SYLVIA
(“O QUE DÁ PRA RIR
DÁ PRA CHORAR”.
ou
Depois de grande sucesso, em São Paulo, com casas lotadas
e total aprovação do público, além de elogios da crítica, chegou, ao Rio de
Janeiro, para curta temporada, uma deliciosa comédia romântica, a qual,
de saída, já recomendo, na certeza de que os que me leem haverão de
concordar comigo. Chama-se “SYLVIA” e está em cartaz no Teatro
PetroRio das Artes (VER SERVIÇO.).
Comecemos pela sinopse da peça, inserida no
“release”, enviado por JULYANA CALDAS (JC ASSESSORIA DE IMPRENSA).
SINOPSE:
KATE (CLÁUDIA VENTURA) é uma professora universitária, de literatura, com uma carreira promissora, à procura de atrair mais luzes para o seu trabalho.
Ao chegar a casa e se deparar com a presença de SYLVIA
(SIMONE ZUCATO), age de forma extremamente negativa e pede ao marido, GREG
(ALEXANDRE DANTAS), um bem sucedido engenheiro de produção, que “se livre”
dela.
Com muita dificuldade, ele tenta
convencer a esposa a ficar com SYLVIA e, então, decidem que
o motivo da discussão poderia ficar ali por alguns dias.
Era apenas isso o que ficara acordado entre o
casal, entretanto GREG e SYLVIA, protetor e protegida,
respectivamente, se apegam de tal forma, um ao outro, que, a partir disso, uma
grande crise conjugal se instala, ou melhor, ganha potência, entre o casal,
conquanto já vinha tomando forma, havia algum tempo.
SYLVIA passa a ser um empecilho naquela relação conjugal (mais um) e se
transforma, ingenuamente (e não poderia ser de outra forma), no terceiro
vértice de um “triângulo amoroso”.
GREG e SYLVIA passam mais e mais dias juntos, até que o homem decide largar o trabalho e aproveitar mais as coisas simples
da vida.
Ele se dá conta de que, apesar de ser uma
pessoa bem sucedida, seus dias são dedicados, exclusivamente, ao trabalho e
que, por isso, deixou passar despercebidas muitas coisas de extrema
simplicidade e importância na vida.
A tensão aumenta entre o casal, GREG se torna obcecado por SYLVIA
e KATE teme por seu casamento.
SYLVIA ama GREG profundamente, no que é “correspondida”, e ambos demonstram
isso da forma mais explícita possível.
Os conflitos, as incertezas e os sonhos desses personagens
começam a mexer com um casamento de 22 anos.
Um “triângulo amoroso”?
Poderíamos, até, dizer que sim, porém não é o que possam estar pensando, uma
vez que SYLVIA não é um “humano”; é uma cadela, que GREG
encontrou na rua, mais precisamente, num parque, e resolveu levar para casa, o
seu “ninho vazio”, com a intenção de ampará-la, dar-lhe um lar, com amor, carinho e
atenção. Na verdade, para preencher o seu vazio interior. Um “triângulo
amoroso”, que fica só no terreno do sentimento. “Amor” entre dois seres
humanos (KATE e GREG) e amor (GREG e SYLVIA) e desamor (KATE e
SYLVIA), entre um humanoide e um animal “irracional” (Será?). Muitas vezes,
o amor entre um ser humano e um animal diferente pode ser até mais sincero e
profundo que aquele entre dois iguais, humanos.
A peça foi encenada, pela
primeira vez, no circuito Off-Broadway, em 1995, tendo como protagonista
nada menos que a grande atriz Sarah Jessica Parker, interpretando a personagem,
SYLVIA. Em 2015, teve sua reestreia na Broadway, com Annaleigh Ashford, no papel principal desta comédia. Sim, “SYLVIA” é uma deliciosa
comédia romântica, que leva o espectador a dar boas gargalhadas, até o
desfecho, o qual é, de certa forma, surpreendente, provocando muita emoção no
público. Não raro, algumas pessoas chegam às lágrimas. Eu, por exemplo, amante
dos cães.
