sábado, 10 de novembro de 2018


DOGVILLE


(UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL.
ou
HUMANOS ATÉ A PÁGINA...
ou
UMA CRÍTICA FERINA E RADICAL
À SOCIEDADE BURGUESA.)













            Foi uma noite inesquecível, de um quase afogamento em tanta adrenalina, de uma emoção e uma alegria tamanha, que, de repente, eu me vi nos versos do compositor Zeca Baleiro, na sua canção “Telegrama”: Por isso, hoje, eu acordei com uma vontade danada / De mandar flores ao delegado, / De bater na porta do vizinho e desejar "bom dia", / De beijar o Português da padaria”. Só troco o “acordei”, por um “saindo do Teatro”, visto que essa reação se deu tão logo as cortinas se fecharam e eu, como sempre, me dando conta de que, depois dos cães, o TEATRO é a maior criação divina (Ou as duas em primeiro lugar, empatadas?). O bom TEATRO, evidentemente. Tanto que não há um deus apenas para o TEATRO; são “OS DEUSES DO TEATRO”.







            A pessoa consegue dormir, ainda muito eufórica, esperando, ansiosamente, que o dia surja logo, para que ela se sente ao computador e comece a escrever sua crítica sobre o espetáculo a que assistira, na noite anterior, recém-estreado no Teatro Clara Nunes (VER SERVIÇO.), sem dúvida alguma, uma das melhores produções da safra de 2018, no Rio de Janeiro. Acorda, no dia seguinte, bem cedo. E o que acontece? Ali estão o crítico, diante do seu computador, e um turbilhão de ideias na cabeça, responsáveis por uma espécie de bloqueio mental, um “apagão”. A verdade é que não sei como nem por onde começar. Preciso de um tempo ou uma luz incentivadora, para dar início ao processo de escrever uma crítica sobre a versão teatral de “DOGVILLE”, originalmente um filme, de LARS VON TRIER, considerado sua obra-prima, posteriormente transposto para o palco pelo próprio cineasta.  







 

SINOPSE:


Anos 30. Época da Grande Depressão nos Estados Unidos.

A trama se passa na fictícia DOGVILLE, um vilarejo, uma pequena e obscura cidade, situada no topo de uma cadeia montanhosa (Montanhas Rochosas), ao fim de uma estrada sem saída, onde residem poucas famílias, formadas por pessoas, aparentemente, bondosas e acolhedoras, embora vivam em precárias condições de vida.

DOGVILLE é um hibridismo, formado por duas palavras de origens diferentes: DOG, do inglês CÃO + VILLE, do francês CIDADE. Logo, DOGVILLE é a CIDADE DOS CÃES.
A pacata rotina dos moradores daquele vilarejo é abalada pela chegada inesperada de GRACE (MEL LISBOA), uma forasteira misteriosa, que procura abrigo, para se esconder de um bando de gângsteres.
Recebida por TOM EDISON JR. (RODRIGO CAETANO), o autodesignado porta-voz da pequena comunidade, o qual, comovido pela sua situação, convence os outros moradores a acolhê-la na cidade, a escondê-la, na verdade, GRACE, apesar de afirmar nunca ter trabalhado na vida, decide oferecer seus serviços para as famílias de DOGVILLE, em suas tarefas cotidianas, em agradecimento pela sua generosidade.
Fica acertado, então, que, após duas semanas, ocorreria uma votação, para que fosse decidida a aprovação, ou não, de sua estada permanente naquele lugar.
Após esse “período de testes”, GRACE é aprovada, por unanimidade, mas, quando a procura por ela se intensifica, os moradores exigem algo mais, em troca do risco de escondê-la. 
No decorrer da trama, um jogo perverso se instaura, entre os moradores da cidade e a bela forasteira: quanto mais ela se doa e expõe a sua fragilidade e a sua bondade, mais os cidadãos “de bem” exigem e abusam dela, levando a situação a extremos inimagináveis.
É quando GRACE descobre, de modo duro, que, naquele lugarejo, a bondade é algo bem relativo, pois DOGVILLE começa a mostrar suas garras e dentes.
Só que ela carrega um segredo que pode ser muito perigoso para a cidade.
A obra faz uma crítica mordaz ao mundo contemporâneo e à sociedade de consumo por meio de uma radiografia precisa da pobre e podre alma humana.










