JACQUELINE
(SEM MEDO DE BEIJAR,
DOCEMENTE,
OS OUVIDOS
E TOCAR,
PROFUNDAMENTE,
O CORAÇÃO.)
Na minha última incursão do ano passado (2016), pelos palcos paulistanos, tive
o privilégio e o imenso prazer de assistir a um espetáculo, então,
recém-estreado, uma verdadeira obra-prima,
em todos os sentidos. Falo de “JACQUELINE”,
que estava sendo encenada no excelente Teatro
Anchieta (SESC Consolação) e voltou
ao cartaz no último dia 6 (janeiro/2017), para uma curta temporada, até o
final do mês, dia 29.
Ainda
com o sabor da vitória na boca, colhendo os frutos, mais que merecidos, de duas
grandes montagens sob sua responsabilidade, no fecundo ano teatral de 2016 - a
criativa direção de “Um Bonde Chamado Desejo” e a irretocável
adaptação e direção de um clássico do TEATRO
BRASILEIRO, agora repaginado, “Gota
D’Água [A Seco]” -, RAFAEL GOMES,
com toda a sua juventude e jovialidade (a redundância é proposital), já pode
ser considerado um dos melhores encenadores deste país.
Completamente
avesso a mesmices e facilidades, RAFAEL
apostou, mais uma vez, num grande desafio, numa peça difícil de ser montada, um
espetáculo que, aparentemente, não tem nenhum apelo popular, o que, em
consequência, poderia não render um retorno financeiro considerável, como
ocorreu nas duas montagens anteriormente citadas, que esgotaram as lotações dos
teatros em que foram apresentadas (“GOTA
D’ÁGUA [A SECO]” ainda está fazendo uma temporada, até 19 de fevereiro deste ano de 2017, no Rio de Janeiro, no
Teatro Riachuelo e – sabe-se lá - ainda há de render muito.)
Agora,
além de dirigir, RAFAEL também é o autor do texto, que conta, numa ficção original e inédita, a
história, ligeiramente inspirada, na vida daquela que foi considerada uma das
maiores, se não a maior, violoncelista do mundo, JACQUELINE DU PRÉ, britânica, nascida
em Oxford, em 26 de janeiro de 1945, e falecida em Londres,
em 19 de outubro de 1987, precocemente, aos 42
anos de idade, vencida pela esclerose múltipla.
Natália Lage e Arieta Corrêa.
JACQUELINE, uma “virtuose”, é,
particularmente, associada ao Concerto Para
Violoncelo, de Elgar,
que serviu de base para a estrutura dramatúrgica da peça, dividida em
movimentos relativos àquela obra musical. Ainda que brilhante, sua carreira foi
curta, já que, por conta da doença, foi obrigada a abandonar os palcos, aos 28
anos de idade.
DU PRÉ era a segunda filha de Derek e Iris Du Pré. Esta era uma talentosa pianista, concertista e
professora, tendo lecionado na Royal Academy of Music. Foi
com ela que JACQUELINE começou a ter
aulas. A mãe compunha pequenas peças, com ilustrações, para sua filha. Aos
cinco anos, a menina começou a estudar na Escola
de Violoncelo de Londres e venceu um concurso de música, tocando com sua
irmã, a flautista Hilary Du Pré, que
acabou abandonando a carreira e se casando com um fazendeiro, passando a morar
no interior.
Em 1960, JACQUELINE participou de uma “masterclass” com o mundialmente renomado mestre
violoncelista Pablo Casals.
Em março de 1961, aos
dezesseis anos, estreou formalmente, no Wigmore Hall,
em Londres. Em 21 de março de 1962, faz seu concerto de estreia, no Royal Festival Hall, tocando o já citado Concerto Para
Violoncelo Em Mi Menor, Op. 85, de Elgar, com a Orquestra Sinfônica da BBC.
Natália Lage e Daniel Costa.
Depois de se
apresentar em Paris, realizou seis meses de estudos no Conservatório daquela cidade.
