terça-feira, 12 de dezembro de 2023

“ATLÂNTIDA –

UMA COMÉDIA MUSICAL”

ou

(MEXERAM MUITO COM O MEU EMOCIONAL E A MINHA MEMÓRIA AFETIVA. 

E TAMBÉM ME DIVERTIRAM BASTANTE.)




         Via de regra, uma pessoa descobre sua vocação para as ARTES desde bem cedo. Comigo, aconteceu por volta dos 10 anos de idade, quando eu voltava do cinema, aonde, com meu irmão e minha irmã, éramos levados por meus pais, para assistir, nas matinês das 5ªs feiras, dia de folga nas escolas públicas do Rio de Janeiro, às “chanchadas” da Atlântida, as quais, além dos grandes comediantes da época – Oscarito, Grande Otelo, Dercy Gonçalves, Violeta Ferraz, Ankito, Wilson Grey, Zé Trindade, José Lewgoy, Zezé Macedo... -, sempre traziam um casal romântico, com destaque para a dupla Cyll Farney e Eliana (Macedo). Ele, o galã; ela, a graciosa e ingênua mocinha, de nove entre dez chanchadas (Adelaide Chiozzo era outra, menos prestigiada, porém, pelo público.). E eu sonhava ser, um dia, lá na frente, não “o”, mas “um”, Cyll Farney. (Os outros mocinhos eram John Herbert e Anselmo Duarte, estes “menos votados”.) Minha brincadeira favorita era, comigo mesmo, inventar cenas ou tentar imitar o que via na telona. É claro que os lençóis da minha mãe viravam cortinas e figurinos, o que me rendeu uns bons “sopapos”, numa época em que ninguém se tornava marginal, se levasse uns “cascudinhos” dos pais. Mas isso é outra história, e dispenso as críticas que alguém já esteja pensando em fazer ao Sr. Oswaldo e à Dona Lygia, meus saudosos genitores, aos quais agradeço MUITO, pelos “tapinhas” que, certamente, mereci.

 

 



 

        O foco desta crítica é o espetáculo “ATLÂNTIDA – UMA COMÉDIA MUSICAL”, recriado sobre uma outra peça, escrita e encenada há mais de duas décadas (2000)“Atlântida – O Reino da Chanchada”, das mesmas autoras, ANA VELLOSO e VERA NOVELLO, as quais se ocuparam em fazer ajustes no texto, para fazê-lo mais condizente com a proposta da nova montagem, com direção de uma das dramaturgas, ANA VELLOSO, e ÉDIO NUNES, este também responsável pelas coreografias. ANA e VERA garantem que “A paixão pelo gênero musical, a essência do texto que criamos, a partir de uma pesquisa cuidadosa, e o desejo de homenagear os artistas da Atlântida continuam os mesmos.”, o que ratifico, sem pestanejar.









 

 

        Mas será que a Atlântida merecia mesmo ser tema de um espetáculo musical? É CLARO QUE SIM!” É só partir para uma pesquisa – os mais novos, principalmente –, para se avaliar a enorme importância que teve essa produtora para o cinema nacional e – por que não dizer - a economia do Brasil. A reboque, porém não menos importante, para a cultura nacional.Atlântida Cinematográfica foi uma produtora de cinema, genuinamente brasileira, fundada em 18 de setembro de 1941 – no Rio de Janeiro, por Moacir Fenelon (Moacyr Fenelon de Miranda Henriques e José Carlos Burle. Produziu, entre os anos de 1940 e 1962, um total de 66 filmes. Em 1962teve encerradas suas atividades, tendo-se transformado, durante esse tempo, na mais bem sucedida fábrica de produção de filmes do Brasil. Seu “carro-chefe” eram as “chanchadas”, apelido, aparentemente pejorativo, mas que não era, dado ao gênero COMÉDIA, lá produzidas, as quais atraíam multidões às salas de cinema de todo o país, pessoas que iam prestigiar produções nacionais, num momento em que a indústria cinematográfica brasileira apenas engatinhava. Além das célebres “chanchadas”, a Atlântida também produziu alguns dramas e documentários.

