“PROFESSOR SAMBA
– UMA HOMENAGEM
A ISMAEL SILVA”.)
Quantas vezes acordamos com uma
canção na cabeça, surgida do nada, e passamos o dia inteiro a cantarolá-la, em trechinhos
ou inteira. Acho que ninguém foge a isso, e eu sou um exemplo claríssimo e
constante desse, digamos, “fenômeno”.
Minha falecida mãe, que acordava cantando, antes do galo da vizinha, e só parava
de desfilar seu vasto repertório quando ia começar a “Hora da Ave Maria”, com o Júlio Louzada, às 18h,
minha amada mãezinha, de quem herdei o gosto pelos cantores brasileiros e as
músicas que cantavam, e eu os seguia, vivia com uma tal de “Antonico” na boca:
Oh, Antonico,
Vou lhe pedir um favor,
Que só depende da sua boa vontade:
É necessário uma viração pro Nestor,
Que está vivendo em grande dificuldade.
Ele está mesmo dançando
na corda bamba.
Ele é aquele que, na escola de samba,
Toca cuíca, toca surdo e tamborim.
Faça por ele, como se fosse por mim!
Até muamba já fizeram
pro rapaz,
Porque, no samba, ninguém faz o que ele faz.
Mas hei de vê-lo muito bem, se Deus quiser,
E agradeço pelo que você fizer, meu senhor.
Era um samba, de ISMAEL SILVA (Mílton de Oliveira Ismael Silva, mais conhecido como ISMAEL SILVA (Niterói, 14/09/1905 - Rio de Janeiro,14/03/1978), compositor e cantor brasileiro), uma música que veio a se tornar um dos maiores sucessos da carreira do cantor / compositor, ao lado de “Se Você Jurar”, “Me Faz Carinhos”, “Que Será de Mim?”, “Para Me Livrar do Mal”, “Novo Amor”, “Ao Romper da Aurora”, “Tristezas Não Pagam Dívidas” e “Me Diga o Teu Nome”. Enquanto cantava, mamãe cortava tomates, para a preparação do almoço, e eu, fazendo-lhe dueto, sem saber que aquele era o nome do que fazíamos juntos, e sem ensaiar, carregava as sementinhas do fruto para plantá-las no fundo do quintal.
Muitíssimos anos mais tarde, 1978, reconheci a mesma canção, numa esplêndida gravação de Gal Costa, feita em Buenos Aires, bem mais lenta, com
outro arranjo musical, bem diferente, uma espécie de lamento, e em um suave andamento,
o que me permitiu, já homem feito, (Já
era professor de língua portuguesa e literaturas brasileira e portuguesa.) analisar
aquela poesia, , fazer uma análise
literária daquele poema, aqui apresentadas - as minhas considerações - em míseras pinceladas, para provar
que não é preciso ser “doutor, de
diploma embaixo do braço”, para ser poeta.
Não precisa muito esforço, para perceber que ISMAEL, numa
linguagem muito simples e direta, “do
povo”, mostra que o teor da letra gira em torno de três sentimentos da
maior importância para a valorização de um ser humano e que andam um pouco “em baixa”, ultimamente, por vários
motivos: a amizade, a solidariedade e a empatia, três “primas-irmãs”.
Um sujeito, Nestor, apresentado como “alguém muito do bem”, um velho conhecido, muito querido por todos, está passando por um tipo de dificuldade, que não fica bem clara, porém demanda envolver dinheiro para resolvê-la, e um seu amigo leal, o poeta / compositor / cantor, se propõe a fazer uma “ação entre amigos”, mais conhecida como “vaquinha”, uma “campanha informal”, num português mais escorreito, no sentido de solicitar, a outros amigos comuns do necessitado, que lhe fizessem doações em dinheiro, que contribuíssem com um pouco do que tinham, para ajudar o pobre do Nestor a “sair do buraco” e voltar a viver com dignidade. Uma letra tão simples, tão linda e importante, de uma força humanitária como poucas do repertório popular. Esse Nestor bem pode ser o próprio ISMAEL, o qual, numa atitude impensada, por conta de uma desavença, atirou em, Edu Motorneiro, um famigerado frequentador da boêmia carioca. Por tal infração, ISMAEL foi condenado a cinco anos de cadeia, entretanto, por "bom comportamento", cumpriu apenas dois. E, por ter passado esse tempo preso, ao sair do cárcere, andou, por um bom tempo, “comendo o pão que o diabo amassou”.
