quarta-feira, 5 de outubro de 2016


O QUE TERÁ ACONTECIDO

A BABY JANE?
 

(AMOR E ÓDIO

OU ÓDIO E VINGANÇA,

NÃO NECESSARIAMENTE

NESTA ORDEM.

ou

CRUEL? EU?)

ou

“TEMOS RATOS NO PORÃO”.)

 
 
 
 
 


            E não é que os “Reis dos Musicais” se lançam a dirigir um “teatrão” – e, sempre que me utilizo desse termo, faço-o com o maior respeito e carinho, bem longe de qualquer conotação negativa?

            “Teatrão”, aqui, refere-se a um grande espetáculo, nos moldes antigos, em termos de concepção, do texto aos elementos técnicos e à maneira de ser representado. Faço questão de dizer isso, porque o termo, para boa parte das pessoas, soa pejorativamente, como algo “chato”, fora de moda, ultrapassado, cafona.

Nada, em TEATRO, merece tais epítetos. Tudo, em TEATRO, é válido, quando bem feito, e “O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?”, estreia mundial em TEATRO, é um primor de texto, magnificamente dirigido e excepcionalmente interpretado, por um elenco de primeiríssimo nível. É um TEATRO clássico, da melhor qualidade.
 
 
Sophia Valverde e Duda Matte.
 

            Dois dos mais talentosos encenadores brasileiros, que se firmaram, no mercado teatral, por conta de serem os melhores criadores e diretores de musicais, no Brasil, CHARLES MÖELLER e CLÁUDO BOTELHO, resolveram mergulhar no passado e foram até a profundidade de 1962, para resgatar uma história de amor e ódio, ou melhor, de ódio e vingança, que ficou perpetuada, num clássico do cinema universal, “O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?”, tradução literal do original What Ever Happened to Baby Jane?”, brilhantemente interpretado, segundo dizem, já que não tive a oportunidade de assistir ao filme (e nem tenho mais vontade de vê-lo, depois de ter assistido à peça), por duas das maiores atrizes norte-americanas, Bette Davis e Joan Crawford, e o trazem à superfície, na forma de um lindo, comovente e arrebatador espetáculo de TEATRO, em cartaz no mais que aprazível Teatro Porto Seguro, em São Paulo (Ver SERVIÇO.).

 
 

            O desafio era enorme, a começar por levar para o palco algo já conhecido nas telas e consagrado pelo público cinéfilo. E seguem-se outros, dentre os quais, como sempre, o fator “recursos”, de todos os tipos, para a produção, e o pouco tempo para os ensaios, cerca de um mês e meio, apenas. MÖELLER e BOTELHO já estavam com a cabeça voltada para “Rocky Horror Show”, o próximo musical da dupla, a estrear em breve, mas não se furtaram a levar “...BABY JANE?” ao palco.

            Para quem me conhece, não é nenhuma novidade, em se tratando de um trabalho assinado por M&B, em 99,99999...% dos casos, eu ir ao teatro na certeza de que vou adorar o espetáculo, sair com a sensação de que as minhas boas expectativas foram superadas. Não foi diferente com “...BABY JANE?”. Deixei o Teatro Porto Seguro sem saber o que dizer, diante de tão magnífico espetáculo, cuja qualidade é garantida pelo texto, pela direção, pelo elenco e por todos os elementos técnicos agregados à produção, como cenários, figurinos, iluminação...

            Para os padrões do gênero de TEATRO em que se encaixa o espetáculo, é uma peça curta, que dura pouco mais de uma hora, o suficiente para que seja bem contada uma história, que prende a atenção do espectador, da primeira à última cena, e o deixa de queixo caído, na cena final, sobre a qual, para não acabar com a grande surpresa reservada pelo dramaturgo, não tecerei nenhum comentário, a não ser que é totalmente surpreendente e igualmente magnífica.

 
 

 

 
SINOPSE:
 
 
Após ser uma estrela mirim do teatro de “vaudeville”, JANE HUDSON (EVA WILMA) precisou lidar com a decadência de seu prestígio e o posterior sucesso de sua irmã, BLANCHE HUDSON (NICETTE BRUNO), que se transformou em uma estrela do cinema hollywoodiano.
 
