“PIMENTINHA
– ELIS REGINA
PARA CRIANÇAS”
ou
(TEATRO SÓ É
TEATRO
QUANDO É
PRESENCIAL.)
ou
“NÃO SE MEXE EM TIME
QUE ESTÁ GANHANDO”.)
Não há ninguém que admire e aplauda mais do que eu o projeto
“Grandes Músicos para Pequenos”, uma ideia oportuna e fantástica da
dupla DIEGO MORAIS e PEDRO HENRIQUE LOPES, projeto esse
que tem como objetivo apresentar, às crianças e adolescentes (E acrescento:
a muitos jovens adultos também.), nomes consagrados, verdadeiro ícones, da Música
Popular Brasileira, vivos ou mortos. Esse projeto, que era para ser
uma trilogia e já está no sexto espetáculo, por exigência
do público, ganha maior importância e relevo, quando nos damos conta de que
vivemos num país “sem memória”, em que os grandes artistas de
talento são, facilmente, esquecidos, até em vida, cedendo lugar a um verdadeiro
“lixo musical”, no qual foi transformada a nossa música
popular, que já foi tão respeitada no exterior. É uma pena que tenhamos
chegado a tal ponto!
A título de informação, para quem não teve, ainda, a
oportunidade de conhecer os trabalhos da dupla DIEGO e PEDRO,
segue a relação das cinco produções anteriores: “Luiz e Nazinha –
Luiz Gonzaga para Crianças” (2013), “O Menino das Marchinhas –
Braguinha para Crianças” (2016), “Bituca – Milton Nascimento para
Crianças” (2017), “Tropicalinha – Caetano e Gil para Crianças” (2018),
“Raulzito Beleza – Raul Seixas para Crianças” (2019). É preciso e importante dizer que TODAS foram amplamente premiadas. Gosto muito
de todos esses trabalhos, mas meu coração bate mais forte pela homenagem feita a Milton
Nascimento, A meu juízo, é a melhor das seis montagens, o que
não tira, de modo algum, o brilho, o mérito e a grandeza das demais. Um detalhe
importante, em todas essas montagens, é que elas têm o objetivo de
mostrar o “novo”, a quem não o conhece – as crianças e
adolescentes, em tese -, porém são espetáculos voltados para toda a
família.
Extraído
do “release”, que me foi enviado por RACCHEL ALMEIDA (RACCA COMUNICAÇÃO.):
“As seis peças, juntas, já foram vistas por mais de 200 mil espectadores.
O objetivo do projeto ‘Grandes Músicos para Pequenos’ é apresentar a vida e a
obra de importantes compositores para as novas gerações e promover o resgate da
cultura brasileira, através de espetáculos que envolvam toda a família, em
experiências inesquecíveis.”. “A ideia é trazer o legado de uma
cultura quase esquecida para as novas gerações, com um conteúdo atraente para
as famílias.”, descreve PEDRO HENRIQUE LOPES, autor de todas as
peças do projeto. “Queremos criar experiências de entretenimento
inesquecíveis e marcantes, das quais o espectador participe de forma ativa”,
explica o diretor DIEGO MORAIS.
E
mais um trecho importante, extraído do já referido “release”: “O
projeto ‘Grandes Músicos para Pequenos’ sempre apresenta temas atuais e
relevantes para crianças e seus familiares, de maneira lúdica e leve.
Misturando uma história cativante, de descobertas na infância, dinamismo e
agilidade em cena, e muita música incrível, ‘PIMENTINHA...’ foi pensado para
unir todas as gerações em um espetáculo, realmente, para toda a família”,
observa o diretor DIEGO MORAIS.