Com essa emblemática canção, ISMAEL SILVA nos dá um exemplo de
como transitava, por meio de suas obras autorais, no universo social,
provocando reflexões sobre esse “modus
vivendi”, não perdendo tempo para, também, mostrar de que forma difícil
viviam os artistas, naquela época. E na atual? Mudou alguma coisa, um século depois?
SINOPSE:
A trama se desenvolve com o personagem
apresentando ao público uma roda de samba, ambientada na Lapa das décadas
de 1920 a 1950, recheada de muitas histórias, muita música e a boa
“malandragem”, característica da boêmia carioca na Lapa, contando suas aventuras
e passeando por fatos importantes da cultura popular e do cenário histórico do Rio
de Janeiro da época.
São três atores que se revezam no papel do protagonista.
Ou três atores em busca de um único personagem?
Vou abrir mão de falar mais sobre a vida e a obra de ISMAEL SILVA, por total falta de tempo, já que há material de sobra sobe ele, nos “sites” de pesquisa, e porque preciso escrever sobre algumas peças, antes de uma longa viagem ao exterior, programada para os próximos dias. Apenas acrescento que foi mais um artista homossexual, segundo ao qual se atribuía tal fama, revelação bombástica, que deu o que falar, um grande artista que nos legou uma obra que deve, e tem que, ser respeitada, assim como a sua figura humana. Essa sua característica pessoal e discreta, até hoje, alimenta discussões, sem a menor necessidade.
Depois de uma introdução tão longa, vai falar bem do espetáculo, certamente, estarão pensando os que chegaram até este ponto da leitura. NÃO! NÃO VOU! Não jogarei sobre o musical pétalas de rosas colombianas, mas também não chegarei a arremessar-lhe pedregulhos. Alguma coisa boa serviu, na minha visão, levando em consideração o meu momento pessoal atual, para considerar o espetáculo razoável, mas não me agradou a maioria das coisas que vi. Mas, se querem assistir ao musical, que o façam! Nunca me arvorei a exercitar a vaidade de achar que, por minha causa, pessoas vão assistir às peças de que gosto e outras não o farão. Jamais me considerarei um “influencer”, uma vez que não escrevo para “idioters”.
Começo logo dizendo que, durante 13 anos, o tempo de existência do meu blogue, só escrevi críticas sobre as peças que me agradavam. Só críticas positivas e construtivas. Se eu não gostasse do que vi, ficava calado. Certamente, outros deviam ter gostado. Achava que, como ator, já tendo estado do outro lado, conhecia muito bem o sacrifício para se erguer uma obra teatral, com gente até vendendo bens materiais, para arcar com despesas e produzir um espetáculo, e, por respeito a todos, eu não me manifestava. Agora, porém, resolvi mudar e passei a seguir os seguintes critérios, capazes de me levar a gastar mais de um dia inteiro, em média, para escrever uma crítica teatral, muitas vezes nem lida:
1) A montagem era necessária no momento atual?
2) A montagem atingiu seu objetivo, seja ele qual for?
3) Aprendi algo de bom e de novo com o espetáculo?
4) A montagem trouxe alguma novidade interessante sobre a temática central ou trata das mesmices de sempre, abordadas, de firma extenuante, com a mesma “melodia”, nos últimos tempos?
5) Foi bem montada? A FICHA TÉCNICA se empenhou para dar o máximo de si, obedecendo ao ensinamento de que “o TEATRO é a arte do coletivo”?
6) Valeu a pena o meu sacrifício de ter me deslocado da lonjura da minha casa até o Teatro?
7) O "geral" me agradou?
