sexta-feira, 7 de junho de 2024

 

“32º FESTIVAL DE CURITIBA”

“SAGRAÇÃO”

ou

(NÃO TINHA 

NEM ROUPA

PARA ASSISTIR A

ESTE ESPETÁCULO,

MAS FUI E ME SENTI

“CON‘SAGRADO’”.)

 



         Sou um amante de dança, em qualquer de suas manifestações - clássica, popular, folclórica... -, mas um zero à esquerda no que diz respeito a entender do assunto. Quando assisto a um espetáculo coreográfico, só me deixo emocionar pelo que vejo no geral, pela beleza estética, que enchem meus olhos e os tornam encharcados, quando se trata de uma “OBRA-PRIMA”, sem querer nem tentar saber se tal técnica foi executada “comme il fault” ou não, se tal detalhe está correto ou não; nem entendo, às vezes, uma narrativa, ou parte dela, que é contada apenas por movimentos; a história pode até passar ao largo, porém as imagens ficam, indeléveis. Terminada, todavia, a apresentação, curiosamente, expresso meu sentimento por meio do meu corpo. O exterior reflete o que me vai na alma. Quanto mais leve me sinto, “flutuando nas nuvens”, é sinal de que mais me deixei tocar pelo me foi oferecido. Deixo o local onde o espetáculo foi apresentado em estado eufórico, via de regra, com a sensação de ter perdido alguns quilos. Raríssimas vezes deixei de gostar de algum espetáculo de dança. E, em algumas ocasiões, a alegria é tamanha, que, como diz a letra de Zeca Baleiro, na canção “Telegrama”, de 2002, sinto “...uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar ‘bom dia’, de beijar o português da padaria.”.

 

 



  Foi assim que cumpri o pequeno percurso do Teatro Guaíra ao meu hotel, naquela noite de 07 de abril passado (2024), último dia do “32º Festival de Curitiba”. Poderia até chover, naquele momento, que baixaria em mim o espírito de Gene Kelly e eu dançaria, ao som de “Singin’ in the Rain”. Mas não dancei, de verdade, por falta de condições físicas; por fora, porque, por dentro, fui saltitando para o meu quarto. E tive que esperar, pacientemente, o nível de adrenalina ganhar proporções normais, para conseguir dormir. O espetáculo que eu acabara de aplaudir, até ficar com as palmas das mãos vermelhas e doloridas, havia estreado dias antes, no Rio de Janeiro, mas apenas com meia dúzia de apresentações, no Theatro Municipal, uma espécie de “esquenta” (A partir da próxima semana, estará em cartaz em São Paulo, no Teatro Santander.), mas eu estava viajando, se não me engano. Alguma coisa me impediu de assistir à montagem logo na sua estreia carioca.



 


         Não tenho o hábito de escrever sobre espetáculos de dança, como um crítico, que não sou, entretanto, como um espectador privilegiado, não perco nada de bom, em se tratando de dança e, sendo assim, jamais poderia deixar de assistir – e escrever sobre (a) - à mais recente obra da “COMPANHIA DE DANÇA DEBORAH COLKER”, “SAGRAÇÃO”, criada a partir do clássico “Sagração da Primavera” (“Le Sacre du Printemps”, no original francês), a bela partitura escrita pelo compositor, pianista, e maestro russo Igor Stravinsky, considerado, por muitos, um dos compositores mais importantes e influentes do século XX. O balé foi coreografado, pela primeira vez, por Vaslav Nijinsk, para a companhia "Ballets Russes", tendo estreado Théâtre Champs- Elysées, de Paris, em 29 de maio de 1913. Feitas essas considerações, peço-lhes que não tomem por uma “crítica” estes escritos, mas, sim, espero que os recebam como uma apreciação de alguém que se encantou pelo balé. O espetáculo encerra uma trilogia, iniciada por “Cão sem Plumas” (2017), seguida de “Cura” (2021).

