quarta-feira, 17 de junho de 2015


ENSINA-ME A VIVER

 

 

(ACHO QUE EU APRENDI, COM ESTA

OBRA-PRIMA.)

 

 


 

 

            Que as minhas primeiras palavras sejam um pedido de desculpas, até a mim mesmo, pelo fato de nunca, até o presente momento, ter escrito sobre este espetáculo.

 

            Até ao último espetáculo de TEATRO que Deus me permitir assistir, afirmarei que ENSINA-ME A VIVER É UMA OBRA-PRIMA, UM DOS DEZ MELHORES ESPETÁCULOS A QUE ASSISTI EM TODA A MINHA VIDA.

 

            Além do primoroso texto, de COLIN HIGGINS, da melhor direção de JOÃO FALCÃO (e olha que vi todas, e nenhuma ruim), que também é o responsável pela brilhante adaptação, da perfeita tradução, de MILLÔR FERNANDES, de todos os nomes que fazem parte da ficha técnica, com destaque para o fabuloso elenco (GLÓRIA MENEZES, ARLINDO LOPES, ÂNGELA DIP, ANTÔNIO FRAGOSO e ELISA PINHEIRO), um detalhe, nesta peça, para mim, faz toda a diferença.  Essa diferença se chama ARLINDO LOPES, um jovem e talentoso ator, que, aos 23 anos, teve a “ousadia” de sonhar com este colossal projeto, um dos mais vitoriosos em toda a história do TEATRO BRASILEIRO, comprou os direitos para a produção da peça, no Brasil, e conseguiu convencer a veterana dama do TEATRO, da televisão, onde é mais popular, e do cinema, GLÓRIA MENEZES, a embarcar na sua nave dos sonhos.  Bravo gesto de um pequeno grande homem, que respira TEATRO e por ele demonstra, sempre, sua paixão.  Bravo, ARLINDO LOPES!!!

 

 

 


Arlindo Lopes: Harold.

 

 

 

            A peça foi encenada, pela primeira vez, no Brasil, em 1981, no palco do saudoso Teatro Copacabana, se não me falha a memória (dentro do Copacabana Palace Hotel), direção de Domingos de Oliveira, com Henriette Morineau e Diogo Vilela, como protagonistas, e, há mais de sete anos (completará oito, em outubro), graças ao já citado empenho e idealização de ARLINDO LOPES, ganhou uma magnífica versão, que já fez várias temporadas no Rio de Janeiro, São Paulo e muitas outras cidades brasileiras, sempre com total sucesso de público e de crítica.

 

 

 

 


Maude canta e batuca na mesa, para Harold.

 

 

 

      
NÃO HÁ ERRO A SER APONTADO NESTE ESPETÁCULO.
 
É IRRETOCÁVEL E ME FAZ CHORAR, TODAS AS VEZES A QUE A ELE ASSISTI, QUE NÃO FORAM POUCAS.
 

 

 

 

 


Amor à vida!

 

 

            O original, em inglês, chama-se Harold and Maude, nomes dos dois protagonistas, mas o título, em português, não poderia ter sido mais bem escolhido, já que o espetáculo tem por objetivo principal passar, ao público, uma lição de vida, o saber viver, sem ser piegas. 

 

Acho que eu aprendi essa lição e, a partir dele, estabeleci metas e mudanças na minha vida, o que creio acontecer com muitas outras pessoas que têm a oportunidade de conhecer a história de amor entre uma quase octogenária, com sede e alegria de viver, e um rapaz de 20 anos, um jovem, na casca, e velho, na essência.  Pode-se dizer que HAROLD é um “senhor” de vinte anos, obcecado pela morte, ao passo que MAUDE é uma “menina” de quase oitenta, apaixonada pela vida.

 

            Em 1971 foi lançado o filme que conta essa história, baseado num livro, como um romance.

 

 

 


Glória Menezes: Maude.

