sábado, 9 de março de 2024

 “O QUE NOS

MANTÉM VIVOS?”

ou

(PARA MIM, 

O TEATRO,

MAS TAMBÉM

TODOS OS TIPOS

DE UTOPIA.)

ou

(“CADA GESTO, CADA PASSO,

CADA COISA 

QUE EU FAÇO

É POR CAUSA DO TEATRO”.)

ou

(EU VI A BELA VISTA

NO HUMAITÁ.)



        






        Depois de vitoriosas temporadas em São Paulo, uma delas no icônico Teatro Oficina, chegou até nós um espetáculo muito aguardado por mim: “O QUE NOS MANTÉM VIVOS?”, ao qual consegui, finalmente, assistir numa 6ª feira, dia 1º de março (2024). Na penúltima vez em que estive na capital paulista, no ano passado, tive a alegria de ter como companheira de voo a querida amiga DÉBORA DUBOC, que faz parte do elenco da peça e que estava indo, do Rio a São Paulo, para estrear, no dia seguinte, a temporada no Oficina. Fui convidado por ela para aquela estreia, entretanto, por mais que me interessasse por assistir ao espetáculo e voltar àquele Teatro, depois de um bom tempo de lá afastado, já estava com a agenda comprometida e fiquei aguardando – confesso que sem muita esperança – que a montagem viesse para o Rio.



  A encenação reveste-se de uma importância muito especial: a celebração dos 65 anos de carreira de RENATO BORGHI – e 87 de idade, que serão completados no dia 30 deste mês -, um dos mais importantes artistas brasileiros de todos os tempos. Trata-se de um ato-espetáculo-musical”, com direção de ROGÉRIO TARIFA e roteiro de ÉLCIO NOGUEIRA SEIXAS, criticando o autoritarismo fascista que assombra o Brasil, sendo, também, uma continuidade investigativa da obra de Bertolt Brecht, por BORGHI. Na peça, são evocados trechos de grandes obras do grande dramaturgo alemão, como “Galileu Galilei” (1938), “Santa Joana dos Matadouros” (1931)“A Resistível Ascensão de Arturo Ui” (1941).


 

SINOPSE: 

        A peça é apresentada como um “ato-espetáculo-musical”, segundo denominação do diretor, ROGÉRIO TARIFA, apoiado em textos de Bertolt Brecht, e se estrutura em quatro unidades temáticas (“Todo Dia Morre Gente”, “Deus Acima de Todos”, “Família”, “Pátria Armada” e “Luta Amada”), para se debruçar nos elementos que criam ambiente para o triunfo da distopia fascista, bem como no caminho utilizado para a falência das utopias e do humanismo e no triunfo de um sistema desumano e autoritário.

A montagem une, artisticamente, o “Teatro Promíscuo” e o diretor ROGÉRIO TARIFA, com um elenco formado por RENATO BORGHI, DÉBORA DUBOC, ÉLCIO NOGUEIRA SEIXAS, NATH CALAN e CRISTIANO MEIRELLES.

 



             O espetáculo foi apresentado, com lotações esgotadas e filas de espera, grande sucesso de público e de crítica, no SESC Consolação, onde estreou, em novembro de 2022; no Itaú Cultural; apresentou-se no “Festival Internacional de Rio Preto” e fez uma temporada histórica no Teatro Oficina, fundado, em 1958, por RENATO BORGHI, José Celso Martinez Corrêa, Etty Fraser, Fauzi Arap, Ronaldo Daniel e Amir Haddad.



             Com o mesmo objetivo, da primeira à última cena, qual seja o intuito de se lançar, criticamente, sobre a ameaça de autoritarismo fascista que tem assombrado o Brasil nos últimos anos, a dramaturgia é estruturada em quatro unidades temáticas, a saber: “Todo Dia Morre Gente”, “Deus Acima de Todos”, “Pátria Armada” e “Luta Amada”. Isso já fica bem patente nos títulos de cada parte, todas independentes e correndo, paralelamente, para “desaguar num mesmo oceano”.