E foi assim que resolvi iniciar um outro “estilo” de escrever minhas novas e futuras críticas teatrais, começando por comentar o musical “Priscilla, a Rainha do Deserto” (Não recebi qualquer comentário por parte de alguém da produção / elenco, embora tenha escrito uma crítica mais que favorável, que a peça mereceu, não deixando, porém, de registrar a incompetência para o canto de um dos protagonistas. Seria, no mínimo, "omisso", se não o fizesse).
O outro foi “Álbum de Família”
(Recebi um
leve aceno de agradecimento, por parte de um dos atores, talvez mais por
educação e amizade particular a mim.) Não que eu escreva para
que estiquem um “red carpet”,
para eu pisar, porém “EDUCAÇÃO” e “GRATIDÃO” me parece que não
tenham sido verbetes extintos do léxico da língua portuguesa.
Com a crítica sobre “O Segredo de Brockback Mountain”, parece que quase levei gente da FICHA TÉCNICA a ataques “apopléticos”, segundo me chegou aos ouvidos, por terceiros. Mas que bom que não notei nenhuma ruga nova no meu rosto! E tudo só porque, da forma mais educada e respeitosa possível, apontei o que me pareceram erros, principalmente de direção – Um “catatau” deles, percebidos por todos os críticos e “n” pessoas que vieram saber a minha opinião. MAS NINGUÉM, ME PARECE, TEVE A CORAGEM DE ESCREVER. Problema de cada um, Que fale a consciência de cada um!
Há os que nasceram para servir à humildade, os que sabem receber e entender os aspevtos negativos de uma crítica e refletir sobre eles, e aqueles que que vieram ao mundo com o firme propósito de “competir com Deus”. Não sabem reconhecer seus erros e não aceitam o fato de que ninguém existe para acertar sempre. Estou me afastando destes. “Daqui pra frente, tudo vai ser diferente.”, como já diziam Roberto e Erasmo Carlos. Comigo, doravante, os artistas terão que aprender a ser “gente”, e “seu orgulho não vai valer nada”. RECADO DADO!!!
Como meu tempo de validade e minha paciência já estão quase no prazo de
vencimento, por hoje, diante de tanta coisa que tenho a fazer, falemos logo, e
rapidamente, sobre “PROFESSOR SAMBA - UMA HOMENAGEM A ISMAEL SILVA", como um espetáculo musical, com SINCERIDADE,
RESPEITO e EMPATIA. E COM TOTAL ISENÇÃO, COMO SEMPRE.
A montagem era necessária no
momento atual? Sim; e sempre o será.
Não, porém, para mim, por ele ser um artista negro esquecido e ter tido uma origem pobre. O que pesa, a meu ju´[izo, é o fato de ser mais um grande artista esquecido, pela falta de memória do
brasileiro. O que valeu foi a sua atitude e como guerreou com a vida inimiga. Sua etnia, na minha visão, não faz a menor diferença. O importante foi a difícil
vida que levou, a volta por cima e seu talento musical.
A montagem atingiu seu objetivo, seja ele qual for? Acredito que sim, pois atravessa uma vertente popular e, a julgar pela reação da plateia, parece que a grande maioria dos presentes gostou, e aplaudiu bastante. Eu, muito pouco. São capazes, os presentes, de acionar o velho e funcional “boca a boca”. Tomara que assim o seja! Detalhe curioso e interessante: Não era, ainda, a “sessão para convidados da classe”, os quais, uma boa parte deles, creio que por corporativismo, costumam aplaudir até o tombo do mordomo, ao tropeçar num tapete, mesmo que a peça seja uma tragédia de Shakespeare. Isso me cansa... E me faz sentir a tal da “vergonha do alheio”. Estou evitando as sessões “VIPs”.