“DOGVILLE” é um daqueles espetáculos que ficarão, para sempre, na memória de quem sabe apreciar uma grande produção teatral, tão raro nos dias de hoje. Não quem saiba apreciar, mas as grandes produções teatrais. É daquelas peças produzidas com o maior empenho, cuidado, esmero e competência, para o que necessita de um batalhão de profissionais de primeira linha, que começa na tradução do texto, passa por uma brilhante direção, contando com um elenco de primeiríssima qualidade e criadores e técnicos que honram seus ofícios.

Não sou muito de ir ao cinema e me lembro de que, quando assisti ao filme, em 2003 ou 2004, não tenho certeza, levado pela curiosidade, motivada por uma grande publicidade, a qual explorava a linguagem inovadora do cineasta, não me preocupei tanto com o texto e suas implicações. Azar o meu! Perdi, então, a oportunidade de travar contato com uma grande história, provocante e garantidora de bons debates acerca da essência do lado torto do Homem. Perdi, passou batido, infelizmente. Fiquei muito mais ligado aos aspectos técnicos da fita (Ainda se usa “fita”, como sinônimo de “filme”? Acho que entreguei a idade.) Quanto ao filme, em si, vi-o, apenas, como “legalzinho”, muito aquém do rótulo que ele merecia. Vou me penitenciar, procurando, agora, revê-lo.







Era um filme que fugia aos padrões tradicionais de concepção cinematográfica, com um pé no TEATRO, partindo de um conceito de abolir cenários e se utilizar de cortes de cenas não convencionais, filmado, inteiramente, dentro de um galpão, com pouquíssimos objetos de cena e o detalhe de riscos, no chão, como uma planta baixa, indicando as casas dos personagens. Cabia a estes fazer constantes referências à paisagem ou ao céu. O fundo era infinito, havendo constantes alterações de luz e cor, indicando mudanças de dia e noite, clima e momentos importantes da trama. Havia, ainda, a presença de um narrador onisciente. O espectador que imaginasse, “visse”, “viajasse” naqueles sinais! Nada mais teatral do que isso.

Há quem enxergue, na trama, relações com o brilhante texto de “A Visita de Velha Senhora”, do dramaturgo alemão Friedrich Dürrenmatt, opinião de que não compartilho muito, a não ser pelo comportamento da população de DOGVILLE, próximo à dos habitantes de Güllen, insensíveis, gananciosos e desprovidos de qualquer vestígio de empatia ou de compaixão pelo próximo.







Assim como no filme, a peça é dividida em partes, cada uma com créditos e introdução narrada, sendo um prólogo e nove capítulos.

Meu primeiro elogio vai para a tradução, com pequenas adaptações, talvez, (Não conheço o original.), do texto, a cargo de DAVI TÁPIAS. Pareceu-me a dramaturgia muito fluente, oferecida, ao público, com simplicidade e transparência, para uma fácil compreensão do enredo.

O autor, com muita propriedade, investe na desconstrução de uma imagem de completa bondade e empatia por parte do Homem, aqui representado por aquela pequena população. Sem poupar ninguém e utilizando todos os matizes necessários a uma pintura, o mais próxima possível à realidade, do ser dito “humano”. Na verdade, o único que não entra, totalmente, no jogo perverso daquela gente, até a página..., é o personagem principal de DOGVILLE, TOM EDISON (RODRIGO CAETANO), aspirante a filósofo, “um escritor que, para protelar o dia em que terá de começar a escrever seu livro, ocupa-se em pregar sermões a toda a comunidade sobre rearmamento moral. Ele está procurando um exemplo para servir de ilustração a suas teorias e, assim, comprovar que os moradores não são capazes de aceitar novas situações, quando é interrompido por barulhos de tiros a distância”.







GRACE, a protagonista da peça, mesmo sem querer, chega a DOGVILLE “para causar”. Ela provoca um verdadeiro "tsunâmi" na aparente placidez daquele lugar. Por seus trajes, deixa transparecer uma origem rica. Ela representa, exatamente, o elemento de que TOM precisava, para provar sua teoria de tolerância por parte dos seus vizinhos, que se estenderia a toda a humanidade.

A hipocrisia reina livre e solta, em DOGVILLE, uma vez que seus habitantes, a despeito de esboçarem uma reação não receptiva, a princípio, por dar guarida a uma forasteira, acabam sendo convencidos, por TOM, a escondê-la, evidentemente com uma contrapartida que extrapolava todo e qualquer sentido de um “escambo” aceitável.