Após um trágico e misterioso acidente, que encerrou, definitivamente a carreira de ambas, elas, já velhas, se encontram confinadas – e abandonadas – em uma mansão, onde dividem um cotidiano recheado de mágoas e ressentimentos.
 
É o cenário perfeito para o embate entre as irmãs e para uma vingança perversa de JANE, que passara boa parte da vida renegada ao papel de coadjuvante nos filmes da irmã.
 
Disposta a voltar aos palcos, JANE tenta retomar o personagem da infância, passando por cima de tudo, para atingir o seu objetivo. “Além da rivalidade entre as irmãs e todas as questões que passam por este tema, ‘...Baby Jane?’ também é sobre o embate entre o teatro de ‘vaudeville’ e o cinema. A convivência entre os gêneros durou até o cinema se tornar falado, o que levou ao fim do vaudeville”, analisa CHARLES MÖELLER.
 
A adaptação teatral embaralha os acontecimentos da vida das irmãs e mistura passado, presente e fantasia em cena.
 
“Os tempos são sobrepostos, como na construção dramatúrgica de Nelson Rodrigues, em ‘Vestido de Noiva’. A atmosfera é também rodriguiana, mas existe uma inspiração no universo de Tennessee Williams”, completa o diretor.
 
O próprio HENRY FAREL, autor do romance original, que deu origem ao filme, se dedicou a escrever a peça, pouco antes de morrer, em 2006.
 
Quase dez anos depois, os direitos foram liberados pela família e cedidos para a MÖELLER & BOTELHO.
 
 

 

 

 
Não podendo, por motivos óbvios, contar com os recursos do cinema, que utiliza várias locações, inclusive externas, para a realização do filme, o TEATRO tem de lançar mão de toda a grande criatividade de um diretor e de um cenógrafo, para, num trabalho conjunto, fazer tudo acontecer, concentrado em poucos metros quadrados de palco. Isso, porém, não é problema para M&B e ROGÉRIO FALCÃO, este assinando os cenários, num de seus melhores trabalhos, a meu juízo. Tudo é de um impressionante realismo e bom gosto.

Dois telões/paredes separam os ambientes em que se passam as ações. ROGÉRIO foi felicíssimo na concepção da cenografia, reproduzindo não só o ambiente da época, como também inserindo nele detalhes que demonstram a decadência das duas protagonistas, vivendo numa velha mansão, gasta, carcomida pelo tempo, deteriorada, o microcosmo das duas. O cenário chega a sugerir ou provocar, sem exagero, sensações olfativas de mofo. Mais um brilhante, dos vários em sua carreira, cenário de ROGÉRIO FALCÃO, que me impressionou sobremaneira.

 
Juliana Rolim e Rachel Rennhack.


CAROL LOBATO, que, já há algum tempo, vem sendo a sensação, no universo dos figurinistas, tão requisitada, que chega a trabalhar, concomitantemente, nos figurinos de mais de uma peça, é responsável por vestir os personagens, com ótimo figurinos, como não poderia deixar de ser. Para um(a) ator(atriz), ser vestido, em cena, por CAROL é um grande privilégio, pois o(a) profissional poderá ter a certeza de que terá um suporte externo e estético de grande peso, para auxiliar na composição de seu(sua) personagem, principalmente quando são personagens de época ou de uma época passada, ainda que nem tão distante, como é o caso dos de “...BABY JANE?”. CAROL sabe ser sóbria e parcimoniosa, quando o texto o exige, e exuberante e, por vezes, caricata, quando assim for o(a) personagem. CAROL LOBATO, mais uma vez, acertou em cheio em “...BABY JANE?”.


 
Juliana, Rachel e Licurgo Spínola.


Dividir o palco em setores, iluminando uma ação e mantendo um espaço às escuras, ou quase, para destacar o que deve ser destacado e ocultar o que não merece relevo, num determinado momento, foi o detalhe com o qual o grande “designer” de luz PAULO CÉSAR MEDEIROS teve de se preocupar, ao máximo, para fazer o excelente desenho de luz desta montagem. O resultado, como sempre, desde que assinado por ele, é fantástico. Cores frias, nas cenas mais dramáticas, e tons mais vivos e quentes, na minoria das cenas em que é preciso realçar o vigor da juventude, das personagens, quando crianças e moças, e nas pequenas cenas de apresentações artísticas de BABY JANE. Nem um ponto negativo para mais um trabalho do PAULINHO.