 

 




 


Produzidas, em sua grande maioria, no Rio de Janeiro, entre os anos 40 e 60, elas foram um estrondoso sucesso de público. Multidões eram atraídas pelo cinema brasileiro, para ver na tela seus ídolos do rádio, do disco e do TEATRO MUSICAL, fazendo filas nas portas dos cinemas, decorando as letras dos principais sambas e marchinhas e transformando as sessões em verdadeiras festas. É bom dizer que a maioria dos seus lançamentos se dava entre os meses de dezembro e janeiro, época que precedia o carnaval, e que os grandes sucessos do período momesco eram lançados nas chanchadas. Além deles, muitos dos grandes "hits" da MPB da época, chamados de “músicas de meio de ano”, também surgiram nelas. Faço aqui uma pequena digressão para sugerir que assistam, pelo YouTube, a um vídeo em que Dercy Gonçalves, de forma muito gaiata e atabalhoada, interpreta “Ninguém me Ama”, grande sucesso na carreira da cantora Nora Ney, composta por Antônio Maria, canção considerada um “paradigma do samba-de-fossa brasileiro”, no filme ("chanchada") “Depois Eu Conto”, de 1956. (Observação: Por acaso, este filme não foi uma produção da Atlântida Cinematográfica, e sim de sua “rival” “Cinedistri”.)

 

 



As “chanchadas” eram produções bem populares, de baixo custo, que revelaram grandes artistas: atores, diretores, criativos e técnicos. Dentre seus principais títulos, destaques para "Nem Sansão nem Dalila"; "Matar ou Correr", uma paródia do “western” “Matar ou Morrer”, do cineasta Fred Zinnemann; "Aviso aos Navegantes"; “Segura Essa Mulher”; "Carnaval no Fogo"; "Carnaval Atlântida"; "Barnabé, Tu És Meu"; "Papai Fanfarrão"; "Colégio de Brotos"; "De Vento em Popa"; "Esse Milhão É Meu"; e "O Homem do Spunitik", um dos maiores sucessos, de público e de bilheteria, da Atlântida. Esse gênero dominou o mercado até meados da década de 1950. Além dos atores já citados, eram “habitués”, nas produções da Atlântida, Renata Fronzi, Eva Todor, Renato Restier, Fregolente, Zezé Macedo, Catalano, Colé, Sônia Mamede, Berta Loran, Emilinha Borba, Francisco Carlos...

 

 



As "chanchadas" privilegiavam a comédia e o riso, usando o humor, para trazer para a tela vários aspectos da sociedade brasileira. Eram filmes críticos, com um tipo de sátira ligada à vida cotidiana, retratando os migrantes, as mulheres, os pobres e seus desejos de ascensão e debochando da própria imitação ao cinema americano.





 

 


 SINOPSE:

Marly (CASSIA SANCHES), uma garota ingênua, do interior, que sonha em ser artista de cinema, vai para o Rio de Janeiro tentar a sorte.

Ela consegue uma vaga, como corista, em um filme da Atlântida Cinematográfica.

Durante as filmagens, Marly acaba se apaixonando pelo diretor de cinema, Luiz Alberto (DANIEL CARNEIRO).

O romance dos dois ganha força quando Luiz Alberto salva a mocinha das garras do perigoso bandido Navarro (ÉDIO NUNES), que invade a Atlântida, atrás de uma joia valiosa, roubada de uma joalheria, e que, por engano, foi parar em um dos depósitos dos cenários dos filmes.

O espetáculo nos brinda com uma sequência de quiprocós e entradas e saídas surpreendentes divertidos, que lembram o velho e bom “vaudeville”.

Ainda uma seleção de canções - icônicos números musicais que foram sucessos da Atlântida - embala a trama.