Passando o tempo, TOM é levado a confessar a GRACE que gosta dela, no que é correspondido, contudo não passa de um covarde, que não tem a necessária  coragem de assumir, publicamente, seu sentimento, mantendo o romance secretamente, demonstrando ver, em GRACE, apenas a figura de uma forasteira, uma estranha naquele ninho.






À medida que se intensifica a caçada à moça, sentindo que a tranquilidade do lugarejo estava comprometida, assim como comprometidos estariam todos, caso ela fosse, finalmente, encontrada por seus algozes perseguidores, os “bondosos dogvillers” impõem a GRACE exigências absurdas, chegando a transformá-la numa mulher-objeto, com todos os cidadãos utilizando-se, sem a sua anuência, mas, também, sem esboçar uma reação de resistência, por sua condição naquele contexto, de seus préstimos sexuais, à exceção de TOM, que ignorava aquele abuso. Na peça, isso se concretiza, com maior impacto, numa cena em que CHUCK, personagem de FÁBIO ASSUNÇÃO, a estupra, violentamente (Perdão pelo pleonasmo.). A partir daí, GRACE deixa de ser tratada como um ser livre e passar a ser vista e usada como uma escrava, servindo a todos de forma exacerbada e inumana.








TOM não a possui compulsoriamente, entretanto, quando lhe propõe sexo, ela o rejeita, e isso serve como motivo para ele, sentindo-se inferiorizado e enjeitado, chamar o gângster que a caçava implacavelmente. “Até tu, Brutus?”. Essa delação, vindo de quem menos se esperava, é uma espécie de pá de cal, o atestado final de falência do amor e da honestidade, do respeito e do altruísmo. “As aparências enganam aos que odeiam e aos que amam / Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões / Os corações pegam fogo e, depois, não há nada que os apague / Se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são / O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação / Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver” (Tunai e Sérgio Natureza).
            Não cederia, ao meu leitor, de forma alguma, o prazer, ou não, de conhecer, antecipadamente, maiores detalhes sobre o desfecho da história. Chamo, apenas, a sua atenção a que se prepare para um final catártico, impactante, com uma revelação inesperada.
            Em DOGVILLE, as misérias e fraquezas humanas são distribuídas entre seus personagens. Cada um se destaca num aspecto mais deplorável que o do outro, todos, porém, no final das contas, igualando-se em sordidez, hipocrisia e maldade, incluindo uma criança.







            No espetáculo, as situações, infelizmente, encontradas na vida real, ainda hoje, ganham um relevo, potencializando-se, como uma forma de escancarar o que há de pior no ser dito ser humano. Situações inaceitáveis, as quais não cansamos de repudiar, estão diante dos nossos olhos, como a xenofobia, o machismo, a exploração do ser humano sob a condição de fragilidade e inferioridade, o preconceito e, sobretudo, a intolerância, em todos os seus sentidos, não escapando, também, uma cutucada na perversidade do sistema capitalista, quando os interesses pessoais abafam os da coletividade e não se consegue enxergar a dor do próximo.







Um dos aspectos mais interessantes desta montagem é o fato de que ela, de acordo com a estética determinada pelo magnífico diretor, ZÉ HENRIQUE DE PAULA, tão premiado, por mérito real, e com uma formação invejável, no Brasil e no exterior, faz um caminho inverso ao do filme. Enquanto lá, notam-se detalhes e características essencialmente teatrais, no palco, o diretor usa, e abusa, muito acertadamente, a meu juízo, de elementos cinematográficos, ou seja, a linguagem das telas se amalgama à teatral, e o resultado é brilhante, principalmente pela generosa dose de “video mapping”, técnica que proporciona uma (re)construção do espaço real existente, por meio da adição de espaço virtual. Além desse recurso, também foram utilizadas outras projeções, como a de cenas filmadas anteriormente e outras obtidas simultaneamente, durante a realização do espetáculo, ou seja, em tempo real.
O próprio ZÉ HENRIQUE reconhece quão desafiador foi, para ele, dirigir DOGVILLE, creio que o principal motivo para me atrair ao espetáculo, e cujo resultado não me surpreende, pelo que conheço de seus trabalhos anteriores, alguns dos quais, que não viriam para o Rio, me obrigaram a ir a São Paulo, o que é lamentável para quem não teve a mesma oportunidade que eu. Todos obras-primas. “Urinal”, por exemplo, me consumiu duas pontes-aéreas Rio-Sampa.    
ZÉ HENRIQUE é um grande diretor de atores, sabe ler o perfil de cada personagem e ajudar seus dirigidos a encontrar o ponto exato na construção do papel, trabalhando, diretamente, a representação e decidindo, da melhor forma possível, como atingir a estética por ele proposta, em comunhão com os demais criadores, como o cenógrafo, o figurinista, o iluminador e outros.





