sexta-feira, 17 de maio de 2019


SUNSET

BOULEVARD

(UMA MONTAGEM IRRETOCÁVEL!!!
ou
A BROADWAY É AQUI?)









            Um dos principais motivos que me fizeram ir a São Paulo, recentemente, na última Semana Santa, foi a oportunidade de poder ver e aplaudir a versão brasileira para um dos melhores musicais já encenados: “SUNSET BOULEVARD”, uma arrojadíssima empreitada, que reuniu a força e o interesse de vários parceiros. Só o conhecia por vídeos, uma vez que não consegui assistir a ele na Broadway nem em West End, onde estreou, em 1993, antes de ir para a “meca” dos musicais, no ano seguinte. Sou - não nego - um apaixonado pelo musical, principalmente pelas canções, de Sir ANDREW LLOYD WEBER, uma das minhas maiores referências no universo do TEATRO MUSICAL. Há quem considere “SUNSET...” sua OBRA-PRIMA; também eu, porém prefiro colocá-la quase no mesmo patamar de outras, frutos do incomensurável talento de WEBER, como “Joseph and the Amazing Technicolor Dreamcoat” (1968); “Jesus Christ Superstar” (1970), que marcou a minha vida e me emociona muito, até hoje; “Evita” (1976); “Cats” (1981); e a emblemática “The Phanton of the Opera” (1986).




            O espetáculo é uma versão, para o palco, de um grande êxito cinematográfico, um clássico do cinema norte-americano, do mesmo nome, sucesso de público, bilheteria e crítica, que, no Brasil, recebeu o título de “O Crepúsculo dos Deuses”, lançado em 1950, do gênero “film noir”, dirigido por Billy Wilder, contando, no papel dos protagonistas, com Gloria Swanson e William Holden.




            Tanto no cinema quanto no TEATRO, “SUNSET BOULEVARD” colecionou muitos prêmios e indicações a outros. Nomeado em onze categorias, no Oscar, em 1951, ganhou em três: Melhor Roteiro Original, Melhor Direção de Arte em Preto e Branco e Melhor Trilha Sonora Original. No mesmo ano, no Globo de Ouro, foram sete indicações e quatro prêmios. Já o musical foi detentor de várias premiações, nenhuma em Londres (Apenas quatro indicações.), todos na Broadway, em 1995, pela montagem original. Foram doze indicações e oito estatuetas do Tony Award: Melhor Musical, Melhor Música Original, Melhor Libreto de Musical, Melhor Performance de uma Atriz Principal em Musical (Glenn Close), Melhor Performance de um Ator Coadjuvante em Musical, Melhor Design Cênico, Melhor Design de Iluminação e Melhor Atriz em Musical (Glenn Close). Tudo indica, pelo que vi no palco do Teatro Santander, e que muito me agradou e emocionou, a montagem brasileira também será reconhecida nas premiações locais. É uma grande pena que, pelo seu porte, torna-se, com quase certeza, impraticável qualquer tentativa de turnês, ainda mais depois do “crime” perpetrado, covarde e intencionalmente, pelo atual (des)governo federal, com relação ao desmantelamento da CULTURA, pelo desprezo à ARTE, principalmente no que diz respeito ao TEATRO, com, praticamente, a extinção da Lei Rouanet. VIVA A LEI ROUANET!!! Destarte, desta arte (Perdão pelo trocadilho!), só os privilegiados que moram em São Paulo ou os que, como eu, viajam para lá, com o propósito de assistir ao musical, poderão usufruir, de uma OBRA-PRIMA, como é esta produção.




Deixei o Teatro Santander (VER SERVIÇO), com um misto de euforia, extrema alegria, e, ao mesmo tempo, experimentando uma sensação de perda, de um vazio interior, quando me dei conta de que montagens da amplitude de “SUNSET BOULEVARD” serão, cada vez mais, raras, no Brasil, uma vez que, apenas via leis de incentivos fiscais, é possível levantar um musical dessa dimensão, que emprega, direta e indiretamente, muito mais de uma centena de pessoas (É só consultar a ficha técnica.), o que significa o sustento de suas famílias. Os (ir)responsáveis por tal barbárie, pessoas totalmente ignorantes e mal-intencionadas, desconhecem que a indústria, sem chaminés, do TEATRO MUSICAL BRASILEIRO é a terceira no mundo, perdendo, apenas, para os Estados Unidos (Broadway, principalmente) e Inglaterra (West End.)? Será?! Há quem questione esse “ranking”, mas eu, que o conheço de perto, acredito, piamente, naqueles que o afirmam e que sabem mais do que eu.