 


BETO CARRAMANHOS, parceiro de muitas jornadas de M&B, executou um ótimo trabalho de visagismo, não só nas atrizes, como também em LICURGO SPÍNOLA, que interpreta três personagens, em épocas distintas. 

O “design” de som é de ADEMIR MORAES JR., que garante, à plateia, um som puro, sem que se perca nenhum detalhe das falas dos personagens, mesmo quando estas, por exigência da cena, são ditas em tom baixo.


 


No que diz respeito à direção, CHARLES MÖELLER e CLÁUDIO BOTELHO provam que não são apenas os “Reis dos Musicais”, como são reconhecidos no meio artístico e por boa parte do público em geral. A dupla é uma espécie de “Midas ao quadrado”. Não por sorte ou por passe de mágica, mas por talento, competência, sensibilidade, criatividade, profissionalismo...

Não há um dedo que possa ser apontado para alguma falha na direção. Tudo se encaixa perfeitamente e são fantásticas as passagens de cena, sem falar no ritmo que conseguem dar ao espetáculo, sabendo conduzir cada ator a se destacar em suas cenas principais. A direção só sabe conjugar o verbo “somar”, positivamente.

É a primeira experiência de direção de CHARLES e CLÁUDIO, assinando um espetáculo que não seja musical, ainda que, esporadicamente, haja uma canção ou outra, na peça, e o fazem com total força, valorizando um texto clássico, com pinceladas de modernidade.
 

 


O tema da peça é bastante árido e poderia o espetáculo se tornar “pesado”, incomodando o público, pois trata de ódio e vingança, de uma desmedida e cruel competição entre duas irmãs, entretanto, a direção, na medida certa, apela para o bom humor, quase surreal e, às vezes, cáustico e perverso, para descontrair um pouco, ao mesmo tempo em que serve para expor o grau de vileza de uma das personagens. Esse humor meio surreal me fez lembrar, um pouco, algumas cenas do inesquecível “Ensina-me a Viver”, interpretado por Glória Menezes e Arlindo Lopes, sob a direção de João Falcão, que ficou em cartaz por mais de sete anos, o que eu gostaria de que também acontecesse com a carreira de “...BABY JANE?”.

Para o final, falemos do elenco.
 
Comecemos pelos personagens (NUNCA OS ATORES!) secundários, que, mesmo com a pouca relevância na trama, se entregam, os atores, a eles com tremenda garra e amor, que geram brilho, luz própria, em suas cenas.

LICURGO SPÍNOLA faz três papéis; MR. HUDSON, o pai das duas artistas-prodígio, JANE e BLANCHE; MARTIN, um diretor de espetáculos, numa aparição um tanto meteórica; e EDWIN, um pianista “contratado” por JANE, já na velhice, para acompanhá-la, numa tentativa de retornar ao “show business”. O ator, de forma muito satisfatória, consegue viver os três personagens, em épocas diferentes, não permitindo que um interfira no outro.
 
 
Licurgo, acompanhado de Sophia e Duda.
 

NEDIRA CAMPOS faz a Srª BATES, vizinha de JANE e BLANCHE, fã ardorosa de BLANCHE, cujo maior desejo é conhecer seu ídolo, que vive reclusa, num quarto da velha mansão, sem se dar a ser vista. A personagem de NEDIRA se aproxima do pianista e vivem uma relação amorosa. Não se trata de uma grande e importante personagem na trama, porém ganha bastante destaque, por conta de ser interpretada por ela, uma atriz de extensa e boa bagagem em seu currículo.

 
Nedira Campos e Licurgo Spínola.


TECA PEREIRA interpreta EDNA, a empregada da mansão. De todos do elenco coadjuvante – insisto em que “coadjuvantes” são os personagens, e não os atores – é quem menos participa das ações, mas tem uma belíssima e correta presença, marcante, em cena, valorizada por um timbre de voz que eu adoro, desde sempre.
 
 
Nicete Bruno e Teca Pereira.
 

As protagonistas se apresentam, ao público, em três fases distintas da vida.

