SE EU FOSSE VOCÊ, O MUSICAL
(NEM MELHOR, NEM PIOR; APENAS
UM MUSICAL ALEGRE, DIVERTIDO E FEITO COM MUITO CAPRICHO.)
O
que me motivou ter ido, duas vezes, ao Teatro
OI Casa Grande, para ver SE EU FOSSE
VOCÊ, O MUSICAL não foi, certamente, o texto do espetáculo, a história em
si, o enredo, mais do que conhecido, baseado em dois filmes, bastante
comerciais e, por isso mesmo, campeões de bilheteria, ancorados por dois dos
maiores ídolos das telenovelas.
Confesso
que não gosto muito da história. Acho-a
muito sem graça e nem um pouco original.
A Sessão da Tarde exibe, vez por outra, filmes com a mesma ideia: um “ser”
masculino “entra” num corpo feminino e vice-versa, advindo daí os quiproquós (que vem do Latim: quid pro quo = uma coisa
pela outra - acabei revelando a idade) que já se esperam.
Fui
assistir ao espetáculo duas vezes: a primeira, para tomar conhecimento da obra;
a segunda, para prestar atenção aos detalhes necessários para escrever uma
resenha detalhada sobre ele.
Não
vejo necessidade de apresentar qualquer sinopse do enredo, por ser
excessivamente do conhecimento de todos.
O texto reúne os argumentos dos dois já citados filmes (SE EU FOSSE VOCÊ I e II), com ênfase
no segundo. Limito-me, então, a falar
sobre aquilo de que gostei, em maior proporção, e do que acho que deixou um
pouco a desejar na encenação, pouca coisa.
Com
relação ao texto, do tipo
“água-com-açúcar” (nada contra; há gostos e públicos para tudo, nem eu fui
enganado ao teatro), de FLÁVIO MARINHO,
com pequenos escorregões, que não comprometem a obra, creio que o autor
conseguiu se sair bem melhor do que em alguns de seus últimos trabalhos. Gostei.
Há algumas piadas bastante interessantes e considerei os diálogos bem
ágeis, objetivos, claros, o que facilita muito o entendimento do público. Louvo a tarefa de condensar dois roteiros
cinematográficos num só texto teatral, sem prejuízo da ideia inicial do
projeto. Achei bem interessante o início
da peça, com cenas bem curtas, dinâmicas e muito boas para captar e prender a
atenção do público.
Não
posso deixar de fazer rasgados elogios a ALONSO
BARROS, que, além do grande coreógrafo
que é, inclusive neste espetáculo, revelou-se, entre nós, um bom diretor. Digo “entre
nós”, por ser este, se não me equivoco, seu primeiro trabalho de direção, no Brasil, embora já tenha
assinado muitos outros, como diretor, na Europa, principalmente em Viena.
Consta,
no programa da peça, uma supervisão
artística, a cargo de DANIEL FILHO. Não sei, exatamente, a função desse
profissional, mas acredito que só possa ter enriquecido o trabalho.
Com
relação à escolha do repertório da sensacional RITA LEE, para ajudar na condução da trama, não vejo isso como uma
boa ideia. Não pela qualidade das
canções; muito pelo contrário, são todas excelentes, os “hits” e as menos
conhecidas do grande público. Penso,
porém, que teria sido muito mais interessante, se tivessem convidado algum dos
nossos vários competentes profissionais do ramo da música para compor uma
trilha sonora original. Talentos para
isso não faltam por aqui. Algumas das
canções, certamente, caem como uma luva, em determinadas cenas, entretanto há
outras que, a meu juízo, não se encaixam na proposta. Sobre isso, falarei, com mais detalhes,
adiante. Fiquei com a impressão de que, na
escolha de RITA LEE, como autora das
músicas, pesou o lado comercial, o “marketing” que isso agregaria ao
espetáculo. Se estou enganado, já me
antecipo nas desculpas, mas foi o que me passou. Em tempo: ADORO RITA LEE E SEU REPERTÓRIO!
