VOLÚPIA
DA
CEGUEIRA
(EXISTE
VIDA NO ESCURO.
ou
VOCÊ
NÃO ENXERGA
OU
SÓ NÃO QUER VER?
ou
SEXO
NO ESCURO.)
Você
sairia de sua casa, para assistir a uma peça de TEATRO, sabendo que, das quatro pessoas do elenco, duas são cegas?
Talvez sim, pela curiosidade. Talvez não, por não imaginar como pode uma pessoa
desprovida do dom da visão se deslocar em cena e encarnar um personagem.
Eu fui, e por vários motivos.
Antes
de dar prosseguimento a esta crítica, gostaria de deixar bem claro que, por abominar, por completo, essa ridícula
invenção de “politicamente correto”,
recuso-me a chamar cego de “deficiente visual”.
Eufemismos não foram criados para isso.
Eufemismos, numa definição bem
simplificada, são palavras ou expressões utilizadas,
consciente e intencionalmente, para suavizar uma expressão considerada
grosseira, deselegante, pesada, agressiva.
Ora, não acredito que ninguém se refira a
uma pessoa que não enxerga, chamando-a de “cego/a”,
com a intenção de agredi-la, menos ainda que o(a) cego(a) se ofenda ou se sinta agredido(a). E mais, recuso-me a crer
que, chamando-a de “deficiente visual”,
o “politicamente correto cidadão”
tenha a consciência de que o está fazendo, para não magoar, constranger ou
ofender o(a) outro(a).
Farei referência aos dois atores que não
enxergam, utilizando o vocábulo “cego”,
sim, com todo respeito a eles e admiração por seu trabalho. Só não o farei,
quando a repetição do vocábulo puder tornar o texto mal redigido.
E nem poderia ser de outra forma, uma vez
que, sem nenhum recalque, ambos não se vitimizam. Muito pelo contrário, estão
ali felizes, trabalhando, fazendo algo com que sonharam: atuar em TEATRO. E isso é muito lindo e digno de
todo o meu apreço e aplauso.
Max Oliveira e Moira Braga.
Mas eu disse que fui, ao Teatro Maria Clara
Machado (Planetário da Gávea), e foi para ver “VOLÚPIA DA CEGUEIRA”, o espetáculo a ser analisado, por vários motivos.
Um deles, é claro, foi por curiosidade,
sim, mas não o principal. Com uma vida dedicada ao TEATRO, por meio século, assisti a várias peças que giravam em
torno da temática da cegueira, mas não com cegos atuando. E não fazia a menor
ideia de como isso poderia se concretizar num palco. A oportunidade surgiu e eu
me agarrei a ela.
Mas, se esse não foi o motivo principal de
meu interesse pela peça, quais teriam sido os outros? Acho que, em primeiro
lugar, foi o desejo de ver encenado mais um texto do jovem e excelente dramaturgo DANIEL PORTO, que, ainda não tendo completado 24 anos, já emplacou alguns sucessos, tanto no teatro “para adultos”
como em textos para os miúdos. Basta lembrar seu primeiro texto encenado, “O Pastor”,
estrondoso sucesso, de público e de crítica, não só no Rio de Janeiro, mas em
várias temporadas por outros estados.
Sobre “VOLÚPIA
DA CEGUEIRA”, sabia apenas da temática, da atuação de atores cegos e de que
se tratava de um texto “não-convencional”,
diferente de tudo o que o DANI já
havia escrito, e que daria margem a uma encenação não-tradicional, a cargo de ALEXANDRE
LINO, que, além de grande ator (“O
Pastor” / “Os Nordestinos”), também é o diretor de produção e um dos idealizadores
do projeto, ao lado de DANIEL.
O que esses dois estariam preparando desta
vez? Fui conferir e fiquei encantado com a bela surpresa que ambos proporcionam
ao público. A mim, tocaram bem no fundo da minha alma, não sem, evidentemente,
o concurso do quarteto de atores.
Moira Braga, Aléssio Abdon e Max Oliveira.
