terça-feira, 3 de março de 2020


UMA RELAÇÃO
TÃO
DELICADA

(UM BELO ESPETÁCULO 
EM QUE
TUDO É TÃO DELICADO...)




            Por alguns motivos, independentes da minha vontade e que não merecem ser citados, só pude assistir ao espetáculo que passo a analisar no último sábado (dia 29 de fevereiro), já na reta final de sua temporada, no Teatro Vannucci, Rio de Janeiro (VER SERVIÇO).


            Não é a primeira vez que “UMA RELAÇÃO TÃO DELICADA” (“De Si Tendre Liens”, no original.), o belíssimo texto da dramaturga e atriz francesa LOLEH BELLON, falecida em 1999, é encenado no Brasil. Já o conhecia, desde sua primeira montagem por cá, em 1989, da qual guardo poucas, porém ótimas, recordações, pelo texto, em si, e pelas interpretações de duas das grandes damas do nosso TEATRO: Irene Ravache (a mãe) e Regina Braga (a filha), ambas premiadas, na época, por seus trabalhos. Aquela, com um “Prêmio Shell”; esta, com um “Molière”. As duas atrizes que representam as personagens, na produção aqui em pauta, RITA GUEDES e LETÍCIA ISNARD, respectivamente, a mãe e a filha, têm tudo para serem, também, no mínimo, indicadas a premiações.


         Muitos textos, alguns de excelente qualidade, já retrataram o difícil e, muitas vezes, conturbado relacionamento entre pais e filhos, apoiando-se em diversos vieses. Este texto, porém, a meu juízo, é muito especial, pois envolve “UMA RELAÇÃO TÃO DELICADA” entre uma mãe e uma filha, que extrapola os já tão conhecidos conflitos de gerações e desliza para o campo das carências, necessidades, realizações, sonhos, projeções, cobranças mútuas, tudo colorido pelo rosa, vez por outra, desbotado, já que o mundo não é totalmente cor de rosa, num tom vivo, que envolve todas as relações de amor. 


        Uma relação entre pais e filhos, independentemente dos sexos, dá-se de um jeito; entre mãe e filha, porém, ganha um quê de especial, que, certamente, os terapeutas psicanalistas sabem explicar.  




SINOPSE:

“UMA RELAÇÃO TÃO DELICADA” é uma peça envolvente, emocionante, que, com doses de humor, “narra a história” de duas mulheres, ou melhor, mostra a relação entre elas: CHARLOTTE (RITA GUEDES, a mãe) e JEANNE (LETÍCIA ISNARD, a filha).

A ação se passa na França e, em parte, durante a Segunda Guerra Mundial.

CHARLOTTE e JEANNE são unidas por um vínculo amoroso, ao mesmo tempo, forte e terno, com altos e baixos.

CHARLOTTE aparece, na peça, da fase adulta, mãe de uma menina, uma criança, à velhice, beirando os 90 anos, enquanto JEANNE, da infância à fase adulta, até se tornar avó.

O texto propõe mergulhar naquilo que há de mais frágil e, ao mesmo tempo, singular da relação entre mãe e filha.

O enredo não conta, propriamente, uma história, não desenvolve uma trama, mas se apresenta, isto sim, como uma sucessão de encontros e experiências vividos entre mãe e filha, e tem como personagens centrais uma mulher divorciada, judia, CHARLOTTE, e sua filha, JEANNE, num face a face que marca suas vidas.

No presente de seus diálogos, que trazem as memórias de sua vida conjunta, as épocas se
confundem, se sucedem em desordem, o que significa dizer que não se trata de uma história cronologicamente linear.

É assim que a criança desejosa da presença e do amor de sua mãe é sucedida pela mãe, enfraquecida pela idade, e que acaba por reproduzir a mesma demanda de que sua filha necessitava, quando criança.

Frente a frente, agora, estão JEANNE, mulher adulta, emancipada, que tem a sua própria família, enquanto CHARLOTTE envelheceu e perdeu em autonomia.

É dessa forma que a peça encena a relação entre essa mãe e essa filha.
  








