sexta-feira, 15 de abril de 2022

 “CANDEIA”

ou

(UM AFAGO

NO CORAÇÃO.)

ou

(UMA LIÇÃO DE

BRASILIDADE.)

ou

(É “UMA DILIÇA”

QUE SE DIZ?)

 

 

     Está em cartaz, no SESC Tijuca, num espaço alternativo, ao ar livre, sob quatro árvores, o espetáculo “CANDEIA”, chegado de Natal, Rio Grande do Norte, pelo “GRUPO ESTAÇÃO DE TEATRO”. (VER SERVIÇO.)




    Quando me falaram desse espetáculo, antes de sua estreia, fiquei intrigado, pensando em como e por que um grupo de TEATRO do nordeste brasileiro, uma das paixões da minha vida, encenaria um musical sobre a vida do falecido compositor Candeia, Antônio Candeia Filho, falecido em 1978, que nos legou muitos “sambas de meio de ano”, como eram conhecidos, em sua época, os que não eram lançados para o carnaval, bem como alguns sambas-enredo. Apreciava o seu trabalho e o que me levara àquela confusão foi o fato de eu ter me lembrado de que, em 2009, no Teatro OI Casa Grande, havia sido encenado um musical sobre a vida do compositor, já antes, em 2007, tendo passado por um dos palcos do CCBBRio de Janeiro. Foi um grande sucesso, de público e de crítica, na época, cujo título, na verdade era “É Samba na Veia, É Candeia”.




      Não havia nada a ver uma coisa com a outra, e, logo, a confusão foi desfeita, assim que recebi o material de divulgação da peça, junto com o convite para sua estreia. Fiquei, então, sabendo que a “candeia” em questão era outra: “CANDEIA”: “pequena peça de iluminação, abastecida com óleo ou gás inflamável e provido de mecha; usa-se, geralmente, no alto, pendente de um prego”, como dizem os dicionários. Sim, o título da peça fazia referência a um objeto encontrado nas regiões do interior, principalmente aquelas em que a luz elétrica ainda não chegou, mormente no nordeste brasileiro. Era assistir à peça, para entender o sentido do seu título, sobre o que falarei adiante.




     É preciso que eu me esforce muito, para me livrar da emoção, que me acompanha desde aquele início de noite de um domingo, 10 de abril passado (2022), para conseguir escrever sobre esta montagem, que considero uma das coisas mais simples, poéticas e, consequentemente, belas que já tive a oportunidade de ver encenada, em um pouco mais de meio século de “rato de TEATRO”.




  Não poderia ser mais simples, não poderia ser mais puro, não poderia ser mais lindo, não poderia ser mais ingênuo, não poderia ser mais natural, não poderia ser mais doce, não poderia ser mais “família”, não poderia ser mais poético, não poderia ser mais verdade, não poderia ser mais “Brasil”, um Brasil que, infelizmente, muita gente ainda não conhece, mas precisa, urgentemente, conhecer.




     Não acho que vou escrever muito sobre a peça, porque me faltam palavras que a definam, ou a descrevam, e porque ainda não domino o dificílimo ato de codificar, em palavras, os sentimentos. Eu os demonstro, como lá fiz, sorrindo, de tanta felicidade, e chorando, de tanta emoção, sentindo-me tão etéreo, como se os meus quase 90kg de peso perdessem um zero e eu pudesse, a qualquer momento, ser levado pela leve e gostosa brisa, que aliviava o calor carioca, naquele momento, mesmo ao ar livre. A noite acabava de “assinar seu ponto, para cumprir mais uma jornada de trabalho”. Vem, Lua, para espiar o que eu também estou vendo, e sentindo! E eu lutava contra a vontade de me levantar e voltar para casa, quando a função terminou. Queria ter ficado ali para o resto da minha vida.