 

 



 O balé nos chega para comemorar os 30 anos de atividades ininterruptas, apenas com o hiato compulsório, imposto pela pandemia de COVID-19, da consagrada “COMPANHIA DE DANÇA DEBORAH COLKER” e traz, como importante inovação, um desafio muito grande e uma estupenda ideia de mesclar a música clássica de Stravinski com ritmos brasileiros, inspirados por visões ancestrais sobre a origem do mundo. Esse amálgama é fascinante.

 

 


 

SINOPSE:

O enredo nos conduz por um caminho sinuoso, entrelaçando mitos antigos com eventos históricos significativos.

Criado a partir do clássico “A Sagração da Primavera”, o espetáculo adiciona sons e ritmos brasileiros à partitura de Igor Stravinsky e conta, com a energia, vigor e originalidade da linguagem que DEBORAH COLKER desenvolve desde o início da companhia (1994).

Em único ato, “SAGRAÇÃO” mergulha numa reflexão sobre nossa origem, evolução e continuidade no planeta Terra.

A encenação tem início com a evocação da “avó do mundo”, figura venerada em algumas culturas indígenas.

Logo em seguida, a proposta do espetáculo mergulha em um universo microscópico, passando por bactérias e criaturas primitivas, até alcançar a descoberta do fogo.

No meio dessa linha do tempo complexa, surge Abraão, em um barco, não apenas como um viajante comum, mas como um símbolo de fé e coragem.

No entanto, em vez de seguir uma narrativa convencional sobre as origens, somos confrontados com a representação de uma Eva negra, uma provocação intelectual proposta pelo rabino Nilton Bonder, dramaturgo, que desafia as convenções estabelecidas.

 

 


 

       Por achar que Stravinsky pensou (na) e escreveu “A Sagração da Primavera” como “uma obra para ser dançada”, montar o balé era um sonho antigo, acalentado pela consagrada bailarina e coreógrafa, responsável por uma das melhores companhias de dança do Brasil, não ficando, a meu juízo, nada a dever às grandes companhias internacionais. DEBORAH viu chegar o momento de concretizar seu desejo, depois de uma viagem ao Xingu, durante o ritual do Kuarup, que ocorre sempre um ano após a morte dos parentes indígenas. Nele, troncos de madeira representam cada homenageado e são colocados no centro do pátio da aldeia, ornamentados, como ponto principal de todo o ritual. Em torno deles, a família faz uma homenagem aos mortos, uma “sagração”. Foi na presença da cultura das aldeias indígenas Kalapalo e Kuikuro, que COLKER teve contato direto com músicas, danças, lutas, pinturas e histórias indígenas, elementos que foram fundamentais para a criação deste balé, cujo desenvolvimento se deu em dois anos e meio de um árduo trabalho de pesquisa e dedicação.

 

 


 

 

     Além do Xingu, a coreógrafa também esteve no Maranhão e, nesses dois lugares, buscou referências nos elementos da floresta e na nossa ancestralidade. DEBORAH estudou, a fundo, a obra do artista russo, para realizar a sua, a qual ela idealizava ser “uma ‘SAGRAÇÃO’ do ponto de vista do Brasil, da nossa floresta, da nossa sonoridade”, como ela mesma disse, durante uma entrevista coletiva, concedida a profissionais da imprensa que cobriam o “32º Festival de Curitiba”, na manhã do dia 06 de abril (2024). Eu estava lá. E, quando lhe perguntaram o que o público do “Festival” poderia esperar do seu trabalho, ela respondeu: “Uma composição incrível do Stravinsky com bordados da nossa sonoridade brasileira.”. E cumpriu a promessa.