De propósito, vou omitir, nestes
comentários, alguns detalhes, que, se revelados, roubariam, aos que irão assistir
à peça, o prazer da surpresa; ou melhor, das surpresas, principalmente o saber
quem é cego e quem tem a visão normal, uma vez que quem enxerga, na peça, também
faz papel de cego e, por conseguinte, demonstra um comportamento idêntico ao
dos desprovidos da visão. É um excelente exercício, para o espectador, dado que
as interpretações são tão reais, que chegam a confundir o público.
Um dos atores cegos será, facilmente,
identificado, por ser portador de uma lesão externa nos olhos, entretanto os
demais, em brilhantes interpretações, como o já, anteriormente, citado ator, FELIPE RODRIGUES, desafiam a acuidade
visual de quem enxerga. Não é curioso e paradoxal, ao mesmo tempo?
Segundo DANIEL PORTO, o projeto surgiu com ALEXANDRE LINO, que teve a ideia, a principio, de, junto com DANI, fazer um trabalho de TEATRO em cima da obra do poeta
paulista Glauco Mattoso, pseudônimo de Pedro
José Ferreira da Silva, cujo nome artístico é um trocadilho com o vocábulo “glaucomatoso”, termo usado para
denominar os que sofrem de glaucoma,
doença degenerativa que o fez perder, progressivamente, a visão, até a cegueira total, em 1995. É, também, uma
alusão a Gregório de Matos, de quem se considera
herdeiro, na sátira política e na crítica de costumes. Essas informações,
apesar de presentes na Wikipédia,
são confiáveis.
Intimidades.
Como o
pornográfico e o escatológico são dois vocábulos que muito bem se aplicam à
obra de Glauco, homossexual e
masoquista assumido, os dois, LINO e DANIEL, resolveram deixar de
lado os dois primeiros aspectos da obra do poeta e partir para algo mais
abrangente, universal, que retratasse as mazelas pelas quais passa um cego, com
ênfase na sua sexualidade, um tema,
infelizmente, ainda, considerado tabu, para muitos e que, para deficientes, de
uma forma geral, sempre foi motivo de grande preocupação e curiosidade. Como
agem, como se viram, como conseguem parceiros, quando o desejo sexual aflora?
A partir de definido
o que queriam, DANIEL PORTO partiu
para uma profunda pesquisa, lendo muito sobre o assunto, inclusive dissertações
de mestrado e teses de doutorado, assistindo a documentários que tratavam do
tema, por meio de fontes indicadas por pessoas do Instituto Benjamin Constant, fundado pelo imperador D. Pedro II, em 1854, órgão público, de referência, em nível nacional, para questões da deficiência
visual, onde funciona uma escola, também capacitando profissionais da área da
deficiência visual, dando assessoria a escolas e instituições, realizando
consultas oftalmológicas à população, reabilitando pacientes, além de produzir
material especializado, impressos em Braille
e publicações científicas.
Então, acumulou-se
um volumoso trabalho de pesquisa, em torno do universo da cegueira, depois,
transformado num texto teatral,
contando, também, o autor, com casos
e experiências dos próprios atores cegos. Foi um processo de criação - ao longo
de um outro processo, o de laboratórios e ensaios - dramatizar os casos.
“Em cena, as fantasias e tabus sexuais de
quatro personagens cegos, num jogo erótico-afetivo, em que imagem e som atuam
concomitantemente” (Extraído do “release” da peça.).
Agrada-me bastante o
resultado final do texto, ficcionalizado
em cima da realidade. O ponto central da peça está presente no próprio título.
“VOLÚPIA”,
de acordo com o consagrado dicionarista Caldas
Aulete, significa “prazer sensorial, desfrute de percepções e sensações prazerosas; sensualidade; grande prazer sexual”. É tudo isso, só que vivido
entre cegos.
Mais intimidades.
DANIEL não deixou escapar nenhum
aspecto ligado a essa sexualidade
“diferente”. Explora, de forma sensível e muito inteligente, o momento em
que um adolescente cego é flagrado, pela mãe, masturbando-se, e esta “intima” o
pai a conversar com o filho, para explicar-lhe o que está ocorrendo com ele. Isso
acontece em todas as famílias, entre cegos sou não, as dificuldades são as
mesmas. A diferença está em como exemplificar, e mostrar, ao deficiente visual,
as mudanças externas em seu corpo. A cena é inesquecível – a descoberta do sexo.