     Não sou um admirador do TEATRO interativo; vou além: não gosto dele, porque penso que cabe ao artista atuar e, ao público, admirar e avaliar seu trabalho. E, de preferência, que dele se agrade e traduza isso em aplausos. Mas não sou radical e só me aborreço, mesmo, quando essa interatividade existe para ofender e humilhar a pessoa que pagou seu ingresso, a fim de assistir a uma peça. Podem alguns, não tão “habitués” do TEATRO, perguntar: Mas isso existe? Sim, infelizmente, e já me aborreci, umas três vezes por conta de ter sido o alvo da gozação e o deleite dos demais da plateia, que só riam porque não estavam sendo expostos ao ridículo e à humilhação. Empatia passou bem longe. E abandonei o Teatro, em pleno decorrer da “peça”, em todas as vezes. MAS ISSO NÃO É, NEM EM PENSAMENTO, O CASO DA INTERATIVIDADE NO ESPETÁCULO “CANDEIA”. É EXATAMENTE O CONTRÁRIO. “CANDEIA” NOS ACOLHE E AFAGA NOSSOS CORAÇÕES. E direi mais: sem ela, a interatividade, por meio da participação do público, praticamente, não haveria a peça.




   Comparo essa maravilha de espetáculo a outro, nos mesmos moldes, um solo, já em cartaz há anos e sempre com casa cheia, a cada nova montagem: “Calango Deu! Os Causos de Dona Zaninha”, uma fantástica obra da dramaturga, escritora e atriz Suzana Nascimento. É que, em ambos os espetáculos, o público é convidado a ir à casa das personagens. Neste, a plateia, tradicional, de um Teatro, seria a grande sala/cozinha da personagem Dona Zaninha. Em “CANDEIA”, os convidados são reunidos no quintal; ou melhor, no terreiro. E são quatro excelentes anfitriãs, quatro irmãs: três de sangue e uma de coração. De coração, também, passamos a ser todos nós, daquelas quatro.




     A dinâmica do espetáculo se dá quando um público reduzido, de cinquenta pessoas, por aí, vai chegando e se acomodando em cadeiras de plástico, distribuídas em forma de semiarena. O lugar onde deveria haver um palco, ao rés do chão, uma bancada, sobre a qual falarei na parte destinada à cenografia. As quatro já estão reunidas, andando de um lado para outro, conversando baixinho, entre si (Isso vai criando curiosidade no “povo”.), até que se reúnem, para a tradicional “rodinha” e dão início ao espetáculo, propriamente dito, quebrando, por completo, a quarta parede e conversando com a plateia.




  Elas discutem, “brigam”, entre si, e vão fazendo com que um assunto puxe outro, seguindo a tradição oral do Cordel – acho que cabe a comparação – passando adiante, para nós, no caso, “causos”, histórias de familiares e conhecidos, ensinando rezas e, simpatias, para tudo o que se deseja e o de que se carece.




    A dramaturgia leva a assinatura de CLÉO ARAÚJO, a quem tive o prazer de conhecer e para a qual dei um depoimento, gravado, para fazer parte do material de sua tese de doutorado, do que muito me orgulho. E CLÉO, com bastante propriedade, diz: “CANDEIA é luz, guia e caminho. É um sublime feminino que se expande, pedindo licença para lhe benzer com as forças da mata, das ervas e da fé. Esse pulsar de corações nos acende antigas chamas, porque somos levados a acessar nosso sagrado”. Apesar da beleza, da autenticidade, da pureza e da singeleza da linguagem, o que deve ser bastante familiar à dramaturga, pelo fato de ser nordestina também, de qualquer forma, CLÉO deve ter feito uma profunda pesquisa, para descobrir termos e “formas regionais de se dizer”, para traduzir os pensamentos das personagens e enriquecê-los. Todos os aplausos do mundo para a dramaturgia, tão simples quanto tão profunda, ao mesmo tempo.




