O NARRADOR
(ISTO NÃO É UMA CRÍTICA!)
Exatamente porque eu fui ao teatro, pensando que veria uma peça de TEATRO, e não foi o que vi, não
leiam este texto como se uma crítica teatral fosse.
É apenas um registro e um profundo agradecimento
a um homem de TEATRO: DIOGO LIBERANO.
Assim que saí da Sala Multiuso, do Espaço SESC, na noite da última 4ª feira, depois
de um demorado e afetuoso abraço no DIOGO,
a primeira coisa que fiz, ao entrar no meu carro, foi fazer a seguinte
postagem, numa rede social:
Obrigado, DIOGO LIBERANO,
por me ter feito, hoje, por uma hora, seu ouvinte. Para mim, você é o melhor
NARRADOR da galáxia.
Tão logo cheguei
a casa, muito mexido pelo que vi, não resisti e fiz outra postagem:
O NARRADOR - ESPAÇO SESC - SALA MULTIUSO
DIOGO LIBERANO:
Eu fui, esperando uma coisa, e vi outra,
certamente, melhor do que qualquer expectativa que eu levava.
Você me emocionou muito, DIOGO LIBERANO.
Eu nem piscava e precisava MUITO ter ouvido
aquilo tudo hoje.
A sua maneira de escrever aquele texto é
encantadora. Além do teor do texto, há um finíssimo estilo literário,
arrebatador.
Acho que eu não vi TEATRO; vi um homem de
extrema sensibilidade e inteligência, abrindo o seu coração e dividindo uma
dor/saudade com um grupinho privilegiado de ouvintes, como eu.
MUITO OBRIGADO MESMO!!!
Diogo Liberano / O
Narrador.
Depois disso, só me resta
transcrever o material (adaptado)
que me foi enviado (“release”) pela assessoria de imprensa / produção daquela “performance”:
TEATRO INOMINÁVEL
APRESENTA A “PERFORMANCE” “O
NARRADOR”, NO ESPAÇO SESC, EM ABRIL.
Criada por Diogo Liberano, diretor e dramaturgo
da companhia,
a partir do texto homônimo de Walter Benjamin.
Lembranças,
poemas, cartas, troca de e-mails, entre outros relatos, compõem “O Narrador”, um encontro entre Diogo
Liberano e o público, através do gesto de contar histórias.
Com
dramaturgia inédita, pela qual o diretor compartilhará suas vivências próprias,
ligadas à morte de parentes e amigos, a “performance” “O Narrador” está em cartaz no Espaço Sesc,
no Rio de Janeiro, sempre às quartas-feiras, às 20h, até 27 de
maio.
Este
trabalho participou da Mostra Ave Lola,
no Festival de Curitiba.
Em abril de 2014, Diogo foi convidado para participar da
abertura do evento “Janela de
Dramaturgia”, em Belo Horizonte,
quando criou a “performance” “O
Narrador”, a partir da obra homônima de Walter Benjamin (1892 – 1940).
O ensaio “O Narrador – Considerações Sobre a Obra de
Nikolai Leskov" apresenta
um olhar sobre o empobrecimento do gesto de contar histórias (escrito em 1936).
Para o filósofo alemão, "a
morte é a sanção de tudo o que o narrador pode contar. É da morte que ele deriva sua autoridade".
Ao se colocar nessa
posição, o dramaturgo buscou o fio condutor para a nova criação: “A partir da morte, encontrei um olhar
renovador sobre a experiência da vida”, conclui.
O texto, impresso em folhas soltas, uma pelúcia e uma garrafa de água
compõem a “performance”, que tem,
como trilha sonora, uma composição original, assinada por Rodrigo Marçal.
O “performer” retira, da experiência de sua própria vida, o sumo
da narração, confrontando-a com o público presente e convidando-o a um jogo
aberto, frente ao qual o espectador possa produzir seus próprios pensamentos e
associações.
Apenas Diogo Liberano está em
cena, porém, Adassa Martins, Caroline Helena, Flávia Naves e Natássia
Vello, as quatro integrantes da companhia; e João Pedro Madureira (ator e diretor da companhia gaúcha vai!ciadeteatro) realizaram
colaborações artísticas, sendo responsáveis pela investigação sobre o corpo do “performer”, o estudo e a criação de
seus gestos, o refinamento da palavra e a investigação entre teatralidade e “performatividade”,
traços da pesquisa que a companhia investiga, desde o seu surgimento, em 2008.
“O Narrador” foi apresentado em diversas cidades, sempre para poucos convidados,
sendo esta a primeira vez que a “performance” estará aberta ao
público.
