sexta-feira, 17 de julho de 2015


TRIBOS

 

(“O MUNDO É SURDO”. 

E CEGO, E MUDO, E...)

 

 

 


 

 

            Esta crítica é o desdobramento de uma resenha que publiquei, no ano passado, após ter assistido ao espetáculo TRIBOS, no TUCA de São Paulo.

            Atualmente, a peça está cumprindo uma (infelizmente) curtíssima temporada no Teatro SESC Ginástico (Rio de Janeiro) que se encerra no dia 26 próximo (julho de 2015).

            Do material que me foi enviado pela Assessoria de Imprensa (Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho), que não consta naquela publicação, extraí o seguinte conteúdo, aqui adaptado:

 

 


Pai e filho.

 


Pai e filhos.

 

 

 
Após um ano de sucesso em São Paulo, turnê por Portugal e 26 cidades brasileiras, estreou, no Teatro Sesc Ginástico, a comédia perversa “TRIBOS”, escrita pela autora inglesa NINA RAINE e dirigida por ULYSSES CRUZ.  Com BRUNO FAGUNDES, ARIETA CORREA, ELIETE CIGAARINI, GUILHERME MAGON, MAÍRA DVOREK e ANTONIO FAGUNDES.
ANTONIO e BRUNO FAGUNDES encontram-se no palco pela segunda vez. O motivo é ainda mais especial, já que, desta vez, assinam a produção do espetáculo e, somados a outros 24 participantes, formam uma cooperativa que não conta com nenhum apoio vias Leis de Incentivo ou patrocínio de empresas privadas.
Com mais de 190 mil espectadores, em cartaz desde 2013, “TRIBOS” é uma premiada comédia perversa, com tiradas inesperadas e uma questão polêmica, que promete entreter, provocar reflexões e entregar um espetáculo de alto nível aos amantes das artes.
Além disso, durante a breve temporada carioca, haverá bate-papos com a plateia, após todas as sessões e, também, duas sessões com acessibilidade para deficientes auditivos, com legenda, intérprete de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e audiodescrição, para deficientes visuais, nos dias 11 e 25 de julho.
 

 

 


Antonio e Bruno Fagundes.

 

Passemos, agora, à sinopse, também fornecida pela já citada Assessoria:

 

 
SINOPSE:
 
NINA RAINE, autora do texto, usa a figura de um deficiente auditivo para questionar os diversos tipos de limitação do ser humano e, de uma maneira perversamente divertida e politicamente incorreta, revive as típicas questões familiares e reforça as dificuldades de convivência e comunicação - como acontece em toda tribo. 
BILLY (BRUNO FAGUNDES), o protagonista, nasceu surdo, em uma família de ouvintes, liderada pelo pai, CHRISTOPHER (ANTONIO FAGUNDES), e pela mãe, BETH (ELIETE CIGAARINI), complementada por mais dois membros, os irmãos, DANIEL (GUILHERME MAGON) e RUTH (MAÍRA DVOREK).
Ele foi criado dentro de um casulo, ferozmente peculiar e politicamente incorreto.  Adaptou-se, brilhantemente, às maneiras não convencionais de sua família, mas eles nunca se deram ao trabalho de retribuir-lhe o favor.  Finalmente, quando ele conhece SYLVIA (ARIETA CORREA), uma jovem mulher, prestes a ficar surda, BILLY passa a entender, realmente, o que significa pertencer a algum lugar.
"O mundo é surdo, somos apenas mais um na multidão.", diz BILLY.
Afinal, existe pior “surdez” que o preconceito e intolerância, que a ignorância e o orgulho, que o egoísmo e a falta de amor?
 

 

 


Humilhação.

 

            Vamos ao que escrevi, anteriormente, acrescido de alguns dados e informações que julguei pertinentes e feitas algumas correções:

 

Domingo, dia 19 DE JANEIRO DE 2014 (18h) : TRIBOS – Tuca – São Paulo

(Texto com atualizações)

 

Para encerrar uma “maratona teatral”, nada melhor do que um espetáculo sério, ainda que uma comédia (“perversa”), porém de texto denso, com ótimas pitadas de humor, o qual, longe de apenas fazer rir, provoca boas reflexões acerca da questão da inclusão social. Mais, até, do que isso: da inclusão das pessoas dentro da própria família.