Apresentou-se no Proms, um
famoso festival anual, que existe desde 1895, de oito semanas de duração, o
qual inclui concertos de música clássica e outros eventos, realizados, predominantemente, no Royal Albert Hall, no centro de Londres. Essa apresentação ocorreu em 1963, quando ela tocou o
mesmo concerto, de Elgar. Executou
tão bem a peça, que retornou, três anos depois, para apresentar o mesmo
trabalho. DU PRÉ tornou-se a favorita,
no Proms, aparecendo lá até o ano de 1969.
Em 1965, aos vinte
anos, gravou o concerto de Elgar, apresentando-se
ao lado da Orquestra Sinfônica de Londres,
o que lhe rendeu reconhecimento internacional. Também apresentou o mesmo
concerto com a Orquestra Sinfônica da BBC, na sua
estreia nos Estados Unidos, realizada no Carnegie Hall,
em 14 de maio de 1965.
Em 1966, foi para a
Rússia, a fim de estudar sob a orientação de outro gande mestre do violoncelo, Mstislav Rostropovich, que acabou
ficando tão impressionado com sua aluna, que, no final da tutoria, declarou ser
ela a única violoncelista da nova geração que poderia igualá-lo ou superá-lo.
JACQUELINE apresentou-se com grandes
orquestras, incluindo a Filarmônica de Berlim, a Orquestra Sinfônica de Londres,
a Filarmônica de Londres, a Nova Philharmonia, a Orquestra Sinfônica da BBC, a Filarmônica de Nova Iorque, a Orquestra da Filadélfia, a Filarmônica de Israel e a Orquestra Filarmônica de Los Angeles,
sempre regida pelos mais consagrados maestros.
Conheceu o pianista
e maestro argentino, judeu, Daniel
Barenboim, outro grande artista, no dia de Ano Novo, de 1966. Logo após o
término da Guerra dos Seis Dias, ela cancelou
todas as suas apresentações e os dois voaram para Jerusalém.
Converteu-se ao judaísmo,
embora sem muita convicção, e os dois casaram-se no dia 15 de junho de 1967, no Muro das Lamentações. O casamento
trouxe uma das mais frutíferas relações na música, uma combinação perfeita de
dois grandes astros da música erudita. Daniel
ainda está vivo, morando em Berlim.
Em 1971, JACQUELINE DU PRÉ começou um
irreversível declínio, com a perda de sensibilidade nos dedos e outras partes
de seu corpo, tendo sido diagnosticada com esclerose múltipla, em outubro de 1973.
Seu último concerto,
em Londres, aconteceu em fevereiro de 1973, com a Orquestra Nova Philharmonia, sob a regência
do grande maestro Zubin Mehta.
Suas últimas apresentações públicas foram em Nova Iorque, em fevereiro de 1973,
tocando o Concerto Duplo de Brahms, com a Filarmônica de Nova Iorque, sob a
regência de Leonard Bernstein. Ela só conseguiu
tocar em apenas três, das quatro récitas previstas, sendo obrigada a cancelar a última.
No início da década
de 1980, seu marido iniciou uma relação amorosa com a pianista russa Elena
Bashkirova, com quem viria a ter dois filhos, ambos nascidos em
Paris. Ele tentou ocultar esse romance da esposa enferma e acredita tê-lo
conseguido. Em 1988, após a morte de JACQUELINE, ele
e Bashkirova se casaram.
A maioria dos dados
biográficos acima relacionados foi extraída da Wikipédia, enciclopédia virtual, com adaptações, cortes e
acréscimos.
“JACQUELINE” é o primeiro texto original do autor Rafael Gomes, após o premiado “Música Para Cortar Os Pulsos”. Também
atrelado ao universo musical, “JACQUELINE”
é uma peça-concerto, que dialoga,
diretamente, com a música erudita, em tema e forma. O espetáculo é escrito e
encenado sobre o Concerto Para
Violoncelo e Orquestra, do compositor Edward
Elgar, obra que ficou, indissociavelmente, atrelada à musicista. A música,
portanto, embasa, pauta e emoldura a dramaturgia, configurando uma singular
linguagem cênica.
Mais do que uma onipresente trilha sonora, o que se tem é um texto teatral construído com o rigor de
uma partitura. As cenas evoluem, de acordo com os quatro movimentos-chave da
obra, enquanto a arquitetura interna das cenas também dialoga com as inflexões da
obra de Edward Elgar e suas alternâncias de andamento,
sonoridade e intensidade.