Quando crianças, e agenciadas pelo pai (Lembrei-me muito de “GYPSY”. Saudade de Totia Meireles), as personagens são interpretadas por SOPHIA VALVERDE (JANE) e DUDA MATTE (BLANCHE), dois grandes talentos infantis (pré-adolescentes, para que não fiquem aborrecidas comigo), que, certamente, no futuro, virão a se tornar duas grandes cantrizes, a julgar pelo bom trabalho com que ora nos brindam. Duas belas descobertas de M&B, craques messe “métier”.

Na fase jovem, JULIANA ROLIM e RACHEL RENNHACK dão vida a JANE e BLANCHE, respectivamente, ambas também em excelentes atuações.

Agora, chegou o grande momento: o que dizer, ou escrever, sobre EVA WILMA e NICETE BRUNO, juntas, em cena? É de arrebentar os corações!!!
 
Que todos já as conhecemos como duas das maiores divas do TEATRO BRASILEIRO, isso não é nenhuma novidade. São daquelas atrizes que brilham em qualquer mídia, tendo dedicado boa parte de suas vidas ao cinema e à TV, a qual as tornou muito populares, entre o grande público. Mas é no TEATRO, como não poderia deixar de ser, que reconhecemos o grau de talento de um(a) ator(atriz).


 






Todas as vezes em que tive a primazia, o prazer e a honra de ver, no palco, VIVINHA ou NICETE, sempre me emocionei muito, com o talento e a força expressiva dessas duas. E não seria diferente agora!!! Juntas, é a primeira vez que as vejo no TEATRO, embora já tenham atuado uma única outra, apenas, no palco, em “Lição de Botânica”, peça de Machado de Assis, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1954, quando eu nem tinha a idade das meninas (pré-adolescentes) que interpretam as pequenas JANE e BLANCHE, na peça.

A escalação das duas para os dois papéis não poderia ter sido mais feliz. Cada uma dedica, à sua personagem, uma carga emotiva incomensurável, e as duas travam batalhas verbais como duas grandes rivais, que são, acho que desde o berçário (Havia berçário naquela época?), de levar o público ao delírio. É incrível como elas sabem valorizar cada palavra e dar às frases entonações perfeitas, passando ironia, ódio, medo, ressentimento e, até, arrependimento.


 


“Visceral” é muito pouco, para adjetivar a atuação das duas. Não que fosse meu interesse comparar o trabalho delas, para chegar à conclusão de que “A” está melhor, em cena, do que “B”, ou vice-versa, no entanto, ao voltar para o hotel, naquela noite de 16 de setembro próximo passado, fui me desafiando, não como crítico, mas apenas como espectador, a fazer tal escolha, não sei se por falta do que fazer ou se por estar, ainda, “embriagado” pelo que vi e pela conversa que tive com as duas, após o espetáculo.
 
Por algum momento, pensei que EVA e NICETE dividiriam o mesmo lugar no pódio, porém VIVINHA se sobressairia, por ser mais alta que NICETE (Momento descontração.).
 
Sim, cheguei a pensar numa ligeira vantagem de JANE (EVA) sobre NICETE (BLANCHE), porém logo me dei conta de que a comparação era estúpida, sem sentido, e que, se assim me pareceu, ainda que por um brevíssimo tempo, creio que isso se deveu ao fato de JANE ser a vilã da história (até a página cinco), e todos sabemos que um(a) vilão(ã), nas mãos de um(a) grande ator/atriz é um prato cheio para o sucesso e a porta para o reconhecimento do seu trabalho. Quem sabe viver, plenamente, o(a) bandido(a) da história, geralmente, se dá bem, ganha destaque no elenco.


 


Por outro lado, a doçura de NICETE, para quem a conhece fora dos refletores, foi transferida, totalmente, à personagem, sofrida, maltratada, ao extremo, pela malvada irmã, e isso cativa o público e o mobiliza, por meio de uma comiseração, que jamais poderia ser negada à personagem, simplesmente porque NICETE ultrapassa todos os limites da boa atuação.

É marcante e fantástico o contraste entre as duas personagens, em todos os aspectos. O autoritarismo e a agressividade de JANE se opõem à passividade e à candura de BLANCHE. Esta passa a maior parte do tempo sentada, numa cadeira de rodas, trancafiada num quarto insalubre, judiada pela malvada JANE, faminta, pelo fato de esta lhe negar alimentação e, quando resolve matar a fome da “enclausurada”, o faz, oferecendo-lhe “iguarias incomíveis” (perdão pelo neologismo). A passividade de BLANCHE, sua fragilidade e “aceitação” do seu “calvário” também credenciam a grande atriz NICETE BRUNO a indicações a prêmios, o mesmo se aplicando a EVA WILMA.