“TRIBOS” está (ESTEVE) em cartaz no sempre simpático TUCA, teatro da PUC de São Paulo, templo da arte e da cultura, que guarda lembranças de momentos inesquecíveis da resistência à ditadura militar, que, infelizmente, levou o país a um retrocesso, em todos os sentidos, principalmente o cultural, difícil de ser superado até os dias de hoje.

Atualmente, a peça pode ser vista no Teatro SESC Ginástico (Ver SERVIÇO).

 

 


Jantar de recepção a Sylvia.

 

A história, dividida em nove cenas, cada uma com uma indicação projetada ao fundo do cenário, fala sobre BILLY (BRUNO FAGUNDES), um rapaz que nasceu surdo e que é filho de CHRISTOPHER (ANTONIO FAGUNDES) e BETH (ELIETE CIGAARINI) e irmão de DANIEL (GUILHERME MAGON) e RUTH (MAÍRA DVOREK).

 Criado em um ambiente politicamente incorreto, de uma “família diferente”, completamente atípica, em termos comportamentais, e tendo que se adaptar às maneiras não convencionais dessa família, o rapaz sofre uma grande transformação em seu comportamento, ao conhecer SYLVIA (ARIETA CORREA).

BILLY passa a entender, realmente, a partir daí, o que significa pertencer a alguma “tribo”.

Ele nasceu, e vive, numa família disfuncional, em que os conflitos e a má conduta ocorrem contínua e regularmente, fazendo, até mesmo, com que seus membros se acomodem com tais ações.

 

 


Deboche.

 

A narrativa fecha-se nas relações desses membros com BILLY, o primogênito surdo e o eixo dramático em torno do qual circulam as insatisfações e as cobranças narcisistas dos outros personagens.

Não bastasse todo esse clima, eis que surge um elemento externo a essa “família”, na figura de uma namorada, que está, pouco a pouco, perdendo a audição e que adentra o clã, perturbando, paradoxalmente, esse instável núcleo doméstico, simplesmente por achar que o namorado deve passar a se comunicar por meio de sinais, contrariando a posição de todos da casa.

A autora do texto, NINA RAINE, usa a figura de um deficiente auditivo, para questionar os diversos tipos de limitação do ser humano e, de uma maneira perversamente divertida, politicamente incorreta e inteligente, revive as muitas questões familiares, reforçando as dificuldades de convivência - como em toda tribo. 

A surdez do rapaz nada mais é do que uma metáfora da falta de muita coisa, para se viver em sociedade.

 

 


A “família” em torno da mesa.

 

A peça aborda a surdez universal e divide o tema em duas categorias: a dos surdos, que são, fisicamente, incapazes de receber estímulos sonoros, e a daqueles que não conseguem “calar-se”, por tempo suficiente, para entender uma realidade diferente da sua própria.

Assim como a surdez, a cegueira ou qualquer outro tipo de deficiência, física ou mental (ou de representantes de uma minoria qualquer) poderiam estar presentes no texto, como pilares de sustentação para o que sua autora quer dizer.

O texto, garimpado por pai e filho (os FAGUNDES) é de rara qualidade e prende a atenção do espectador, do princípio ao fim do espetáculo.  Os diálogos são fortes e diretos.  O espectador não precisa se esforçar para entender “o que é que a autora está querendo dizer com isso?”.  Não!  Ela não sugere; diz.  Todos expressam, à sua maneira, com a maior clareza possível, o que lhes vai na alma e no coração, ainda que seja o que há de pior a ser dito e de uma maneira ácida, agressiva.

 

 


BILLY expressa-se.