Por se tratar de um espetáculo, cuja
dramaturgia está intimamente ligada à música erudita, mas que, ao mesmo tempo,
possui uma forte história, como motor principal, “JACQUELINE” é TEATRO, para
quem busca, essencialmente, TEATRO,
mas é também obra pulsante para amantes da música
clássica.
O conteúdo dos três parágrafos
anteriores foi extraído, com mínimas intervenções, do excelente “release”, enviado por Beth Gallo (leia-se Morente Forte Comunicações).
Segundo o autor e diretor, RAFAEL GOMES, “Essa peça encerra uma trilogia sobre
mulheres massacradas. Não foi planejado, mas aconteceu: primeiro foi Blanche,
no ‘Bonde’; depois, Joana, em ‘Gota d’Água’. Personagens que, de uma forma ou
de outra, agem em direção ao destino que encontram. JACQUELINE, por outro lado,
é aquela que sofre o desfecho mais cruel, porém totalmente alheio às suas ações
e escolhas. Essa é uma peça que fala também sobre a força, ao mesmo tempo,
provedora e destruidora, da natureza”.
SINOPSE:
“JACQUELINE” é uma peça-concerto, que dialoga, diretamente, com a música erudita, em
tema e forma.
Em cena, uma genial
violoncelista e sua irmã vivem uma relação intensa e profunda, quase
simbiótica, até que a música, os amores e uma irreversível tragédia se colocam
entre elas, fazendo explodir rivalidades, ambições, as asperezas dos laços
familiares e o choque entre talento e sobrevivência, vocação e destino.
A montagem é pautada pela gravação do Concerto Para Violoncelo e
Orquestra, Em Mi Menor, Opus 85, de Edward Elgar.
O
que não me faltam são motivos para considerar “JACQUELINE” um dos melhores espetáculos de 2016, que, certamente encerrou, com chave de ouro, um ano teatral
bastante fértil, em grandes produções, prometendo uma longa carreira no ano em
curso.
Podemos
começar pelo texto, bastante rico,
embora econômico, nos diálogos, do ponto de vista quantitativo, porém de grande
profundidade, forçando o espectador a exercitar sua atenção e capacidade de
compreender o que está sendo dito nas entrelinhas. Cada silêncio, cada coisa
não dita tem o mesmo peso dramático e a mesma importância das palavras que
brotam das bocas dos quatro personagens. Simplicidade e poesia caminham juntas,
no texto de RAFAEL, que consegue dar
pinceladas bem distintas e coloridas a uma biografia, tornando-o,
consequentemente, agradável e extremamente interessante, tanto do ponto de
vista histórico-cronológico quanto ao que se refere ao aspecto
emocional-afetivo.
O
trabalho de direção é uma verdadeira
aula de criatividade e uso da sensibilidade. Haverá, certamente, quem vai ousar
fazer comparações com o trabalho de direção
feito, pelo mesmo diretor, em “Um Bonde
Chamado Desejo”, procurando, e encontrando, é verdade, pontos comuns entre
ambos, o que não tem a menor importância. Sempre acho que age muito bem quem
não mexe no time que está ganhando.
Acertou RAFAEL GOMES em trabalhar
com parte da equipe que o ajudou a colocar o “Bonde” no trilho e a levar, ao público, o grito e a vingança da
injustiçada e corajosa Joana, da “Gota”.
Assim,
já vou aproveitando para fazer comentários, paralelamente, sobre alguns
elementos da montagem, como, por exemplo, o cenário, de ANDRÉ CORTEZ,
tão lindo e criativo, seguindo a mesma ideia posta em prática em “Um Bonde Chamado Desejo”. Quem vê o cenário da peça, no início do
espetáculo, não faz a menor ideia de em que um “simples” tablado possa se
transformar tanto, para a construção de espaços diversos, onde se passam as
cenas, ora ampliando-se, ora sendo encurtado, ora brotando do chão, seguindo
articulações perfeitas, como um quebra-cabeças, ligado, creio que
intencionalmente, aos altos e baixos da vida da protagonista.