            Algumas pessoas alertam os que irão assistir ao espetáculo para o fato de que é necessária uma atenção maior que a natural,  para o desenrolar das ações, “para não se perder na história”, por conta da arquitetura do texto, a qual faz uso abundante da mistura de tempos, explorando muito o efeito do “flashback”, o que não me dificultou em  nada a compreensão do que estava sendo encenado; e acho que a ninguém. Não é preciso um QI acima do normal, para acompanhar a peça, e eu, muito longe de ser um superdotado intelectualmente, sou a maior prova disso. É só se deixar envolver por aquela “RELAÇÃO TÃO DELICADA”, que o espectador não conseguirá se desligar do palco e saberá perceber quem é quem, em cada cena, e quando.


            Se alguém quiser provar que TEATRO não é para os solitários e que só pode dar certo se for feito em equipe – uma boa equipe, evidentemente -, tem todos os motivos do mundo para citar esta montagem como exemplo. Há uma afinação total entre todos, cada um realizando o seu melhor, relacionando-se, fundamentalmente, um com o outro.


          Se o texto é ótimo, quer na sua estrutura dramatúrgica, quer na construção de seus diálogos, tudo poderia não atingir a dimensão a que chega esta encenação, sem as mãos de um diretor respeitado e admirado, como ARY COSLOV.


ARY nos apresenta um de seus melhores trabalhos, pontuado de muita sensibilidade, à altura do texto, sem soluções mirabolantes, como fazem muitos, visando a se destacar mais que o texto e o trabalho do elenco. Ele, simplesmente, embarcou na proposta de LOLEH, sabia que poderia explorar o potencial de interpretação de duas grandes atrizes e partiu para uma direção delicada, expressiva e que se destaca pela aplicação do conceito de que “pouco é muito”; é o necessário.


            Por ser um fazer coletivo, a todos, cada um no seu quadrado, cabe desempenhar bem a sua parte, no palco, nas criações e nas coxias, entretanto sob a batuta de um grande e competente diretor. Como um espectador privilegiado, que já esteve no outro lado, no palco, como ator, posso afirmar que senti o quanto de conversas, discussões e apresentações de ideias deve ter havido, entre ARY e seus colaboradores – jamais “subordinados” -, durante os ensaios, para se chegar ao belo resultado final que é oferecido ao público.


       Para chegar às marcações, aos detalhes técnicos, ao rendimento da dupla de atrizes, COSLOV, certamente, contou com um dedinho de cada um dos artistas de criação e técnicos envolvidos no projeto. Isso é muito lindo e valoriza, ainda mais, o trabalho de um grande diretor. São, simplesmente, geniais as soluções encontradas pela direção, para marcar as mudanças de tempo, tudo feito com muita sutileza, delicadeza e inventividade, no mesmo espaço físico e sem recursos de caracterização, para o que contribuiu bastante o talento da dupla de atrizes.


        Nós, espectadores e amantes do BOM TEATRO, “como se fazia antigamente” (Nesse ponto, não me ofende quem me chamar de “saudosista”. Se ser “saudosista”, em termos de TEATRO, é admirar o que é bem feito, eu me assumo como tal, sem nenhum pudor, embora sempre esteja aberto a novas tendências e concepções cênicas, desde que não me ofendam nem subestimem o meu intelecto e o meu bom gosto. “E la nave va...”), temos muito a agradecer a RITA GUEDES, por esta montagem. É bem verdade que, para isso, RITA, que além de atuar e de ser a idealizadora do projeto, também é a produtora da peça e adaptadora do texto, o qual foi traduzido por ANDREA DAHER, se cercou de excelentes profissionais do TEATRO.


            RITA assistiu à primeira montagem desta peça, no Brasil (Já houve outras.), aquela à qual me referi no início desta crítica, quando beirava os 18 anos e ficou de tal forma impactada com o que viu, que desejou, à saída do Teatro, encontrar um telefone (Não havia celulares naquela época.), a fim de ligar para a sua mãe e dizer-lhe o quanto a amava, aquilo que falta tanto a muitos pais e filhos, nos dias de hoje. Já era atriz e passou a viver com uma ideia fixa, a qual a acompanhou por cerca de três décadas: a de fazer um daqueles papéis, o que, hoje, é uma realidade, à custa de muito sacrifício e investimento. Foram quatro anos de dedicação ao projeto. Mas valeu a pena e nós somos privilegiados, por poder usufruir dele.