 

 

 

 
SINOPSE:
 
HAROLD CHASEN (ARLINDO LOPES) é um jovem obcecado pela morte.  Vive encenando suicídios falsos, elaborados, frequenta funerais de desconhecidos e dirige um carro fúnebre, tudo para o desgosto de sua mãe, a socialite HELENA CHASEN (ÂNGELA DIP).
No funeral de um estranho, HAROLD conhece MAUDE (GLÓRIA MENEZES), uma mulher de 79 anos de idade, que compartilha, com ele, o “hobby” de assistir a funerais de quem não conhece. 
Ele vai ficando encantado com a visão peculiar de MAUDE sobre a vida, que é brilhante e excessivamente despreocupada, em contraste com a morbidade do rapaz.  O par forma um vínculo e MAUDE mostra, lentamente, a HAROLD, os prazeres da arte e da música, incluindo a forma de tocar banjo, e o presenteia com um, além de ensinar-lhe como melhor aproveitar sua passagem por este mundo. 
Enquanto isso, a mãe dele é determinada, contra os desejos do filho, em encontrar-lhe uma futura esposa.  Uma por uma, o rapaz assusta e horroriza suas pretendentes, encenando atos terríveis, tais como suicídios, automutilação, flagelação, de um modo geral, e outros absurdos na mesma linha.
HAROLD e MAUDE vão se tornando mais próximos, um do outro, uma profunda e sincera amizade floresce e, em um breve tempo, transforma-se em romance, com o rapaz anunciando, à mãe, que vai se casar com MAUDE, resultando em explosões de desgosto dos que o cercam. 
No dia de aniversário dos 80 anos de MAUDE, HAROLD organiza uma festa surpresa para ela.  Os dois dançam e MAUDE diz-lhe que "não poderia imaginar uma despedida mais bonita".  Confuso, ele a questiona quanto ao significado daquelas palavras e ela revela que sabia que morreria quando atingisse aquela data.
HAROLD se desespera, porém MAUDE morre mesmo, enquanto o rapaz, agora, totalmente transformado, em termos de valorização da vida, toca seu banjo e dança, freneticamente, rodopiando, festejando a vida. 
 

 


            A mais recente temporada da peça, no Rio de Janeiro, infelizmente, encerrada no último domingo (14/6/2015) teve como motivo a comemoração dos 55 anos de carreira e 80 de idade de GLÓRIA MENEZES.

 

A peça está em cartaz desde 2007 (estreou em outubro, no Teatro da FAAP, em São Paulo) e já emocionou mais de 500 mil pessoas, em seis temporadas em São Paulo, três no Rio de Janeiro e em turnê, que passou por outras 26 cidades brasileiras.

 

            O detalhe do “encerramento do espetáculo” lembra-me a anunciada aposentadoria do cantor Sílvio Caldas, tantas vezes prometida e nunca cumprida.  Gostaria de que assim também acontecesse com esta peça.  Por mais de uma vez, ouvi, de amigos ligados ao projeto, que “esta será a última temporada”.  Mas acho que, para o elenco, os técnicos, a produção é muito difícil “fechar a tampa do caixão”, quando a peça é ENSINA-ME A VIVER, um espetáculo que é unanimidade entre público e crítica. 

 

Não me lembro, em seis décadas e meia de vida, de ter testemunhado um fenômeno como esse, a ponto de o jornal O Globo, ter publicado quatro críticas, simultaneamente, sobre o ENSINA-ME..., de autores diferentes, quando de sua primeira temporada carioca, e todas se superando, uma às outras, em rasgados elogios à produção, com o que concordo, letra por letra, palavra por palavra.

 

 

 


Não há necessidade de legenda.

 

 

            Mas, FELIZMENTE E GRAÇAS AOS DEUSES DO TEATRO, não é, ainda, desta vez, que nos tornaremos órfãos do espetáculo, que já anuncia uma curta temporada no Teatro Bradesco, na Barra da Tijuca, de 4 a 19 de julho.  Fiquem atentos e não percam esta oportunidade, que parece ser a última, de assistir à peça no Rio de Janeiro!  Há, também, uma intenção, ainda, de voltar a São Paulo, onde a peça estreou.

 

O texto, de COLIN HIGGINS, é um primor, uma obra-prima.  É simples, atemporal, irônico, sensível; ao mesmo tempo, inverossímil, absurdo; paradoxalmente, alegre, triste...  Provoca um pouquinho só de dor, compaixão, mas também faz rir, seja por meio do humor simples, contido nos gestos e palavras dos personagens, seja pelo humor negro, cuja origem está em HAROLD.  Mas, também, conduz o espectador a refletir sobre os valores positivos da vida, a compreender que é impossível alimentar uma existência, viver, em toda a sua essência, sem amor e alegria, os verdadeiros combustíveis da vida.

