZ e
a personagem nos provocam boas gargalhadas e ótimas reflexões.
Aprovadíssimos a direção e o/a protagonista!
As duas “escadas”, em cena, no melhor sentido do termo, em se tratando de TEATRO, longe de qualquer
intenção pejorativa, são BRUNO GISSONI, que interpreta LÉO, o neto
de VERA, e RENATA RICCI, a qual se desdobra em duas personagens:
REBECA e AMANDA.
RENATA
já é uma velha conhecida minha, desde 2009, quando a vi atuando, pela
primeira vez, em “Avenida Q”, uma inesquecível montagem do
musical, feita pela dupla Charles Möeller e Claudio
Botelho, espetáculo no qual a atriz nos mostrava toda a
sua versatilidade nas artes de interpretar, cantar e dançar,
além de manusear bonecos, De lá para cá, surgiu, entre nós, uma amizade, depois
de eu ter assistido, mais de uma dezena de vezes, ao espetáculo. Também,
a partir de lá, jamais perdi um de seus trabalhos. Por conhecer bem o seu
talento, tinha certeza de que ela não me decepcionaria desta vez. Nas duas
personagens, bem diferentes, uma da outra, a atriz se sai muitíssimo
bem.
Quanto ao terceiro vértice
do triângulo, no palco, confesso, humilde e sinceramente, que, para mim, era
uma incógnita. Não sou muito de assistir à TV, não por qualquer tipo de
preconceito ou falta de interesse, mas, unicamente, por carência de tempo. É claro
que eu sabia quem era BRUNO GISSONI e cheguei a ver alguma coisa de seu
trabalho na telinha, desde seu protagonismo numa das temporadas da telenovela “Malhação”,
voltada para um público específico, que se preocupa mais com beijos na boca e em
admirar os novos galãs. Quero deixar bem claro que não sou daqueles que acham
que galãs não podem ser bons atores, e todas as mídias estão aí para nos
provar isso, com vários nomes, em cujo rol acabo de incluir o de GISSONI.
Também o vi, “em doses homeopáticas”, em algumas cenas de
novelas. Fui assistir à peça com muita curiosidade, com relação ao rendimento
do ator, no palco, pois todos sabemos que fazer televisão é algo muito
diferente de atuar no TEATRO. É no palco que um ator, salvo
raríssimas – raríssimas mesmo – exceções, o artista mostra que tem
talento. E isso BRUNO GISSONI me provou. Dentro das possibilidades e
exigências do personagem, ele se sai muito bem e se credencia a outros
novos e bons papéis. Não foi a primeira vez que o vi no TEATRO, mas
sempre em papéis de pouco destaque, como em “Capitães da Areia (2009), em início de carreira. Sinto não o ter visto, por eu estar fora do país, numa montagem, em 2016,
de um espetáculo com uma nova formação dos “Dzi Croquettes”,
já que ouvi ótimos comentários sobre sua “performance”. Com isso,
encerro os comentários sobre o elenco, com aplausos aos três artista
em cena.
É muito extensa a ficha
técnica do espetáculo, porém não posso deixar de fazer algumas
considerações sobre o trabalho de alguns artistas de criação,
principalmente os que mais me chamaram a atenção, começando pela cenografia.
Ao adentrar a plateia, o espectador já fica deslumbrado com o encantador
cenário, assinado por NATÁLIA LANA, a qual, a meu juízo, jamais
errou em nenhum de seus trabalhos. Além de sua beleza, o cenário, único,
reproduzindo uma sala de estar, com uma escada que dá acesso a um andar
superior e deixando, ao fundo, uma saída para uma cozinha, apresenta uma
riqueza de detalhes e de bom gosto invejáveis. E tudo dentro de um acabamento
de primeira, um trabalho artesanal, requintado, pelo que parabenizo ANDRÉ
SALLES, o cenotécnico.
Sobre os figurinos,
GRAZIELA BASTOS foi muito feliz, na adequação de todas as peças aos personagens,
com um destaque especial para os vários trajes com que VERA se
apresenta, alguns, por vezes, exagerada e propositalmente, bem “cafonas”.
MANECO QUINDERÉ não
erra, como de costume, no desenho de luz, assim como o segue, em termos
de acerto, GABRIEL D’ANGELO, no que diz respeito ao desenho de som, ainda que,
em determinados momentos, eu tivesse um pouco de dificuldade, para ouvir
algumas falas do personagem LÉO, para o que deixo, aqui, um alerta ao ator.
Há um determinado
profissional que, geralmente, não é citado, ou não tem seu trabalho
reconhecido, quer pelo público, quer pela crítica. Falo de quem
transforma, fisicamente, um ator ou atriz num(a) personagem,
por meio de uma caracterização externa, o visagismo. Sempre
reconheço esse tipo de trabalho e, nesta peça, rendo meus elogios a FELICIANO SAN ROMAN e DHIEGO DURSO, principalmente pela
transformação de LUIZ FERNANDO GUIMARÃES, um homem de 72 anos,
numa senhora nonagenária.