Como
“o que dá pra rir dá pra chorar” (Billy Blanco, em “Canto
Chorado”), apesar de ser uma “fantasia
deliciosamente divertida”, também abre
espaço para “uma visão psicológica da crise de um homem de meia idade, da síndrome do ninho vazio e da importância de um cachorro dentro de uma família”. (Os
trechos destacados foram pinçados do já referido “release”.).
O
autor do texto original é A. R. GURNEY (Albert Ramsdell
Gurney Jr.), dramaturgo e romancista norte-americano,
falecido em 2017, aos 86 anos de idade. No Brasil, ganhou tradução
de SIMONE ZUCATO, que interpreta a protagonista e é, também, a produtora
e idealizadora do projeto.
Não
é a primeira vez que a peça é encenada no Brasil, já que havia
sido montada em 2002, dirigida por Aderbal Freire-Filho, tendo Louise Cardoso no papel-título.
Lá se vão 17 anos e creio que a proposta do texto ganha maior
relevância agora, se considerarmos o espantoso crescimento que envolve o
mercado dos animais de estimação (Tenho verdadeira ojeriza ao termo “pet”!!!),
o que acabou gerando um aquecimento na economia, por mais incrível que isso
possa parecer, e mostra o quanto o ser humano evoluiu em termos de um melhor
relacionamento com os animaizinhos, os quais “passaram a fazer parte da
família”. É comum, muito comum mesmo, as pessoas se referirem a seus cães,
gatos e outros animais como “meu/minha filho/filha”, sem que isso cause
qualquer constrangimento a quem quer que seja, inclusive àqueles que não são
tão amantes dos bichos. É verdade, também, que, muitas vezes, alguns donos, ou
“pais", dos animais de estimação exageram no tratamento a eles, como se humanos
fossem. Isso, de certa forma, ocorre, na peça, na relação GREG /
SYLVIA.
Por se tratar de uma fantasia,
o autor tomou a si a liberdade e o direito de fazer com que a cadelinha
“falasse”. De início, sem saber nada sobre a peça, o espectador pode
ficar, por pouco tempo, sem entender bem quem é SYLVIA, uma vez que a personagem
se apresenta na forma humana, sem qualquer caracterização canina, e em função
de um texto inicial meio dúbio, propositalmente. Mas, logo, a identidade
da personagem é captada e é só o público entrar no jogo do “faz de
conta” e se divertir muito.
Se percebermos, com atenção, iremos
constatar que uma das intenções principais do autor é não estabelecer
diferença entre o Homem e os animais “irracionais” (Mais uma vez:
Será que o são? Para mim – só para registro -, os cães é que são a verdadeira
obra-prima de Deus. #prontofalei.). A reboque, vêm outras, como
chamar a atenção para a “solidão a dois”, representada pelos 22 anos
de casamento de duas pessoas, dois “seres humanos”, numa relação desgastada
por tantas causas: o excesso de trabalho e responsabilidades; as cobranças
mútuas; a pressão externa, influenciando na vida particular das pessoas; a
síndrome do “ninho vazio”, depois que os filhos saem de casa e vão morar
sozinhos, investidos de uma autonomia, nem sempre sustentada por muito tempo; a
necessidade que o ser (dito) humano tem de estar sempre se reinventando...
Com relação à dramaturgia,
esta, a meu juízo, é muito bem construída, do ponto de vista estrutural, ainda
que simples e, aparentemente, despretensiosa, marcada por diálogos, inseridos
num contexto – isso tem de ficar bem claro -, que provocam muitas gargalhadas, no
espectador que se deixa mergulhar na fantasia, porém essa mesma dramaturgia
é capaz de, num repente, ao final da peça, dar uma guinada de 360°, e
provocar lágrimas, principalmente naqueles que se identificam com o personagem
GREG, quanto ao amor por seu animal de estimação. O autor se fixa
bastante no aspecto da relação entre o homem e a cadela, e aborda, um pouco
diretamente, ou nas entrelinhas, outros problemas, sem se aprofundar muito
neles, o que não acho um erro, e sim uma provocação, para que os espectadores
reflitam sobre eles e cheguem, sozinhos, a suas conclusões.