Além do altíssimo custo, para o deslocamento deste espetáculo, há outro grande obstáculo, que, de certa forma, contribui para inviabilizar turnês de “SUNSET BOULEVARD”, que é encontrar teatros, tecnicamente, preparados, para receber uma montagem tão sofisticada, em termos de aparato técnico, para acomodar uma cenografia de grandes dimensões, efeitos especiais e a necessidade de espaço para o desenvolvimento das cenas. Certamente, há outros Teatros, pouquíssimos, principalmente no Rio de Janeiro, um ou outro habilitado, nesse sentido, a abrigar este musical, todavia creio que não existe, no Brasil, nenhum endereço melhor, para tanto, com as características, físicas e técnicas, do que Teatro Santander, o qual foi construído, visando às grandes produções da Broadway e de West End. Extraído do “release”, enviado por VITOR DEYRMANDJIAN ROSALINO (MOTISUKI PR – ASSESSORIA DE IMPRENSA), “O Teatro Santander é considerado um dos mais modernos do mundo e o primeiro teatro multiuso de São Paulo, com quatro possibilidades diferentes de configuração, o que permite realizar, no local, desde ‘shows’ musicais, desfiles de moda e eventos corporativos, até grandes produções da Broadway, sem a necessidade de qualquer adaptação. A versatilidade se deve ao exclusivo sistema de poltronas retráteis, que (sic - o qual) pode acomodar 1.100 pessoas sentadas ou até 1.800 espectadores, em outros formatos. O Teatro Santander tem 13.000m2 de área construída e é o único teatro do país com 56 varas cênicas motorizadas.”.





            Quando, num dos subtítulos desta crítica, utilizo uma pergunta (“A BROADWAY É AQUI?”), arrisco-me a passar como ufanista, exagerado ou sei lá o quê, coisa bem pior, para os que torcem contra, por nela estar, supostamente, implícito que estou comparando a nossa montagem com a outra, a original. Não seria eu tão leviano assim. Não se trata de uma comparação, muito menos no caso em tela, até porque, como já disse, não tive, infelizmente, a oportunidade de ver o musical, nas suas “matrizes”, principalmente estrelado pelas grandes atrizes Patti LuPoneGlenn Close, mas o que quero dizer é que, contando, evidentemente, com o suporte que nos chega dos artistas e criadores estrangeiros, quando nos propomos a montar um musical de lá, uma franquia, não me sinto nem um pouco inferior a eles, em nada. Temos um material humano, artístico, de altíssimo nível, capaz de fazer bonito em qualquer lugar em que esses espetáculos possam ser apresentados. E estamos exportando talentos, como Tiago Barbosa, protagonista de “O Rei Leão”, em Madri; Myrtes Moteiro, pouco conhecida no Brasil, mas sucesso absoluto, há onze anos, na Europa, já tendo participado, inclusive como protagonista, de inúmeros musicais, em vários países, com residência fixa na Alemanha; e, mais recentemente, Leo Wagner, no México, onde já atuou em “Les Misérables” e, agora, protagoniza “Jesus Cristo Superstar”. São apenas três, de vários outros exemplos. Os “gringos” veem seus trabalhos aqui, encantam-se e convidam-nos para uma carreira internacional. Que os DEUSES DO TEATRO continuem abençoando-os e a outros também!!!








SINOPSE:



O enredo do musical gira em torno de NORMA DESMOND (MARISA ORTH), uma estrela da era do cinema mudo, que vive presa a um passado glorioso, em sua decadente mansão, em Sunset Street, a fabulosa rua de Los Angeles, morando na companhia de seu fiel e misterioso mordomo, MAX VON MAYERLING (DANIEL BOAVENTURA) .
Quando o jovem e individado roteirista JOE GILLIS (JÚLIO ASSAD), acidentalmente, cruza o caminho de NORMA, fugido de representantes de uma financeira, a qual tentava recuperar o carro de JOE, por falta de pagamento, ela vê nele uma oportunidade de retornar às telas, de onde estava afastada fazia tempo, desde o surgimento do cinema falado. Seria a chance de sair do ostracismo e tentar uma volta à fama.
Ele é seduzido pela atriz e seu estilo de vida e, por estar sem dinheiro, aceita ser contratado, por ela, para revisar, o roteiro de “Salomé”, filme que marcaria o retorno da ex-estrela a um esperado e sonhado estrelato.
O roteiro era muito ruim, de péssima qualidade, mas o pagamento era muito compensador e ele não viu outra saída, a não ser aceitar a encomenda e tentar “fazer um milagre”, salvando o referido texto.
Seguem-se, então, romance e tragédia, mistério e mais mistério...
Envolvidos num jogo de interesses, eles não sabem o que o destino lhes reserva e vão descobrir que a fama pode custar muito mais caro do que eles imaginam.








