quinta-feira, 16 de junho de 2022

 “PONTO A PONTO

– 4.000 MILHAS”

OU

(DA RELATIVIDADE 

ENTRE AS DISTÂNCIAS.)

ou

(DO PERTO LONGE

OU VICE-VERSA.)








Multiplique 1.609 metros, o equivalente a uma milha, por 4000. São, ao todo, 6.436 metros, quase seis quilômetros e meio de distância, física, entre duas pessoas. Da mesma forma como pode ser uma considerável lonjura, esses dois seres humanos poderiam estar “ligados”, lado a lado, “colados um ao outro”, em pensamento, “em comunhão de espírito”. Ao contrário, muitas vezes, vivendo sob o mesmo teto, duas pessoas, um casal, por exemplo, podem estar afastadas por uma curta distância, uma da outra, e não se darem conta disso, o que chamamos de “solidão a dois”, que o poeta Cazuza escreveu, nos versos iniciais da canção “Eu Queria Ter Uma Bomba”: “Solidão a dois de dia, e eu entendia, no lugar do que está em destaque, “vicia”; entendia ou cantava mesmo, talvez inconscientemente (“Freud explica. Explica?), porque era como eu me sentia, por experiência própria, naquele momento. Não desejo para ninguém.





Faz sentido esse preâmbulo, numa crítica teatral? Pouco isso me interessa. Para mim, sim. Tive vontade de escrevê-lo, e o fiz, uma vez que ele tem uma ligação com o “plot” da peça a que assisti, no último dia 12 (junho de 2022), “PONTO A PONTO – 4.000 MILHAS” (“4000 Miles”, no original.), no Teatro Copacabana Palace, a convite do meu amigo GUSTAVO BARCHILON, que assina a adaptação do texto e a direção do espetáculo, e de RENATA RAMOS (TRIGO PRESS – ASSESSORIA DE IMPRENSA).





A peça, escrita pela premiada dramaturga norte-americana, AMY HERZOG, já montada em diversas outras partes do mundo, chega, ao Brasil, com um bom histórico, uma vez que, tendo estreado no circuito “Off-Broadway”, em 2011, permanecendo em 2012, foi finalista do "Prêmio Pulitzer de Dama" de 2013Outras peças suas também receberam indicações a prêmios e algumas conquistas. HERZOG é bacharel, pela Yale College, e mestre, em Belas Artes, pela Yale School of Drama. Além de escrever para o TEATRO, leciona em Yale, como professora de dramaturgia. Com uma grande facilidade e vocação para construir diálogos, “limpos, simples, evocativos e espirituosos”, no dizer de um crítico seu conterrâneo, a autora criou vários personagens, tomando por base membros de sua própria família. A personagem VERA JOSEPH, por exemplo, tão bem interpretada por LUIZ FERNANDO GUIMARÃES, é baseada na Senhora Leepee, avó de HERZOG, assim como o personagem LÉO, vivido por BRUNO GISSONI, é baseado em um seu primo, que, realmente, perdeu um bom amigo, numa situação trágica. 


 



 

  

SINOPSE:

VERA (LUIZ FERNANDO GUIMARÃES), uma senhora de 91 anos, militante do comunismo, recebe, em seu apartamento, em Greenwich Village, a visita inesperada do neto, LÉO (BRUNO GISSONI), que não tem um bom relacionamento com a mãe, a qual é apenas citada, na peça, em função de um fato que fez estremecer o relacionamento entre os dois, num passado próximo.

O diálogo entre avó e neto, um jovem aventureiro, que chega ao apartamento de VERA, depois de passar por uma situação traumática, traz à tona diferentes temas e pontos de vista, que transformam aquela relação, tão próxima e tão distante ao mesmo tempo.

A montagem, estruturada, principalmente, a partir do diálogo entre esses dois personagens, ganha novos contornos, com a entrada, em cena, da atriz RENATA RICCI, interpretando dois papéis na história: REBECA e AMANDA.