No que diz respeito à direção,
penso que GUSTAVO WABNER encontrou o melhor ponto de equilíbrio, em seu
trabalho, conduzindo o enredo de forma bastante criativa e com o cuidado
de explorar o potencial de seu excelente elenco, cada personagem
alcançando extremos comportamentais, sem, contudo, cair nos clichês e
estereótipos. Por exigência do texto, a peça tem de passar, ao
público, de forma bem definida, o estilo de vida típico de uma família
norte-americana, mas que pode se aplicar também a nós, brasileiros, para o que
o diretor atentou, sem, apelar para exageros. Na verdade, aquele “non
sense” que se vê no palco é apresentado de uma forma muito natural. WABNER,
generosa e acertadamente – e isso merece aplausos, porque nem sempre acontece -
cria condições para que os atores se coloquem em posição de destaque,
mantendo-se em seu correto lugar, de orientador, de encenador.
O cenário, de CAMILA
SCHMTZ, pareceu-me bastante adequado ao texto. Sem ostentações, representa,
com bastante precisão, a sala de estar de uma família norte-americana de classe
média (Alta?), de muito bom gosto, com móveis bonitos, em cores vivas, tendo,
ao fundo, uma saída para o que me pareceu ser um quintal arborizado ou um
jardim de inverno. Os postes de luz, dentro da sala, são um detalhe interessante e, a princípio, intrigantes, porém a sua existência ali, no decorrer da peça, é explicada. Ponto positivo para a encenação. O mesmo se aplica
aos figurinos, de MARCELO MARQUES, sóbrios e correspondendo,
perfeitamente, à personalidade de quem (Aqui, incluo SYLVIA.) os veste. Não
há muito o que dizer acerca da iluminação, idealizada por WAGNER
FREIRE, a não ser que se aplica, sem grandes variações e detalhes, à
proposta da peça. SUELI GUERRA faz um bom trabalho de direção
de movimento, e DANIEL MAIA assina uma agradável trilha sonora.
Para o final, reservei os
comentários direcionados ao elenco, muito afinado, diga-se de passagem.
Na versão carioca, houve duas substituições. O casal ALEXANDRE DANTAS e CLÁUDIA VENTURA interpretam os personagens vividos, em São Paulo, por
Cássio Scapin e Françoise Forton. Substituições, num elenco,
são sempre algo que pode despertar dúvidas e preocupações. Pode dar certo ou
não. Ainda que não tenha assistido à peça com Scapin e Forton,
estou seguro de que foi muito bem feita a escolha do casal de substitutos. Começando
por eles, digo-lhes que acompanho o trabalho da dupla e, a cada novo projeto
em que atuam, juntos ou separados, mais os aprecio em cena. Talvez pelo fato de
serem casados, na vida real, sem deixar de lado, evidentemente, o talento individual de
ambos, há uma química perfeita entre os dois, uma intimidade totalmente
necessária, no TEATRO, e, especificamente, entre o casal de personagens
desta peça.
O GREG, de ALEXANDRE,
talvez pudesse levá-lo a uma interpretação comum e voltada para o ridículo,
apesar de se tratar de uma fantasia, não fosse ele muito competente no seu
ofício. O personagem cai nas graças dos espectadores, principalmente
daqueles que amam os animais e, em particular, os cães, como eu, exatamente por
sua interpretação, até certo ponto, contida, embora, em muitas cenas, possa-se
pensar que ele, o personagem, esteja exagerando, nas suas ações e falas,
passando a imagem de um “homo sapiens” que sabe pôr em pratica
sua humanidade e que, como autodefesa, para se livrar do tédio, provocado pela
síndrome do “ninho vazio”, vê, numa cadelinha abandonada (como ele), a
possibilidade de encontrar estímulo para viver e fazer novas descobertas; em
resumo, reinventar-se. Com o “voo” dos filhos, GREG sente que perdeu um
pedaço de si e encontra-o numa frágil e graciosa cadelinha. Faz de tudo para
convencer a mulher, que odeia cães e que só se preocupa com sua ascensão
profissional, a aceitar a “adoção de uma filha”, batalha difícil de travar e,
mais ainda, de vencer, embora... (“Spoiler” não!!!).
O talento de CLÁUDIA VENTURA faz
com que ela valorize bastante a sua personagem, uma mulher que chega à
meia-idade, já livre das atribuições de mãe, voltada, quase que unicamente,
para a sua profissão, sem dar a devida atenção ao marido. Com a “intromissão”
de SYLVIA, na sua “vida conjugal”, ela acaba por se sentir ameaçada,
quando percebe que o marido passa a dar mais atenção a uma cachorrinha do que a
ela, sem se dar conta, porém, de que isso, no caso dos dois, era recíproco.