A peça e esta montagem, em especial, reúnem tudo o que não pode faltar num inesquecível musical: um bom texto (libreto); lindas e marcantes canções; uma excelente direção; um afinado elenco, com atores e atrizes de altíssimo gabarito, também ótimos dançarinos, cumprindo uma magnífica coreografia; e artistas criadores e técnicos de competência inquestionável.




            A história nem é tão excepcional assim , mas não deixa de ter seu valor. Torna-se interessante, por se propor a pintar um retrato cruel, e totalmente comprometido com a verdade, do que é a hipocrisia que há no universo hollywoodiano, o cinismo de quem detém o poder, tão cobiçado por muitos e só palpável para poucos. Mostra os bastidores de Hollywood, todo o glamour que a reveste, a luta pelo poder e a cobiça pelos dólares que o cinema pode render aos que têm a sorte de vir a fazer parte daquele universo, os "eleitos" por ele. Para se afirmar que uma versão brasileira, de um musical estrangeiro, é de boa qualidade, a rigor, seria necessário conhecer o original do texto e, muito bem, a língua em que ele foi escrito, porém, mesmo sem conhecer o original, em inglês, quando se trata de um trabalho de versão feita, a quatro mãos, por MARIANA ELISABETSKY e VICTOR MÜHLETHALER, os quais, juntos ou separados, já verteram, para o nosso idioma, muitos e grandes sucessos, alguns dos quais conheço na sua origem, de olhos fechados, posso dizer que não há a menor restrição quanto ao produto final da versão brasileira. Trata-se de um trabalho muito complexo, uma vez que, como deve ser em todo bom musical, as canções ajudam a narrar a história.




A direção artística da montagem brasileira, perfeita, é do norte-americano FRED HANSON, o mesmo que esteve à frente da direção de outro grande recente musical de sucesso, aqui encenado, no mesmo Teatro, “Cantando na Chuva”.
   




Não preciso acrescentar nenhuma adjetivação às melodias de ANDREW LLOYD WEBER. Basta ouvi-las e sentir como são de extrema beleza e combinam com as letras de CHRISTOPHER HAMPTON e DON BLACK. As canções são fundamentais, neste musical, uma vez que ocupam a maior parte do tempo; pouco há de texto “declamado”. Nesse tipo de musical, é preciso que as canções sejam de excelente qualidade, pois têm a função de contar a história e, se não forem bem compostas, contribuem bastante para que qualquer espetáculo, nesse formato, desande.




O elenco, composto por 28 excelentes atores/dançarinos, faz parte da nata dos que atuam em musicais brasileiros. Como é comum, nesse tipo de espetáculo, alguns atores/atrizes, principalmente os protagonistas, contam com alternantes e/ou “covers”. Isso faz com que só possamos avaliar a atuação de quem esteve em cena na sessão a que assistimos. No meu caso, infelizmente, nada poderei dizer sobre o trabalho de MARISA ORTH, titular do papel de NORMA DESMOND, a protagonista, personagem que é um grande desafio para qualquer atriz, principalmente pela exigência da voz, para cantar, além da nada fácil construção da personalidade de NORMA, que se deixa enlouquecer, por conta do mal que lhe faz o cair no ostracismo, o que, na vida real já ocorreu com algumas celebridades, as quais, no mínimo, conheceram, de perto, uma doença terrível, chamada “depressão”. Se conseguir assistir à peça pela segunda vez, torço para que MARISA esteja assumindo o papel. Acredito que venha se saindo bem nele, como já o fez, por exemplo, em “A Família Addams”, com sua ótima caracterização, como Morticia, porém não posso deixar de dizer que fiquei extremamente feliz e orgulhoso de ver sua alternante, ANDRESSA MASSEI, cujo trabalho já venho admirando de outras atuações, que lhe renderam alguns merecidos prêmios (“Les Misérables”,“A Pequena Sereia”, “We Will Rock You”, “Wicked”, “Mamma Mia!” e “Priscilla, a Rainha do Deserto”). Confesso-me um ardoroso fã de tudo o que ANDRESSA faz em cena. É um encanto e um deleite, para os ouvidos, ouvi-la cantando a parte de NORMA, além de ser uma ótima atriz.














