O
INCANSÁVEL
DOM
QUIXOTE
(O
"MILAGRE" DA MULTIPLICAÇÃO
E
MEU ENCONTRO
COM
UM TALENTO.)
É
mais que pública e notória a minha paixão pelo personagem DOM QUIXOTE, fruto da fértil imaginação de um gênio da pena, o espanhol
MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA.
Tudo o que,
direta ou indiretamente, tem alguma relação com o QUIXOTE ganha, logo, o meu interesse e não poupo esforços para ter
acesso ao que for. Não sei explicar como, depois de tantas minitemporadas, ao
longo de um bom tempo, inclusive com apresentações no exterior, eu não havia
assistido, ainda, a um grande espetáculo: “O
INCANSÁVEL DOM QUIXOTE”, monólogo escrito e interpretado por um grande
ator, ainda desconhecido do grande público, que, porém, muito em breve, creio
eu, será visto como um grande nome do TEATRO:
MAKSIN OLIVEIRA, dirigido, em cena,
por REYNALDO DUTRA.
De acordo com o “release”, que me foi enviado pela assessoria de imprensa (Luiz Menna Barreto – “Aquela Que Divulga”),
“‘O INCANSÁVEL DOM QUIXOTE’ está em
circulação desde 2013 e já carrega, em seu currículo, diversas premiações e
participações em festivais fora do país."
O espetáculo representou o Brasil em tradicionais
encontros internacionais de arte, como o VIII
Festival Internacional de Teatro de Santo Domingo, o VII Festival Internacional de Teatro Unipersonal del Uruguay e o V Festival Internacional de Teatro Clássico
Adaptado de Buenos Aires, dentre outros. Conquistou os prêmios de Melhor Ator em todos Festivais competitivos de que participou, além de prêmios
para Melhor Direção, Espetáculo, Iluminação e indicações para Melhor
Figurino e Texto."
Em território nacional, o
espetáculo conquistou os seguintes prêmios: Melhor Ator no III Festikaos (Cubatão – SP, 2014); Melhor Ator, Melhor Diretor, 2º Melhor
Espetáculo e 3ª Melhor Iluminação no X Festival Nacional de Teatro de Varginha (MG,
2013) e Melhor Ator no X Festival
Nacional de Teatro de Duque de Caxias (RJ, 2013).
Maksin Oliveira
(de cabelos compridos, no início da primeira temporada).
SINOPSE:
A peça narra a história do mais famoso
cavaleiro errante, que, após ter enlouquecido, por ter lido tantas novelas de
cavalaria, saiu de casa, com o desenfreado desejo de transformar o mundo em um
lugar melhor.
Ao lado de seu fiel "escudeiro", Sancho Pança, ele passa por muitas
desventuras, que testam sua resistência e coragem: perde batalhas, é chacoteado
e tem sua saúde mental questionada.
Mas nada disso consegue abater a mente
inquieta e o coração incomensurável do “Cavaleiro
da Triste Figura”, sempre com o firme propósito de “fazer justiça”, defendendo “os
fracos e oprimidos”, dedicando suas conquistas à amada Dulcineia.
Um homem, uma mala e MUITO TALENTO.
No palco, apenas um homem -
seu corpo, sua voz e seu TALENTO -,
uma mala, de dentro da qual surgem alguns pequenos objetos de cena, e um bom
texto. E o resultado disso é um espetáculo inesperado, engraçadíssimo e, ao
mesmo tempo, cheio de pureza, beleza e lirismo.
Apenas um homem, que se
multiplica em muitos. Um só homem que narra, que é DOM QUIXOTE, mas também se transforma no “vizinho-escudeiro” Sancho Pança, no pangaré Rocinante, na feia Maritornes... E, para dar conta de tudo
isso, um talento: MAKSIN OLIVEIRA.
A feliz surpresa de ver, em cena, um jovem talento de ator
foi completada no momento em que tomei conhecimento de que o vibrante texto, de
humor inteligente, abrindo brechas para improvisações, ao sabor da receptividade
da plateia, também foi escrito por MAKSIN.
Seu primeiro texto, que conta com o meu modesto aval para próximas tentativas.
Enganam-se, redondamente, os que possam estar pensando
se tratar de uma heresia mexer num clássico mundialmente consagrado, escrito há
cerca de quatro séculos e meio. Não, não há nenhuma deturpação da obra. A história
é exatamente a mesma, apenas apresentada em forma de monólogo, nem um pouco cansativo, mantendo-se os
personagens e as aventuras (nem todas, já que tudo foi condensado, para poder caber em
pouco mais de uma hora de ação), com pequenas citações ou sugestões que remetem
à atualidade, todas muito pertinentes, diga-se de passagem (críticas políticas,
por exemplo).