   Dirige o espetáculo, a também atriz, TITINA MEDEIROS, cujo objetivo, totalmente atingido, era promover uma experiência teatral que coloca o espectador em uma vivência acolhedora em cena”. Não há como não se sentir acolhido pelo quarteto de atrizes. Na verdade, acho que eu não vi nem me comuniquei (com), durante o tempo todo da peça, uma hora, as atrizes, por ordem alfabética, ANANDA K, MANU AZEVEDO, MUCIA TEIXEIRA e NARA KELLY. Foi com CARMELITA, FORMOSA, ARLINDA e QUEILIANE, respectivamente, que dividi minhas intimidades, minhas alegrias, minhas dores, meus desejos, minhas esperanças, minha fé...




    A fim de que os que me leem possam entender melhor o porquê da minha enorme empolgação e prazer em escrever sobre esta peça, digo-lhes, valendo-me de trechos de um “release”, que me chegou, via CATHARINA ROCHA (ASSESSORIA DE IMPRENSA): “‘CANDEIA’ é uma experiência teatral em que o espectador se torna coadjuvante da peça.”. Sim, protagonistas são as quatro, em cena, porém, muito humildemente e, ao mesmo tempo, com uma convicção inabalável, eu trocaria o meu “coadjuvante” por “coprotagonista”. Afinal de contas, ninguém apareceu para “cortar os nossos cordões umbilicais”.




 

 

SINOPSE:

Em cena, quatro velhas senhoras recebem o público para um chá aromático e muita conversa em seu quintal.

São benzedeiras, irmãs e amigas, que adoram uma prosa, uma troca de receitas e histórias.

De longe, é possível sentir o cheiro das ervas frescas, do incenso, do café coado, do bolo de vó e do escalda-pés, que convidam os presentes a SE conectarem com suas memórias mais singelas, num mergulho interno.

Uma experiência teatral única e acolhedora.

 

 



 

        É só isso mesmo. Parece pouco, não é mesmo? Mas não o é. É que o “só” está sobrando na frase. Ledo engano! É muito! É demais! É “overdose” de coisa maravilhosa! Não existe tempo cronológico neste espetáculo. “Dizem” que dura 60 minutos, mas, para o espectador, o tempo “voa” e a vontade do “quero mais” demora muito a ir embora, insiste em se instalar em todos os que acabaram de viver aquela maravilhosa, e tão necessária, experiência.




        De acordo com as palavras de NARA KELLY, a idealizadora do espetáculo, aquela que teve essa maravilhosa e inspiradora ideia, “‘Candeia’ tem como premissa maior acender a chama peculiar de cada espectador, levando-o a experienciar um encontro teatral, por meio de uma vivência acolhedora, receptiva, que o faça ser e pertencer a toda a natureza que o rodeia. (...) é uma peça que aguça os sentidos e a memória. Quatro mulheres se presentificam, fazendo o público acessar uma força outrora esquecida, por meio de afeto, carinho, proteção e amor. Encontrar o público e dividir esse cuidado tem se mostrado uma experiência rica e intensa. É um espetáculo de aconchego que nos permite olhar para o nosso interior e, por isso, tem muita potência”.




  Lá em cima, no terceiro parágrafo, eu disse que, num determinado momento, explicaria o porquê do título do espetáculo, entretanto NARA KELLY já o fez por mim. A “CANDEIA”, da peça, não existe em cena, mas nos “ilumina”, para uma visão, bem clara, de um Brasil esquecido. A “CANDEIA” da peça clareia o espaço, para que possamos “viajar” nele, seguindo o convite e as orientações das quatro protagonistas. A “CANDEIA” da peça abre caminho para uma integração do ser humano com a Natureza e com o que há de mais puro e belo, na alma do homem simples, aquele que ajuda a construir uma nação e é tão pouco valorizado.