Já que estamos falando dos criadores que dão suporte à direção, cumpre o registro do adequado cenário, assinado por BRUNO ANSELMO, resumido a uma “sucessão de telas, algumas mais translúcidas, outras mais sólidas; algumas verticais e outras colocadas na horizontal (como piso propriamente). (...) A paleta de cores, no geral, é acinzentada, com utilização de poucos elementos - há 14 cadeiras, que representam cada morador de DOGVILLE”, como destaca o diretor. É ele, ainda, quem diz que “Os figurinos, de JOÃO PIMENTA, são atemporais e anacrônicos, em diferentes tonalidades, como se houvesse uma intenção do cinza em se tornar outra cor mais vibrante, mas frustrada essa tentativa”. Eu não poderia deixar de me apropriar dessas descrições de ZÉ HENRIQUE, porque elas são simples e completas. Só tenho a acrescentar que o cenário e os figurinos caem como uma luva na concepção do espetáculo.
Seria uma leviandade omitir a excelente iluminação, a cargo de FRAN BARROS, que joga com muitas sombras, como se para ocultar o lado feio de uma cidade/aldeia sem horizontes, perdida no mundo; um grão de areia, no universo; e as vidas (?) de quem não merece focos, exatamente pela luz, conotativamente falando, que lhes falta. São interessantíssimos os efeitos alcançados pelo desenho de luz, numa mescla com as projeções.
A grande harmonia da encenação também deve muito a outros profissionais de criação, como INÊS ARANHA (preparação de elenco), FERNANDA MAIA (trilha sonora original), LEO VERSOLATO (produção musical), WANDERLEY NUNES (visagismo), LAERTE KÉSSIMOS (direção audiovisual), VJ. ALEXANDRE GONZALEZ (criação “video mapping”) e outros.
Falar sobre o elenco desta peça é, por demais, prazeroso, uma vez que a impressão que fica é a de que todos os personagens foram escritos para cada um daqueles atores, os quais se apresentam afinadíssimos, na mesma nota, sem que ninguém dê margem a uma crítica negativa. Vejam bem: estou me referindo a um conjunto de dezesseis pessoas, incluindo um pré-adolescente, DUDU EJCHEL, que atua como gente grande.






O protagonismo de MEL LISBOA é surpreendente, já que a atriz, que sempre me deu motivo para aplaudi-la de pé, no TEATRO (E foram muitas vezes.), sustenta o ótimo ritmo da peça, do seu início ao fim, com muita verdade e firmeza no que diz e faz. Na saída do Teatro, no dia da sessão para convidados, à qual assisti, só se ouviam comentários elogiosos ao seu trabalho. E nem poderia ser de outra forma.







O que, também, se comentava, e eu ratifico, era a respeito da qualidade do elenco, de "gente desconhecida". Explica-se: são profissionais radicados em São Paulo e, basicamente, atores que se dedicam ao TEATRO, motivo que os faz “desconhecidos” do grande público carioca, à exceção de FÁBIO ASSUNÇÃO, MEL LISBOA e SELMA EGREI (Como admiro essa atriz!), cujos nomes e imagens ganharam projeção, por meio da TV.
Chamou-me a atenção a grande dose de generosidade e de entrosamento que há entre todos. Apesar de personagens coadjuvantes, temos a impressão que estamos diante de uma heroína, a atriz protagonista, e um vilão só, antagonista, representado pelo conjunto dos outros quinze atores, à exceção de ERIC LENATE, que atua como narrador, porém guarda uma surpresa para o público.  