 

A interpretação do sexteto de atores é excelente e, embora, no elenco, sobressaia, para a mídia e o grande público, o nome de ANTÔNIO FAGUNDES, como sempre, muito bom no seu ofício, não se pode dizer que seu trabalho se sobressaia ao dos demais do grupo, uma vez que o grande diretor ULYSSES CRUZ parece ter percebido que, embora o eixo da peça seja o personagem BILLY, todos os demais se igualam em importância.

É aí que entra a grande experiência do diretor, para fazer com que todos brilhem, sabendo, cada um, aproveitar, corretamente, as oportunidades oferecidas pela direção.

Pode-se ratificar tal impressão nas cenas em que todos os personagens falam ao mesmo tempo, sem que ninguém ouça o próximo ou, até mesmo, ouça a si mesmo.

Apesar de não apresentar um currículo muito extenso, em termos quantitativos, em função de ser muito jovem, porém de enorme qualidade, BRUNO FAGUNDES está magnífico, na pele do protagonista, BILLY, fruto de um longo trabalho de pesquisa, observação e preparação, um profundo “laboratório”, inclusive com o aprendizado da “língua dos sinais”, a chamada LIBRAS.  Aliás, ele e ARIETA CORREA, que fez o mesmo, contracenam, em determinados momentos, por meio de sinais, que não são aleatórios; eles estão, mesmo, utilizando a linguagem dos deficientes auditivos, aplicada ao texto.  São momentos marcantes, na peça, traduzidos, para o público, em projeções na parede, ao fundo do palco.  Estamos, efetivamente, diante de um ator maduro.

Por ter tido um contato muito próximo, durante mais de três décadas, com uma família de oito irmãos, dos quais cinco são surdos-mudos, posso assegurar que BRUNO está perfeito, na composição do personagem, reproduzindo, detalhe a detalhe, o comportamento dos deficientes auditivos, quando se comunicam, ou, pelo menos, tentam fazê-lo.  Representar um surdo requer entender a cabeça e a alma do surdo.  É isso o que BRUNO faz.  Trata-se de um ator disciplinado e dedicado ao que faz.  Leva muito a sério a profissão e transpõe tudo isso para o palco, para a nossa alegria e admiração; a minha, em especial.

 


Bruno Fagundes.

 

 

ANTONIO FAGUNDES dispensa maiores comentários, por se tratar de ANTONIO FAGUNDES, um nome respeitado pelo público, pela crítica e por seus pares.  Não falo do galã, mais um, dentre tantos fabricados pela “máquina de fazer doido” (uma homenagem a Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta).  Há galãs e GALÃS; ou seja, os que emprestam seu favorável visual, para o aumento da venda de margarinas e sabonetes, e os que não se utilizam de tal artifício para ter o seu trabalho de ator reconhecido pelo público, pelo “simples” fato de prescindirem dele, porque têm talento. 

FAGUNDES pertence, obviamente, ao segundo segmento.  Sempre foi um excelente ator e, como - penso eu - é em cima de um palco que um ator prova seu talento na difícil tarefa de representar, nunca o vi fazendo TEATRO de uma forma pequena; sempre teve excelentes atuações, e não seria agora, depois de mais de quarenta anos de carreira, que o faria diferentemente. 

CHRIS, como é chamado pela mulher, é um crítico literário, um acadêmico, extremamente sarcástico e que peca, por excesso de “sinceridade”, no que diz e faz.  Chega a ser cruel, além de narcisista.  Apesar de tudo, consegue a simpatia e a cumplicidade da plateia.  Mais um ótimo personagem em sua vasta galeria.

 

 


Antonio Fagundes em destaque.

 

ELIETE CIGAARINI é BETH a esposa de CHRIS.  A atriz se comporta muito bem, em cena, vivendo uma aspirante a escritora, desqualificada e reduzida, em suas pretensões profissionais, dentro da própria casa, pelo próprio marido.  Por se sentir ameaçado?  Penso que não; seria mesmo uma questão de caráter, de conduta de quem “tem o rei na barriga” e se sente superior a tudo e a todos.  Mesmo assim, BETH vive, ostensivamente, desafiando as ideias do marido, procurando, como toda a mãe, defender a prole.