 

O enredo da peça, cruzando elementos de drama existencialista com humor negro, passa uma lição de vida, facilmente assimilada pelo público, o qual sai do teatro fungando e enxugando as lágrimas, mas feliz, leve, acreditando que viver vale a pena; esse mesmo público que torce pelo absurdo relacionamento dos dois protagonistas, separados, em idade, por 60 anos, e que não se limita apenas a bater palmas, ao final do espetáculo.  Em todas as vezes em que assisti à peça (várias), nas três temporadas cariocas, engrossei o coro dos que gritavam, com a voz embargada, “BRAVO!”.

 

            Mas, tendo sido escrito em outro idioma, só poderia funcionar bem, entre nós, se ganhasse uma tradução que contivesse cores do humor com o qual estamos acostumados a conviver.  Teria de ser escolhida, a dedo, uma cabeça privilegiada, de alguém com muito bom senso de humor e inteligência, capaz de fazer o texto render como deveria.  Bendito seja quem teve a felicíssima ideia de confiar a MILLÔR FERNANDES a tarefa de traduzir a peça.   

 


 


A transformação.

 

 

            JOÃO FALCÃO é um gênio!  Sempre foi a minha opinião, por tudo o que já fez em TEATRO, cinema e televisão.  Com o ENSINA-ME..., essa opinião se solidificou  num grau incapaz de ser transformada em outra.  Qualquer trabalho “ruim” que ele venha a fazer, o que é improvável, se não impossível, deverá ser perdoado, por conta desta obra-prima do TEATRO BRASILEIRO.

 

            Não sei quem foi que disse antes, mas, humildemente, vou me apropriar da frase: “JOÃO é um poeta da cena!”.

 

            Além de dirigir a peça, é, também, responsável pela brilhante adaptação, imprimindo um tom autoral, característica presente em todos os projetos em que se envolve.

 

            Durante quase duas horas, o público fica atento ao que se passa no palco, para não perder nenhum detalhe de uma encenação ágil, vibrante, num ritmo acelerado, com sucessão de cenas, que vão num crescendo impressionante, intercaladas por trocas de cenários (várias), milimetricamente marcadas, para que não haja hiatos no ritmo da peça.

 

            E por falar em cenário, este é um dos destaques em cena.  Assinado por SÉRGIO MARIMBA, cria, sem exageros de elementos em cena, todos os ambientes necessários às ações, desde a casa de HAROLD, passando por uma capela funerária, pela “casa’ de MAUDE, pelo gabinete do TIO VÍTOR e pelo consultório do DR. MATIAS.  Tudo com a utilização de mesas e cadeiras de ferro, além de outros elementos cênicos, como a árvore (“da vida”), regada por MAUDE e a fantástica máquina que esta inventou, para produzir aromas e perfumes.  Sem falar nas faixas de tecido transparente (bambolinas) que cruzam o palco, de lado a lado, para auxiliar nas trocas de cenários e que servem, também, para a projeção de caracteres com a ficha técnica do espetáculo.  Uma brilhante ideia!  Trabalho de gente muito grande, gigante!

 

O desenho de luz, magnífico, de RENATO MACHADO, é outro destaque na peça.  Nada de diferente, de novidade.  Apenas a luz correta, no momento exato.  Muito bem projetada e executada.

 

Não tenho a menor dúvida de que KIKA LOPES, sempre excelente em seus trabalhos, assina o melhor figurino de toda a sua carreira.  Além dos lindíssimos e criativos modelos que cabem a MAUDE, é visível, marcante e perfeita a mudança de estilos e cores dos trajes de HAROLD, da sua fase “dark”, em tons bem escuros, no início da peça, evoluindo, gradativamente, para tons claros, leves e mais alegres, à medida que o personagem vai passando por uma metamorfose, aprendendo a viver.  Gosto de todos os figurinos da peça e, também, destaco os três, das diferentes personagens vividas por ELISA PINHEIRO.   

 


 

 


A incrível máquina de produzir aromas.