 


 


 

         É muito gratificante assistir a um musical autoral brasileiro, “despretensioso”, feito para divertir a família, em forma de uma bela e merecida homenagem a um momento fértil do cinema nacional, ainda que, infeliz e injustamente, muita gente não consiga enxergar a sua importância; para a formação de plateias, por exemplo, como aconteceu a mim. Alguns amigos do elenco, em depoimentos obtidos por mim em ligeiros “papos”, após o espetáculo, revelaram-se muito felizes com o trabalho, no qual disseram se divertir muito. Isso é facilmente percebido pelo espectador. Nada é forçado e tudo é muito alegre e divertido. Um TEATRO “digestivo”, diriam alguns; ou muitos. Sim. E por que não? Qual o problema? O TEATRO pode ter E TEM diversos objetivos, e, simplesmente, divertir, apenas divertir, também é uma de suas nobres funções. É para isso que se montou “ATLÂNTIDA – UMA COMÉDIA MUSICAL”.

 

 



Meus aplausos ao espetáculo já começam na elaboração do texto/roteiro, fruto de uma profunda e acurada pesquisa das duas dramaturgas, ANA VELLOSO e VERA NOVELLO. Não se trata de contar, cronologicamente, a vitoriosa trajetória da Atlântida, mas, sim, de se pautar na sua representatividade e “modus operandi”, para a criação de uma trama ingênua e plenas dos elementos presentes nas chanchadas. É boa a estrutura dramatúrgica do espetáculo, dentro daquilo a que ele se propõe, como, da mesma forma, qualifico a seleção musical que forma a trilha sonora da peça, assinada, creio, pelas autoras do texto, já que não existe o devido registro na FICHA TÉCNICA. São palavras de ANA VELLOSO: Nunca quisemos falar, didaticamente, sobre a Atlântida. Queremos que o público vá ao teatro e capte o espírito das chanchadas, entenda o ambiente em que os filmes eram produzidos, as pessoas que estavam por trás delas. Eram artistas e técnicos de grande valor, que faziam filmes em que o povo se reconhecia.”. Alcança-se tal desejo? Certamente!

 

 


 


 

 ROTEIRO MUSICAL: 

- "Comigo Não, Comigo Sim" (Oscarito)

- "Inflação de Mulheres" (Mario Pinto e Erastóstenes Frazão)

- "Seu Romeu" (Ruy Rei, João Rosa e Arnaldo Moraes)

- "No Tabuleiro da Baiana" (Ary Barroso)

- "Flor Amorosa" (Catulo da Paixão Cearense e Joaquim Callado)

- "Beijinho Doce" (Nhô Pai)

- "Chove Lá Fora" (Tito Madi)

- "Bate o Bombo, Sinfrônio" (Humberto Teixeira)

- "Malandrinha" – (Freire Júnior)

- "Escandalosa" (Djalma Esteves e Moacyr Silva)

- "Mambo Caçula" (Getúlio Macedo e Bené Alexandre)

- "Alguém Como Tu" (José Maria de Abreu e Jair Amorim)

- Pout Pourri de Marchinhas: "Vai com Jeito" (João de Barro); "Tomara que Chova" (Paquito e Romeu Gentil); "Marcha do Neném" (Armando Cavalcânti e Klécius Caldas); "Marcha do Sapinho" (Humberto Teixeira e Norte Victor).

- "Trabalhar Eu Não" (Almeidinha)

- "Mocinho Bonito" (Billy Blanco)

- Marcha do Gago (Klécius Caldas e Armando Cavalcânti)

- "Rio de Janeiro" – (Ari Barroso)


 


 


 

Observando a estrutura das "chanchadas", o texto desta peça conta com seus personagens-tipo, “que se envolviam em histórias românticas, cheias de quiproquós e reviravoltas, antes de chegar ao ‘final feliz’. A trama, aqui, tem, como cenário, o próprio estúdio da Atlântida, e seus personagens são atores, produtores, roteiristas, diretores, coristas, técnicos, assistentes, numa alusão a todos os que fizeram da Atlântida um verdadeiro polo da ‘sétima arte’ no Brasil, num esforço pioneiro”. Os mais velhos, na plateia, conseguem reconhecer, nos números musicais deste espetáculo, momentos antológicos de alguns dos célebres filmes da produtora cinematográfica homenageada.