DANIEL BOAVENTURA vive o mordomo MAX VON MAYERLING, ele que já fez par com MARISA, no já citado “A Família Addams”, como o patriarca Gomez Addams. Acompanho sua carreira, nos musicais, desde “Company”, passando por “Vítor ou Vitória”, “A Bela e a Fera”, “Chicago”, “My Fair Lady”, “Evita”, “A Família Addams” e “Peter Pan”, sempre em papéis de destaque e com excelentes interpretações, como ator e ótimo cantor, que é. Agradou-me muito, aqui, o seu desempenho num personagem enigmático, soturno, introspectivo, que esconde um “segredo”. Ao longo da história, o público vai conhecendo e, até mesmo, adivinhando, por sinais que o personagem deixa escapar, quem foi, e é, na verdade MAX VON MAYERLING. E vai se surpreender muito com tais descobertas e revelações, sobre as quais, absolutamente, nada revelarei, para não dar “spoillers”.







Outro grande desempenho, que me marcou, na peça, foi o de JÚLIO ASSAD (JOE GILLIS), como ator e, mais ainda como cantor. “SUNSET BOULEVARD”, na verdade, exige muito mais o canto do que a interpretação. Lembrei-me de suas boas atuações em “Chaplin – O Musical”, “Cantando na Chuva”, “O Homem de La Mancha, “Miss Saigon”, “Hairspray”, “Cabaret” e “Cats”. Que currículo!!! O personagem de ASSAD, ainda que um bom roteirista, acaba caindo em desgraça, profissionalmente falando, por conta de suas inumeráveis dívidas. Ao dar, por acaso, na mansão de NORMA, mal sabia o que o destino lhe reservava, ao ser confundido, por obra do acaso, com outro roteirista, convocado por ela, para uma difícil empreitada. Vai pagar um preço muito alto, perdendo o domínio de seus próprios atos e vontade.




Nos papéis principais, ou de relativa “coadjuvância” (O vocábulo não existe, oficialmente, mas prefiro-o a “coadjuvação”. Criei um neologismo.), destacam-se LIA CANINEU (BETTY SCHAEFER), BRUNO SIGRIST (ARTIE GREEN), SÉRGIO RUFINO (CECIL B. DEMILLE), CARLOS LEÇA (SHELDRAKE), ARÍZIO MAGALHÃES (MANFRED). Em papéis de menor relevância, mas, nem por isso, menos importantes e bem desempenhados, completam o elenco ABNER DEPRET, BRENDA NADLER, DANTE PACCOLA, ESTER ELIAS, FÁBIO VENTURA, GIOVANA ZOTTI, HELLEN DE CASTRO, JANA AMORIM, JULIANA OLGUIN (JOVEM NORMA), LETÍCIA SOARES, LUANA ZENUN, MAU ALVES, NICK VILA MAIOR, RAFAEL DE CASTRO, RENATO BELLINI, RODRIGO NEGRINI (VALENTINO), THIAGO LEMMOS e VÂNIA CANTO. Realmente, é muito bom o “conjunto da obra”, em se tratando de elenco. Além de MARISA ORTH, também não pude ver e avaliar o trabalho de EDUARDO AMIR, como alternante de DANIEL BOAVENTURA.




            À frente da direção musical, responsável por uma orquestra de 16 músicos, a qual, a meu juízo, contrariando algumas opiniões, está muito bem à mostra, no palco, e não oculta num fosso ou em outro qualquer lugar, formada por exímios musicistas, em seus instrumentos, está o premiadíssimo maestro CARLOS BAUZYS, sempre impecável em tudo o que faz, como em “Peter Pan”, “Os Produtores”, “Cantando na Chuva”, “O Homem de La Mancha, “Cinderella”,  “A Madrinha Embriagada” e tantos outros espetáculos de grande sucesso. Também é o regente da orquestra.