   Um detalhe importantíssimo, na equipe que, “tijolo a tijolo”, construiu “CANDEIA” é que ela é, predominantemente, feminina (E VIVA A MULHERADA!!!), uma vez que se juntam aos nomes da dramaturga, da diretora e das quatro atrizes, outros, como GIOVANNA ARAÚJO, assistente de direção e preparadora corporal); TALITA YOHANA, coordenadora de produçãoRITA MACHADO, a “designer” e “videomaker”; e Ártemis, a produtora local. Mas também há espaço para os homens, nessa competentíssima equipe: JOÃO MARCELINO, o diretor de arte, e JANIELSON SILVA, o técnico e assistente de produção. A atriz ANANDA K é responsável, também, pelas músicas e pela preparação vocal.




   Já falei do excelente texto e da correta e afinada direção; preciso fazer alusão aos demais elementos da peça, como a preparação corporal, a direção de arte, a iluminação, o figurino e o rendimento das atrizes; apenas “por alto”, que o melhor mesmo é conferir com seus próprios olhos.




    Levando-se em conta que ANANDA, MANU, MUCIA e NARA não são velhas, pessoas de idade avançada, era preciso entrar em campo um bom trabalho de preparação corporal, que as fizesse andar arrastando os pés, sentar-se e levantar-se com dificuldade, manter-se curvadas, comportar-se, enfim, como quase anciãs. E é, exatamente, aí, que entra a ótima colaboração de GIOVANNA ARAÚJO, que também acumula a assistência de direção. Caracterizadas, para aparentar mais idade, e com uma correta "postura etária", o público se vê diante de quatro “velhas”.




   Quando, também lá em cima, prometi que falaria sobre o cenário, este, na ficha técnica, aparece com a rubrica direção de arte, sob a responsabilidade de JOÃO MARCELINO, cujo trabalho, excelente, por sinal, eu já conhecia, de “Meu Seridó”. Poderíamos dizer que o cenário se resume a duas peças: uma bancada, decorada com enfeites regionais e sobre a qual podem ser vistos copos, canecas, garrafa termina, bules, chaleiras, garrafas, material para o preparo de chás, bolos e outras guloseimas, que são oferecidas ao público. A outra peça é um enorme panelão, que fica afastado da bancada, onde está sendo esquentada água, para um escalda-pés. E para que mais do que isso?




   Não há, na ficha técnica, o nome de alguém que assina a iluminação, que se resume à luz do local, à volta do espaço cênico, e uma gambiarra, com muitas lâmpadas, pata “alumiar” o terreiro. Mas o espetáculo também pode ser realizado durante o dia, com a luz natural, como já ocorreu em vários outros lugares. É possível que essa iluminação esta incluída na direção de arte.




     Também não sei a quem atribuir o trabalho de criação e confecção dos figurinos, também por ausência, na ficha técnica, porém posso assegurar que são todos totalmente adequados às personagens, simples, rústicos, “comme il faut”, e bastante originais. 




   Quanto ao trabalho do quarteto de atrizes, cada uma interpretando uma personagem bem distinta da outra, nada mais posso acrescentar a não ser que muito me agradou, no particular e no conjunto. Já conhecia, em cena, a atuação de MANU AZEVEDO e NARA KELLY, desde “Meu Seridó”, quando as duas se saíram brilhantemente bem. Não esperava menos, em “CANDEIA”. Mas nem sabia da existência de ANANDA K e MUCIA TEIXEIRA e fiquei extremamente satisfeito com a atuação das duas. Todas “dançam a mesma música, no mesmo compasso”. São quatro excelentes intérpretes.  



 


FICHA TÉCNICA:

 

Dramaturgia: Cléo Araújo

Direção: Titina Medeiros

Assistente de Direção: Giovana Araújo

Preparação Corporal: Giovanna Araújo

Composições Musicais e Preparação Vocal: Ananda K

Direção de Arte: João Marcelino

 

Elenco (por ordem alfabética): Ananda K, Manu Azevedo, Múcia Teixeira e Nara Kelly

 

Coordenação de Produção: Talita Yohana

Produtora Local: Ártemis

Assessoria de Imprensa: Catharina Rocha

Fotos: Bruno Martins

Identidade Visual e Vídeos: Rita Machado

Registros Fotográficos para Divulgação: Brunno Martins

Técnico e Assistência de Produção: Janielson Silva

 

 

 


 

 

SERVIÇO:

Temporada: de 31 de março a 1º de maio de 2022

Local: Sesc Tijuca – Pátio das Acácias – Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca – Rio de Janeiro

Dias e Horários: de 5ª deira a sábado, às 19h; domingo, às 18h

OBSERVAÇÕES:

1)Não haverá espetáculo entre 18 e 27 de abril.