Um
bom musical não pode funcionar, evidentemente, sem gente que entenda de música.
Para o sucesso do espetáculo, nessa parte, contribuem GUTO GRAÇA MELO, na direção musical, LILIANE SECCO, na assistência
de direção musical, e a ótima banda,
comandada por TONY LUCCHESI, na regência, além de tocar piano e
teclado; LEO BANDEIRA, bateria; GUSTAVO SALGADO, teclado; MARCOS AMORIM, guitarra e violão; ANDRÉ DANTAS, guitarra e violão; THAIS FERREIRA, violoncelo; LEO FANTINI, violino; MATIAS CORREIA, baixo acústico, elétrico
e fretless; LEVI CHAVES, flauta,
saxofone e clarineta; e VANDER
NASCIMENTO, trompete e flugelhorn. TONI LUCCHESI ainda assina os
excelentes arranjos vocais.
MARCELO PIES, mais uma vez, esbanja
talento e bom gosto nos seus figurinos
– muitos, por sinal. Lindos, criativos e
exuberantes, na cena do casamento.
Bonito
o cenário, de CHRIS AIZNER, simples e atendendo às necessidades do texto. Transpor para um palco os variados cenários
de externas e de estúdio de um filme é uma missão quase impossível. CRHIS
encontrou belas soluções para sugerir todos os espaços em que as cenas se
desenrolam, e que são muitos e bem variados.
Achei excelente a solução para o banho do protagonista numa piscina (de
bolinhas – hilário!), contando com uma projeção, mostrando o ator “nadando”.
Aliás, por
oportuno, quero dizer que me agrada bastante essa fusão de elementos no cenário, incluindo projeções, de filmes
e do chamado videografismo, muito
utilizado, hoje em dia, na maioria das vezes, de forma brilhante, quase sempre
contando com a contribuição muito boa de RICO
VILAROUCCA. Já vi muitos trabalhos
dele, que me agradaram bastante, o mesmo acontecendo neste espetáculo.
Para
ser responsável pelo visagismo, a
produção não poderia deixar de buscar BETO
CARRAMANHOS, um profissional de comprovadíssima experiência, o qual, mais
uma vez, não nos dá motivo para nenhuma crítica negativa. Muito pelo contrário, é excelente o trabalho
do BETO.
E
a luz, de PAULO CÉSAR MEDEIROS?
Esperam algum outro comentário que não seja este: “linda”?
Bom
o desenho de som, de CARLOS ESTEVES. Este detalhe, fundamental num musical, quando
falha, compromete o trabalho de toda uma equipe. Nada disso aconteceu nas duas vezes em que vi
a peça.
Quanto
ao elenco:
CLÁUDIA NETTO – HELENA = Não consigo
encontrar nenhuma falha no seu trabalho.
Pelo contrário, deve ser bastante difícil, para uma mulher, representar
um personagem masculino, sem estar travestida, apenas fazendo uso de posturas,
cacoetes e alguns trejeitos próprios do macho, sem se tornar caricatural. Isso ela faz perfeitamente. Sem falar na sua já conhecida voz, belíssima,
que encanta, a cada canção. Uma das
damas do TEATRO MUSICAL BRASILEIRO.
NÉLSON FREITAS – CLÁUDIO = O mesmo
comentário feito para Cláudia, com relação a viver um personagem do sexo
oposto, se aplica a este grande ator, mais afeito a comédias. Ótimo nesse gênero, aqui, ele não foge à
rotina. Seu único ponto fraco, em cena,
é como cantor, já que se trata de um musical.
Mas não chega a comprometer o personagem. Vale pelo esforço com que se empenha, para
cantar e dançar. Tudo isso, entretanto,
é compensado por sua interpretação.
Pródigo em “cacos”, neste espetáculo, ele não exagera, mas, por exemplo,
um “Valha-me, meu Santo Alonso!” é ótimo
e cai muito bem na cena.
FAFY SIQUEIRA – VIVINHA = Atriz e
personagem vivem um ótimo casamento.