Aprendi algo de bom e de novo com o
espetáculo? NÃO! Mas isso não tem muita importância, porque, por iniciativa própria, estudei a
vida e a obra do homenageado, mas a grande massa do público deve ter aprendido
muito, o que é bom demais. Foi bom para eles, por exemplo, ficar sabendo que ISMAEL
SILVA foi, com alguns amigos, um dos fundadores da primeira escola de samba
brasileira, a “Deixa Falar”,
em 1928, no bairro do Estácio, a qual, anos mais tarde,
fundiu-se com o “Bloco União das
Cores”, formando a “Estácio de
Sá”, que existe até hoje. A julgar pelo destaque, em vermelho, no nome do “Bloco”, parece que, naquela época, não havia essa palhaçada de achartem alguns que
só negro sabe e pode sambar. VIVA A REUNIÃO DE TODAS AS RAÇAS!
A montagem traz alguma novidade
interessante, sobre a temática central, ou trata das mesmices de sempre,
abordadas, extenuantemente, com a mesma “melodia”, nos últimos tempos? Para mim, nada de novo. Para a plateia, acho que trouxe. Bom para eles.
Não direi nem que pelo fato de terem pagado ingressos, porque havia um “batalhão de gente das ongs”, que eu
conheço muito bem.
Foi bem montada? A FICHA TÉCNICA se
empenhou para dar o máximo de si, obedecendo ao ensinamento de que “O TEATRO é
a arte do coletivo.”? Respondo
negativamente, com algumas pontuações positivas, e gostaria de que fosse respeitada uma "opinião técnica", como respeito as alheias. Legal, "até a página 5", embora
possam alguns ter gostado da capa à contracapa. Não
consigo mais ser tão generoso. Estou aprendendo isso, comigo mesmo; e gostando
bastante. Estou me sentindo mais feliz.
O texto, de ANA VELOSO, é quadradinho, arrumadinho, enxutinho, pesquisadinho, recheadinho de informações verdadeiras... É aproveitável.
Na direção, não me
agradou o trabalho, a quatro mãos, de dois grandes parceiros: ANA
VELOSO e EDIO NUNES. Tudo muito previsível, incluindo as marcações.
Já fizeram ótimos trabalhos de direção anteriores, com os quais, inclusive, já
ganharam importantes prêmios de TEATRO e mereceram ótimas críticas minhas. Ficaram me devendo. Mas, depois, virão coisas melhores. Tenho certeza disso.
WLADIMIR PINHEIRO é um grande cantor, musicista e diretor
musical, mas não conseguiu se destacar aqui, nesta última função, a não
ser por um ou outro arranjo musical. Não me agradaram os vocais. Poderia ter
feito melhor, porque tem competência para isso.
PAULO CESAR MEDEIROS é que, mesmo que “tente se
esforçar muito, para ser ruim no seu ofício”, não consegue errar (Uma confissão marota: só vi um “errinho” dele,
mas não revelo nem sob tortura. Mas também o que é isso num currículo invejável
e vencedor, de tantos “anos de janela”?). Sua luz é ótima e seu mérito
maior, na minha visão, de leigo, foi conseguir iluminar a “tralhada de objetos em cena”, por
conta de uma cenografia
equivocada.
A cenografia e os figurinos são assinados por um dos mais
requisitados, e merecidamente, profssionais do ramo, por tantas premiações
obtidas nos últimos anos: WANDERLEY GOMES. Mas... Tinha que aparecer um “mas”? Sim, tinha.
Na minha visão, sim. Se, por
um lado, os figurinos são
excelentes, a cenografia
poderia ser “menos”, para
acabar sendo “mais”. É muito “carregada” de “inutilidades” e ocupa, em excesso, o
espaço cênico da Arena do SESC Copacabana.
Achei feio o cenário, parecendo – perdão pela comparação – a casa de
um acumulador. Penso que o grande artista WANDERLEY GOMES deveria mandar
para um depósito de “tralhas”
muitas peças desnecessárias à composição da cenografia. Para as pedradas que poderão vir, ainda que eu
adore e aplauda os trabalhos do WANDELEY, passarei a usar um capacete
especial de Fórmula 1, de
última geração, caso algum (a, uns umas) “wanderleyzetes”
resolva(m) se manifestar agressivamente. Está na moda; pelo menos, com
cadeiras.) (BRINCADEIRA!
MOMENTO DESCONTRAÇÃO!)