 

 


 

 

          Tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO, é destaque nesta obra, a começar pela ideia de realização do balé, que conta com uma instigante dramaturgia do rabino e escritor NILTON BONDER, originalíssima, a qual, dentro da concepção da coreógrafa, traz mitos e teorias “que refletem sobre a existência da vida no planeta”. Nela, cabe um espaço para a “avó do mundo”, personagem importante para os povos originários, que traz a luz para a Terra, representando, também, o mito da origem do fogo, não faltando um lugar para mitos bíblicos, como Abraão e Eva, esta totalmente subvertendo a ordem estabelecida, por ser negra e “transgressora”. Mas o a essência e o espírito irrequietos de DEBORAH não param aí, e ela põe em cena referências científicas, representadas por bactérias, herbívoros e quadrúpedes. Tudo cabe neste balé.

 

 


 

        A música, em “SAGRAÇÃO”, é, simplesmente, fascinante, criada pelo diretor musical ALEXANDRE ELIAS, que acrescentou, à partitura original, ritmos brasileiros, sons das florestas e sonoridades, criando timbres genuinamente em tons verde-amarelos, como o Boi Bumbá, o coco, o afoxé e o samba. À sonoridade dos instrumentos utilizados no todo original, ELIAS agregou, à parte musical, instrumentos artesanais e acústicos, como flauta de madeira, maracá, caxixi e tambores, tão utilizados na “música dos primitivos povos brasileiros”, assim como os “paus de chuva”, estes executados, ao vivo, pelos próprios bailarinos. Além dos elementos musicais, ALEXANDRE também utiliza, em sua trilha sonora, sons de animais, trechos unicamente com percussão e, até mesmo, uma curta fala numa língua indígena.

 

 

 

 

 

             Amigo e fiel colaborador de DEBORAH COLKER, GRINGO CARDIA, que sempre faz parte da FICHA TÉCNICA dos trabalhos da “COMPANHIA”, criou um cenário que nos leva ao delírio. Talvez inspirada pelo troncos de árvores utilizados na cerimônia do Kuarup, DEBORAH, que pensa alto e para quem não há desafios que ela não tope enfrentar, imaginou utilizar bambus, uma planta de origem asiática, mas também presente na flora brasileira. E eles estão em cena, cerca de 170, com 4m de altura cada. O cenário de GRINGO, que também assina a direção de arte do espetáculo, pode, facilmente, estar ligado à ideia das florestas brasileiras. É extremamente interessante perceber que o conjunto dos bambus, habilmente manuseados pelos bailarinos, se metamorfoseiam em vários elementos, como barcos, ocas, florestas, lanças, chão e céu, aguçando, sobremaneira, a imaginação do público.

 

 

 

 


   Outra parte que ganha relevo nesta obra são os figurinos, criados por CLAUDIA KOPKE, em seu terceiro trabalho na trilogia “Cão sem Plumas”/“Cura”/“Sagração”. As ideias para o desenho das vestimentas utilizadas pelo elenco surgiram durante as frequentes visitas da figurinista à sala de ensaios do balé e foram surgindo em consequência de observações, pesquisa e várias conversas com a coreógrafa.  Segundo um depoimento de CLAUDIA, suas peças são “bastante orgânicas e a execução do figurino de ‘SAGRAÇÃO’ foi feita artesanalmente, sendo grande parte confeccionada a mão”, o que, na minha compreensão, valoriza muito mais seu trabalho criativo. Peças são somadas às “segundas peles” que os bailarinos usam em todas as cenas, diferentes umas das outras, com pinturas que têm a ver com cada situação.

 

 

 

 

 

E o que dizer da iluminação do espetáculo? Faltam-me palavras para descrever a exuberância deste trabalho, pensado e criado pelo “mestre dos mestres”, o premiadíssimo, BETO BRUEL. Como uma rica embalagem para um presente muito valioso, BETO “embrulha”, com sua luz mágica e estupendamente linda, tudo o que há no palco. Por sugestão do próprio, a mim feita, pessoalmente, alguns dias antes, fiz questão de assistir ao espetáculo de um dos balcões do gigantesco Teatro Guaíra (2167 lugares), para poder observar melhor os desenhos que a luz faz no piso do palco. É, simplesmente, deslumbrante!!! Quem assiste da plateia só “saboreia o prato principal”, em termos de iluminação, o que já é um “manjar dos deuses”, entretanto que tem, como eu tive, a oportunidade de ver de cima vai “degustar entrada, prato principal e sobremesa, com direito a um bom vinho, para harmonizar o banquete”.  