 

 


 


Meu Deus!  E que trilha sonora preparou RODRIGO PENNA, um craque nisso!  Uma das melhores que já ouvi, em toda a minha longa vida de “teatrômano”.  Todas as inserções musicais são perfeitas e a canção Rhineland (Hearthland), da banda (?) Beirut, escolhida para a cena final do espetáculo, é o tiro bem no centro do alvo.  A cena fica, indelével, na cabeça dos espectadores, por conta da linda melodia, ao som da qual choramos, com os giros do ARINDO, dançando, numa explosão de alegria, enquanto MAUDE “sobe ao céu”, por uma rampa, atrás de uma cortina diáfana.


A peça é impactante, desde a primeira cena, quando HAROLD simula um enforcamento.  O impacto provocado por todas as bizarras situações de suicídio ou automutilação do rapaz devem boa parte de seu sucesso a ANDRÉ FUENTES, responsável pelos efeitos especiais.

E, para coroar essa sucessão de acertos, só falta falar do magnífico elenco:

 


O elenco.

 

GLÓRIA MENEZES (MAUDE): Seu extenso e vitorioso currículo prescinde de quaisquer adjetivos.  Mais aqui vai apenas um, com relação à sua MAUDE: DESLUMBRANTE!!! 

A atriz, que, por conta da idade, já não é tão ágil ao caminhar, por conta de uma força interior, de um amor e dedicação à sua personagem, transforma-se, completamente, ao pisar o palco, e se comporta, em cena, como se muito mais jovem fosse, a ponto de entrar engatinhando, na sua primeira cena, catando amêndoas do chão.  Já aí começa a primeira ovação do público. 

Sobe em árvore, anda de balanço, “pinta o sete”, como diziam as vovós.  Construiu sua personagem com muita verdade e naturalidade, na medida exata, para angariar a simpatia e o reconhecimento do público. 

A quase octogenária MAUDE tem uma paixão incomparável pela vida.  Aproveita cada segundo de sua existência, como se fosse o último.  É cheia de alegria e positividade, ensinando, ao “diferente” HAROLD, os prazeres e segredos da vida e da liberdade.  Vive em um teatro desativado, rodeada por margaridas, passarinhos e restos de cenários abandonados e deteriorados, pelo tempo, ao contrário dela.  Seu objetivo é viver todos os dias em sua plenitude, aplicando a teoria do “carpe diem”.

É profundamente comovente o trabalho de GLÓRIA MENEZES!!!

 


Deslumbrante!  É a Glória!

 


Regando a árvore (da vida?).

 


Divertindo-se no balanço (da vida?).

 


Apresentando, a Harold, uma escultura para a qual serviu de modelo.  Nua.

 

ARLINDO LOPES, ao comprar os direitos de encenação da peça e ao se dispor a vestir-se de HAROLD, sabia, muito bem, que estava entrando num túnel muito escuro e cheio de curvas.  Tinha plena razão de que o desafio era grande.  Mas confiou no seu talento, na garra de quem tem de matar muitos leões por dia, quando, além de atuar, ainda seria um dos produtores do espetáculo.

Mas é corajoso, guerreiro, talentoso, e não fugiu à luta.  Cercou-se muito bem de parceiros e mergulhou, de cabeça, na composição de seu personagem.   

HAROLD, com várias tentativas tragicômicas de suicídio, é um atormentado, porém chega ao fim da história, descobrindo que a vida possui muitos obstáculos e fronteiras, mas também se abre para diferentes e agradáveis horizontes.

O personagem é um rapaz de 20 anos, muito sensível, inteligente e rico.  Não chegou a conhecer o pai e vive com uma mãe ausente, fútil e autoritária, numa relação bem distante da que deveria existir entre mãe e filho.  Nunca foi apresentado ao afeto materno, o que poderia ser uma das causas de seus gestos tresloucados, numa tentativa de chamar a atenção da mãe, o que, infelizmente não surtia efeito.

 

Talvez o personagem pudesse ser ridículo, caricato, não fosse o excelente trabalho de direção e o talento de ARLINDO LOPES, indiscutivelmente, um dos melhores atores de sua geração.  Sensível e maduro, artisticamente, é dono de um total domínio corporal, preciso nas entonações...  Digno de prêmios o trabalho apurado, refinado, primoroso do ator. 

 

 

 


Arlindo Lopes: pleno!

 

 


Despedindo-se de Maude.


