quarta-feira, 2 de outubro de 2013


DISCOTHEQUE – OS EMBALOS DE TERÇA-FEIRA VOLTARAM
 
 
Ver GOTTSHA, num palco, atuando e/ou cantando, é uma festa. 

Conviver com GOTTSHA é sempre uma festa.  

GOTTSHA É UMA ETERNA FESTA!

Depois de uma curta temporada, na Arena do Espaço SESC Copacabana, com lotação esgotada, GOTTSHA reestreou, ontem, no Teatro das Artes, e lá ficará em cartaz, sempre às terças-feiras, às 21h, o seu “show” DISCOTHEQUE, um grande “revival” dos sucessos da chamada “dance music”, dos anos 70.

GOTTSHA é aquela artista, hoje, denominada de “cantriz”, ou seja, uma atriz (boa, por sinal) que canta, o que nada mais é do que uma atriz de musicais, uma das mais requisitadas para tais espetáculos e daquelas que mais trabalhos reuniram, até hoje, nessa área. 

GOTTSHA
 
Embora tenha iniciado sua carreira artística apenas como cantora, o temperamento e o talento de GOTTSHA não poderiam permitir que ela se ativesse a apenas abrir a boca e, com sua bela e possante voz, um dos mais belos registros que já ouvi, interpretar canções.  Sua presença em cena é muito forte e, a partir dos anos 90, ela também passou a ser presença constante nos musicais brasileiros. 

São, ao todo, dezesseis espetáculos musicais, dentre os quais se destacam AS MALVADAS, o primeiro, em 1997, musical de Charles Möller e Cláudio Botelho.  Depois, vieram, dentre outros, COLE PORTER – ELE NUNCA DISSE QUE ME AMAVA, GODSPELL, SUBURBANO CORAÇÃO, TUDO É JAZZ, CHIQUINHA GONZAGA, 7 – O MUSICAL, BEATLES NUM CÉU DE DIAMANTES, OUI, OUI... A FRANÇA É AQUI, 4 FACES DO AMOR, XANADU, COMO VENCER NA VIDA SEM FAZER FORÇA...

Já participou de duas novelas, (“Celebridade” e “Senhora do Destino”), de alguns “shows” e até já gravou um CD (No One to Answer).

NAO PRECISA DE LEGENDA.
 
São vinte anos de carreira, a contar do início, em 1993, quando se apresentava em casas noturnas, apenas interpretando o melhor da música internacional.

 LEGENDA, PARA QUÊ?

O “set list” do show é o seguinte: (ABERTURA) Disco Inferno,   Dancin' Queen (que se repete, no bis, para delírio da plateia),   If I Can't Have You,   Don't Leave Me This Way,   Benny/Goodbye Yellow Brick Road,   Ben,   My Cherie Amour,   Fantasy,   More Than A Woman,   Zodiacs,   Love's Theme (apenas instrumental, executado pela excelente banda),    Mac Arthur's Park,   Could It Be Magic,   Last Dance,   Young Hearts Run Free,   The Boss,   I Love The Nightlife (Disco 'Round),   I Will Survive   e   Never Can Say Goodbye.  Como se pode notar, um “fraco repertório”, ainda por cima com excelentes arranjos. 

O público bem que tenta se conter e apenas se movimentar nas poltronas, cantando, às vezes, trechos ou refrões, junto com GOTTSHA, mas, de repente, basta que alguém ou um casal mais “atrevido”, ou “corajoso”, se levante e procure um dos lados ou o fundo do teatro, para dançar livremente, que logo é seguido por uma multidão, com as mesmas intenções.  E o espetáculo termina como um grande baile (Ainda se usa este termo?) das discotecas da inesquecível década de 70. 

Ouvi, antes de também me levantar e ir “sacudir os ossos”, no dizer de uma amiga, da boca de uma atriz presente à estreia de ontem: “Pessoal, NOITES CARIOCAS voltou!”.  E também “correu pro abraço”; digo, também foi se juntar a nós para “sacudir os ossos”.  Todos sacudindo os seus, jovens e gente da melhor idade.