Com a ajuda dessas duas mulheres tão diferentes, avó e neto se reconhecem, em vários aspectos da vida, mesmo tendo pontos de vista divergentes.

O que motivou LÉO a procurar a avó foi a necessidade de um acolhimento, depois de ter passado por um imenso trauma, representado pela perda de um grande amigo, MICAEL, enquanto estavam em uma viagem de bicicleta, pelas montanhas do país.

A peça fala, sobretudo, a respeito de luto e relações entre diferentes gerações.

O que, de fato, distancia duas pessoas? E o que as aproxima?

Por meio do diálogo entre VERA e LÉO, o público percebe o que aproxima e o que distancia avó e neto, podendo transpor os debates para além da peça.

Tópicos como relações familiares, política, idade, morte, luto, distanciamento e solidão estão presentes na relação mais próxima que LÉO passa a ter com sua avó, depois de ter chegado, de surpresa, à sua casa.

Na verdade, o jovem está vivendo um trauma, e estar ali o ajuda a suportar esse momento difícil.

VERA se incomoda com a idade, que traz certas consequências à sua vida solitária.

A chegada inesperada do neto a faz perceber que gosta de estar ao lado dele, apesar de ter seu cotidiano totalmente modificado com aquela presença.

 

 

 



“PONTO A PONTO - 4.000 MILHAS” é um drama familiar e a citação do “Prêmio Pulitzer” (com adaptações) diz que se trata de um drama, que mostra uma compreensão aguda da idiossincrasia humana, quando uma “espetada” nonagenária trava embates com seu neto, de 21 anos, “sem leme”.




O espetáculo é um grande presente, que nos oferecem GUSTAVO BARCHILON e THIAGO HOFMAN, na segunda produção da BARTHOS PRODUÇÕES (A primeira foi “Barnum – O Rei do Show”), pelo fato de nos dar a oportunidade de ter, de volta, aos palcos, o grande ator LUIZ FERNANDO GUIMARÃES, já há algum tempo afastado das tábuas.




De acordo com o “release” que me chegou às mãos, “‘PONTO A PONTO – 4.000 MILHAS’ é sobre relacionamentos e aborda como um assunto pode ser visto por duas pessoas de modo oposto”, como diz BARCHILON, o qual, ao se dar o trabalho de adaptar o roteiro, “foi fiel às marcações da autora”. “No entanto, ele deixa sua marca, ao colocar, pela primeira vez, um ator, no papel da senhora nonagenária, e convocando mulheres, para a equipe criativa, tais quais o cenário de NATÁLIA LANA, o figurino de GRAZIELA BASTOS e a produção executiva, de GRAZIELE SARAIVA, para citar algumas.”. Distância, idade, família, morte e política são alguns tópicos que fazem qualquer plateia rir e refletir”, explica o diretor.




Gostei do espetáculo, o que me levou a escrever sobre ele, porém confesso que esperava mais do texto, que apresenta momentos de boa qualidade, porém, a meu juízo, tem um final que não chega a empolgar, ainda que faça com que o espectador busque algumas reflexões, após a última cena.




Por outro lado, vários outros motivos me agradaram, na encenação, como, por exemplo, a direção. Achei muito interessante o detalhe da utilização de um ator, para interpretar uma personagem feminina e, com a permissão de GUSTAVO, passo a fazer uma revelação que ele me fez, fruto de uma conversa nossa, via “zap”, a 10.289km (6.393 milhas) de distância, eu, aqui, no Rio de Janeiro, e ele, em Tel Aviv, em vigem de férias. GUSTAVO me confidenciou que a ideia de montar o espetáculo é bem antiga e surgiu depois de uma conversa entre ele e a saudosa e grande atriz, e diva, do TEATRO BRASILEIRO, DONA Beatriz Segall. Ela gostaria de interpretar VERA, e esse também era o desejo de GUSTAVO. Mas não deu, infelizmente, e ele lhe prometera que, se ele viesse a montar o espetáculo, o papel seria dela e que, se algo acontecesse, antes, que o impedisse, ele jamais voltaria a pensar na encenação, com outra atriz no papel. Quis o destino que, infelizmente, DONA Beatriz falecesse, antes de que a peça pudesse ser montada. Assim, o projeto “dormiu”, por alguns anos, na gaveta, até que BARCHILON resolveu homenagear a grande atriz falecida, cumprindo sua promessa: a peça foi montada, mas não com uma atriz, como a protagonista. Daí, a ideia de convidar LUIZ FERNANDO para essa “aventura”. E não poderiam ter sido melhores a ideia e o convite.