            Sobre o texto, cabe dizer que ele é atemporal e universal e conta com uma proposta muito interessante, relativa às idas e vindas no tempo, passagens feitas entre uma cena e outra, num mesmo cenário, de forma muito simples e natural. Aborda, a dramaturgia, uma questão que acaba sendo natural: os pais cuidam dos filhos, até que estes atinjam sua autonomia e se tornem adultos, entretanto, quando aqueles envelhecem, os filhos é que são levados a cuidar dos pais, numa inversão de papéis. Isso é, legalmente, obrigatório, sob pena de punições, para quem não cumprir sua parte, todavia, os laços afetivos que unem os dois lados, via de regra, fazem com que esse cuidado, visando a uma proteção e ao bem-estar do outro, se dê naturalmente. As carências e necessidades, os medos, as expectativas de vida se invertem. CHARLOTTE, quando velha, tem necessidade de ficar com a filha (“Só por mais cinco minutinhos.”); requisita, a todo tempo, a participação presencial de JEANNE no que lhe resta de vida. CHARLOTTE é divorciada, passou por namoros que não vingaram, não tem um considerável círculo de amigos, mora sozinha, é carente de tudo; não sabe por quanto tempo mais vai viver, e isso a angustia.


            Não há coração, por mais empedernido que seja, que não se renda às emoções que a peça provoca. E não me refiro só às mulheres, consideradas, erroneamente, a meu juízo, mais sensíveis que os homens, uma vez que estes também chegam às lágrimas, como eu cheguei, por mais que tentasse não as liberar, por qualquer tipo de identificação. Afinal de contas, todo mundo é filho(a); todos têm/tiveram uma mãe; todo mundo, ou quase, viveu “UMA RELAÇÃO TÃO DELICADA” com sua mãe. Disse o que não deveria dizer. Não disse o que deveria. Fez o que não deveria fazer. Não fez o que deveria. Perdeu a oportunidade de dizer “EU TE AMO, MÃE!” ou “EU TE AMO, FILHO(A)!”. A peça toca a todos, já que carências, abandonos, medos, solidões, angústias e incertezas estão presentes no enredo das vidas de todas as pessoas, independentemente da nossa vontade. Nascemos: estamos sujeitos a tudo isso. E nunca devemos nos esquecer de que ninguém escolhe ser o(a) filho(a) ou a mãe de ninguém. Passamos a sê-lo, e que nos assumamos como tal, em qualquer que seja a posição, da melhor forma possível. Os pais - no caso, aqui, a mãe –, via de regra, projetam, nos filhos, o que eles gostariam de ter sido, e os filhos procuram se ver, naquilo que eles acham de positivo, nos pais, fugindo do que nestes, para eles, é reprovável. Um detalhe, porém, não pode, nem deve, ser esquecido: cada um tem de dar tudo de si, para procurar entender o outro, respeitá-lo, nas suas individualidades, uma vez que não é como nós queremos que ele seja. Não dá para que sejam idealizados, pais e filhos, porquanto isso vai contra a natureza; todos têm sua vida particular, seus interesses e necessidades próprios.


Uma observação, que julgo pertinente e interessante: a peça trata da relação entre uma mãe e uma filha, que, evidentemente, difere da que existe entre pais e filhos de sexos diferentes; mas não muito. E eu fui CHARLOTTE e JEANNE, sim, em alguns momentos; ou em quase todos. E gostei muito de tê-las sido, de ter conseguido me colocar no lugar de cada uma delas. Praticar a empatia é um dos meus fracos (Ou seria “fortes”?).


            Por vários motivos, considero ótima esta montagem, o que pode ser traduzido em vários interessantes detalhes, como, por exemplo, o fato de que, por exigência da dramaturga, as duas atrizes devam ter idades aproximadas; 45 anos, no mínimo. Esse detalhe pode, para quem não assistiu, ainda, à peça, parecer estranho e um motivo para que se estabeleça uma confusão na cabeça do espectador. Nada disso!


          Não se pode perceber competição, entre mãe e filha, na peça, mas uma mútua necessidade, uma gratidão, de lado a lado, e perdões recíprocos, nas entrelinhas.


            A cada dia, interesso-me mais pela simbiose que deve haver entre cenografia e iluminação. Venho aprendendo muito, nos últimos anos, acerca de detalhes que envolvem esses dois importantíssimos elementos numa montagem teatral. Muito mais do que parecerem bonitos, esteticamente falando. Quando afinados, dialogando entre si, a serviço do espetáculo, cenário e luz podem contribuir, com enorme parcela, para o sucesso de uma peça.  É, exatamente, o que se dá aqui, pelas hábeis e sensíveis (delicadas) mãos de MARCOS FLAKSMAN e AURÉLIO DE SIMONI, respectivamente, cenógrafo e iluminador. Só os seus nomes já dispensariam qualquer comentário, entretanto, neste espetáculo, percebi o quanto de diálogo houve entre esses dois consagrados artistas.