2) Em caso de chuva, o espetáculo será realizado no Teatro 2.

Valor dos Ingressos: Grátis (associados PCG), R$7,50 (credencial plena), R$15,00 (meia entrada) e R$30,00 (inteira)

Funcionamento da bilheteria: de 3ª feira a domingo, das 9h às 19h

Classificação Indicativa: Livre

Duração: 60 min

Lotação: 44 lugares.

Gênero: Comédia Dramática 

   

 



Tenho o grato prazer de conhecer o trabalho de alguns Grupos de TEATRO sediados em Natal, Rio Grande do Norte, uns, por terem feito uma passagem pelo Rio, e outros, “in loco”, quando lá estive, em 2019, a convite do SESC, para a abertura da 22ª edição do projeto “Palco Giratório”, e afirmo que aquele lugar é um grande manancial, um verdadeiro celeiro de talentos, atuando, mostrando seu estupendo potencial artístico, em grupos como o “Casa de Zoé”, o “Grupo Carmim”, o “Grupo Clowns de Shakespeare” e outros, e, agora, o “Grupo Estação de Teatro”, além do privilégio e o orgulho de ter estabelecido uma relação de amizade com Titina Medeiros, César Ferrario, Filipe Miguez, Nara Kelly, Caio Padilha, Manu Azevedo, Marcílio Amorim, Igor Fortunato, Quitéria Kelly, Henrique Fontes, Pablo Capistrano, Mateus Cardoso, Robson Medeiros, Mucia Teixeira, Ananda K, Giovanna Araújo  e tantos outros.




Pensei muito se deveria falar sobre o final da peça, se valeria a pena dar um “spoiler” ou deixar a surpresa para os que forem assistir a ela, mas se trata de algo tão inusitado, ao mesmo tempo que “gostoso, prazeroso”, que acabei me rendendo à tentação de revelar o que ocorre, para encerrar a encenação. Mas não vou me deter em detalhes. Você já imaginou fazer um escalda-pés, no Teatro, todos da plateia – os que o desejam, é claro; não é compulsório, mas 99% das pessoas topam a experiência – relaxante, confortável, de olhos fechados, concentrados nas sugestões que uma das atrizes vai fazendo, com uma musiquinha ao fundo, firmando uma conexão com bons pensamentos e desejos? Quase entrei em transe! É indescritível, em palavras!!!




Tenho a certeza de que todos os envolvidos neste projeto sabem de sua importância, num momento em que tanto se faz necessária a prática do acolhimento, do respeito às diferenças, da aceitação do próximo, como ele é, e da empatia. "CANDEIA" é uma aula de brasilidade, na qual o sincretismo religioso está presente, sob a bandeira única da fé.




Pois, então, não perca tempo e vá viver essa fantástica experiência, com a maior urgência, visto que a temporada é curta! 



   

 

 

FOTOS: BRUNO MARTINS

 

 

GALERIA PARTICULAR:

 


(Foto: Gilberto Bartholo.)


 


Com Mucia Teixeira, Manu Azevedo, 
Nara Kelly e Ananda K.

(Foto: Giovanna Araújo.)



Escalda-pés e reflexões.
(Foto: Cléo Araújo.)




Eu, "quase em transe".
(Foto: Cléo Araújo.)




E VAMOS AO TEATRO,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO

 DO BRASIL,

COM TODOS OS CUIDADOS!!!

 

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!

 

RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!

 

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POSSAMOS DIVULGAR

O QUE HÁ DE MELHOR NO

TEATRO BRASILEIRO!!!












































































































































































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