quarta-feira, 6 de maio de 2015


ANTI-NELSON RODIGUES

 

(UMA NOVA E EXCELENTE LEITURA PARA UM VELHO E BOM TEXTO.)

 
                                 

 

 

Não vão pensar os “fãs de carteirinha” de NELSON RODRIGUES que eu “virei casaca” (lembrando o universo vocabular rodrigueano) e que já estou até pensando em me filiar ao seu fã-clube.  Não!  Jamais farei parte dessa confraria!!!  Sou o próprio “anti-Nelson Rodrigues”, e não há de existir quem me faça mudar de ideia. 

Nunca escondi que não engrosso o bloco dos que incensam o dramaturgo, embora carregue, conscientemente, o estandarte do cordão dos que adoram sua porção cronista, o que não quer dizer que não goste de algumas peças de seu catálogo de dezessete títulos.  Poucas me agradam, e ANTI-NELSON RODRIGUES, pouco conhecida do grande público, é uma delas.  E, quando a montagem é merecedora de elogios, não os poupo, como é o presente caso.

O espetáculo, brilhantemente dirigido por BRUCE GOMLEVSKY, traz, no elenco, um “time” excelente, muito longe do que tem, no momento o Fluminense, talvez a minha maior, ou única, identificação com o NELSON: (em ordem alfabética) CARLA CRISTINA, GUSTAVO DAMASCENO, JOAQUIM LOPES, JULIANA TEIXEIRA, ROGÉRIO FREITAS, TONICO PEREIRA e YASMIN GOMLEVSKY, e está em cartaz no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil, até o dia 31 de maio.

Há exatos 41 anos (1974), assisti à primeira montagem desse texto, o penúltimo da carreira de dramaturgo de NELSON RODRIGUES, após oito anos sem apresentar uma peça nova ao público.  Foi no Rio de Janeiro, com direção de Paulo César Pereio.  No elenco, Neila Tavares (Por onde anda a atriz?), por insistência da qual NELSON escreveu a peça; o próprio Pereio, José Wilker, Iara Jati, Carlos Gregório e Nélson Dantas.  Essa montagem foi um grande sucesso de público e de bilheteria, na época.

O curioso do título, o que, certamente, atrai um grande público, foi uma jogada inteligente de “marketing” por parte do autor.  Como a peça, que fala do encontro de JOICE, moça do subúrbio de Quintino, com o jovem rico e mulherengo OSWALDINHO, termina no que se pensa ser um “happy end”, o “avesso do seu estilo”, o autor optou pelo título, já que, em geral, seus textos terminam sempre em desgraça, “pra baixo”.  Acho ótimo e muito criativo o título!

 
                                                                              
                                              Yasmin Gomlevsky e Joaquim Lopes.

 

 
                                                  
                                                   Oswaldinho tenta seduzir Joice.

 

 


              SINOPSE:
O rico herdeiro OSWALDINHO (JOAQUIM LOPES), rapaz cínico, inescrupuloso e mulherengo, é filho de TEREZA (JULIANA TEIXEIRA) e GASTÃO (ROGÉRIO FREITAS), e leva a vida “na flauta”, mimado pela mãe, que é obcecada pelo rapaz, e desprezado pelo pai.  
A suburbana JOICE, firme e decidida, é o centro da vida do pai viúvo, SALIM SIMÃO, ele próprio um “personagem de Nelson Rodrigues”. 
Acostumado a ter tudo o que quer, OSWALDINHO tenta “comprar” a “suburbana”, que não abre mão de seus princípios nem se deixa seduzir por poder ou dinheiro.
A trama, apesar da leveza que a diferencia das grandes tragédias rodrigueanas, não foge, em momento algum, da forma e da marca registrada de NELSON RODRIGUES.  Estão lá a carpintaria sofisticadamente simples e fluida, a organicidade da trama, as frases de efeito, como fogos de artifício; estão ali os temas mais caros ao dramaturgo - o canalha e sua redenção, o erotismo familiar, os desejos sufocados pela mediocridade da vida.
A realização é da Nova Bossa Produções, da atriz JULIANA TEIXEIRA: “É um sonho antigo, o de montar essa peça, que mais de uma geração não viu aqui, na terra de NELSON.  É uma pérola”, diz JULIANA, com o que concordo plenamente.
“A peça, apesar da leveza, continua abrigando o retrato da sordidez humana, que nunca deixa de existir na obra de NELSON, sempre universal”, aponta o diretor BRUCE GOMLEVSKY, também excelente ator, que, pela primeira vez, dirige uma obra do dramaturgo carioca.  Também assino embaixo das palavras do BRUCE.  “E quero muito, um dia, atuar em uma peça dele”, completa.
“NELSON é um especialista em relações humanas”, aponta BRUCE.  “Há uma tendência a levar ao palco um NELSON operístico, expressionista.  Quero levar essa linha mais realista, que tenho seguido nos meus últimos trabalhos, combinando com a proximidade da cena com o público, que é a marca o Teatro III do CCBB”.  Tenha a certeza, BRUCE, de que seu objetivo foi mais do que alcançado.
 