Como tenho a certeza de que essa série, tão necessária, não
vai parar por aqui nem tem data de validade, pensava eu que, o dia dela
chegaria, o dia em que a grande homenagem seria feita à maior cantora
brasileira de todos os tempos – opinião minha -, ELIS REGINA CARVALHO
COSTA ou, simplesmente, ELIS REGINA; ou, ainda, a "PIMENTINHA",
apelido que angariou, por seu gênio “difícil”, mas de quem sabia
o que queria e “não levava desaforo para casa”. E esse dia
chegou, porém num “experimento cênico virtual”, no ano passado, por
conta da pandemia, atitude que muito louvo, porém, confesso, me deixou bem
frustrado, uma vez que não era TEATRO, e não consegui vibrar, diante da
telinha, como aplaudi, de pé, as cinco produções anteriores,
todas presenciais. Resumindo: não gostei, na verdade, do que vi e fiquei muito triste,
por dois motivos. O primeiro era a certeza de que os “meninos”
tinham condições de terem feito algo muito melhor. O segundo: a “PIMENTINHA”
não era digna só daquilo; tão pouco, muito frio e distante do seu merecimento.
Fiquei triste e torcendo, pedindo aos DEUSES DO TEATRO que permitissem
que, em breve, a peça pudesse ser levada a um palco, para um público ávido
de bons espetáculos. Eu tinha a certeza de que, quando isso pudesse se
tornar uma realidade, o resultado seria outro, como pude constatar no último
sábado, dia 5 de fevereiro de 2022. Deixei o Teatro com “a
alma lavada e enxaguada”. (Viva Dias Gomes! Viva Odorico Paraguaçu!
Viva Paulo Gracindo!)
Não pensem, os que me leem, que a vida de ELIS, apelidada, em casa, de “LILICA”, está “in totum” no palco do Teatro Clara Nunes (VER SERVIÇO), porque, em uma hora, seria impossível, para qualquer um, dar conta dessa missão. O foco maior que PEDRO HENRIQUE LOPES, autor da dramaturgia, reservou foi para como ELIS iniciou sua carreira, ainda adolescente, realçando a sua vocação para o canto e a determinação em se tornar uma grande cantora brasileira, igualando-se a suas ídolas (Antes que me critiquem, achando que empreguei o vocábulo erroneamente, consultem o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras. O vocábulo existe, oficialmente, no nosso léxico.) Dalva de Oliveira e, principalmente, Ângela Maria. Basicamente, tudo acontece nessa fase, logicamente, com a adição do elemento ficcional, que dá uma excelente liga à narrativa. Se alguém tiver a curiosidade de – não precisa ler a biografia de ELIS – ter acesso ao conteúdo da Wikipédia, por exemplo, poderá constatar que muito do que lá está registrado, na parte concernente a ELIS REGINA, nem é sugerido na peça. Nem haveria como, porém PEDRO HENRIQUE LOPES soube alinhavar muito bem alguns detalhes do início da trajetória da cantora, e o resultado foi um texto enxuto e muito agradável. E, acima de tudo, bastante elucidativo, muito simples, para qualquer um entender como, à custa de muito esforço, sofrimentos, humilhações e DETERMINAÇÃO, ELIS chegou ao topo do estrelato, deixando seu nome escrito, em letras de ouro, na história da Música Popular Brasileira.
Quem estiver interessado em conhecer detalhes, até os mais tristes e, podemos dizer, alguns sórdidos, da carreira de ELIS, e de sua vida pessoal, procure ter acesso (Não sei se existe esse registro na internet. Tomara que haja!) a uma gravação do espetáculo musical, genial, uma OBRA-PRIMA, diga-se de passagem, “Elis, A Musical”, onde brilhou o talento de Laila Garin, no papel-título, dirigida por Dennis Carvalho.
Acham que não merecia essa bela homenagem, feita pelos “meninos”,
como, carinhosamente, os trato, uma cantora que alcançou a fama por méritos
próprios, a ponto de ter sido comparada a grandes divas da música
internacional, como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Billie Holiday? Merceia, sim.
Merce, sempre. E sempre mais!!! ELIS faleceu, muito precocemente, em 19
de janeiro de1982, aos 36 anos de idade, mas nos deixou um legado
que não tem preço. Hoje, estaria com 76 anos e, de certo, ainda cantando
como sempre e sendo a minha cantora preferida.