Completamente perturbada com a presença de SYLVIA, KATE “declara
guerra” contra a “inimiga” e não mede esforços, até utilizando as mais
estranhas e radicais estratégias para conseguir se ver livre da “rival”, tais
como mudar-se para Londres, usando, como muleta e desculpa esfarrapada,
um curso naquela capital, e indo em busca de um apoio terapêutico, via
psicanálise, momento, na peça, muito engraçado, embora, paradoxalmente, não tivesse nada
para isso.
E o que dizer sobre RODRIGO
FAGUNDES? Muito!!! O difícil é começar. Sem dúvida, um dos nossos melhores atores
que se aplicam à comédia, embora também se saia bem em papéis
dramáticos, coisa rara, porém, na sua carreira, RODRIGO brilha, em “SYLVIA”,
ratificando seu talento, com um dos melhores “timings” para a comédia,
dentre os atores que conheço, sem falar na sua facilidade de improvisar,
com “cacos” muito bem colocados, os quais, certamente, não desagradam aos
autores e diretores, porque, até para fazer uso deles, o talento
é indispensável. Com muita facilidade para criar tipos, aqui, ele vive três
personagens, duas mulheres, inclusive, totalmente diferentes.
Nestas, o ator se destaca e consegue roubar as cenas, sem desmerecer, em
absoluto, o trabalho dos colegas que contracenam com ele. Aparece como TOM,
amigo de GREG e também amante de cachorros (Os dois passeiam, juntos, com os
seus, no parque.); SÔNIA CUNHA, uma amiga rica de KATE, a qual,
como a “mulher” de GREG, odeia cães, e NADIR, uma psicóloga
muito “estranha”, que “diz boas verdades”, como ressalta o
próprio RODRIGO. A peça é romântica, sim, porém, acima de tudo
uma comédia, uma deliciosa comédia, que ganha robustez nas cenas em
que RODRIGO FAGUNDES está presente. Além de tudo, de seu talento, de sua
veia cômica, de grande calibre, o ator ainda é dono de um carisma
incomensurável, construído, ao longo dos anos, principalmente, por alguns de
seus personagens na TV, onde marcou território com seu Patrick e
o bordão “Olha a faca!”. Nas duas personagens femininas, FAGUNDES
leva o público ao delírio, aplaudido em cena aberta, por serem, ambas,
hilárias, principalmente a SÔNIA CUNHA, viciada em álcool.
SIMONE ZUCATO é merecedora
de todos os aplausos, primeiramente, pela coragem, nos dias sombrios de hoje,
para o TEATRO e as artes, em geral, de focar num grande projeto
e erguer um espetáculo como “SYLVIA” e, também, por sua atuação
na pele da protagonista, personagem à qual ela se entregou e
interpreta de forma excepcional. É visível o seu crescimento, ao longo da peça.
A personagem começa meio “fora da caixinha’, deslumbrada, diante de um
universo novo para ela, amparada por alguém bem diferente de quem a abandonara,
“cética” (Os “irracionais” também o são. Por que não?), e vai conquistando o
amor e atenção de seu novo “dono” e a simpatia (Ou seria “empatia”?) da plateia.
Deve ter sido um grande desafio, para a atriz, vestir-se de uma personagem
já interpretada por uma atriz do gabarito de Sarah Jessica Parker, porém
parece que isso não pesou no seu trabalho. Como SIMONE, SYLVIA é
muito carismática, misturando pureza, inocência, candura, humor delicado e uma
certa fragilidade emocional, que, às vezes, desaparece, quando, direta ou
indiretamente, a personagem diz coisas que causam incômodos a quem não
gostaria de ouvi-las. Não é mesmo, KATE? Fiquei muito impressionado com
sua atuação, valorizada pela postura física, de um humano, e pela falta de
caracterização. Representar uma cadelinha de forma não estereotipada ou
clássica, sustentada por duas pernas, com trajes de gente, sem qualquer
maquiagem e tendo de fazer com que a plateia “veja” uma cadelinha em cena não é
tarefa para qualquer atriz. Caricatura é coisa que passa na outra
calçada de uma larga avenida, quando se fala na interpretação de SIMONE
ZUCATO, como SYLVIA. O amor de um cão por seu “dono” é
incondicional. Os cães só desejam ser amados e poder contar com a atenção de
quem cuida deles. Esse tipo de amor é, exatamente, o que SIMONE nos
mostra.