Não poderia ficar
de fora a, mais que deplorável, situação da pedofilia, aqui potencializada, por se tratar de um tio que abusa,
sexualmente, de um sobrinho, criança, cego. Revoltante, mas que precisa ser
denunciado e servir de alerta às pessoas. A cena é apenas narrada pelo
personagem, não é agressiva.
O homossexualismo, ou (a) homossexualidade, como preferem alguns,
também tem seu espaço na peça. Se, para os videntes, a questão já é, por
demais, espinhosa, difícil de ser vivida, imaginem para um cego. Aqui, DANIEL optou por tratar o assunto de
forma mais leve, escorregando um pouco na comédia, como se não constituísse
nenhum problema para os “gays” cegos. Para tanto, criou uma cena engraçada, que
reproduz uma situação de um cego, interessado num entregador de pizza,
conversando com outro (cego), contando-lhe suas peripécias com o rapaz. Momento
descontração.
Também não ficam
de fora o sexo grupal (Por que não?),
a questão do sexo sem proteção, que
leva à contaminação de uma moça, pelo HIV, e o sexo selvagem, sadomasoquista.
Achei genial tudo isso, junto e misturado, que só serve para provar que uma
pessoa privada de um dos cinco sentidos só tem diferente das outras o fato de não
poder fazer uso dele, mas que tem vida, e desejos, e idiossincrasias, e um
coração pulsando, e suas formas de prazer, como qualquer outra pessoa.
É interessante,
didático, ainda que superficialmente, sem ser “chato”, o fato de DANIEL tecer comentários, pela boca dos
personagens, sobre as diversas formas de cegueira e de como elas entram na vida
das pessoas, por nascença ou, ao longo de sua existência, como sequelas,
deixadas por enfermidades diversas. O glaucoma
é uma delas e foi a origem da cegueira do ator FELIPE RODRIGUES, que conta, em cena, como, de verdade, o fato se
deu na sua vida, aos 12 anos de idade, surgindo “do nada”, enquanto ele
assistia à TV. É triste, mas não piegas. Nem o ator, nem o personagem se fazem de
vítimas, por conta disso. Aliás, nenhum dos quatro personagens faz uso de tal
recurso barato, para angariar piedade. É
proibido ter pena de alguém ali. São alegres, são divertidos os atores
cegos da peça, totalmente independentes, a ponto de chegar ao teatro, e voltar
a suas casas, sozinhos, em transportes públicos, com algum auxílio, é óbvio,
porém da forma mais natural possível, porque são pessoas normais. Encantadores os dois.
Max
Oliveira.
A outra pessoa do
elenco, que também não enxerga, sofria de Doença
de Stargardt, que provoca a perda progressiva da visão, até atingir o
estágio de total cegueira, o que, em seu caso, aconteceu aos 23 anos de idade. Sua história também é
relatada em cena. Tudo muito comovente, muito verdadeiro, o que leva algumas
pessoas a chorar, reação comum em todas as sessões, não por um sentimento de
pena, mas pela comoção provocada pelo quarteto de ótimos atores, três homens e
uma mulher, os quais, com seu talento, sabem tocar a alma, o coração, a
sensibilidade do público, que se sente mexido e reage, extrapolando a sua
emoção. Digamos que ó espetáculo, belíssimo, provoca uma catarse geral. E isso é muito bom!
Mais um grande
acerto do dramaturgo DANIEL PORTO!
ALEXANDRE LINO faz um primoroso
trabalho de direção, o seu primeiro.
E começa com o pé direito! Embora já tenha atuado numa peça, na pele de um cego,
e do contato, em família, com um querido tio, que não enxergava, penso que
tenha sido um grande desafio, para ele, dirigir este espetáculo, cujo resultado
é fantástico, o que espero seja conferido, imediatamente, por quem me lê.
As marcações são
ótimas, assim como a orientação aos atores, quanto aos diferentes personagens
que representam, cada um com características particulares e completamente
diferentes uns dos outros.
O trio masculino: Max, Aléssio e Felipe.