 

 



 

(Debora Colker e Beto Bruel.)

 

           Como não entendo do assunto, considero-me incompetente e incapaz, para avaliar, tecnicamente, o trabalho de DEBORAH. Basta, porém, dizer que tudo em que ela pensou, em se tratando de desenho coreográfico, é lindo, original, criativo, surpreendente, misturando movimentos e posições que, ora remetem a acrobacias circenses, ora a números de ginástica rítmica. Alguns deslocamentos dos seus bailarinos, pelo palco, lembram, um pouco, o dos povos originários na execução do Kuarup. DEBORAH COLKER não é, simplesmente uma magnífica bailarina e coreógrafa; ELA É UM “ACONTECIMENTO”, NO MUNDO DA DANÇA, PARA SER “SAGRADA” NÃO NUM ALTAR, MAS, SIM, EM QUALQUER PALCO DESTE PLANETA. DÉBORA É PARA SER CONTEMPLADA!!! Como costumam dizer os amigos baianos, “Ela não nasceu; estreou.”.

 

 


 

  A coreógrafa nos conta a trajetória humana por meio de 14 passos, 14 cenas, a saber: Avó do Mundo”; “Bactérias”Herbívoros”; “Quadrúpedes”Caça e Origem do Fogo”; “AbraãoO Viajante”; “Serpentes e Parto”; “Eva e Serpentes”Reconhecimento do Corpo”; “Agricultura”Conflito”Avó do Mundo”; “Destruição”; e “Sonho”. Tudo isso é dançado por 15 exímios bailarinos (Em ordem alfabética.): Alexsander Costa, Ana Livia Costta, Ana Silva, Angélica Bueno, Diego Endrigo, Jáde, Jean Valber, Jey Santos, Luan Batista, Marta Batista, Olivia Pureza, Paulo Wesley,  Phelipe Alves e Yasmin Mattos, além da estagiária SOFIA CAMARGO. O trabalho corporal deles desafia, até mesmo, as leis da Física. Além de terem que dançar, tiveram que aprender a manusear bambus e circular no meio deles, dando a impressão, em certos momentos, de se confundirem com estes. Na execução do que foi proposto por DEBORAH, em conjunto ou individualmente, eles nos hipnotizam de tal forma, que não conseguimos piscar, desviar os olhos de seus movimentos.

 

 

 

 

FICHA TÉCNICA (Completa):

 

Criação, Coreografia e Direção Artística: Deborah Colker

Direção Executiva: João Elias

 


Elenco (Bailarinos) (Em ordem alfabética.): Alexsander Costa, Ana Livia Costta, Ana Silva, Angélica Bueno, Diego Endrigo, Jáde, Jean Valber, Jey Santos, Luan Batista, Marta Batista, Olivia Pureza, Paulo Wesley,  Phelipe Alves e Yasmin Mattos

 

Estagiária: Sofia Camargo


Dramaturgia: Nilton Bonder​

Direção Musical: Alexandre Elias 

Direção de Arte e Cenografia: Gringo Cardia​

Figurinos: Claudia Kopke

Desenho de Luz: Beto Bruel​

 

Assistente de Direção e Coreografia: Mozart Mizuyama e Karina Mendes

Consultoria: Takumã Kuikuro e Angela Pappiani 

“Design” e Comunicação: Peu Fulgêncio

Fotografia: Flávio Colker (Fotógrafo Oficial da Companhia) e Humberto Araújo (Fotógrafo Oficial do Festival de Curitiba.)