Confesso que, por tudo o que conheço do trabalho de LUIZ FERNANDO GUIMARÃES, que muito aprecio, como um excelente ator de COMÉDIA, em quase 50 anos de carreira, esperava ver uma VERA bem caricata, com o ator disparando “cacos” ao vento, o que, absolutamente, não acontece. Seu trabalho é sóbrio, apesar de se tratar de uma COMÉDIA dramática, e digno de muitos elogios, pela seriedade e dedicação, como se doou à interpretação da personagem. E o resultado desse empenho é excelente. Concordo, integralmente, com um comentário, presente no já referido “release”: A interpretação de LUIZ FERNANDO GUIMARÃES traz ainda outro aspecto à peça. Ele se despe de sua experiência masculina, ao caracterizar-se de VERA e dar vida a uma mulher experiente, que está no fim de sua jornada. Passando longe da masculinidade frágil, GUIMARÃES se coloca no lugar daquela senhora, de suas dores, vivências e relações. O ator ainda traz o humor característico de sua trajetória para a personagem.”. Tal comentário só faz ratificar o que eu já dissera antes, projetando mais luz sobre sua ótima atuação. LUIZ e a personagem nos provocam boas gargalhadas e ótimas reflexões. Aprovadíssimos a direção e o/a protagonista!







As duas “escadas”, em cena, no melhor sentido do termo, em se tratando de TEATRO, longe de qualquer intenção pejorativa, são BRUNO GISSONI, que interpreta LÉO, o neto de VERA, e RENATA RICCI, a qual se desdobra em duas personagens: REBECA e AMANDA.





RENATA já é uma velha conhecida minha, desde 2009, quando a vi atuando, pela primeira vez, em “Avenida Q”, uma inesquecível montagem do musical, feita pela dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, espetáculo no qual a atriz nos mostrava toda a sua versatilidade nas artes de interpretar, cantar e dançar, além de manusear bonecos, De lá para cá, surgiu, entre nós, uma amizade, depois de eu ter assistido, mais de uma dezena de vezes, ao espetáculo. Também, a partir de lá, jamais perdi um de seus trabalhos. Por conhecer bem o seu talento, tinha certeza de que ela não me decepcionaria desta vez. Nas duas personagens, bem diferentes, uma da outra, a atriz se sai muitíssimo bem.





Quanto ao terceiro vértice do triângulo, no palco, confesso, humilde e sinceramente, que, para mim, era uma incógnita. Não sou muito de assistir à TV, não por qualquer tipo de preconceito ou falta de interesse, mas, unicamente, por carência de tempo. É claro que eu sabia quem era BRUNO GISSONI e cheguei a ver alguma coisa de seu trabalho na telinha, desde seu protagonismo numa das temporadas da telenovela “Malhação”, voltada para um público específico, que se preocupa mais com beijos na boca e em admirar os novos galãs. Quero deixar bem claro que não sou daqueles que acham que galãs não podem ser bons atores, e todas as mídias estão aí para nos provar isso, com vários nomes, em cujo rol acabo de incluir o de GISSONI. Também o vi, “em doses homeopáticas”, em algumas cenas de novelas. Fui assistir à peça com muita curiosidade, com relação ao rendimento do ator, no palco, pois todos sabemos que fazer televisão é algo muito diferente de atuar no TEATRO. É no palco que um ator, salvo raríssimas – raríssimas mesmo – exceções, o artista mostra que tem talento. E isso BRUNO GISSONI me provou. Dentro das possibilidades e exigências do personagem, ele se sai muito bem e se credencia a outros novos e bons papéis. Não foi a primeira vez que o vi no TEATRO, mas sempre em papéis de pouco destaque, como em “Capitães da Areia (2009), em início de carreira. Sinto não o ter visto, por eu estar fora do país, numa montagem, em 2016, de um espetáculo com uma nova formação dos “Dzi Croquettes”, já que ouvi ótimos comentários sobre sua “performance”. Com isso, encerro os comentários sobre o elenco, com aplausos aos três artista em cena.