            Destaca-se, neste musical, a ótima coreografia, de KÁTIA BARROS, uma das nossas melhores profissionais, na área, também responsável pela direção de movimento. Seu nome está presente nas fichas técnicas dos melhores musicais dos últimos tempos, montados, principalmente, em São Paulo, alguns dos quais já lhe renderam prêmios e indicações a outros. A minha avaliação não é técnica, pois não tenho competência para tal, mas é, puramente, de quem sabe reconhecer a beleza e a complexidade nos passos e nas marcações.




São lindos e muito bem práticos os cenários, de MATT KINLEYN, o qual optou por deixar à mostra, durante todo a encenação, os vários espaços em que se dão as cenas. Utilizando dois planos, ao centro, fica instalada a orquestra, na parte superior. De um dos lados, um enorme escadaria; no outro, um escritório. Na parte de baixo, o “living” da mansão, que se apoia numa plataforma giratória. Por vezes, esse espaço dá lugar a outros, como um bar/restaurante. Nas laterais e ao fundo, são projetadas imagens que ajudam na construção dos espaços cênicos. Para criar um clima de cinema, notam-se, à volta do palco, bobinas de películas em tamanho avantajado.




            “Artista interdisciplinar”, como consta no “release” da peça, por se apresentar como ator, “performer”, dramaturgo, diretor e figurinista, FAUSE HATEN é quem assina os figurinos, deslumbrantes, os de NORMA, e sóbrios e refinadíssimos, os demais, todos muito bem acabados e com excelentes caimentos, ajustadíssimos aos personagens e à época em que se passa a trama.




            A beleza plástica do espetáculo deve muito ao excelente desenho de luz, projetado pelo norte-americano CORY PATTAK, alternando cores vivas e intensas com uma iluminação mais discreta, de menor intensidade e poucos matizes, obedecendo às exigências de cada cena.




Além de uma mesa de som de última geração, instalada no Teatro Santander, garante a pureza de tudo o que se ouve o trabalho de desenho de som, cuja responsabilidade cabe a um dos melhores profissionais brasileiro, apesar do nome, nesse “métier”, TOCKO MICHELAZZO, tantas vezes premiado e indicado a prêmios.




Responsável por imagens e vídeos que já enriqueceram os cenários de espetáculos consagrados, em palcos do mundo inteiros, peças teatrais e “shows” dos grandes nomes da música internacional, o inglês TERRY SCRUBY, especializado em “moving image” revela seu talento, em “SUNSET BOULEVARD” por meio de projeções de imagens, videografismos, que fazem parte do cenário, criando uma identidade especial para o espetáculo. É preciso estar bem atento, para se perceber detalhes da cenografia que trazem informações nas “entrelinhas”. O aspecto lúgubre da mansão de uma ex-celebridade não existe por acaso; simboliza o crepúsculo, o ocaso, o desmoronamento de uma era do cinema, o cinema mudo, que teve seu valor e prestígio, mas que cedeu espaço a outro tipo de linguagem cinematográfica, o cinema falado, para o qual nem todos os astros da versão anterior estavam preparados e/ou aptos.




A parte do visagismo conta com a ótima colaboração de FELICIANO SAN ROMAN, responsável pela parte de perucaria, e BETO FRANÇA, que responde pela maquiagem. O conjunto da obra dos dois nos revela detalhes curiosos e muito interessantes, como, por exemplo, a calvície do personagem MAX. Salvo engano, todos os atores que já representaram o personagem rasparam a cabeça, enquanto DANIEL BOAVENTURA usa um recurso do visagismo, uma prótese, que o deixa totalmente calvo, sem que a plateia perceba o processo empregado na caracterização.