 

 



Com muita experiência no ramo dos musicais, como atores, ANA VELLOSO e ÉDIO NUNES entendem bastante do gênero e fizeram uma apreciável direção, limpa e criativa, explorando, ao máximo, o mínimo de que dispunham, em termos orçamentários, contando com uma equipe de ótimos profissionais, todos empenhados em entregar um espetáculo bastante alegre e divertido.

 

 

 

Num momento em que, por diversos motivos, dentre os quais o destaque vai para a falta de recursos financeiros, os monólogos imperam no panorama teatral carioca, a maioria, felizmente, de boa qualidade, um elenco com 10 atores/atrizes em cena pode ser considerado um “luxo”; ou uma “deliciosa ousadia”, uma prova de muita coragem e amor ao TEATRO, por parte das produtoras. E mais ainda, quando os artistas são profissionais competentes e devotos ao seu ofício, como o desta produção, a maioria nomes respeitados no TEATRO MUSICAL. São eles ANA VELLOSO, CASSIA SANCHES, DANIEL CARNEIRO, ÉDIO NUNES, FÁBIO D'LELIS, HUGO KERTH, LU VIEIRA, MILTON FILHO, PATRÍCIA COSTA e VERA NOVELLO. Todos exploram o que têm de melhor para nos oferecer e são responsáveis por uma atuação bastante homogênea, nivelada por cima, com um ligeiro destaque para os trabalhos de ANA VELLOSO, e sua “gringa trambiqueira”; DANIEL CARNEIRO, com sua versatilidade, como ator e musicista; ÉDIO NUNES, e seu jeito brejeiro de atuar e dançar, “só no sapatinho, no passinho miudinho”; HUGO KERTH, ótimo como ator e cantor, dono de uma linda e possante voz; e MILTON FILHO, por tudo quanto sabe, e domina, no plano do humor. Também como parte do elenco, podemos considerar os três músicos que acompanham todos os números musicais ao vivo. Bom trabalho executam RICARDO RENTE, VITOR BARRETO e FÁBIO D’LELIS.

 

 


 

NATÁLIA LANA e MARTIETA SPADA formam a dobradinha que assina a cenografia, simples, porém perfeita, atendendo às necessidades do texto. Num palco quase nu, dois elementos que não podiam faltar na produção de uma chanchada: escada e cortinas. Utilizando materiais reaproveitados de outra produção de ANA VELLOSO e VERA NOVELLO, “Copacabana Palace – O Musical”, as duas cenógrafas criaram a icônica escadaria, por onde, em quase todos os filmes da Atlântida, as vedetes desciam e exibiam suas pernas, sonho de consumo dos marmanjos. Esse elemento cênico é muito bem explorado pela direção. No alto, numa das extremidades, um pequeno jirau, que serve a mais de uma locação. Como uma rica embalagem para presente, não poderiam faltar muitos metros de uma brilhante cortina, ao fundo. Algumas peças entram (em) e saem de cena, obedecendo ao que estava na crista da onda naquela época, no que se refere ao mobiliário.

 

 


 

Um dos pontos altos desta montagem são os figurinos, de NEY MADEIRA, opinião que constatei ser uma unanimidade, sempre que conversei com alguém sobre o espetáculo. Realmente, merece muitos aplausos quem, com tão pouco dinheiro, consegue criar um figurino do porte das muitas roupas que o elenco vai trocando, ao longo da peça. Figurinos dignos de indicação, em prêmios de TEATRO, e fortes candidatos à vitória.