            A cenografia parece muito simples, e, verdadeiramente, o é, contudo contém uma infinidade de detalhes e signos, que podem não fazer tanto sentido, numa leitura superficial, entretanto chamo-lhes a atenção para uma série de pormenores, que devem ser observados e os quais merecem algumas reflexões.



(Foto: Gilberto Bartholo.)



        Não há mudança de cenário. Todas as cenas se dão num quarto; o mesmo quarto, que, supostamente, atravessaria décadas, detalhe que não têm a menor importância. Importante é que seja um quarto, e não uma sala de estar ou uma cozinha, por exemplo. É o quarto o ambiente mais aconchegante da casa, o mais apropriado para a troca de segredos e confissões, de súplicas e perdões. Um terceiro personagem, masculino, só se faz presente, muito esporádica e meteoricamente, pela voz, fora de cena. Ele não tem “autorização” para fazer parte daquela intimidade.


            A mobília do quarto é restrita a uma cama de casal, coberta com uma roupa de cama de fino acabamento, um cabideiro, uma poltrona e uma penteadeira (Não sei por que, mas acho que seria melhor, aqui, usar o termo “toucador”, já tão em desuso.). Ao fundo, uma gigantesca parede, acinzentada, com manchas, ocupando quase toda a largura e a altura do palco, com um detalhe instigante: bem no alto, um pequeno buraco, quadrado, que desafia a imaginação do espectador. Seria uma janela, mas tão pequena e tão acima do campo de visão das duas personagens, que não lhes permite ver o mundo exterior. Será?


           Através dessa abertura, no cenário, AURÉLIO “faz a festa”, com sua iluminação, alternando tons e intensidades que demonstram a passagem do tempo, quando é noite e quando é dia. Além desse detalhe, o mestre da iluminação realiza um belíssimo e competente trabalho, ora iluminando todo o palco, ora concentrando a luz em setores do espaço cênico, quando é necessário um realce a qualquer detalhe da cena. Mãos também delicadas.


         Um grande elogio merece o figurino, assinado por TIAGO RIBEIRO. As duas atrizes vestem - creio que, também, por exigência, ou, talvez, sugestão da autora - figurinos iguais, o que, no fundo, as faz semelhantes. O que uma foi, quando criança, a outra também o será, assim como quando se tornam velhas: iguais. São trajes sóbrios, belos e de fino acabamento, com um detalhe para um casaco e um acessório, um cachecol.


            JOÃO PAULO MENDONÇA também tem a sua assinatura, na ficha técnica, com uma música bastante apropriada às cenas, potencializando a emoção nos seus níveis diversos de intensidade.


            MARCELO AQUINO, além de atuar na assistência de direção, é responsável pela direção de movimento da peça, um detalhe muito importante, mormente num espetáculo de 90 minutos de duração, que não tem um ritmo frenético e conta com apenas duas pessoas em cena. Não seria difícil tornar-se algo monótono, o que não ocorre.


            “Last, but not least” (expressão cunhada por Skakespeare, em sua peça “Julius Caesar”), falemos da atuação das atrizes. Ambas realizam um excelente trabalho, o elemento de maior destaque nesta montagem.


            Começo por LETÍCIA ISNARD, uma atriz que já demonstrou a que veio, ao longo de uma considerável carreira, iniciada em 2001, que já lhe rendeu algumas indicações a prêmios, durante a qual já interpretou personagens as mais diversas, cômicas e dramáticas, sempre se saindo bem em qualquer experiência.  Não foi surpresa, para mim, vê-la brilhar, como JEANNE, em todas as etapas da vida da personagem. Faz, com maestria, as passagens da infância, cheia de medos e inseguranças, para a adolescência, quando vive o protótipo dessa fase; desta para a juventude e daqui para a idade madura, até a meia idade, entre os 50 e 60 anos, época em que tem condições de entender melhor o papel de uma mãe, na vida de uma filha, uma vez que também já conhecia a maternidade. E tudo isso sem nenhum aditivo de maquiagem; apenas mudando a voz e a postura. Em todas as etapas de vida da personagem, ela mantém o mesmo excelente nível de interpretação.