O cenógrafo conseguiu ocupar o grande
palco do Teatro Anchieta e
possibilitou, à direção, soluções
fantásticas para as cenas. Simbiose
entre dois gênios. ANDRÉ também
foi o grande “arquiteto” do cenário
de “Gota D’Água [A Seco]”, outra
obra-prima de cenografia.
WAGNER ANTÔNIO, que também iluminou o “Bonde” e a “Gota”, duas magistrais luzes, assina um dos mais belos trabalhos
de iluminação que tive a
oportunidade de ver, nos últimos anos, sem muita complexidade, mas tendo,
certamente, estudado, com precisão, até onde a sua participação contribuiria
para servir à montagem, enriquecendo-a, plasticamente.
Os
ótimos figurinos, discretos e
elegantes, levam a marca de FAUSE HATEN,
que repete o seu talento empregado no “Bonde”.
Neste
espetáculo, a direção de movimento é
um componente de suma importância, pois a movimentação dos atores, em cena,
está intimamente ligada aos movimentos do concerto e aos distintos momentos na
vida da protagonista, principalmente. Movimentos leves e precisos. Aplaudo o
trabalho de RENATA MELO.
Não
há, infelizmente, na “ficha técnica”, qualquer menção ao profissional responsável
pela sonorização (excelente) do espetáculo nem pela direção musical, sendo que a
trilha executada, durante toda a peça seja, basicamente, o Concerto Para
Violoncelo e Orquestra, Em Mi Menor, Opus 85, de Edward Elgar.
Poderia
dedicar uma grande parte destes comentários à, mais que competente e criativa,
direção, de RAFAEL GOMES, mas
limito-me a dizer que se trata de um belo e impecável trabalho, no qual o
mérito maior da direção talvez seja fazer
com que a plateia, desde as primeiras cenas, se interesse muito por aquela
história, tão humana, sofrida e, ao mesmo tempo, tão encantadora, tendo como protagonista uma personagem
desconhecida do grande público. Nos hiatos, entre uma fala e outra ou quando
não há uma interferência musical, seria possível ouvir-se o voo de um inseto,
tal é o silêncio das pessoas, por respeito, concentração, prazer e interesse
pelo que está sendo encenado. Forma-se uma cumplicidade total entre personagens
e plateia, esta sentindo, na pele e na alma, as dores físicas e interiores da
protagonista. Grande mérito da direção!
Antes de tudo,
RAFAEL é um diretor de texto e de atores, ou seja, valoriza cada cena, cada
fala, além de conduzir, com maestria, seus atores ao resultado que ele deseja,
no qual acredita. Com isso, sua ficção se torna quase verídica.
O elenco foi escalado com muita propriedade, uma vez que cada um contribui,
dentro das características de seu personagem, para um trabalho coeso e não
merecedor de qualquer crítica negativa.
O elenco.
O mérito maior,
por motivos óbvios, vai para NATÁLIA LAGE,
por ser, do ponto de vista técnico, da dramaturgia,
a protagonista, entretanto o trio
que lhe dá suporte também é de muita importância, na trama, sendo os
personagens muito bem defendidos por ARIETA
CORRÊA, a irmã HILARY; DANIEL COSTA, o marido DANIEL BARENBOIM; e FABRÍCIO LICURSI, o cunhado KIEFER FINZI. Vale o registro de que,
intencionalmente, por parte do autor/diretor,
em nenhum momento, são mencionados os nomes dos personagens.
O personagem
de FABRÍCIO LICURSI é o de menor
relevância na trama, mas nem por isso é posto num plano inferior, em função do ótimo
trabalho do ator, sempre presente nas montagens de RAFAEL GOMES, em várias funções. FABRÍCIO cumpre, a contento, seu papel em cena.
ARIETA CORRÊA vestiu, perfeitamente, a
pele da irmã ressentida, talvez; acomodada, com certeza; cônscia de seu papel
“coadjuvante”, na vida de JACQUELINE
e como “servidora” de um marido e de uma prole. Muito boa atuação.
DANIEL COSTA, brilhante, como sempre,
também soube usar as rédeas, para não se deixar sobressair - o personagem (que
fique bem claro) – embora competisse, sem muito destaque, para esse aspecto,
com a mulher. Apresenta-se imponente, nos seus momentos de maior foco e
mostrou-se dedicado e atencioso com a esposa, nas horas mais cruciais de sua
vida. É como se fossem duas personalidades numa só pessoa. Com seu indiscutível
talento, valorizou, em muito, o personagem.