Sempre muito engraçada, em quase todas as suas aparições, rouba a cena,
por vezes. Não é detentora de grandes
dotes vocais, mas, como não é neófita no ramo, sai-se muito bem em musicais,
como em AS
BRUXAS DE SALEM, que fui obrigado a assistir em São Paulo , já que o
espetáculo não foi exibido no Rio de Janeiro.
LUA BLANCO – BIA = graciosa, em cena,
já está muito acostumada a musicais e faz bem o seu papel, cantando de forma
muito afinada.
BRUNO SIGRIST – OLAVINHO = Da mesma
safra de LUA, BRUNO é excelente em musicais – e aqui não é diferente –, desde O DESPERTAR DA PRIMAVERA, passando pelo
recente CAZUZA – PRO DIA NASCER FELIZ, O
MUSICAL. Canta, dança e representa
satisfatoriamente, como é de se esperar de um ator de musicais, e vem apresentando
um constante crescimento em seus trabalhos.
MARYA BRAVO – PATRÍCIA = Não se pode
falar em musicais sem se reportar ao nome dela.
A despeito de seus outros dotes artísticos, é no canto que MARYA se destaca. Voz possante, firme e afinadíssima. Seus solos arrancam aplausos em cena aberta. Muito boa presença em cena.
OSVALDO MIL – NELSINHO = Ótimo ator,
bom cantor, seu personagem, apesar de bom, não lhe permite mostrar todo o seu
potencial artístico, como o fez, por mais de um ano, em
O REI LEÃO , na pele do
malvado Tio Scar. Assim mesmo, sua presença em cena enriquece
muito esta montagem.
KACAU GOMES – LUANA CARLA = Para ganhar
tempo, para esta grande cantriz, pode-se ler tudo o que foi escrito com relação
a MARYA BRAVO. Sou incondicional fã do talento das duas.
GISELE LIMA – MARINA = Bom trabalho,
apesar das limitações da personagem.
NICOLA LAMA – JOÃO PAULO = Gosto muito
desse ator, em musicais, e venho percebendo sua evolução, em cena, desde a
primeira vez em que o vi, atuando, cantando e dançando. Seu HOMEM
DE LATA, em O MÁGICO DE OZ, memorável montagem de CHARLES MÖLLER e CLÁUDIO BOTELHO, era encantador.
Aqui, o advogado, e primo, e antigo namorado de HELENA, é muito bem interpretado pelo ator.
Ainda,
no elenco, CARLA DANIEL, CARLOS ARRUZA, ALBERTO GOYA, EDUARDO LEÃO,
IGOR PONTES, JOÃO CORRÊA, LANA RHODES,
LUCAS DRUMMOND, MARIANA AMARAL, NEUSA ROMANO,
THATI LOPES e VANESSA COSTA, todos preparados para a substituição dos titulares
dos papéis principais, em caso de necessidade.
Passo,
agora, a fazer alguns comentários, que fui anotando, durante o decorrer da
peça, quase que cronologicamente:
1)
Apesar de gostar muito do Teatro Oi Casa Grande, acho muito desagradável o público,
principalmente nas primeiras fileiras, perceber os elementos do cenário que vão
entrar em cena e a movimentação dos cenotécnicos, pelo fato de o teatro não
apresentar coxias espaçosas.
2)
A canção MENINO
BONITO não se encaixa bem na cena em que está inserida. Vai tudo muito bem, até o verso “Mas também não diz mais nada”. BIA
e OLAVINHO louvam-se, mutuamente, como
a outra metade da laranja. Ambos se
dizem maravilhosos, do ponto de vista físico (resume a letra da canção), “mas também não diz mais nada”. Estranho.
O número vale pela bela vocalização de LUA BLANCO e BRUNO SIGRIST.
3)
Para compensar, funciona muito bem a inserção da canção
COISAS DA VIDA, para sublinhar a
briga do casal CLÁUDIO e HELENA, com a decorrente separação.
4)
Gosto muito da expressão “patacaparal”, ou coisa semelhante, bordão do personagem CLÁUDIO, que serve como uma
interjeição, para substituir um palavrão.