FICHA TÉCNICA:
Texto: A. R. Gurney
Tradução: Simone Zucato
Direção: Gustavo Wabner
Elenco: Claudia Ventura (Kate), Rodrigo Fagundes (Tom,
Sônia Cunha e Nadir), Simone Zucato (Sylvia) e Alexandre Dantas (Greg)
Cenário: Camila Schimtz
Figurino: Marcelo Marques
Iluminação: Wagner Freire
Trilha Sonora: Daniel Maia
Preparação Vocal: Edi Montecchi
Direção de Movimento: Sueli
Guerra
Visagismo: Tainá Lasmar
Social Media: Deivid Andrade
Programação Visual: Victor Hugo
Cecatto
Fotografias: Victor Hugo Cecatto
Assessoria de Imprensa: Julyana Caldas – JC
Assessoria de Imprensa
Assistente de Direção: Chris
Penna
Assistente de Cenografia: Sheila
Zago
Administração Financeira: Victor
Fioravanti
Assistente de Produção: Amanda Leones
“Marketing” Cultural: Rodrigo
Medeiros e Gheu Tibério
Diretora Técnica: Débora Zats
Camareiras: Cycy Kalpakian e Leila
Viana
Operador de Som: Rafael Junqueira
Operador de Luz: Marcelo Andrade
Contrarregra: Rafael Alexandre
Captação de Recursos: Gheu Tibério
Leis de Incentivo: Sodila
Projetos Culturais
Contabilidade: Beltrame
Contabilidade
Direção de Produção: Simone
Zucato
Idealização: Simone Zucato
Realização: SPZ Produções Artísticas
SERVIÇO:
Temporada: De 09 de outubro a 14 de
novembro de 2019.
Local:Teatro PetroRio das Artes.
Endereço: Rua Marquês de São
Vicente, 52 (Shopping da Gávea – 2º piso) – Gávea - Rio de Janeiro.
Dias e Horários: 4ªs e 5s
feiras, às 21h.
Valor dos Ingressos: R$70,00 e
R$35,00 (meia entrada).
Duração: 80 minutos.
Classificação Etária: 12 anos.
Vendas pelo “site” Divertix.
Gênero: Comédia Romântica.
“SYLVIA”
é uma peça voltada para a família, porque fala de relacionamento
familiar, mas, também, dirige focos marcantes para a necessidade de mais
tolerância e humanização, por parte das pessoas, e põe luzes e cores berrantes
sobre a importância do amor, de uma forma geral, além de ser um espetáculo
com uma produção cuidadíssima, que respeita o espectador, e um grande
entretenimento, justificando a ida ao Teatro, sem falar no fato de ser
um agente provocador de reflexões sobre temas que, de há muito, fazem parte de
um cardápio de preocupações do ser humano, na sociedade moderna, tais como a crise
da meia-idade; a necessidade de afirmação profissional; um comportamento
emocional considerado “normal”; as cíclicas crises conjugais; a independência
dos filhos, gerando a já tão citada, aqui, “síndrome do ninho vazio”,
que vem ocorrendo cada vez mais cedo; a solidão a dois; e o relacionamento,
sem distinção, entre o Homem e os outros animais.
Pelo
exposto, motivos não me faltam para recomendar o espetáculo, sem pestanejar,
já pensando numa oportunidade de poder revê-lo.
E VAMOS AO TEATRO!!!
OCUPEMOS TODAS AS
SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI!!!
RESISTAMOS!!!
COMPARTILHEM ESTE
TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE
MELHOR NO
TEATRO
BRASILEIRO!!!
CENSURA NUNCA MAIS!!!
CENSURA NUNCA MAIS!!!
(FOTOS:
VICTOR HUGO CECATTO.)
(GALERIA PARTICULAR:
FOTOS: GILBERTO BARTHOLO.)
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