O final da noite foi emocionante, com GOTTSHA descendo do palco, para cantar o bis no meio de seus amigos, na plateia.  Foi um delírio só.  Daqueles momentos que a gente não deseja que se acabe.  E eu precisava muito daquilo, ontem, depois do massacre da polícia contra os professores municipais do Rio de Janeiro.

Já ia me esquecendo de dizer que, num determinado momento do “show”, há um único texto no roteiro, quando a "cantriz" faz referência à sua adolescência e prepara uma surpresa para alguém da plateia.  Não adianta, que não vou dizer qual é.  Vá conferir, e leve bastantes testemunhas, pois você poderá ser o alvo da surpresa.

 
O PÚBLICO VAI AO DELÍRIO.
 
 
FICHA TÉCNICA:

Músicos: Guitarra: Thiago Trajano; Baixo: Rodrigo Ferreira; Bateria: Rafael Maia; Teclados, Arranjos e Direção Musical: Heberth Souza. - Todos excelentes profissionais.

Técnico de som: Bernardo Leoni

Direção de Palco: Módulo Rangel

Figurino: Carol Lobato - Lindos e muito próprios para o espetáculo.   

Cenógrafo: Douglas Nogueira - Ótimo, recriando o ambiente das discotecas dos anos 70.

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros - Nem precisa dizer que, mais uma vez, arrasou.

Operador de Luz: Marcelo Andrade

Visagismo e Direção: Beto Carramanhos  -  É um luxo ter um Beto Carramanhos para cuidar dessa parte.

Supervisão Musical: DJNinoCarlo

Roteiro e Concepção: Gottsha  -  Acertou na mosca.

Produção: VamoQVamo Entretenimentos e Duas Vozes - Merece (VamoQVamo Entretenimentos) o nosso agradecimento e respeito pelo apoio a este tipo de espetáculo, já que também são responsáveis pela montagem de “FORMIDABLE”, no mesmo teatro, às quartas-feiras, com Maurício Baduh, no mesmo horário.

Assistente de Produção: Alexander Ninomiya (incansável) e Thassya Oliveira

Foto: Adelson Brasil

Direção Geral: Marco Marcondes

 
ALEGRIA E ORGULHO DESTA AMIZADE
 
Se eu puder, marcarei ponto, toda terça-feira, no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea, para me “energizar” com o talento e a simpatia de GOTTSHA, porque OS EMBALOS DE TERÇA-FEIRA À NOITE VOLTARAM. 

Oxalá fiquem por muito mais tempo, além da temporada prevista. 

Não percam esta delícia de “show”!
 
O CARINHO DO NOSSO TALENTOSO AMIGO COMUM THIAGO PACH
 
 
 ALEXANDER NINOMIYA (AMIGO E COMPETENTE ASSISTENTE DE PRODUÇÃO)
 

 (AS FOTOS QUE ILUSTRAM ESTA MATÉRIA SÃO DA PRODUÇÃO DO ESPETÁCULO, DE MAMY GOTTLIEB E DE REGINA CAVALCANTI.)

 

 

 

 

2 comentários:

  1. Que delícia! Pelo texto, Gilberto, da para imaginar...
    Que bom, obrigada GOTTSHA por ter, de alguma forma, dado uma outra conotação àquela 3ªf sangrenta qdo nós, professores municipais, fomos massacrados.
    Mas ainda bem que temos GOTTSHA. Ainda bem que temos Gilberto Bartholo para nos contar tudo.
    Parabéns a todos!

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  2. O texto do Gilberto, descreve com maestria, a alegria que foi a re-estreia de DISCOTHEQUE ontem!
    Mesmo os desanimados,no caso Alberto, meu marido, foram pegos batendo palmas durante as musicas e balançando o pé, ou seja Gottsha contagia geral!
    Vida longa a este espetáculo, que brinda a plateia com muita energia boa e alegria!

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