           O espetáculo é de uma pertinência a toda prova, para o Brasil, a julgar pelos terríveis recentes quatro anos, DE HORROR – de 2019 a 2022 -, quando, ainda que eleito democraticamente, um sujeito incompetente, autoritário e maligno, de posse do leme do barco, quase o fez afundar. Foi um tempo sombrio, em que nos vimos afundados num obscurantismo total, com a negação da Ciência, uma cruel perseguição aos Artistas, o desprezo total pelo saber e pelas Artes, sem falar na devastação causada pela pandemia de COVID-19. Fez-se, portanto, o cenário para que Brecht se mostrasse ainda mais necessário do que sempre foi, “para nos guiar em meio à escuridão que se abateu sobre o Brasil”. Trecho extraído do “release” da peça, que me chegou às mãos via GUILHERME SCARPA (assessoria de imprensa): “Éramos desacatados, todos os dias, por falas e gestos monstruosos da gente torpe, tosca e assassina, que sequestrou a nação, para colocar em prática um projeto de poder baseado na destruição de tudo o que importa para a vida humana: a saúde, a educação, a cultura, a ciência, as florestas e até as amizades e laços familiares. Era preciso montar uma peça que desse conta de colocar em cena toda a nossa dor coletiva, nossa revolta e, também, nossa alegria guerreira, para enfrentar o dragão da maldade. Foi assim que nasceu 'O QUE NOS MANTÉM VIVOS?’.”. O desrespeito total ao ser humano, ao verdadeiro “cidadão de bem” (e não o “patriotário”) e sua desvalorização, acima de todos os limites, durante aquele quatriênio, que esperamos nunca mais reviver, só encontram comparação nos “anos de chumbo” impostos pelo golpe militar de 1964. Lá, havia uma ditadura oficial; de 2019 a 2022, uma oficiosa. E a pergunta que dá título à peça era a que cada um de nós sempre se fazia, achando que não suportaria mais um dia daquele terror.




           ÉLCIO NOGUEIRA SEIXAS, o roteirista, que, junto com RENATO BORGHI, idealizou e adaptou a obra, para os dias de hoje, pós-(DES)governo fascista, releu, durante a pandemia, o legado de Brecht e também fez, a si próprio, aquela pergunta, o mesmo tendo ocorrido a RENATO, após este ter passado por uma séria cirurgia cardíaca, no início de 2022. E os dois se juntaram para criar o espetáculo ora analisado, que é uma espécie de continuação de “O Que Mantém Um Homem Vivo?”, “clássico dos palcos brasileiros, criado em 1973, por RENATO BORGHI e Ester Góes, como obra de resistência à ditadura militar. Brecht foi escolhido pela dupla para driblar a censura da época, justamente por sua capacidade de elaborar sua crítica feroz, através de estruturas fabulares sofisticadas e, muitas vezes, repletas de humor, que despistaram a vigilância ignorante dos agentes do regime”. E, por muitas vezes, conseguiam “passar a perna” na Censura, porque, cá para nós, ela era muito burra, por natureza, e não conseguia alcançar as metáforas e “armadilhas” criadas pela inteligência e criatividade dos Artistas.


(Foto: João Pedro Bartholo.)



           Sobre o episódio experimentado por BORGHI, e superado, felizmente, a já citada recente cirurgia no coração, julgo ser de grande relevância uma frase dita por ele e que está no já referido “release”, relacionada à montagem e produção da peça em tela: “Aquela experiência radical de ter meu coração arrancado e colocado sobre uma mesa fria me deu vontade de colocar meu coração toda noite sobre o tablado para fazer essa pergunta ao público” (“O QUE NOS MANTÉM VIVOS?”). Só poderia ter brotado de uma alma sensível como a dele. BORGHI é a “cara” do TEATRO BRASILEIRIO e merece todo o nosso respeito e reverência. É ele quem ainda diz, no referido programa, sobre o espetáculo: que se trata de uma “peça de sobrevivência”; na verdade, “a sobrevivência de todos nós, como coletivo que somos”. E eu acrescento que é uma peça para CELEBRAR A NOSSA RESISTÊNCIA, SOBREVIVÊNCIA E A VITÓRIA DO BEM SOBRE O MAL.