É muito extensa a ficha técnica do espetáculo, porém não posso deixar de fazer algumas considerações sobre o trabalho de alguns artistas de criação, principalmente os que mais me chamaram a atenção, começando pela cenografia. Ao adentrar a plateia, o espectador já fica deslumbrado com o encantador cenário, assinado por NATÁLIA LANA, a qual, a meu juízo, jamais errou em nenhum de seus trabalhos. Além de sua beleza, o cenário, único, reproduzindo uma sala de estar, com uma escada que dá acesso a um andar superior e deixando, ao fundo, uma saída para uma cozinha, apresenta uma riqueza de detalhes e de bom gosto invejáveis. E tudo dentro de um acabamento de primeira, um trabalho artesanal, requintado, pelo que parabenizo ANDRÉ SALLES, o cenotécnico.





Sobre os figurinos, GRAZIELA BASTOS foi muito feliz, na adequação de todas as peças aos personagens, com um destaque especial para os vários trajes com que VERA se apresenta, alguns, por vezes, exagerada e propositalmente, bem “cafonas”.






MANECO QUINDERÉ não erra, como de costume, no desenho de luz, assim como o segue, em termos de acerto, GABRIEL D’ANGELO, no que diz respeito ao desenho de som, ainda que, em determinados momentos, eu tivesse um pouco de dificuldade, para ouvir algumas falas do personagem LÉO, para o que deixo, aqui, um alerta ao ator.




Há um determinado profissional que, geralmente, não é citado, ou não tem seu trabalho reconhecido, quer pelo público, quer pela crítica. Falo de quem transforma, fisicamente, um ator ou atriz num(a) personagem, por meio de uma caracterização externa, o visagismo. Sempre reconheço esse tipo de trabalho e, nesta peça, rendo meus elogios a FELICIANO SAN ROMAN e DHIEGO DURSO, principalmente pela transformação de LUIZ FERNANDO GUIMARÃES, um homem de 72 anos, numa senhora nonagenária.



       

 

FICHA TÉCNICA: 

EQUIPE CRIATIVA:

Texto: Amy Herzog

Tradução: Andres Santos e José Paulo Fiks

Roteiro Adaptado: Gustavo Barchilon

Direção Geral: Gustavo Barchilon

Assistente de Direção: Guilherme Logullo

Diretora Residente: Lana Rhodes

Estagiária de Direção: Isabel Castelo Branco

 

Elenco: Luiz Fernando Guimarães, Bruno Gissoni e Renata Ricci

 

Cenário: Natália Lana

Figurino: Graziela Bastos

Desenho de Som: Gabriel D'Angelo

Desenho de Luz: Maneco Quinderé

Visagismo: Feliciano San Roman e Dhiego Durso

 

Equipe Técnica:

Diretor de Palco: Carlos Tiburcio

Contrarregra: Marcos Santiago

Microfonista: Adriana Lima

Operador de Som: Bernardo Nadal

Operador de Luz: Paulo Ignácio

Chefe Camarim: Alyzandra Pessanha

Estagiária de Camarim: Karin Freitas

Peruqueira: Raquel Reis

Cenógrafa Assistente: Marieta Spada

Cenotécnico: André Salles

Assistente de Adereço: Kadu Lobato

Tratamento Imagem: Barbara Lana

Costura de Cenário: Silviana Duarte

Assistente de Figurino: Malu Guimarães

Costureira: Zezé Nogueira

 