Vídeos: Paulo Severo

Direção de Produção: Henrique Botkay

Gestão de Projetos: Carolina Tavares

Produção Internacional: Maria Rita Stumpf 

Financeiro e Administrativo: Miriam Furtado

Direção de Palco: Thiago Merij

Operador de Luz: Rodrigo Maciel

Cenógrafa Assistente: Renata Pittigliani

Figurinista Assistente: Julia Murakami 

Camareiro: José Alexandre Damasceno 

“Social Media”: Julia Pareto

Produção de Textos: Ventuna Digital + Rafael Ventuna + Bianca Damacena 

“Sound Designer”: Rossini Maltoni

 Assistente de Produção: Stephanie Miranda

Assistente de Iluminação: Rodrigo Maciel

Assistente de Figurino: Bernardo Gomes

Maquinista: Gilmar Rodrigues

Assistente Administrativo: Romário Souza

Arquivo e Enquadramentos de Projetos: Israel Oliveira

Manutenção: Isaías Lago Bastos

Consultoria Jurídica: Felipe Santa Cruz Advogados, Ernesto Paulozzi Jr. Advogados Associados 

Cenotecnia: Wilker Barros e Gilmar Rodrigues

Confecção e Modelagem: Ateliê Fátima Leo 

Crocheteira: Adriana Senna (“Dandi Crochê”)

Adereços: Arassari Patxon Pataxó

Maquinária Rede: Movecargas Equipamentos Industriais 

Consultoria Bambus: Mario Seixas – “Bambutec Design”

Confecção Bambus: Bambu Neves

Costura Rede: Nice Tramontin

Pintura de Arte: Equipe Clécio Régis Pintura de Arte

Bambu Iluminado: Equipe Leandro Assis, Le Arte Cenografia

Suportes Bambus: Camuflagem Cenografia 

Assessoria de Comunicação: Vanessa Cardoso - Factoria Comunicação 

Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti

Realização: Je Produções Ltda

 

 



         Um “batalhão” de profissionais (artistas e técnicos) se esmeraram, dando o melhor de si, para criar uma OBRA-PRIMA, uma verdadeira apoteose cênica, da primeira à última cena, um “canto de louvor” às nossas ancestralidades, por meio de rituais puramente brasileiros. Se me fosse perguntado o que mais me impactou neste balé, a resposta não poderia ser outra: TUDO, ABSOLUTAMENTE TUDO!!!.


 

 

           No léxico da língua portuguesa, “sagração” significa ato ou efeito de sagrar rei, bispo etc., em cerimônia religiosa; a própria cerimônia”. O substantivo feminino é formado, por processo de derivação sufixal, do verbo “sagrar”, o mesmo que “dedicar(se), consagrar(se)”. Nesta obra, ouso ampliar seu sentido para “tornar sagrado”. Na concretização de seu sonho, DEBORA COLKER levou o que há de mais “sagrado” da nossa cultura para um palco, valorizou o indígena brasileiro e “lacrou” (A escolha do verbo “lacrar” faz com que eu me sinta mais jovem, aos 74 anos de idade. Momento descontração.).

 

 

 

           De tão “formidável” – adjetivo do qual me aproprio, para homenagear duas figuras de ponta do TEATRO BRASILEIRO, uma que fazia e outra que, felizmente, ainda faz uso abundantemente dele, Nelson Rodrigues e Dona Fernanda Montenegro -, o espetáculo dura justos 70 minutos, os quais passam, como se fossem 7 e que, se durasse 7 horas, passariam como se fossem 70 minutos.

 

 


         Depois de tudo quanto escrevi, saído do fundo do meu coração, ninguém ousaria me perguntar se gostei do balé e se o recomendo. Para quem tiver essa coragem, a minha resposta será: Julgue você mesmo! Já espero, ansioso, por uma temporada anunciada no Rio de janeiro, a ser levada em cartaz de 19 de julho a 10 de agosto (curta, a meu ver), na Cidade das Artes.



 

FOTOS: FLÁVIO COLKER (oficial)

e

HUMBERTO ARAÚJO (Festival de Curitiba).

 

 

 

 

VAMOS AO TEATRO!

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!

RESISTAMOS SEMPRE MAIS!

COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!
































































































Nenhum comentário:

Postar um comentário