FICHA TÉCNICA:
EQUIPE CRIATIVA:
Texto: Amy Herzog
Tradução: Andres Santos e José Paulo
Fiks
Roteiro Adaptado: Gustavo Barchilon
Direção Geral: Gustavo Barchilon
Assistente de Direção: Guilherme
Logullo
Diretora Residente: Lana Rhodes
Estagiária de Direção: Isabel Castelo
Branco
Elenco: Luiz Fernando Guimarães, Bruno
Gissoni e Renata Ricci
Cenário: Natália Lana
Figurino: Graziela Bastos
Desenho de Som: Gabriel D'Angelo
Desenho de Luz: Maneco
Quinderé
Visagismo: Feliciano San Roman e Dhiego Durso
Equipe Técnica:
Diretor de Palco: Carlos Tiburcio
Contrarregra: Marcos Santiago
Microfonista: Adriana Lima
Operador de Som: Bernardo Nadal
Operador de Luz: Paulo Ignácio
Chefe Camarim: Alyzandra Pessanha
Estagiária de Camarim: Karin Freitas
Peruqueira: Raquel Reis
Cenógrafa Assistente: Marieta Spada
Cenotécnico: André Salles
Assistente de Adereço: Kadu Lobato
Tratamento Imagem: Barbara Lana
Costura de Cenário: Silviana Duarte
Assistente de Figurino: Malu
Guimarães
Costureira: Zezé Nogueira
Equipe Produção:
Diretor de Produção: Thiago
Hofman
Produção Executiva: Graziele Saraiva
Produção Local: Gheu Tibério
Assistente Produção: Leandro Leal e
Renata Stilben
Estagiária Produção: Juliana Brigido
Coordenação Financeira: Thamilles
França
Coordenação de Projeto/Jurídico: Natália Egler
Equipe Comunicação e MKT:
Assessoria de Imprensa: Trigo Press
Assistente Comunicação: Renata Ramos
Gestão de Marketing: R+Marketing
Marketing Cultural: Thiago Hofman /
Rodrigo Medeiros / Gheu Tibério
Fotógrafo: Caio Galucci
Direção de Arte: Edu Juffer
SERVIÇO:
Temporada: de
09 de junho a 10 de julho de 2022.
Local: Teatro
Copacabana Palace.
Endereço:
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, nº 261 – Copacabana – Rio de Janeiro.
Dias e
Horários: 5ª feira, 6ª feira e sábado, às 20h e 30min; domingo, às 19h.
Valores dos Ingressos
(a partir de R$35,00 (meia entrada): Plateia: R$100,00 (inteira) / R$50,00
(meia entrada); Camarote: R$100,00 (inteira) / R$50,00 (meia entrada); Frisa:
R$80,00 (inteira) / R$40,00 (meia entrada); Balcão: R$70,00 (inteira) / R$35,00
(meia) - Preço
Popular.
Descontos para clientes PORTO SEGURO: 20%
Compras via
internet: www.sympla.com.br
Vendas na Bilheteria
do Teatro: 2 horas antes de cada sessão, de 5ª feira a domingo.
Duração: 70
minutos.
Classificação
Etária: 14 anos.
Gênero:
Comédia dramática.
É sempre bom assistir a espetáculos de qualidade, que
merecem elogios, porque, para mim, em especial, é muito prazeroso escrever sobre eles e poder recomendá-los,
na certeza de que há uma grande possibilidade de concordância com a minha análise
crítica, por parte de quem aceitar a minha recomendação e acreditar nas
minhas palavras.
Acho que é bastante justo e bem empregado cada centavo que um
espectador gasta para se divertir com uma COMÉDIA dramática, a
qual, como não poderia deixar de ser, diverte bastante, porém também mexe com
os nossos sentimentos de empatia, ou seja, nos transporta para o palco,
na pele dos personagens. Foi assim que me comovi com o drama e a
carência de LÉO e com todas as reações de VERA, por mais estranhas
que possam parecer.
Sei, embora não tenha certeza de sua veracidade, que Dona
Bárbara Heliodora ficava irritada, quando aquela voz, em “off”,
em várias montagens, antes do início da sessão, desejava aos espectadores:
“Bom espetáculo!”. Reza a lenda que ela, entredentes, deixava
escapar: “Só depende de vocês!”. Então, na hipótese de que isso
seja verdadeiro, eu lhes desejo um bom entretenimento e acho que o
encontrarão em “PONTO A PONTO – 4.000 MILHAS”, no que depende de todos os
envolvidos no projeto.
O diretor e o elenco.
A equipe.
FOTOS: CAIO GALUCCI
GALERIA PARTICULAR:
Com Renata Ricci e Bruno Morais.
E VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
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TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!
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