Dois pontos
interessantíssimos me chamaram a atenção no trabalho de direção. O primeiro diz respeito à ideia de o público, ao adentrar
o auditório do teatro, já encontrar os atores em cena, ao som de uma música
executada num volume alto, movimentando-se, em gestos e deslocamentos,
aparentemente livres, meio aleatórios, entretanto todos marcados, sendo que
cada um executa os mesmos movimentos dos outros, repetidas vezes, sem se
tocarem, em momentos diferentes, e sob uma luz forte, que ilumina todo o espaço
cênico. Esses detalhes impactam as pessoas, logo de saída.
O segundo grande
detalhe, e uma surpresa, é que, antes de entrar no teatro, o diretor fala um pouco sobre o que as
pessoas vão encontrar lá dentro e oferece, a quem preferir, vendas, para que
“assistam” ao espetáculo sem ver, apenas ouvindo, experimentando uma nova
sensação, como “espectador”. Sugere, ainda, para quem achar melhor, alternar um
tempo com e outro sem a venda. Confesso que me senti tentado a usar o acessório
que me foi oferecido, totalmente higienizado e que deve ser devolvido, na
saída, mas não quis perder nenhum detalhe da encenação. Acho que acertei na
escolha.
Algumas cenas são
belíssimas; outras, muito interessantes. Em todas, há o dedo de ouro da direção, como a cena em que uma moça
que enxerga serve de modelo para um fotógrafo, que é cego. Achou absurdo?!
Impossível um cego ser fotógrafo?! Assista à peça e preste atenção ao diálogo
entre ele e a modelo, a qual, a princípio, também se mostrou resistente à
proposta. Mas ninguém resiste às explicações do personagem, para convencer a
moça de seu prazer em fotografar. E, depois, “ver é sentir e estar em contato com o espaço”.
Linda é a cena em
que um casal, à espera de um bebê, fala do medo de que a criança nasça cega. É
muito profundo o diálogo.
Interessantes são
as cenas da boate e do sexo sadomasoquista. Impactantes, porém de grande bom
gosto e sem apelação. Sente-se a dor que o personagem deseja sentir, para
alcançar o prazer. Ao espectador, incomoda, no bom sentido, porque a encenação
é feita com muita verdade.
Numa das cenas,
um lindo texto é dito, em “off”, por
RENATO KRUEGER, “stand-in”,
no elenco, e que também trabalhou na assistência
de direção e opera o som.
Um dos maiores
acertos desta montagem deve ser creditado ao autor e ao diretor, em
porções iguais de 50%. É quando o espetáculo, propriamente, inicia. Jamais eu
contaria o que ocorre, para não frustrar quem ainda vai assistir a ele. Só
posso adiantar que o espectador é totalmente transportado para o universo de
quem não enxerga. Fica como uma das grandes surpresas – a maior de todas.
Prestem atenção a
este texto original da peça e partam
para o teatro já refletindo sobre ele:
“INCOMODA, NÃO É?
BREU, TREVAS.
A OBSCURIDADE TOMA CONTA DE TODOS
OS SEUS PENSAMENTOS.
O CORPO REAGE, POR ALGUNS
SEGUNDOS, COMO SE NÃO TIVESSE OUTRA SOLUÇÃO A PRÓPRIA VIDA.
UM BLECAUTE DOS SENTIDOS.
SÃO CINCO, TÃO FUNDAMENTAIS,
MAS EU POSSO VIVER SEM UM.
EXISTE VIDA NO ESCURO.”.
Por opção da direção,
após os aplausos, os quatro atores se retiram da arena do Teatro Maria Clara Machado, em fila e de mãos dadas, guiados por um
assistente de palco, detalhe interessantíssimo, que deixa a plateia na dúvida
de quais seriam os dois atores cegos. E há muitas surpresas e reações curiosas,
quando os quatro deixam o teatro e são cumprimentados por amigos ou por outras
pessoas, que os aguardam. Tudo por conta da magnífica interpretação dos quatro.
Não farei
comentários particulares sobre os quatro atores,
para não dar pistas, aos “detetives”, na faina de descobrir quem é quem, em termos
de ter ou não o dom da visão, mas posso assegurar que são quatro trabalhos
impecáveis. Aplaudo, de pé, os quatro: (por
ordem alfabética: ALÉSSIO ABDON, FELIPE RODRIGUES, MAX OLIVEIRA e MOIRA BRAGA.
Um olhar nas trevas.
Sensualidade à flor da pele, sob um olhar na parede.