 

 


Primeira cena: Oswaldinho é surpreendido, roubando as joias de Tereza, sua mãe.

 

De forma interessante, em determinados momentos do texto, NELSON se utiliza da metalinguagem, fazendo referência a outros seus personagens, de outras peças, ou criados, no exercício do jornalismo; e até a si mesmo.  Assim, no texto, há personagens dizendo: Espera lá! Não é o SALIM SIMÃO botafoguense, o personagem de Nelson Rodrigues?[ ...]   Eu pensava que era assim como o Sobrenatural de Almeida, o Gravatinha, a Grã-Fina das narinas de cadáver... /   Olha que, segundo o NELSON RODRIGUES, eu sou um extrovertido ululante”.  Esse detalhe muito me agrada na peça.  É bastante divertido.

 

 


Tonico Pereira, Yasmin Gomlevsky, Joaquim Lopes e Juliana Teixeira.

 

Sobre o elenco, a sua escalação, diz o diretor da peça: “A heterogeneidade dos papéis torna difícil e rica essa escalação do elenco.  São atores de diversas faixas etárias e ‘backgrounds’.  Mas tivemos uma grande sorte e o elenco é excepcional.  O resultado é que mostramos, com fidelidade, esse Anti-Nelson, que é extremamente carioca, extremamente brasileiro e profundamente universal”.  Eu ratifico as palavras de BRUCE, apenas acrescentando que o acerto na escalação do elenco não se deu pelo fator “sorte”, e sim por sua experiência como ator e diretor.  Foi muito acertada a escolha.  Os atores interagem na mesma frequência, como muita competência e, à saída da sessão de estreia, eu só ouvia muitos elogios a todos, com o que concordo, gerando alguns comentários que julgo pertinentes:

1) TONICO PEREIRA (SALIM SIMÃO)dispensa qualquer adjetivo” (Expressão “batida”, saída das páginas de NELSON, talvez.).  Não desperdiça uma fala do seu personagem e mereceu ser aplaudido em cena aberta, na noite de estreia.  Tenho a certeza de que o será até o final da temporada.  Seu personagem, um jornalista aposentado, se confunde, no pensamento e no comportamento, com o próprio NELSON, já em final de carreira.  Não sei se seria um exagero dizer que se trata do alterego do escritor.  Incorruptível, até a página 2 (Ou 10?).  Mais um excelente trabalho deste grande ator brasileiro.

2) JOAQUIM LOPES (OSWALDINHO) se encaixa muito bem no personagem, mais um cafajeste da galeria do autor.  Jovem, bonito, rico, a figura do “playboy”, como eram chamados, em décadas antes da escritura do texto, os rapazes com tais características, além de muito sedutor, inescrupuloso e extremamente mulherengo.  Era mimado e adorado pela mãe (Um anti-Édipo?) e desprezado pelo pai, não sem motivos, já que este havia construído um império, cujo desmoronamento previa, após a sua morte, em função do caráter e do comportamento do filho.  Ainda acumula o rótulo de ladrão, já que, logo na primeira cena, é surpreendido pela mãe, na tentativa de roubar-lhe as joias.  Torna-se, por intercessão dela, presidente de uma das fábricas do pai e se apaixona por uma funcionária recém-contratada, a jovem e incorruptível JOICE (Até que página?).  Pouco presente nos palcos cariocas, JOAQUIM nos brinda com uma excelente composição do personagem.