FICHA TÉCNICA:


Título Original: Dogville 
Autor: Lars Von Trier 
Tradução: Davi Tápias
Idealização: Felipe Lima
Direção: Zé Henrique de Paula
Assistência de Direção: Felipe Ramos

Elenco: Mel Lisboa (Grace), Eric Lenate (Narrador), Fábio Assunção (Chuck), Bianca Byington (Vera), Rodrigo Caetano (Tom Edison), Anna Toledo (Martha), Marcelo Villas Boas (Ben), Gustavo Trestini (Sr. Henson), Fernanda Thuran (Liz), Thalles Cabral (Bill Henson), Chris Couto (Sra. Henson), Blota Filho (Thomas Pai), Munir Pedrosa (Jack McKay), Selma Egrei (Ma Ginger), Fernanda Couto (Glória) e Dudu Ejchel (Jason).

Preparação de Elenco: Inês Aranha
Cenário: Bruno Anselmo
Assistência de Cenografia: Guilherme Reis
Cenotécnico: André Salles
Diretor de Palco: Helder Bezerra
Contrarregra: Anderson Santos de Oliveira
Figurino: João Pimenta
Assistência de Figurino: Marcelo Andreotti e Eugênio Santos
Iluminação: Fran Barros
Assistência de Iluminação em São Paulo: Túlio Pezzoni
Assistência de Iluminação no Rio de Janeiro: Vítor Emanuel
Técnico Operador de Iluminação: Zeca Costa
Trilha Sonora Original: Fernanda Maia
Produção Musical: Leo Versolato
Operador de Som: Bernardo Nadal
Visagismo: Wanderley Nunes
Assistência de Visagismo: Alison Alvarez, Monique Couto, Equipe Studio W
Direção Audiovisual: Laerte Késsimos
Criação Vídeo Mapping: VJ. Alexandre Gonzalez
Direção de Corte e Operação de Vídeo Mapping: Wellington Abreu
Cinegrafistas: Phillip Correia e Alexandre Vollú
Design Gráfico e Criação: Carlos Nunes
Programação Visual / Finalização: Sandra Tami
Fotografia e Criação: Ale Catan
Assistência de Fotografia: Rafael Sá, Wesley Barba, Caio Toledo e Renan Martins
Fotografias de Cena: Renato Mangolin
Produção: Ana Paula Abreu e Renata Blasi
Produção Executiva: Gláucia Fonseca, Dani D’Agostino – Sansouci Produções
Produção Executiva no Rio de Janeiro: Juliana Trimer
Produção: Diálogo da Arte Produções Culturais
Realização: Brisa Filomes e Sevenx Produções Artísticas.














SERVIÇO:

Temporada: De 02 de novembro a 16 de dezembro.
Local: Teatro Clara Nunes.
Endereço: Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52 – 3º piso – Gávea – Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2274-9696. 
Dias e Horários: Às 6ªs feiras e sábados, às 21h; domingos, às 20h.
Valor dos Ingressos: 6ª feira: plateia: R$80,00 (inteira) / R$40,00 (meia entrada)balcão: R$50,00 (inteira) / R$25,00 (meia entrada); sábado e domingo: plateia: R$100,00 (inteira) / R$50,00 (meia entrada) - balcão: R$70,00 (inteira) / R$35,00 (meia entrada).
Duração: 120 minutos.
Classificação Etária: 16 anos.
Gênero: Drama










            O Rio de Janeiro se sente muito honrado pelo fato de a estreia desse magnífico espetáculo ter acontecido por aqui. Em 25 de janeiro de 2019, a peça iniciará uma temporada, em São Paulo, até 31 de março do mesmo ano, no lindo e aconchegante Teatro Porto Seguro.

DOGVILLE é um microcosmo de uma sociedade doente e intolerante, que precisa de um tratamento de choque, urgente, – e o TEATRO pode ajudar, em muito, nisso -, para que toda uma civilização, construída à custa de muito tempo e sacrifício, não sucumba, por sua própria culpa.

“DOGVILLE” é um espetáculo para ser visto e aplaudido muitas vezes e pelo qual estou completamente apaixonado, motivo, de sobra, para que eu o recomende com o maior empenho, na esperança de, logo, logo, voltar a assistir a ele. Tecnicamente falando, é uma OBRA-PRIMA!!!




















E VAMOS AO TEATRO!!!

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI!!!

RESISTAMOS!!!

COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!



(FOTOS: RENATO MANGOLIN.)

































































































































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