Cego de “olho limpo”
e cego de “olho maculado” (ao
fundo).
Ambos cegos?
O cenário, de KARLLA DE LUCA, é simples, na mesma proporção em que é
interessante, com a utilização de poucos elementos de cena, como uma banheira; uma
cadeira; dois cubos, que servem de pufes; duas taças, com bebidas; um microfone
de pé e três grandes telas ao fundo, com olhos, pintados, em serigrafia, por ALEXANDRE ELIAS. O piso é de um linóleo
cinza, com marcações, em alto-relevo, para que os atores cegos possam ter a
noção do espaço cênico.
Os figurinos também são assinados por KARLLA. Segundo o “release”, a que tive acesso por meio da assessoria de imprensa do espetáculo (Paula Catunda), “As
cores preta, cinza, vermelha e branca dão o tom contemporâneo do figurino,
confeccionado em moldes soltos e fluidos, inspirados nos balés de Pina Bausch”.
Se o espectador
opta por assistir ao espetáculo vendado, vai perder o “show” de luz, que leva a assinatura de RENATO MACHADO. Uma iluminação pontual, seletiva, com
momentos de belos resultados.
Visão do cenário e da iluminação
(ensaio).
Outro ponto de
destaque, na peça, é a trilha sonora,
dentro da direção musical, do sempre
competente ALEXANDRE ELIAS, com
destaque para as canções “Kyrie”, na
voz da cantora italiana Antonella
Ruggiero, e “Blanco”, de Octávio Paz e Haroldo de Campos, esta cantada, a capela (sem acompanhamento de instrumentos
musicais), por Marisa Monte:
“Me
vejo no que vejo
Como entrar por meus olhos
Em um olho mais límpido
Me olha o que eu olho
É minha criação
Isto que vejo
Perceber é conceber
Águas de pensamentos
Sou a criatura do que vejo”.
Um pouco de sadomasoquismo.
FICHA TÉCNICA:
Texto:
Daniel Porto
Direção:
Alexandre Lino
Elenco
(por ordem alfabética): Aléssio Abdon,
Felipe Rodrigues, Max Oliveira e Moira Rodrigues
Stand-in
e Assistentênca de Direção: Renato Krueger
Direção
Musical: Alexandre Elias
Iluminação:
Renato Machado
Cenário
e Figurinos: Karlla De Luca
Direção
de Movimento e Apoio Vocal: Paula
Feitosa
Preparação
Corporal: Moira Braga e Paula Feitosa
Design
Gráfico: Guilherme Lopes Moura
Fotografias:
Janderson Pires
Intervenção
de Artes Plásticas: Alexandre Elias
Telas
do cenário: Alexandre Elias
Desenho:
Rafael Dambros
Visagismo:
Sandra Moscatelly
Assessória
Jurídica: André Siqueira
Direção
de Produção: Alexandre Lino
Produção
Executiva: Daniel Porto
Assistente
de Produção: Samuel Belo
Argumento
e Idealização: Documental Cia.
Realização:
Cineteatro Produções
Assessoria
de Imprensa: Astrolábio Comunicação
Um pouco mais de “sadô”.
SERVIÇO:
Temporada: De 07 de abril a 15 de maio.
Local: Teatro
Municipal Maria Claro Machado (Planetário da Gávea).
Endereço: Av. Padre
Leonel Franca, 240 – Gávea – Rio de Janeiro.
Informações:
(21) 2274-7722.
Capacidade: 120
lugares.
Dias e Horários: De
5ª feira a domingo, às 20h.
Valor dos Ingressos:
R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada)
Duração: 70 min.
Classificação
indicativa: 16 anos.
Gênero: Drama.
|
Com Daniel Porto, autor do texto.
Com Alexandre Lino, diretor da peça
e um dos idealizadores do projeto.
Com Aléssio Abdon: um cego que enxerga ou um vidente cego?
(FOTOS:
JANDERSON PIRES – de cena –
e
MARISA
SÁ – particulares.)
Maravilhosa crítica de uma maravilhosa peça...assisti com minha filha e fiquei me conhecendo um pouco mais, meus próprios medos e me surpreendi como que não sabia, sequer imaginava sobre a realidade que muitos acham que não existem...
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