 

 


 

Numa boa produção teatral, é sempre muito bem-vinda a colaboração de um “mestre das luzes”, como AURÉLIO DE SIMONI. AURÉLIO brinca com uma extensa paleta de cores e tons, os quais o premiado iluminador vai distribuindo, nas cenas, criando ambientes requeridos pela dramaturgia.

 

 

 

Musical sem coreografia é o mesmo que “farofa sem farinha” ou “Romeu sem Julieta”. ÉDIO NUNES assina as muitas coreografias que permeiam o espetáculo. Nada muito sofisticado, porém dando um toque de leveza e alegria à peça, em números executados corretamente pelo elenco.

 

 


 

 

 

 FICHA TÉCNICA:

Texto: Ana Velloso e Vera Novello

Direção Artística: Ana Velloso e Édio Nunes

 

Elenco: Ana Velloso, Cassia Sanches, Daniel Carneiro, Édio Nunes, Fábio D'Lelis, Hugo Kerth, Lu Vieira, Milton Filho, Patrícia Costa e Vera Novello

 

Músicos: Ricardo Rente, Vitor Barreto e Fábio D’Lelis

 

Direção Musical e Arranjos Vocais: Ricardo Rente

Cenário: Natália Lana e Marieta Spada

Figurino: Ney Madeira – Espetacular Produções

Iluminação: Aurélio de Simoni

Coreografia: Édio Nunes

Preparação Vocal: Débora Garcia

Engenheiro de Som: Branco Ferreira

Programação Visual: Cacau Gondomar

Ilustrações: Clara Rente

Fotografia de Divulgação: Claudia Ribeiro

Assessoria de Imprensa: Alessandra Costa 

Redes Sociais: Fernanda Portella

Produção Executiva: Ana Velloso e Vera Novello

Assistente de Produção: Clara Rente

Estagiários de Produção: Vinícius Lavall e Érick Villas

Direção de Produção e Realização: Lúdico Produções

 



 

 








 SERVIÇO:

Temporada: De 19 de novembro a 16 de dezembro de 2023.

Local: Teatro Dulcina.

Endereço: Rua Alcindo Guanabara, nº 17 – Centro (próximo à Estação do Metrô Cinelândia).

Dias e Horários: Sextas-feiras e sábados, às 19h; domingos, às 18h.
Sessões Extras: Matinês nos sábados, 02, 09 e 16 de dezembro, às 16h30min.


Valor dos Ingressos: R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada). 

Capacidade: 429 lugares.

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

OBSERVAÇÕES: 1) Não haverá espetáculo no dia 15/12/2023 (sexta-feira).    2) O espetáculo fará 02 sessões gratuitas, para público social, sendo 01 ensaio aberto, no dia 18 de novembro, às 19h, e 01 espetáculo para escolas públicas, no dia 24 de novembro, às 14h30min.    3) Sessões com tradução em Libras e audiodescrição, nos dias 09 e 16/12 (sábados), às 19h.

Gênero : COMÉDIA ("chanchada")

 

 


 

         Minha considerável e pública paixão por musicais se torna ainda mais robusta, quando me vejo diante de um autoral, genuinamente brasileiro, principalmente quando consigo identificar nele uma total entrega de todos os envolvidos no projeto e, um detalhe importantíssimo: o elenco demonstra, o tempo todo, muita felicidade e prazer no que está fazendo. Isso é contagiante, e a plateia responde à altura, cantando junto com os atores, dando boas gargalhadas e aplaudindo, à farta, o que estão vendo no palco. Ainda que esta seja a última semana da temporada, recomendo o espetáculo. Neste ano, assisti a algumas peças que comprovam ser possível, com um baixo, ou baixíssimo, orçamento, se erguer um bom espetáculo de TEATRO, de qualidade, e "ATLÂNTIDA - UMA COMÉDIA MUSICAL" é um desses.     









FOTOS: CLAUDIA RIBEIRO

 

 

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