         Falando, detalhadamente, sobre o roteiro da peça, ele é dividido em prólogo, primeiro ato, “intermezzo”, segundo ato e epílogo, com destaque para duas grandes unidades. Uma delas é “Deus Acima de Todos”, em que são representadas a cena do Pequeno Monge sobre fé e ciência, da peça “Galileu Galilei”, personagem imortalizado por BORGHI, na montagem icônica do Teatro Oficina, em 1968, em pleno AI-5, e um compilado de trechos de “Santa Joana dos Matadouros”, tratado definitivo de Brecht sobre religião e capitalismo, em que o texto foi, praticamente, todo transformado em música, pelo maestro WILLIAM GUEDES e o compositor JONATHAN SILVA, dialogando com uma linguagem cênica que flerta com a ópera e o blues. A outra é “Pátria Armada”, que traz a história da irresistível ascensão do miliciano Arturo Ui, uma paródia de Hitler e outros ditadores sanguinários, construída sob uma linguagem circense, como metáfora ideal para dialogar com a tentativa de golpe de Estado que esteve em curso no Brasil, felizmente, não concretizado.




         Considero antológica a parte da peça em que Arturo Ui procura o ator RENATO BORGHI, em seu camarim, com o objetivo de ter aulas de TEATRO - como falar, andar e sentar -, uma vez que é sua intenção se tornar um “grande líder”. (Os “grandes líderes” “representam”, quando se dirigem a quem os elegeu?) E o que ocorre? O consagrado artista, para “ensinar”, ao “discípulo”, o correto comportamento de um ator num palco, escolhe interpretar o personagem Abelardo I, de “O Rei da Vela”, escrita por Oswald de Andrade, em 1933. O personagem é um inescrupuloso proprietário de uma firma de agiotagem (“Abelardo & Abelardo”, com seu sócio Abelardo II), que enriquece à custa da pobreza e exploração dos outros. Segundo ROGÉRIO TARIFA, o diretor da peça, em excelente trabalho, diga-se de passagem, RENATO “constrói e desmascara o aprendiz aos olhos do público”. E prossegue: “RENATO ensaia, encena e interpreta Abelardo I, criando um duplo de Arturo e fazendo-nos refletir sobre o tempo histórico atual, em diálogo com o tempo histórico da montagem de ‘O Rei da Vela’”. Para quem passou por um recente pesadelo, durante quatro anos, imposto por um inominável ser do mal, a cena é catártica, mais ainda do que o resto do espetáculo. É a minha preferida.




           No último subtítulo desta crítica, EU VI A BELA VISTA NO HUMAITÁ”, faço um exercício de memória, numa referência ao bairro paulistano onde fica situado o Teatro Oficina, a Bela Vista, lembrando-me das vezes em que, bem jovem, lá estive, para ver, aplaudir e delirar com três espetáculos em que RENATO BORGHI brilhou: “O Rei da Vela”, “Galileu Galilei” e “Na Selva das Cidades”, as duas últimas revistas, no Rio de Janeiro, respectivamente, no Teatro João Caetano e num espaço alternativo – hoje, transformado num supermercado - dentro de um “shopping” de antiguidades, em Copacabana. E por que a afirmação? Simplesmente, porque reconheci, na encenação de “O QUE NOS MANTÉM VIVOS?”, a estética e a deliciosa proposta provocativa e “subversiva” do Teatro Oficina e de Zé Celso Martinez Correia, numa mistura de linguagens, nas quais se destacam o TEATRO, a música e o circo.