SINOPSE:
Inspirado na vida de ELIS REGINA, o musical
conta a história de uma menina apaixonada pelo rádio, que desafia os padrões de
beleza, impostos pela sociedade, e se descobre uma grande artista, graças à sua
profunda autoestima.
Essa inspiração é responsável por um enredo
muito próximo à vida real de ELIS, no que se refere à sua vocação para o
ofício de cantar e o início de sua carreira.
Na vida real, aos sete anos,
sua mãe, DONA ERCY (ERIKA RIBA) levou LILICA (JULLIE) para
participar de um programa infantil, de rádio, chamado “Clube do Guri”,
em Porto Alegre, onde a família residia, apresentado por um radialista local
muito famoso. Na peça, a estação de rádio é outra e o apresentador se
chama ADELINO (PEDRO HENRIQUE LOPES).
Antes mesmo do ensaio, a menina
entrou em pânico e pediu para voltar para casa, fato ocorrido na vida real e
transposto para o palco.
Ela só iria voltar ao programa
em 1957, aos doze anos de idade, quando, finalmente, controlou
seu nervosismo e conseguiu cantar.
A impressão causada foi tão
boa, que ELIS foi convidada para voltar ao programa nos dias seguintes e
passou a fazer parte das crianças que se apresentavam regularmente, de modo
amador, sem cachê. A única recompensa era uma caixa de chocolates do
patrocinador do programa, que recebiam, de vez em quando.
Na peça, ELIS
sofre muito “bullying”, por parte de ADELINO JÚNIOR (PEDRO
HENRIQUE LOPES), filho do apresentador do programa e, também, o dono da
emissora.
Por pura inveja, ele
maltratava e humilhava LILICA.
ADELINO JÚNIOR se julgava um grande cantor,
o insuperável, e debochava da menina “mal vestida, torta, com um cabelo
esquisito e de óculos de fundo de garrafa”, e vivia dizendo que só se
apresentaria no programa do pai quem ele quisesse, e ELIS não estava nos
seus planos, não contava com o seu aval, porque, além de ser “feia e
esquisita”, “cantava muito mal”.
Com o incentivo da mãe e de
um amiguinho, que ela conhecera na porta da rádio, JAIRZINHO (LUCAS DA
PURIFICAÇÃO), a menina “estranha”, porém dona de um talento
inigualável, conseguiu vencer todas as barreiras, até se tornar,
internacionalente, reconhecida e idolatrada.
Nada mais direi, a respeito da dramaturgia, além de
que muito me agradou. Antes de prosseguir, passando o olhar crítico por todos
os elementos do espetáculo, quero dizer duas coisas. A primeira delas é
apenas chamar a atenção para o personagem ADELINO JÚNIOR, que nos
reserva uma surpresa, quase ao final da peça, a qual, evidentemente, não
revelarei, pois não sou adepto a “spoilers”. A segunda, porém, é
algo que julgo merecedor de muitos aplausos, para o dramaturgo, ao
incluir, no seu roteiro ficcional, um personagem muito especial,
um negrinho, engraxate, que trabalhava na porta da rádio, como já disse, o qual
muito ajudou ELIS e recebeu o nome, o personagem, de JAIRZINHO,
numa, mais que explícita e merecida, homenagem ao cantor, já falecido, Jair
Rodrigues, grande companheiro de palco da cantora, com quem ela fez três
célebres gravações, os álbuns “Dois na Bossa”, volumes I, II e
III. No palco, a ficção predomina. Na vida real, ELIS só foi
conhecer Jair muito tempo depois, adultos, ambos já famosos e
vencedores na carreira.
Bem diferente da versão virtual, o espetáculo ganhou
uma direção bem dinâmica, de DIEGO MORAIS, contando com a ótima
contribuição de NATACHA TRAVASSOS, na coreografia. Parece que todos,
em cena, “estão ligados a uma tomada de 220 volts”, tal é a “eletricidade”
que emana de todos do elenco, cumprindo marcações ágeis e passos
coreográficos idem. Um belo trabalho, em conjunto, entre diretor e coreógrafa.
Não poderia deixar de pôr em relevo o excelente trabalho de GUILHERME
BORGES, tão importante neste tipo de encenação, da direção
musical da peça.