Equipe Produção:

Diretor de Produção: Thiago Hofman

Produção Executiva: Graziele Saraiva

Produção Local: Gheu Tibério

Assistente Produção: Leandro Leal e Renata Stilben

Estagiária Produção: Juliana Brigido

Coordenação Financeira: Thamilles França

Coordenação de Projeto/Jurídico: Natália Egler

 

Equipe Comunicação e MKT:

Assessoria de Imprensa: Trigo Press

Assistente Comunicação: Renata Ramos

Gestão de Marketing: R+Marketing

Marketing Cultural: Thiago Hofman / Rodrigo Medeiros / Gheu Tibério

Fotógrafo: Caio Galucci

Direção de Arte: Edu Juffer

 

 






SERVIÇO:

Temporada: de 09 de junho a 10 de julho de 2022.

Local: Teatro Copacabana Palace.

Endereço: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, nº 261 – Copacabana – Rio de Janeiro.

Dias e Horários: 5ª feira, 6ª feira e sábado, às 20h e 30min; domingo, às 19h.

Valores dos Ingressos (a partir de R$35,00 (meia entrada): Plateia: R$100,00 (inteira) / R$50,00 (meia entrada); Camarote: R$100,00 (inteira) / R$50,00 (meia entrada); Frisa: R$80,00 (inteira) / R$40,00 (meia entrada); Balcão: R$70,00 (inteira) / R$35,00 (meia) - Preço Popular.

Descontos para clientes PORTO SEGURO: 20%

Compras via internet: www.sympla.com.br

Vendas na Bilheteria do Teatro: 2 horas antes de cada sessão, de 5ª feira a domingo.

Duração: 70 minutos.

Classificação Etária: 14 anos.

Gênero: Comédia dramática.

 

 




      É sempre bom assistir a espetáculos de qualidade, que merecem elogios, porque, para mim, em especial, é muito prazeroso escrever sobre eles e poder recomendá-los, na certeza de que há uma grande possibilidade de concordância com a minha análise crítica, por parte de quem aceitar a minha recomendação e acreditar nas minhas palavras.




       Acho que é bastante justo e bem empregado cada centavo que um espectador gasta para se divertir com uma COMÉDIA dramática, a qual, como não poderia deixar de ser, diverte bastante, porém também mexe com os nossos sentimentos de empatia, ou seja, nos transporta para o palco, na pele dos personagens. Foi assim que me comovi com o drama e a carência de LÉO e com todas as reações de VERA, por mais estranhas que possam parecer.




     Sei, embora não tenha certeza de sua veracidade, que Dona Bárbara Heliodora ficava irritada, quando aquela voz, em “off”, em várias montagens, antes do início da sessão, desejava aos espectadores: “Bom espetáculo!”. Reza a lenda que ela, entredentes, deixava escapar: “Só depende de vocês!”. Então, na hipótese de que isso seja verdadeiro, eu lhes desejo um bom entretenimento e acho que o encontrarão em “PONTO A PONTO – 4.000 MILHAS”, no que depende de todos os envolvidos no projeto.

 





O diretor e o elenco.


A equipe.


 

FOTOS: CAIO GALUCCI

 

 

GALERIA PARTICULAR:

 

 


Com Renata Ricci e Bruno Morais.

 

 

E VAMOS AO TEATRO,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO

 DO BRASIL,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!

 

RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!

 

COMPARTILHEM ESTE TEXTO,

PARA QUE, JUNTOS,

POSSAMOS DIVULGAR

O QUE HÁ DE MELHOR NO

TEATRO BRASILEIRO!











































































































































































































































 

Nenhum comentário:

Postar um comentário