 


Joaquim Lopes.

 

3) JULIANA TEIXEIRA (TEREZA), idealizadora do projeto, também se comporta com correção, em cena, interpretando uma mulher infeliz no casamento, porém esperta o suficiente para mantê-lo, sob a aparência de uma união perfeita, para poder viver as benesses da riqueza que o marido lhe proporciona, e disso não faz segredo.  Seu relacionamento com o filho deixa bem claro que existe, latente e indisfarçadamente, um tom incestuoso entre os dois, o que está presente em outras obras do autor, muito mais por parte dela, fogosa e sedutora.  Apesar de reconhecer as falhas de caráter de OSWALDINHO, tenta protegê-lo, de todas as formas, do pai.  A personalidade forte só é posta em prática quando o embate é com GASTÃO, o marido; com o filho, mostra-se frágil e submissa.  Uma bela presença feminina em cena, por seus dotes físicos e pela sensualidade que a personagem exige.

 


Algo além de amor entre mãe e filho?

 

4) YASMIN GOMLEVSKY (JOICE) assimilou muito bem as características de sua personagem e age, em cena, durante todo o espetáculo, como se esperava dela, até a surpreendente surpresa no final da peça.  Trata-se de uma atriz muito segura, a despeito de ser bastante jovem, com uma já larga experiência de palco, quer em musicais, quer em espetáculos mais densos, como foi o caso de sua interessantíssima Anne Frank, há cinco anos, também dirigida pelo irmão, BRUCE, quando já demonstrava talento para papéis dramáticos, tendo amadurecido bastante, profissionalmente, de lá para cá.  Deve continuar fazendo seus musicais, nos quais tem a oportunidade de demonstrar seus dotes de cantora, mas não é neles que ela consegue seu melhor rendimento como atriz.  Já que citei sua bela atuação em O Diário de Anne Frank, como a protagonista, afirmo que, no papel de JOICE, o da extremamente correta e honesta moça, sonhadora, que espera por um amor, desde menina, e não se deixa levar pelo dinheiro, YASMIN faz um excelente trabalho, dissimulando, muito bem, o caráter da personagem.

5) ROGÉRIO FREITAS (GASTÃO) executa um trabalho impecável, na pele de um milionário, um “chefe de família (Que família?!), para quem esta não faz muito sentido, já que não consegue estabelecer uma sintonia familiar com a esposa e o filho.  É fora de casa que ele procura o prazer, um sentido para viver, mais voltado para os valores materiais que para os interiores, os morais.  O personagem de ROGÉRIO nem é tão forte, na trama, perto de outros, como pode parecer, entretanto, com seu talento invejável, o veterano ator, de TEATRO, por excelência, confere-lhe uma importância superlativa e reina, soberano, em algumas de suas aparições.  Devo-lhe um aplauso em cena aberta, após a narrativa de um sonho que tivera.  Só não puxei as palmas, e, posteriormente, várias pessoas me confessaram ter sentido o mesmo desejo que eu, para não atrapalhar a cena, já que uma sucede à outra rapidamente.  Fica para a próxima vez em que eu assistir ao espetáculo.  É louvável, também, o seu desprendimento e coragem, ao despir-se totalmente, numa cena antológica, como metáfora de desapego aos seus bens materiais.