Eu,
ele e as lembranças...
SOBRE DIOGO LIBERANO:
É curador,
diretor, dramaturgo, produtor teatral e professor de teatro, graduado em
Artes Cênicas – Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) e pós-graduando do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (PPGAC)
pela mesma instituição.
É professor da Faculdade CAL de Artes
Cênicas, desde setembro de 2014, e diretor artístico da companhia carioca Teatro Inominável, pela qual dirigiu e
escreveu: “Não dois”, “Vazio é o que não falta”, “Miranda”, “Como cavalgar um dragão”, “Sinfonia
sonho” (indicado ao 2º Prêmio Questão de Crítica pela direção) e “Concreto armado” (que escreve junto
com Keli Freitas).
Com seus trabalhos, já percorreu os
principais festivais de teatro do país: Festival de Curitiba, Festival Palco
Giratório, TEMPO FESTIVAL, Festival Internacional de Teatro de São José do Rio
Preto, Festival de Presidente Prudente, Rumos Itaú Cultural, Trema!, além de
festivais internacionais, como Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá
(Colômbia) e Edinburgh Fringe Festival (Escócia).
Como curador, integrou a equipe de
curadoria, junto a César Augusto e Jonas Klabin, da Ocupação Câmbio do Teatro
Gláucio Gill (de 2010 a
2011, indicada ao Prêmio APTR do Rio de Janeiro); realizou, em 2012, a curadoria e a
direção geral da primeira edição da mostra hífen de pesquisa-cena, projeto do Teatro Inominável, que ocupou, durante
oito semanas, o Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, com uma segunda edição, em outubro de 2014, em
parceria com o Instituto Galpão Gamboa e a produtora Pequena Central.
Como diretor, além das peças do Teatro Inominável, destacam-se, ainda,
as montagens “Vermelho Amargo”, de
Bartolomeu Campos de Queirós (indicada ao Prêmio Cesgranrio de Teatro); e “Uma vida boa”, de Rafael Primot
(indicada ao Prêmio Cesgranrio de Teatro e ao Prêmio APTR). Em 2014, foi dramaturgista de “Fluxorama”, texto de Jô Bilac, com
atuação e direção de Inez Viana, Rita Clemente e Vinícius Arneiro.
Como dramaturgo, além das criações do Inominável, assinou mais de 15
dramaturgias originais, com destaque para “Maravilhoso”
(2013), direção de Inez Viana, com dramaturgia indicada ao 8º Prêmio APTR de
Teatro; e “Laboratorial” (2013), dramaturgia
criada em comemoração aos 25 anos da Cia dos Atores, com direção de César
Augusto e Simon Will. Em 2014, foi convidado a apresentar “Maravilhoso” no Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá
(Colômbia) e “Laboratorial” no
Edinburgh Fringe Festival (Escócia).
Memórias jogadas no chão...
SOBRE O TEATRO INOMINÁVEL:
O Teatro Inominável surgiu em 2008, no
Rio de Janeiro, pelo encontro dos artistas-pesquisadores Adassa Martins,
Caroline Helena, Diogo Liberano,
Flávia Naves e Natássia Vello.
No
repertório da companhia, estão “Não
dois”, “Vazio é o que não falta”,
Miranda”, “Como cavalgar um dragão”, “Sinfonia
sonho”, “Concreto armado” e “O Narrador”.
SERVIÇO:
Estreou em 08 de abril/2015
Temporada: De 08 de abril a 27 de maio de 2015.
Local: Espaço Sesc (Sala Multiuso).
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana – Rio de Janeiro. Informações: 2547-0156. Horários: Quartas-Feiras, às 20h.
Capacidade: 40 lugares.
Valor: R$ 5 (associados do Sesc), R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira).
Funcionamento da Bilheteria: De terça-feira a domingo, das 15h às 21h.
Ingressos antecipados no local.
Pagamento somente em dinheiro.
Classificação: 16 anos
Duração: 50 minutos
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FICHA
TÉCNICA:
Dramaturgia
e “Performance”: Diogo Liberano
Composição
Musical: “Angel”, de Rodrigo Marçal
Colaborações
Artísticas: Adassa Martins, Caroline Helena, Flávia Naves, João Pedro Madureira
e Natássia Vello
Registro
Fotográfico: Anna Clara Carvalho
Registro
Audiovisual: Philipe Baptiste
Produção:
Clarissa Menezes e Thiago Pimentel
Realização:
Teatro Inominável
Se tiverem a oportunidade de ver, não percam!
E tentem controlar a emoção, mas não tenham vergonha de
chorar!
(FOTOS: ANNA CLARA CARVALHO)
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