 


Eliete Cigaarini, Beth, a mãe, e seus filhos.

 

MAÍRA DVOREK é RUTH, a filha do casal.  Também é bom o trabalho desta atriz.  RUTH é uma fracassada, que, por falta de condições para se sustentar, mora com os pais, sofrendo, sistematicamente, cobranças, mais por parte de CHRIS, no sentido de alçar voo e abandonar a casa.  Ela tem um comportamento meio mundano, canta ópera em "pubs", talvez por lhe faltar talento para pisar outros palcos.  Melhor que o advérbio “talvez”, poderia ser utilizado outro: “certamente”, o que é reconhecido pela própria, num momento de depressão.

 

 


Maíra Dvorek, entre Guilherme Magon e Antonio Fagundes.

 

É excelente o trabalho de GUILHERME MAGON, que vive o personagem DANIEL, o outro filho da “família”.  Desenvolve um processo esquizofrênico, que vai progredindo, paulatinamente, no decorrer da peça, num trabalho minucioso do ator, em termos de composição do personagem.  Vai dosando essa progressão por meio de tiques nervosos, que começam com um simples piscar excessivo e descompassado, e vai aumentando, até a gagueira e surtos mais consideráveis.  É super protetor, com relação a BILLY, e está escrevendo uma tese, que não termina nunca, sobre linguagem e significado, motivo pelo qual também é alvo do “bullying” (vamos ser modernos) por parte do pai.

 


Gulherme Magon e Bruno Fagundes.

 

Para fechar o elenco, ARIETA CORREA, que interpreta SYLVIA, o estopim para tantas transformações.  Ela é uma moça que, por um fator genético, está prestes a ficar surda também, como seus pais.  Defensora da utilização de LIBRAS, veículo de que sempre se utilizou par se comunicar em casa, ela incentiva o namorado, BILLY, a aprender a linguagem, motivo pelo qual entra em choque com a família do rapaz.  Fiquei com uma ótima impressão dessa atriz, cujo trabalho eu não conhecia, até então.

 

 


Arieta Correa, de blusa listrada.

 

 

É boa a cenografia, de LU BUENO, servindo bem às exigências do texto, o mesmo podendo ser dito sobre a iluminação, de DOMINGOS QUINTILIANO, um elemento muito importante na encenação, pois seu projeto foi bem concebido, para estabelecer a divisão das nove cenas e valorizar determinadas situações.

O espetáculo conta, ainda, com figurinos do, internacionalmente, famoso estilista ALEXANDRE HERCHCOVITCH, conhecido por seu estilo, digamos, "ousado", misturando, aqui, o sóbrio com, por exemplo, um par de “crocks”, calçado feito de um tipo de plástico ou emborrachado, que chama a atenção por seu "design" muito pouco convencional, ainda mais na cor laranja, usado pelo personagem de ANTONIO FAGUNDES.  (NÃO ME RECORDO SE TAL DETALHE ESTÁ SENDO MANTIDO NA TEMPORADA CARIOCA.)

Parece-me que aquele tipo de espetáculo ficaria bem melhor num teatro menor, não com as dimensões do TUCA.  Senti um pouco de dificuldade para ouvir e entender alguns trechos da peça (não sou surdo; ao contrário, minha última audiometria me rendeu elogios do otorrino), não por culpa da dicção ou da projeção da voz dos atores, mas, creio, pela opção de não serem utilizados microfones, expediente que vem sendo muito explorado ultimamente.  Não me parece muito boa a acústica do Tuca.

Num teatro menor, acredito que a peça ganharia muito em termos de comunicação com a plateia.  (RATIFICO, AQUI, ESSA OBSERVAÇÃO: O ESPETÁCULO FICOU, REALMENTE, MELHOR AINDA NO PALCO DO TEATRO SESC GINÁSTICO.)

 

 


Vitória!