NATÁLIA LAGE é daquelas atrizes que, a
despeito de já ter uma longa carreira, de ser conhecida, por visitar, com uma
certa frequência, a mídia que mais projeção dá a um ator, ou seja, a TV, não me
parece ter ainda o reconhecimento que merece. Talvez por conta das personagens
que tem representado em toda a sua carreira. JACQUELINE, com certeza, é a grande oportunidade que ela tem de provar
seu enorme talento de atriz, num papel dramático e de difícil interpretação.
Algumas de suas cenas são tão comoventes, que provocam lágrimas, nos mais
sensíveis, como eu.
A função primeira de quem representa é convencer, fingindo
ser o que não é, mas sem deixar rastros, sem esquecer o rabo de fora da gaveta.
Para isso, é necessário um mergulho muito profundo no personagem, um estudo
sobre seu comportamento, seus sentimentos, para que venha de dentro a
representação, que deverá parecer verdade. Essa verdade está lá, no palco.
Provavelmente, sem jamais ter tocado, no sentido de “pôr as mãos em”, num
violoncelo, menos, ainda, aprendido a tocar o instrumento, NATÁLIA dialoga com ele, como amigos de infância.
Um outro detalhe
importante é que a atriz não permite que a personagem se vitimize; ela lamenta,
como não poderia deixar de ser, a sua desdita, mas não culpa ninguém nem nada
por ela. Não pede piedade, comiseração; exige, sim, respeito e reconhecimento
pelo seu talento, além do anseio de todas as mulheres: um amor e um casamento
feliz. Quem assistir ao espetáculo, certamente, vai encontrar, na sua galeria
de grandes atrizes, um espaço para acomodar um retrato de NATÁLIA LAGE.
Natália Lage, brilhando, como JACQUELINE.
“JACQUELINE” é daqueles espetáculos
inesquecíveis e imperdíveis, que provocam o espectador, levando-o a sair do teatro com vontade
de rever a peça, para saborear um prato nobre e requintado que lhe é posto à
mesa.
Vida longa a “JACQUELINE” e os meus maiores
agradecimentos a todos os envolvidos no projeto, pela alegria e o prazer que me
proporcionaram!!!
FICHA TÉCNICA:
Texto e Direção: Rafael Gomes
Elenco: Natália
Lage, Arieta Corrêa, Daniel Costa e Fabricio Licursi
Cenário: André Cortez
Iluminação: Wagner Antônio
Figurino: Fause Haten
Direção de Movimento: Renata Melo
Assessoria de Imprensa: Daniela Bustos, Beth Gallo e Thais Peres -
Morente Forte Comunicações
Projeto Gráfico e Foto: Laura Del Rey
Assistência de Direção: Marco Barreto
Assistência de Produção: Bárbara Santos
Produção Executiva: Egberto Simões e Kátia Placiano
Produção: Cia Empório de Teatro
Sortido e Morente Forte Produções Teatrais (Selma Morente e Célia Forte)
Realização: Sesc São Paulo
SERVIÇO:
Temporada (reestreia: De 06
a 29 de Janeiro/2017.
Local: Teatro Anchieta – SESC Consolação.
Endereço: Rua Doutor Vila Nova, 245 – Consolação.
Informações: (11) 3234-3000.
Ingressos à venda pelo Portal sescsp.org.br e nas bilheterias do SESC.
Dias e Horários: Às 6ªs feiras e sábados, às 21h; aos domingos, às 18h.
Valor do Ingresso: R$40,00; R$20,00 (meia-entrada: estudante, servidor
de escola pública, +60 anos, aposentado e pessoa com deficiência); R$ 12
(credencial plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo
matriculado no Sesc e dependentes).
Duração: 90 minutos.
Capacidade do Espaço: 280 lugares.
Recomendação Etária: 14 anos.
Gênero: Drama.
Rafael Gomes - autor e diretor.
(FOTOS: LAURA DEL REI)
Nenhum comentário:
Postar um comentário