Para justificar o último subtítulo que atribuí a esta crítica,
vou citar, a título de exemplo, o nome de CLIVIA COHEN, que só não
esteve presente, na ficha técnica das produções dos “meninos”
no primeiro espetáculo, A partir do segundo, e neste também, é ela quem
assina os excelentes cenários e figurinos, sendo que, em “Raulzito...”,
CLIVIA dividiu o trabalho de cenografia com José Cohen;
mas todos os figurinos, dos últimos cinco espetáculos levam
a sua marca, que mistura muitas cores,
texturas diversas e bastante criatividade. Um detalhe marcante nos seus cenários
é o fato de serem "leves", "suaves", construídos em partes, que entram em cena e saem do palco com
bastante frequência e também são aproveitados de ambos os lados. Assim, posto
numa determinada posição, um painel representa uma coisa; virado ao contrário,
revela um outro ambiente. Tudo é muito bonito, criativo e funcional, além de,
também, contribuir para o dinamismo das montagens. Sempre que se aborda o cenário das peças, os críticos - e, neles, eu me incluía, mas não vou mais - só fazem referência ao artista criador da obra, mas é muito importante, também, citar o valiosíssimo trabalho do cenotécnico, aquele que materializa a ideia que o cenógrafo colocou no papel. O cenotécnico responsável pela construção deste cenário é ANDRÉ SALLES, junto com sua equipe.
Que linda iluminação criou PAULO CESAR MEDEIROS
para o espetáculo! Ela também obedece ao dinamismo proposto pela direção,
com muitas variações, matizes “a granel” e efeitos encantadores!
Tarefa difícil, para PEDRO HENRIQUE LOPES, deve ter
sido selecionar as canções, do vastíssimo e riquíssimo repertório de
ELIS, para inserir na peça, não de forma gratuita, mas atreladas,
todas elas, às cenas do musical. A trilha sonora conta com
alguns dos maiores “hits”, interpretados pela “PIMENTINHA”,
como, dentre outros, “Trem Azul”, “Velha Roupa Colorida”,
“Aprendendo a Jogar”, “O Primeiro Jornal”, “Lunik
9”, “Cais”, “Romaria”, “Cartomante”,
“Redescobrir”, “Fascinação”, “Alô, Alô,
Marciano”, “Dois Pra Lá, Dois Pra Cá”, “Vou Deitar e
Rolar”, “Arrastão”, “Menino das Laranjas”, “Águas
de Março”, “Madalena”, “O Bêbado e a Equilibrista”
e “Como Nossos Pais”. E boa parte do público canta, também, junto com os atores.
Para finalizar a apreciação técnico-crítica dos elementos
que entram na concepção do espetáculo, abro espaço para falar do ótimo
elenco. A protagonista da peça, LILICA / ELIS REGINA,
é vivida por JULLIE, uma atriz de musicais, com uma sólida carreira,
ainda que bastante jovem, e que se viu diante de um grande desafio, do qual se
saiu muito bem. Falo da questão da voz. JULLIE é uma excelente
cantora, mas é uma mulher, adulta, com seu registro vocal formado, e teve
que encontrar um jeito de cantar com a voz de uma adolescente, dentro, porém,
de todas as exigências que levam a um ótimo padrão de qualidade. Muito trabalho
deve ter sido empregado nessa difícil missão, mas acabou valendo a pena, pois
sua atuação é perfeita, tanto cantando como dizendo o texto.
PEDRO HENRIQUE LOPES, como sempre, dá conta do recado
com competência e dignidade. Extremamente caricato – vejam isso como um elogio
-, na figura de ADELINO, um Sílvio Santos, “piorado”
(Refiro-me à atitude caricaturesca e quase patética do apresentador, e
dono do SABT. Será que PEDRO e DIEGO se inspiraram nele?), e, irritantemente, “chato” – o personagem – na pele de ADELINO
JÚNIOR. Ridículo, como o pai, além de arrogante, o que, por outros lado,
representa uma válvula de escape para o humor, bem equilibrado, no texto.