Foto Gilberto Bartholo.
Não sei a quem vou
dirigir um “puxão de orelhas”.
Discutam aí, entre si, e assumam a culpa. É sobre o som da peça – pelo
menos na sessão de estreia: muito
ruim, opinião que ouvi de outras pessoas também, Sintam-se de “orelha inchada”: THIAGO SILVA
(desenho de som), DIOGO
PERDIGÃO (operador de som)
e ANA BITTENCOURT (estagiária
microfonista). Perde-se muito do que os atores falam e cantam.
Resolvam esse “probleminha”, por favor!
Foto: Gilberto Bartholo.
O trabalho do quarteto de músicos, LEO ANTUNES, FABIO D’LELIS,
MARLON JULIO e MARCOS PASSOS é feito corretamente e o trio de
atores, os quais se revezam, no papel do protagonista e em outros, inclusive femininos,
poderia ter entregado mais. Individualmente, são três ótimos profissionais,
entretanto não senti muita “liga”
entre os três.
Foto Gilberto Bartholo.
Confesso que senti muita saudade do EDIO NUNES, de “Kid Morengueira - Olha o
Breque” e “A Vida Passou por Aqui”; do JORGE MAIA, de “O
Homem da La Mancha” e “A Cor
Púrpura”; e do MILTON FILHO, de “Chaves – um Tributo Musical” e “Contos Negreiros do Brasil”.
FICHA TÉCNICA:
Idealização
e Coordenação Artística: Edio de Nunes
Texto: Ana
Veloso
Direção:
Ana Veloso e Edio Nunes
Direção
Musical: Wladimir Pinheiro
Elenco: Edio
Nunes, Jorge Maia e Milton Filho
Músicos:
Leo Antunes, Fabio D’Lelis, Marlon Julio, Marcos Passos
Cenário:
Wanderley Gomes
Figurino:
Wanderley Gomes
Desenho de
Luz: Paulo Cesar Medeiros
Desenho de
Som: Thiago Silva
Assistência
de Direção: Caio Passos
Assistência
de Iluminação: Boy Jorge
Operação
de Luz: Yasmim Lira
Operação
de Som: Diogo Perdigão
Microfonista Estagiária: Ana Bittencourt
“Designer” Gráfico: Rômulo Medeiros
Fotos:
Ernani Pinho
Cenotecnia:
Beto de Almeida
Assessoria
de Imprensa: Alessandra Costa
Mídias
Sociais: Milton Filho e Leandro Melo
Direção de
Produção: Leandro Melo
Produção:
L&T Entretenimento
SERVIÇO:
Temporada: De
19/09 a 20/10/2024.
Local: SESC
Copacabana (ARENA).
Endereço:
Rua Domingos Ferreira, nº 160 – Copacabana – Rio de Janeiro.
Dias e
Horários: De 5ª feira a domingo, às 20h.
Valor dos
Ingressos: R$ 7,50 (associados do Sesc), R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira).
OBSERVAÇÃO: Em virtude das eleições de 2024,
não haverá espetáculo no período de 03 a 06/10/2024.
Ingressos
somente na bilheteria do Teatro.
Telefone:
(21) 4020-2101.
Duração: 80
minutos.
Classificação
Etária: 14 anos.
Gênero:
Musical.
Para encerrar estas considerações:
Valeu a pena o meu sacrifício de, COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO, ter me deslocado, da minha casa, a 30 quilômetros de distância do SESC Copacabana, sem contar a volta, dirigindo mais de uma hora, para ir, e uns 50 minutos, na volta, para assistir a “PROFESSOR DE SAMBA - UMA HOMENAGEM A ISMAEL SILVA"? Resposta: Não muito.
E o geral, me agradou? Resposta: "Não me agradou".
Mas não
desestimulo ninguém a assistir ao espetáculo, até porque, se eu não gostasse de COCA-COLA (E como gosto!), estaria bebendo "Cuba Libre" feita com Pepsi até hoje, (ECA!!!").
FOTOS: ERNANI PINHO.
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE
ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E
SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA
QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!
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