 


Amor.

 

 

 

            No papel da mãe de HAROLD, HELENA CHASEN, ÂNGELA DIP faz um trabalho impecável, vencendo o desafio de viver uma personagem já interpretada, em outras temporadas, também magnificamente, por Ilana Kaplan e Stela Maria Rodriygues. 

 

A personagem, não a atriz, é caricata mesmo, pelo excesso de futilidade e ausência na vida do filho.  Suas preocupações são as mais vazias possíveis, tais como marcar sessões com profissionais ligados à área de estética e procurar uma esposa para o filho, em agências matrimoniais, totalmente alheia a HAROLD e suas angústias.  Ótimo o trabalho de ÂNGELA!

 

 

 


Ângela Dip, Arlindo Rodrigues e Elisa Pinheiro.

 

 


Ângela e Glória.

 

 

ELISA PINHEIRO, excelente atriz da sua geração, divide-se em três personagens, as “candidatas” a SRA. HAROLD CHASEN, à revelia deste: SÍLVIA GAZELA, NANCY e DORA ALEGRIA, cada uma mais hilária que a outra. 

ELISA vem substituindo, há algumas temporadas, Fernanda de Freitas, a titular do papel, que também estava excelente no triplo trabalho.  ELISA PINHEIRO é a responsável por boa parte do humor da peça.  Apesar de bastante jovem, já demonstrou, a despeito de trabalhos na TV e no cinema, que é uma atriz de TEATRO.  Assim mesmo, com todas as letras maiúsculas e em negrito.

 


Arlindo e Elisa.

 

            ANTÔNIO FRAGOSO, que entrou no lugar de AUGUSTO MADEIRA, é um bom ator, bastante versátil, o que demonstra em cena, ao viver cinco distintos personagens: TIO VÍTOR, o general, herói de guerra e mutilado, que desiste de tentar convencer HAROLD a abraçar a carreira militar; o DR. MATIAS, o psiquiatra; o PADRE FINNEYN, o INSPETOR MARCOS e o policial CAÇAPA.  Tem uma ótima atuação em todos os personagens, com destaque para o papel do TIO.

 


Antônio e Arlindo.

 


Antônio, Glória e Arlindo.

 

            O elenco de apoio, formado por VERÔNICA VALENTIM, GUILHERME SIMAN, JAMIL KUBRUK e WALLISON SOUZA dá o seu recado com precisão e competência.

 

 


Não há necessidade de legenda.

 

 


Idem.

 

 


Contrastes.

 

 

 

 
 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Colin Higgins  
Tradução: Millôr Fernandes
Direção e Adaptação: João Falcão
 
ELENCO:
Glória Menezes – Maude
Arlindo Lopes – Harold
Ângela Dip – Helena Chasen
Antônio Fragoso – Tio Vítor, Dr. Matias, Padre Finney, Inspetor Marcos e Caçapa
Elisa Pinheiro – Silvia Gazela, Nancy e Dora Alegria
Elenco de Apoio: Verônica Valentim, Guilherme Siman, Walisson de Souza e Jamil Kubruk
 
Cenografia: Sérgio Marimba
Figurinos: Kika Lopes
Iluminação: Renato Machado
Trilha Sonora: Rodrigo Penna
Efeitos Especiais: André Fuentes
Projeto Gráfico: Arlindo Lopes
Assistente de Direção e Direção de Movimentos: Duda Maia
 
PRIMEIRA PÁGINA PRODUÇÕES
Gerente de projetos: Paula Salles
Produção Executiva e Administração do Espetáculo: Luciano Marcelo
Direção de Produção: Maria Siman
Idealizador do projeto: Arlindo Lopes
Realização: Primeira Página Produções Culturais            
Produtores Associados: Glória Menezes, Arlindo Lopes e Maria Siman
Realização: Primeira Página Produções Culturais
 
 

 

 

ENSINA-ME A VIVER é um espetáculo lindo, comovente!  Um apaixonado tributo à vida, que dignifica o TEATRO BRASILEIRO!!!

 


Aplausos!  Bravo!

 

 

 

(FOTOS: RONALDO AGUIAR, RUBENS CERQUEIRA, CHICO LIMA, ANDRÉ PINOLLA, GUIDO BOMPAN e LEO AVERSA.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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