Sempre que é pronunciada, arranca gargalhadas da plateia.
5)
É muito boa a cena dos protagonistas, em sonho, após a
separação, ao som de DOCE VAMPIRO. Uma boa sacada, cercada de muita sensualidade
dos coadjuvantes, com detalhe para a participação de KAKAU GOMES.
6)
Ótimo o número de NÉLSON
FREITAS e OSVALDO MIL, quando
aquele vai procurar abrigo na casas deste, seu amigo e advogado, ao som de ANDO JURURU, com divertida coreografia.
7)
Sempre inovando em suas coreografias, ALONSO BARROS nos surpreende com a
ótima cena de dança sobre cubos deslizantes, ao som da introdução de SAÚDE.
8)
Gostei muito da cena em que FAFY SIQUEIRA canta o sucesso SAÚDE.
Apesar de não conseguir atingir uma nota alta, em determinado momento da
canção, a atriz, que dá seu recado como cantora de forma bem honesta,
encontrou, com a direção musical e o arranjador vocal, uma maneira de
interpretar a canção sem prejudicar o número.
9)
Percebi como o bom ator NICOLA LAMA, italiano de nascimento, vem perdendo o seu sotaque e
dizendo seu texto com muita clareza, em bom Português. Ele , que já participou de
grandes musicais brasileiros, vem se dedicando ao estudo da prosódia do nosso
idioma, informação que me foi passada por um amigo comum, prova de seu
profissionalismo.
10) Sobre
as soluções encontradas pela direção, para justificar a “troca de sexos”, não
acho tão interessante a da troca, dentro de um elevador, mas é bastante curiosa
e surpreendente a que foi encontrada para a destroca.
11) Muito
bom e engraçado o momento em
que CLÁUDIO /HELENA procura a analista, cena para a
qual é bem compatível a canção PERIGOSA,
com destaque para o trabalho de MARYA
BRAVO.
12) Uma
das melhores cenas do musical é, sem dúvida, a do jogo de futebol, na qual, de
forma brilhante, é utilizado o recurso da projeção de cenas, culminando com o
gol de CLÁUDIO/HELENA. Tudo muito bem sincronizado, gerando um ótimo
resultado e arrancando a admiração e o aplauso da plateia.
13) Outra
cena antológica é a do vestiário, após o jogo.
O elenco masculino esbanja talento, interpretando, cantando e dançando,
a despeito de a letra da canção não se adequar muito bem ao momento (PIRATRARIA). Muito engraçada.
14) A
cena em que os dois jovens, BIA e OLAVINHO, contam à mãe (na verdade, o
pai) que a moça está grávida é excelente, principalmente pela interpretação de CLÁUDIA NETTO.
15) Embora
a canção LUZ DEL FUEGO não me pareça
se encaixar muito bem na cena em
que HELENA /CLÁUDIO rege o coral de cegos, a cena,
em si, é excelente, hilária, com uma coreografia ótima, e, mais uma vez, CLÁUDIA NETTO se destacando. Ainda nesta cena, o detalhe dos contrarregras,
atrás da escada, aparecendo, imitando Stevie Wonder e Ray Charles, é de matar
de rir.
16) A
personagem PATRÍCIA, vivida por MARYA BRAVO, encerra o primeiro ato,
cantando AMOR E SEXO, que tem tudo a
ver com a cena e cuja letra é um achado.
17) A
primeira cena do segundo ato é bastante valorizada pela interpretação de BRUNO SIGRIST e LUA BLANCO, para a canção FRUTO
PROIBIDO, Muito bem escolhida, para a proposta da cena. Excelente escolha.
18) É
muito boa, plasticamente falando, a cena em que é interpretada a canção ESSE TAL DE ROQUE ENROW. A princípio, não consegui ver propósito entre
a letra da canção e a cena, propriamente dita, entretanto, depois, percebi que
se tratava de uma reclamação geral, dos pais, com relação a seus filhos, e não,
especificamente, dos pais de BIA, em
relação s esta.