 
       


Resumindo, são dois grandes “monstros sagrados” do TEATRO BRASILEIRO, dois ícones, dois “totens”, que merecem todos os aplausos do mundo e os mais vibrantes gritos de “BRAVO!”, sempre puxados por mim, quando estou nas plateias e me encanto com o que vejo.

Jamais poderia deixar de mencionar o valioso trabalho da assistência de direção, de GUSTAVO BARCHILON, que, como se diz, “toca por música” e tem uma total sintonia profissional com CHARLES MÖELLER. Seu trabalho e dedicação me foram amplamente elogiados, não só por EVA e NICETE, como também por outros elementos do elenco. Eu mesmo, que fui, gentil e cortesmente, recebido por ele, pude constatar a sua atuação nos bastidores, antes, durante e após o espetáculo.
 
 
                   
 

            Não conseguirei voltar a São Paulo, creio, a tempo de rever o espetáculo, que merece ser visto várias vezes, mas tenho fé, nos DEUSES DO TEATRO, e nos patrocinadores, em que a montagem será, também, apresentada no Rio de Janeiro, quando, certamente, reverei tal obra-prima outras vezes (Isso mesmo: no plural.).

            Vida longa a “O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?”, que eu recomendo, com o maior empenho, com o coração e a convicção de que se trata de um dos mais lindos e emocionantes espetáculos de TEATRO a que já assisti em toda a minha vida.


 
 



 
FICHA TÉCNICA
 
 
Texto: HENRY FARRELL
Tradução: CLÁUDIO BOTELHO E CLÁUDIA COSTA
Adaptação: CHARLES MÖELLER
Direção: CHARLES MÖELLER e CLÁUDIO BOTELHO
Assistência de Direção: GUSTAVO BARCHILON
 
Elenco: EVA WILMA, NICETE BRUNO, LICURGO SPÍNOLA, NEDIRA CAMPOS, TECA PEREIRA, RACHEL RENNHACK, JULIANA ROLIM e as crianças SOPHIA VALVERDE e DUDA MATTE.
 
Cenografia: ROGÉRIO FALCÃO
Figurinos: CAROL LOBATO
Iluminação: PAULO CÉSAR MEDEIROS
Visagismo: BETO CARRAMANHOS
Trilha Sonora: CHARLES MÖELLER
Design de Som: ADEMIR MORAES JR.
Coordenação Artística: TINA SALLES
Direção de Produção: BEATRIZ BRAGA
Produção Executiva: ÉDSON LOPES
Assessoria de Imprensa: FACTORIA COMUNICAÇÃO
Edição de Conteúdo de Websites e Redes Sociais: LÉO LADEIRA
 
Realização: MÖELLER & BOTELHO
 
 

 

 
 
 

 
SERVIÇO:
 
Temporada: De 19 de agosto a 30 de outubro
 
Local: Teatro Porto Seguro – Alameda Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo
 
Telefone: (11) 3226-7300
 
Dias e Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingos, às 19h.
 
Valor dos Ingressos: R$120,00 (plateia) e R$90,00 (balcão).
 
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a sábado, das 13h às 21h; domingo, das 12h às 19h
 
Capacidade: 508 lugares
 
Duração: 90 minutos
 
Classificação Etária: 14 anos
 
Clientes PORTO SEGURO têm 50% de desconto na compra de 1 ingresso + acompanhante.
 
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito.
 
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
 
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) – Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
 
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO DA LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ.
 
O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas, da Estação Luz até as dependências do Teatro.
 
COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado, para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
 
 



 
Bravo!!!


 
Aplausos!!!

 
 
 
Charles Möeller e Cláudio Botelho.

 

 
Eu, Sophia Valverde e Duda Matte. (Foto: Gustavo Barchilon)


Eu, Eva Wilma e Nicete Bruno. (Foto: Gustavo Barchilon)


 

 (FOTOS: MARCOS MESQUITA)
 




 


 


 


 


 


 





 


 


 


 


 


 


 


 


 








 


 

















 





 

Nenhum comentário:

Postar um comentário