O que não falta no palco é dinamismo, muita ação,
fruto de uma entrega total do ator àquilo que faz.
Pensava
eu que já havia assistido a tudo, sobre a história do cavalheiro errante, em TEATRO, cinema, dança..., até que
recebi um convite, de uma assessoria de
imprensa, para conferir a montagem em tela, no formato de um monólogo, o
que, confesso, não me atraiu tanto, de pronto, por se tratar, no meu “pré-conceito”,
de algo, no mínimo, “estranho”. Como alguém, por mais talentoso que seja, pode
contar as aventuras do Cavalheiro da
Triste Figura num monólogo?! Pode!!! E o faz!!! E o faz MUITO BEM!!!
Aceitei
o convite e fui, muito cético – não me envergonho de dizer -, disposto, porém,
a gostar do espetáculo, mas preparado para qualquer decepção. Que nada! Para a
minha grata surpresa, o que vi, no palco do improvisado teatro (na verdade, um
confortável auditório) do Espaço Furnas
Cultural, foi um belo e divertidíssimo espetáculo, tão extremamente simples
quanto, superlativamente, genial.
Com
cinco minutos de ação, vi que não havia perdido o meu tempo nem a viagem.
Reconheci, logo, um trabalho calcado – eu disse “calcado”; não “copiado de”
– no brilhante espetáculo “A Descoberta
das Américas”, escrito (adaptado), dirigido e que vem sendo representado, há oito anos, com extremo sucesso, pelo
grande artista Júlio Adrião, o qual,
ao assistir a este “O INCANSÁVEL DOM QUIXOTE”,
ficou bastante bem impressionado. Tudo o
que o mestre tenha dito tem o meu aval.
É
impressionante o magnetismo do ator MAKSIN OLIVEIRA, a maneira como ele consegue hipnotizar, no
melhor sentido conotativo da palavra, o espectador, proporcionando-lhe momentos
de deleite, de profundo prazer.
Que excelente espetáculo de TEATRO!!!
Parabéns
a todos os envolvidos no projeto, no qual cabe um destaque para o figurino, bastante criativo e
funcional, de LEONAM THURLER; o cenário, assinado por MAGNÍFICA TRUPE DE VARIEDADES; a iluminação, de PEDRO STRUCHINER; além, é claro, da ótima direção, de REYNALDO DUTRA,
que parece não ter tido muito trabalho com o ator, deixando-o bem à vontade,
como era mister.
Que
surjam mecenas, no caminho de MAKSIN
OLIVEIRA, para que ele possa deixar de bancar os custos desta magnífica produção, podendo levar seu talento a
outros públicos!
Amigos produtores,
arrisquem-se, e não se arrependerão!!!
FICHA TÉCNICA:
Autor: Maksin Oliveira
Direção: Reynaldo Dutra
Elenco: Maksin Oliveira
Produção Executiva: Samia Oliveira
Direção de Produção: Maksin Oliveira
Assessoria de Imprensa: Lyvia Rodrigues (Aquela Que Divulga)
Assistente de Direção: Pedro Struchiner
Oficineiro: Pedro Struchiner
Figurino: Leonam Thurler
Caracterização: Reynaldo Dutra
Cenário: Magnífica Trupe de Variedades
Iluminação: Pedro Struchiner
Operador de Luz: Pedro Struchiner
Fotografias: João Júlio Mello e Maira Lins
Projeto Gráfico: Miguel Carvalho
Realização: Roda Produtiva
Direção de Produção: Maksin Oliveira
Assessoria de Imprensa: Lyvia Rodrigues (Aquela Que Divulga)
Assistente de Direção: Pedro Struchiner
Oficineiro: Pedro Struchiner
Figurino: Leonam Thurler
Caracterização: Reynaldo Dutra
Cenário: Magnífica Trupe de Variedades
Iluminação: Pedro Struchiner
Operador de Luz: Pedro Struchiner
Fotografias: João Júlio Mello e Maira Lins
Projeto Gráfico: Miguel Carvalho
Realização: Roda Produtiva
“SÓ PARA MIM, NASCEU DOM
QUIXOTE;
E EU, PARA ELE.
ELE, PARA PRATICAR AÇÕES
E EU PARA ESCREVÊ-LAS.
SOMOS UM SÓ(...)”
(MIGUEL DE CERVANTES)
(FOTOS: JOÃO JÚLIO MELLO
E
MAIRA LINS.)
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