6) CARLA CRISTINA (HELENICE) foi, para mim, e para muita gente que lá estava (os comentários fluíram após a sessão), a grande e agradável surpresa da noite.  Poucas vezes, vi uma atriz, ou um ator, valorizar tanto um(a) personagem que, pela estruturação do texto, seria apenas um mero coadjuvante.  Não me lembro de tê-la visto atuar anteriormente, salvo melhor juízo, mas, certamente, me lembrarei dela, daqui para frente, em função de sua excelente atuação, no papel da fiel empregada de SALIM SIMÃO.  Um(a) personagem coadjuvante, contracenando com um ator do nível de TONICO PEREIRA, é um grande desafio, do qual a atriz dá conta “com os pés nas costas” (Esta também parece ter saído das páginas de NELSON.)  Até nos seus silêncios, faz-se muito presente em cena.  Prestem atenção ao trabalho da moça!

7) GUSTAVO DAMASCENO (LELECO), apesar de atuar com muita correção, no papel de funcionário, “escudeiro” e espécie de “apagador de incêndios” provocados pelo amigo de infância, OSWALDINHO, acabou ficando com um personagem que não oferece, ao ótimo ator que é, a oportunidade de criar muito.  Ainda assim, a gagueira do personagem e a postura de submissão, ante o poderoso “chefão”, são suficientes para que os que ainda não conheciam seu trabalho possam vê-lo como um correto profissional.  Quem o viu, como o descompensado Michel, em Festa de Família e O Funeral, duas excelentes e emblemáticas montagens do mesmo diretor deste ANTI-NELSON RODRIGUES, BRUCE GOMLEVSKY, há de concordar comigo.

Merece destaque o trabalho, durante toda a encenação, do pianista FRANCISCO PONS, executando canções inteiras, em partes ou produzindo sons para sublinhar as cenas.  Boa a direção musical de MAURO BERMAN.

 


Um casal?

Quanto ao texto, ele nos oferece a oportunidade de uma reflexão sobre o comportamento familiar, a partir de assédios, ameaças, ciúmes e exercício do poder.  Apesar do título, a peça não descaracteriza a obra de NELSON RODRIGUES.  A temática e a linguagem têm o mesmo estilo das peças anteriores.  Aparecem nela figuras e personagens já típicos do dramaturgo, como a mãe que idolatra o filho, o pai que renega o filho, a empregada doméstica estereotipada, a força do dinheiro etc.  É uma peça extremamente rodrigueana; a diferença está na serenidade do autor.  

Não há como negar que NELSON foi um dramaturgo que retratou, de forma bem irônica, com sofisticação e propriedade, a hipocrisia e as perversões da sociedade brasileira.  Muitas vezes, até, no meu entender, de forma exagerada, o que lhe rendeu, além do epíteto de “gênio” (para mim, discutível.), outros, menos agradáveis, como “machista e misógino” (“Toda mulher gosta de apanhar.”  “Nem todas as mulheres gostam de apanhar; só as normais.”), “reacionário” (“Sou reacionário.  Minha reação é contra tudo que não presta.”  A maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade.”), arrogante ("Se os fatos são contra mim, pior para os fatos."  “O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais dois: o da inexperiência e o da imaturidade.” ) e conservador (“Toda família tem um momento em que começa a apodrecer.  Pode ser a família mais decente, mais digna do mundo.  Lá, um dia, aparece um tio pederasta, uma irmã lésbica, um pai ladrão, um cunhado louco.  Tudo ao mesmo tempo.” ).

Na direção, BRUCE GOMLEVSKY foi felicíssimo, ao adotar um ritmo frenético na sucessão e ligação das cenas.  Muitas vezes, os atores entram em cena fora do foco da luz, enquanto outros terminam a sua.  Muito dinamismo, o que é bom.  O fato, também, de atores permanecerem em cena, não iluminados, enquanto outros atuam, é muito interessante nesta encenação.  A opção pelo palco nu, com a inserção de elementos cenográficos, como uma cama, uma poltrona, cadeiras, numa proporção mínima e suficiente para caracterizar um ambiente, também foi uma solução muito inteligente para ser posta em prática no pequeno espaço cênico do Teatro III do CCBB.  BRUCE demonstra ter estudado o perfil da galeria de personagens rodrigueanos e soube extrair, de cada ator, aquilo que poderiam render na construção dos personagens.  Mais uma vez, revela-se um dos nossos melhores diretores da nova geração.