            A escolha dos textos brechtianos, para compor o roteiro e sua relação com o cotidiano de hoje, não poderia ter sido melhor. Podemos dizer que se trata de uma “dramaturgia coletiva”, que envolve, além de RENATO BORGHI e ROGÉRIO TARIFA, CRISTIANO MEIRELLES, DÉBORA DUBOC, DIEGO FORTES, GEORGETTE FADEL, LUIZ ANDRÉ CHERUBINI e NATH CALAN. ROGÉRIO TARIFA assina um excelente trabalho de direção, bem auxiliado, na direção de atores, por ANDRÉ CHERUBINI. Todos os artistas de criação envolvidos no projeto também merecem muitos aplausos por suas expressivas colaborações: ANDREAS GUIMARÃES, LUIZ ANDRÉ CHERUBINI e ROGÉRIO TARIFA, que assinam a dinâmica cenografia; JULIANA BERTOLINI, criadora dos expressivos figurinos; MARISA BENTIVEGNA, na bela e variada iluminação; LUIZ ANDRÉ CHERUBINI, responsável pelo delicado e criativo teatro de bonecos e por todos os objetos de cena; MARILDA ALFACE, pela criativa direção de movimento e preparação corporal, esta um trabalho importantíssimo, nesta montagem, visto que muito é exigido, fisicamente, do elenco, no qual está incluído um octogenário; e TIÇA CAMARGO, pelo ótimo visagismo. Na parte musical, um crédito positivo para WILLIAM GUEDES, que faz a direção musical da peça, e JONATHAN SILVA, compositor da música original.



(Foto: Gilberto Bartholo.)



           Tudo é muito importante, neste espetáculo, porém penso que ele poderia ser um belo “bolo confeitado, mas sem cereja”, não fosse o elenco, com destaques maiores para RENATO BORGHI, evidentemente, e DÉBORA DUBOC, uma atriz completa. RENATO é uma “entidade”, um artista cujo trabalho, para mim, se torna muito difícil adjetivar, sem conseguir ser original, só conseguindo me lembrar dos epítetos muito “batidos”, pelo uso, e que ainda estão muito aquém dos que ele merece e que me parece ainda não terem sido inventados por algum linguista ou por alguém do povo mesmo. Não consigo encontrar, no meu vocabulário, uma adjetivação à sua altura. É um modelo vivíssimo de talento e dedicação ao TEATRO, um grande exemplo a ser seguido pelas novas gerações de atores. Causa-me um espanto descomunal vê-lo em cena tal como o conheci atuando, no auge dos seus trinta e poucos anos. Se, passadas algumas décadas, o corpo sofreu a ação do tempo, o que é natural e inevitável, a demonstração de que nasceu para os palcos não diminuiu em nada. Sua forte presença em cena é comovente, e uma grande prova disso é que, na primeira cena, quando adentra o espaço cênico, um cortejo, formado pelo elenco e por todos os contrarregras, o qual remonta a uma trupe de TEATRO medieval, mambembe, deslocando-se em círculos, dando um texto e cantando, todos a pé, como uma procissão, sendo que alguém puxa uma carroça sobre a qual RENATO está sentado numa espécie de trono, que ele bem merece, a cada vez que ele passava por mim, eu sentado na primeira fila, a pouco mais de um metro da “procissão”, meu coração acelerava, eu me arrepiava e sentia vontade de chorar, fazendo força para me conter (Bobagem a minha! Deveria ter chorado.) NÃO ESTOU SENDO HIPERBÓLICO. Isso sem falar nas muitas vezes em que eu deixava de prestar atenção a alguma cena da qual ele não participava (Peço desculpas aos demais do elenco.) e me pegava olhando para ele, sentado, descansando, fora do espaço cênico, como hipnotizado por aquele ser. A penúltima vez em que o vi atuando foi na portentosa montagem de “Molière”, em janeiro de 2022, pela segunda vez. Tenho certeza de que ainda o aplaudirei em mais alguma peça. Queira Deus! E Ele há de querer!




           Quanto a DÉBORA DUBOC, cujo trabalho acompanho e aplaudo faz muito tempo, considero-a uma magnífica atriz, uma das melhores de seu tempo, e não me lembro de tê-la visto atuando, antes, de forma tão esplendorosa como neste espetáculo. E olha que já aplaudi muito em peças anteriores! Ainda bem que o público – não eu somente – pensa da mesma forma, a julgar pelos aplausos a ela dirigidos, merecidamente, ao final do espetáculo. DÉBORA é uma atriz eclética, que, inclusive, canta bem, e, nesta encenação, encontrou terreno para desenvolver seu imenso talento de atriz, em vários papéis, os mais diversos possíveis, atraindo o reconhecimento da plateia.