FICHA TÉCNICA:

Baseado no filme de Billy Wilder, “SUNSET BOULEVARD” é apresentado por meio de um acordo especial com a The Really Useful Group

Música: Andrew Lloyd Webber
Texto e Letras: Christopher Hampton e Don Black
Orquestração: David Cullen e Andrew Lloyd Webber
Direção Artística: Fred Hanson
Direção Musical: Carlos Bauzys
Versão Brasileira: Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler

Elenco: Marisa Orth (Norma Desmond), Daniel Boaventura (Max Von Mayerling), Júlio Assad (Joe Gillis), Andrezza Massei (Norma Desmond - alternante), Eduardo Amir (Max Von Mayerling - alternante), Lia Canineu (Betty Schaefer), Bruno Sigrist (Artie Green), Sérgio Rufino (Cecil B. DeMille), Carlos Leça (Sheldrake e Max Von Mayerling - cover), Arízio Magalhães (Manfred e Sheldrake - cover), Abner Depret, Brenda Nadler, Dante Paccola, Ester Elias, Fábio Ventura, Giovana Zotti, Hellen de Castro, Jana Amorim, Juliana Olguin, Letícia Soares, Luana Zenun, Mau Alves, Nick Vila Maior, Rafael de Castro, Renato Bellini, Rodrigo Negrini, Thiago Lemmos e Vânia Canto.

Coreografia e Direção de Movimento: Kátia Barros
Cenário: Matt Kinley
Figurino: Fause Haten
Design de Luz: Cory Pattak
Design de Som: Tocko Michelazzo
Design de Vídeo: Terry Scruby
Design de Peruca: Feliciano San Roman
Design de Maquiagem: Beto França
Produção Geral: Stephanie Mayorkis
Realização – IMM e Stephanie Mayorkis (EGG Entretenimento)













SERVIÇO:

Temporada: de 22 de março a 07 de julho de 2019.
Local: Teatro Santander 
Endereço: Complexo do Shopping JK Iguatemi - Avenida Juscelino Kubitschek, 2041 - Itaim Bibi – São Paulo.
Dias e Horários: 5ªs e 6ªs, às 21h; sábados, às 17h e às 21h; domingos, às 15h e 19h.
Classificação Etária: Livre. Os menores de 12 anos deverão estar acompanhados (A determinação da classificação etária poderá, a qualquer momento, ser alterada pelo Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude da Comarca de São Paulo - SP).
Capacidade: 959 lugares.
Duração: 2h30min (com intervalo de 15 minutos).
Valor dos Ingressos PREÇOS VÁLIDOS PARA TODAS AS SESSÕES:
Plateia VIP: R$290,00 (inteira) e R$145,00 (meia entrada).
Frisas e Plateia Superior: R$240,00 (inteira) e R$120,00 (meia entrada).
Balcão A: R$160,00 (inteira) e R$80,00 (meia entrada). 
Balcão B: R$75,00 (inteira) e R$37,50 (meia entrada).
BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIA: Teatro Santander (Complexo do Shopping JK Iguatemi - Av. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi - SP): De domingo a 5ª feira, das 12h às 20h ou até o início do espetáculo; 6ª feira e sábado, das 12h às 22h.
VENDAS PELA INTERNET – SUJEITO A COBRANÇA DE TAXA DE CONVENIÊNCIA: www.ingressorapido.com.br
VENDAS A GRUPOS: grupos-entretenimento@immbr.com

INFORMAÇÕES À IMPRENSA - MOTISUKI PR
REGIS MOTISUKI – (55) (11) 98266-4843/ rm@mtskpr.com
VITOR DEYRMANDJIAN ROSALINO – (55) (11) 99989-5936/ press@mtskpr.com

TEATRO SANTANDER
INFORMAÇÕES À IMPRENSA - Marra Comunicação
Tels.: (55) (11) 3258-4780 / (55) (11) 99255-3149
Paulo Marra: paulo@paulomarra.com.br
Vinícius Oliveira: vinicius@paulomarra.com.br
Luiz Lamboglia: luiz@paulomarra.com.br










            É com muita alegria que expresso o meu orgulho, mais uma vez, pela montagem de um musical, no Brasil, da extrema categoria de “SUNSET BOULEVARD”, o que me faz recomendá-lo aos que me leem, garantindo, a quem não reside na cidade de São Paulo, que vale a pena uma viagem até lá, pois terão a oportunidade de assistir a um espetáculo musical com o cheiro e o sabor da Broadway.

NÃO É EXAGERO!!!












E VAMOS AO TEATRO!!!


OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!


A ARTE EDUCA E CONSTRÓI!!!


RESISTAMOS!!!


COMPARTILHEM ESTE TEXTO, PARA QUE, JUNTOS,

POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO

TEATRO BRASILEIRO!!!





(FOTOS: PEDRO DIMITROW – ESTÚDIO –
e
MARCOS MESQUITA – CENA.)



















































































































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