A grande surpresa, para mim – e o confesso sem nenhum pudor -, foi constatar que grande atriz é RITA GUEDES. Dela, conhecia apenas um pouco de seu trabalho na TV e em duas ou três peças de TEATRO, em papéis de pouca relevância, até porque a atriz passou cerca de dez anos residindo fora do país, em Los Angeles, estudando e se aprimorando na arte de representar e na área do cinema, tendo retornado ao Brasil há menos de dois anos. Então, minhas referências sobre seu trabalho eram bem poucas. RITA transita, com sua personagem, dos vinte e poucos anos ao quase 90, e, assim como LETÍCIA, vai envelhecendo sem nenhum apoio de maquiagem, sendo mais exigida na postura corporal, bastante convincente. Chamou-me muito a atenção, e fiz questão de dizer a ela, após a sessão, o trabalho que executa nas máscaras faciais, para marcar a passagem do tempo. Mesmo sem qualquer recurso de caracterização, a atriz muda de voz e assume uma postura condizente com o passar da idade, o que, de certa forma, não é difícil, até mesmo para uma atriz mediana. Mas o que fazer com o rosto? Como envelhecer, do pescoço para cima, sem – REPITO – nenhum artifício de maquiagem? É impressionante como ela, com um simples prender o cabelo, “fabrica” rugas e marcas de expressão, que não existem, fisicamente, de uma velhice interior da personagem, senilidade esta que todos conseguimos enxergar. Seu olhar, absurdamente, vai se transformando, perdendo o brilho e tornando-se opaco, à medida que os anos vão passando para CHARLOTTE. Um magnífico trabalho de construção de personagem!
  

FICHA TÉCNICA:

Texto: Loleh Bellon
Adaptação: Rita Guedes
Tradução: Andrea Daher
Direção: Ary Coslov
Assistente de Direção: Marcelo Aquino

Elenco: Rita Guedes e Letícia Isnard

Cenografia: Marcos Flaksman
Figurino: Tiago Ribeiro
Iluminação: Aurélio de Simoni
Música: João Paulo Mendonça
Direção de Movimento: Marcelo Aquino

Cenotécnico: Humberto Silva e Humberto Silva Jr.
Pintura de Arte: Bidi Bujnowski
Assistente Figurino: Luciano Lima
Fotografia de Arte: Vinicius Mochizuki
Fotografia de Cena: Jacson Vogel
Visagismo: Branca di Lorenzo e Francisco Gilbert
Confecção de Figurino: Ateliê das Meninas
Terapeuta Corporal: Victor Vargens
Operador de Luz: Marcão
Operador de Som: Marcelo Farias
Camareiro: José Lima
Diretor de Cena: Márcio da Silva
“Design” Gráfico: Letícia Andrade
Estagiário de Produção: Ciro Duprat
Prestação de Contas: Heloísa Lima
Contabilidade: Saga Consulting
Advogado: Helder Galvão
Assessoria de Imprensa: Acyr Méra Júnior
Coordenação de Produção: Rita Guedes
Produção Executiva: Sandra Valverde
Direção de Produção: Lú Klein
Realização: Guedes Filmes



 




SERVIÇO:
Temporada: De 11 de janeiro a 08 de março de 2020.
Local: Teatro Vannucci.
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 / 3º piso – Shopping da Gávea – Gávea – Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2274-7246.
Dias e Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingo, às 20h.
Valor dos Ingressos: R$75,00 (inteira) e R$37,50 (meia entrada) *
*sujeito à alteração
Vendas pela Internet: www.tudus.com.br
Duração: 90 minutos.
Classificação Etária: 14 anos.
Gênero: Drama.




(Foto: Gilberto Bartholo.)

            De acordo com tudo acima exposto, só me resta recomendar bastante este espetáculo, na certeza de que os que se orientarem por minha indicação não terão motivos de arrependimento por terem ido ao TEATRO. Ao contrário, acho que isso servirá de estímulo para que frequentem, com mais regularidade, as casas de espetáculo.

UMA RELAÇÃO TÃO DELICADA”, pelo conjunto da obra, é, sem dúvida, um espetáculo que merece ser visto por todos os que apreciam um BOM TEATRO!!!

(Foto: Gilberto Bartholo.)



(FOTOS: JACSON VOGEL.)






E VAMOS AO TEATRO!!!


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