 

            Se os maiores focos de luz incidem, indiscutivelmente, sobre RENATO e DÉBORA, não faltam refletores para também iluminar e revelar a excelente qualidade dos trabalhos de ÉLCIO NOGUEIRA SEIXAS, CRISTIANO MEIRELLES e NATH CALAN, que completam, de forma harmoniosa, o elenco, todos tendo seus momentos de “protagonismo”, que sabem muito bem aproveitar.


 

 

 

FICHA TÉCNICA:

Idealização e Adaptação: Renato Borghi e Élcio Nogueira Seixas

Colaboração Dramatúrgica:  Cristiano Meirelles, Débora Duboc, Diego Fortes, Georgette Fadel, Luiz André Cherubini, Nath Calan e Rogério Tarifa

Direção: Rogério Tarifa


Elenco: Renato Borghi, Débora Duboc, Élcio Nogueira Seixas, Cristiano Meirelles e Nath Calan  


Musicista Substituto: Herí Brandino

Direção de Atores: Rogério Tarifa e Luiz André Cherubini

Direção Musical: William Guedes

Composição Musical Original: Jonathan Silva

Cenografia: Andreas Guimarães, Luiz André Cherubini e Rogério Tarifa

Figurinos: Juliana Bertolini

Iluminação: Marisa Bentivegna

Teatro de Bonecos e Objetos: Luiz André Cherubini

Direção de Movimento e Preparação Corporal: Marilda Alface

Visagismo: Tiça Camargo

Camareira: Graça

Assistência e Operação de Luz: Rodrigo Damas

Operação de Som: Dugg Mont

Microfonista: Felipe Grillo

Contrarregragem: Andreas Guimarães, Diego Dac, Roberto Tomasim

Cenotécnica: Andreas Guimarães, Roberto Tomasim e Cássio Omae

Estagiária em Cenário e Figurino: Isadora Poeta Martinez

Assistente de Figurinos: Vi Silva

Confecção de Figurinos: Juliana Bertolini, Vi Silva, Francisca Lima (costura), Aldenice Lima (tricôs) e Laura Bobik (intervenções gráficas)

Confecção dos Bonecos: Mandy e Agnaldo Souza 

Confecção de Flores: Isadora Poeta Martinez

Eletricista: Marcelo Amaral

Assessoria de Imprensa: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa 

Fotografia: Bob Sousa e Priscila Prade

Estagiária em Produção: Rommani Carvalho

Produção Executiva: Carolina Henriques

Direção de Produção: Jessica Rodrigues e Camila Bevilacqua

Coordenação Geral: Teatro Promíscuo / Renato Borghi Produções Artísticas LTDA.




 


 

 

SERVIÇO:

Temporada: De 24 de fevereiro a 18 de março de 2024.

Local: Teatro Sérgio Porto (Centro Cultural Municipal Sergio Porto).

Endereço: Rua Humaitá, nº 163 – Humaitá - Rio de Janeiro.

Capacidade:  118 lugares.

Dias e horários: 6ª feira e sábado, às 19h; domingo, às 18h.

Valor dos ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada).

Duração: 200 minutos (com 15 minutos de intervalo).

Classificação indicativa: 16 anos.

Gênero: "Ato-Espetáculo-Musical"









              “O QUE NOS MANTÉM VIVOS?” não é apenas um fantástico espetáculo teatral. É muito mais: é didático - uma aula de brasilidade, de cidadania e de TEATRO. Parafraseando alguém (Li, mas não me lembro onde.), a peça “é um manifesto artístico em defesa da liberdade, da justiça e da humanidade”. Definição melhor da peça acho que eu não conseguiria fazer. Muito ao contrário de faltar, para mim, sobram motivos para recomendar que a peça seja vista por um maior número possível de espectadores.


 


 

(Foto: João Pedro Bartholo.)

 

 

FOTOS: BOB SOUSA 

PRISCILA PRADE

 

 

 

GALERIA PARTICULAR

(FOTOS: JOÃO PEDRO BARTHOLO

e

LORECO FERREIRA.)






 (Com Débora Duboc.)



VAMOS AO TEATRO!

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!

RESISTAMOS SEMPRE MAIS!

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