19) É
ótima a cena em que BIA conta à avó, VIVINHA, que está grávida de OLAVINHO e que pretendem se casar. Muito bom o número das duas, cantando a
sensacional OVELHA NEGRA, bem
apropriada à cena. A entrada, ao final
da canção, de OLAVINHO, simulando o
belo solo de guitarra que se ouve, vindo da banda, para “resgatar” BIA, é muito romântica e agrada,
certamente, ao público, matando de inveja as adolescentes que sempre lotam o
teatro. Achei linda a cena.
20) Classifico
como muito despropositada a inserção da canção NEM LUXO NEM LIXO, interpretada por OSVALDO MIL, na cena do churrasco em comemoração ao noivado dos
dois jovens. Pareceu-me um número que
não faria a menor falta, se retirado da peça.
Foi só para aproveitar um dos grandes sucessos de RITA LEE?
21) Para
compensar, na mesma cena, do já citado churrasco, a participação de NÉLSON FREITAS, cantando SUCESSO, AQUI VOU EU, uma das minhas
favoritas, do repertório de RITA,
compensa o despropósito anterior.
22) Enquanto
CLÁUDIO/HELENA se banha na piscina,
é fantástica a coreografia, na qual os bailarinos dançam com pés-de-pato, mais
uma das maravilhosas “ousadias” de ALONSO
BARROS. Aplaudidíssima a cena,
inclusive por mim.
23) Outro
excelente momento é protagonizado por OSVALDO
MIL (NELSINHO) e NICOLA LAMA (JOÃO
PAULO), ao som de TODAS AS MULHERES
DO MUNDO, letra excelente e bem escolhida para a cena. Na coreografia, os dois atores têm um
excelente desempenho.
24) Muito
interessante a cena em que é utilizada a canção MANIA DE VOCÊ. Muita
sensualidade, sem qualquer tom de apelação, seguindo o que diz a letra.
25) A
cena em que CLÁUDIA NETTO
interpreta a genial BALADA DO LOUCO
é ótima, embora eu não tenha visto muita relação entre a cena e a canção. Aqui, CLÁUDIA,
mais uma vez, tem a oportunidade de mostrar seu exuberante talento de cantora e
intérprete.
26) Muito
boa a cena em que LUANA CARLA ,
interpretada por KACAU GOMES, encontra
CLÁUDIO/HELENA, num “shopping”. Esta é a grande cena, na peça, da maravilhosa
cantriz, ao interpretar MUTANTE. A canção foi muito bem escolhida para a cena
e a interpretação de KACAU arranca
aplausos em cena aberta.
27) A
cena do casamento de BIA com OLAVINHO, que encerra o espetáculo, após
o “entendimento” de CLÁUDIO e HELENA, é linda, pelo cenário, pela luz
e, principalmente, pelos figurinos, contudo não gostei da inclusão da canção MISS BRASIL 2000, um pouco defasada,
para os dias de hoje, embora interpretada, de forma correta, por BRUNO SIGRIST.
28) Como
toda boa comédia romântica, é ótimo o “happy end”, e o elenco convidando o público
a cantar, com ele, um “medley” de “hits” de RITA LEE, coroa o espetáculo.
SE EU FOSSE VOCÊ, O MUSICAL não tem
outro propósito, que não seja o de divertir o público, de todas as idades, o
que consegue, de forma muito satisfatória, e é impossível não deixar o Teatro Oi Casa Grande, leve, de corpo e
alma, e sem cantarolar as ótimas canções de RITA LEE e seus parceiros.
Recomendo o
espetáculo como um excelente exemplo de bom teatro, leve e digestivo, até um
tanto despretensioso, mas feito com muito profissionalismo, capricho e respeito
ao público.
ALONSO
BARROS
(FOTOS:
PRODUÇÃO / DIVULGAÇÃO)
Gostei muito da peça. Mais do que esperava. Achei gostoso de assistir, divertida e com ótimas soluções para o cenário. O elenco funciona muito bem. Parabéns pela critica detalhada, ajuda muito quem procura por informações sobre a peça.
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