 

Não se trata de fazer comparações (não caberia, aqui, fazê-las), mas, como há, em “TRIBOS”, um elemento comum ao (ATÉ ENTÃO) mais recente trabalho de ANTONIO FAGUNDES, no TEATRO, que é o fato de trabalhar ao lado do jovem e talentoso filho, BRUNO, é quase impossível escapar à tentação de comparar “TRIBOS” a “VERMELHO”.  Insisto: não se trata de uma comparação, no sentido denotativo do termo, por serem trabalhos totalmente diferentes, um do outro, mas o fato é que não consegui me emocionar nem vibrar tanto, como ocorreu em “VERMELHO”, que considero um dos melhores espetáculos a que assisti até hoje.  (MAS, AGORA, DEPOIS DE TER REVISTO A PEÇA, MUDEI DE OPINIÃO: CHEGA MUITO PERTO.) 

 

 


Dispensa legenda.

 

Por outro lado, não posso deixar de registrar a minha satisfação por ter assistido a um outro grande espetáculo, que recomendo e que pretendo rever, quando os cariocas formos brindados com a visita dos membros dessa “tribo”  (ESTAMOS SENDO AGORA, E EU REVI.).

Para finalizar, louvo a preocupação e a iniciativa de ANTONIO e BRUNO FAGUNDES, idealizadores do projeto, e de todo o elenco, no sentido de oferecer, a deficientes auditivos e visuais, mecanismos, inclusive tecnológicos, para que possam ter acesso ao espetáculo.  

Soma-se a isso, também, a ideia de, sempre, ao final e cada sessão, o elenco se colocar à disposição do público, para uma ligeira conversa sobre a peça, ideia esta que deveria ser seguida por todos os que trabalham com o TEATRO.  É uma pena que algumas pessoas não alcancem o objetivo dessa proposta e façam perguntas e observações impertinentes, causando-me, nas duas vezes em que fiz parte da plateia, a chamada “vergonha do alheio”. 

Mas isso é outra história...

 

 


Final.

 

 

 

 
FICHA TÉCNICA (RESUMIDA):
 
Texto: Nina Raine
Tradução: Rachel Ripani
Direção: Ulysses Cruz
 
Elenco: Bruno Fagundes, Arieta Correia, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon, Maíra Dvorek e Antonio Fagundes
 
Figurinos: Alexandre Herchcovitch
Cenografia: Lu Bueno
Iluminação: Domingos Quintiliano
Trilha sonora: André Abujamra
Relações Públicas/Convidados: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho
Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho
Produção executiva: Bruno Fagundes e Antonio Fagundes
Direção de produção: Carlos Martin
Parceria: Bottega D’Arte Produção Artística e Cultural
Produtores associados: Antonio Fagundes e Bruno Fagundes
Realização: Tribos Produções Culturais
- Intérprete de LIBRAS (Mirian Caxilé)
Ferramentas acessíveis fornecidas pela empresa Steno do Brasil:
- Legendas em tablets para deficientes auditivos
- Audiodescrição para deficientes visuais.
 

 

 

 


“O mundo é surdo”.

 

 

 

 
SERVIÇO:
 
Temporada: Até 26 de julho de 2015
Local: Teatro Sesc Ginástico
Endereço: Av. Graça Aranha, nº 187, Centro, Rio de Janeiro, RJ
Fone: (21) 2279-4027
Capacidade: 513 pessoas
Horários: De quinta-feira a sábado, às 19h; domingo, às 18h
Ingressos: Inteira: R$20,00 / Meia Entrada: R$10,00 / Comerciários: R$5,00
Classificação etária: 14 anos
Duração: 80 minutos
 
Sessões com acessibilidade para deficientes auditivos e visuais:
11 de julho/2015 – sábado – 19h
25 de julho/2015 – sábado – 19h
 
 
O ESPETÁCULO COMEÇA, PONTUALMENTE, NO HORÁRIO.
NÃO SERÁ PERMITIDA A ENTRADA DO PÚBLICO, APÓS O INÍCIO DA SESSÃO.
 
 

 

 

 


(Foto: Marisa Sá.)

 

 

 

(FOTOS: JOÃO CALDAS,

PRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO DO ESPETÁCULO.)

 

 

 

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