ERIKA RIBA compõe uma DONA ERCY que deve ter existido
daquele jeito mesmo. Uma atriz de grandes recursos, ERIKA,
interpretando ou cantando, não tem como não angariar a simpatia do público, pelo
comportamento da personagem, de, sempre, empurrar a filha, a caminho do
sucesso.
LUCAS DA PURIFICAÇÃO brilha, em cena, nas suas
aparições, como JAIRZINHO, aquele amigo que ELIS abraçou – ou ambos
se abraçaram –, desde a primeira vez em que o encontrou na porta da emissora
de rádio. LUCAS realiza, com a maior correção, tudo o que seu personagem
exige do ator, quando interpreta ou canta.
A STEPHANIE SERRAT, que interpreta NINA, e LAYLA
PAGANINI (LOLA / PRODUTORA) couberam papéis de pequena importância na trama, entretanto
sabemos que, até mesmo para entrar em cena, na figura de um carteiro, tocar a
campainha e dizer “Correspondência para o senhor!”, é preciso
saber como fazê-lo. Nem sempre, já tive a oportunidade de dizer isso, os
melhores atores e atrizes são os “protagonistas” da
peça. Isso não se aplica a esta produção, mas a minha intenção é
dizer que, embora em papéis de pouca relevância, as duas atrizes se saem
bem.
FICHA TÉCNICA:
Roteiro Original: Pedro Henrique Lopes
Direção Geral: Diego Morais
Direção Musical: Guilherme Borges
Elenco: Jullie (Lilica), Erika Riba (Dona Ercy), Lucas da Purificação (Jairzinho), Stephanie Serrat (Diva), Layla Paganini (Lola / Produtora) e Pedro Henrique Lopes (Adelino Junior e Adelino).
Coreografias: Natacha Travassos
Cenário e Figurinos: Clivia Cohen
Cenotécnico: André Salles
Iluminação: Paulo César Medeiros
Operador de Luz: Lúcio Bragança Júnior
Operação de Som: Leonardo Carneiro
Fotos: Júnior Mandriola e Andrea Rocha
Assessoria de Imprensa: Racca Comunicação (Rachel
Almeida)
Assistentes de Produção: Heder Braga e Layla Paganini
Produção e Realização: Entre Entretenimento
SERVIÇO:
Temporada: de 08 de janeiro a 13 de fevereiro de 2022
Local: Teatro Clara Nunes (Shopping da Gávea)
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 – 3º piso –
Gávea – Rio de Janeiro – RJ.
Telefone: (21) 2274-9696
Dias e Horários: sábados e domingos, às 16h
Valor dos Ingressos: R$70,00 e R$35,00 (meia entrada)
Lotação: 750 lugares
Duração: 60 minutos
Classificação Etária: Livre
Funcionamento da Bilheteria: Abertura duas horas
antes do início das sessões.
Vendas Online: Sympla.
Gênero: Musical Infantojuvenil (para todas as idades)
A peça ganhou uma temporada muito curta, para a sua
importância e qualidade, no Teatro Clara Nunes, e ainda teve sua data de
estreia adiada, por conta dos cuidados e preocupações com a pandemia de
COVID-19, porém, com a maior certeza, fará novas temporadas, lá mesmo (Quem
sabe?), com prorrogação, ou em outros Teatros do Rio de Janeiro
e, quiçá, em outas cidades. O importante é que não deve deixar de ser vista e
devidamente apreciada por quem adora TEATRO, bons musicais, música e
ELIS REGINA, como eu. E tudo isso me faz RATIFICAR A MINHA RECOMENDAÇÃO.
Um detalhe muito importante, que guardei para o último parágrafo: Esta peça tem, no fundo, como mensagens principais, dois conselhos: VALORIZE, SEMPRE, A SUA AUTOESTIMA e JAMAIS DESISTA DOS SEUS SONHOS!
FOTOS: JÚNIOR MANDRIOLA
e
ANDREA ROCHA
GALERIA PARTICULAR:
(FOTOS FEITAS POR
DIVERSAS PESSOAS.)
E VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
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