No que se refere à cenografia, de PATI FAEDO, apresenta-se como bastante comedida e, como já disse, suficiente para compor os ambientes em que se dão as cenas.  Nada contra os cenários “explícitos”, das grandes produções, em palcos de grandes proporções físicas, porém penso que permitir ao espectador imaginar um cenário, a seu bel-prazer, a partir de algumas indicações, é um excelente exercício de desenvolvimento da criatividade.  A grandeza, a beleza e a funcionalidade do cenário estão, exatamente, nessa economia de elementos cênicos.

 


De pai para filha.

 

Os figurinos, de NÍVEA FASO, também são simples, nem por isso desinteressantes, e se inserem ao contexto da época em que se passa a trama.

Agradou-me bastante o visagismo, de MÁRCIO MELLO, atento, principalmente, aos penteados de todos os atores e atrizes.  Sem maiores destaques, porém correto.

Um dos pontos altos desta montagem é a sensacional luz, do craque LUIZ PAULO NENEN.  Foi um dos aspectos mais discutidos, entre os presentes à sessão de estreia, elogiadíssimo, com todos os méritos.  É brilhante!  Em raros momentos, o palco fica totalmente às escuras.  Na verdade, não me lembro de nenhum “black-out”, total, (pode ser que esteja enganado), entretanto me recordo de muitas cenas em que a luz foi devidamente dividida, em intensidades, em várias partes do palco, para valorizar certas cenas, sem desprezar a importância de outra(s) periférica(s).  Trabalho de altíssimo gabarito.  Um dos magníficos momentos, com relação à luz, é a que foi escolhida, ou melhor, planejada, para iluminar o corpo de ROGÉRIO FREITAS, deitado no chão, como um defunto.  Fica parecendo o próprio.  Não entendo de iluminação, mas penso se tratar de algo simples, mas que só pode ser feito por quem tem a devida competência para fazê-lo.

 



A iluminação valoriza, em muito, esta cena.

 



Este espetáculo é daqueles que nos provocam a vontade de rever, que é o que pretendo fazer, muito em breve. 

Recomendo-o como uma excelente opção na atual safra teatral do Rio de Janeiro.

 

 


Aplausos! 

 

 

 
FICHA TÉCNICA:
Texto: Nelson Rodrigues
Direção: Bruce Gomlevsky.
Assistência de Direção: Luiza Maldonado
Elenco: TONICO PEREIRA (SALIM SIMÃO), JOAQUIM LOPES (OSWALDINHO), JULIANA TEIXEIRA (TEREZA), YASMIN GOMLEVSKY (JOICE), ROGÉRIO FREITAS (GASTÃO), CARLA CRISTINA (HELENICE) e GUSTAVO DAMASCENO (LELECO).
Pianista: Francisco Pons
Iluminação: Luiz Paulo Nenen
Direção Musical: Mauro Berman
Cenografia: Patti Faedo
Figurinos: Nívea Faso
Visagismo: Márcio Mello
Fotografias: Páprica Fotografias
Direção de Produção: Juliana Teixeira
Produção Executiva: Quintal Produções Artísticas: Verônica Prates. Maitê Medeiros (Gestora de Projetos) e Fellipe Marques (Assistente de Produção).
Realização: Nova Bossa Produções Culturais
 

 

 
SERVIÇO:
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Teatro III – Rua Primeiro de Março, 66, Centro - Rio de Janeiro.
Temporada: De 29 de abril a 31 de maio.
Dias e Horário: De quarta-feira a domingo, sempre às 19h30min.
Duração: 70 minutos.
Ingressos: R$10,00 (inteira) – meia (R$5,00), para estudantes e idosos.
Classificação etária: 14 anos.

 

(FOTOS: PÁPRICA FOTOGRAFIAS.)

 

 

 

 





 


 

 


 


 

 

 

 

 



 

 

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