sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

“MATILDA

- O MUSICAL”

ou

(UM CELEIRO DE

JOVENS TALENTOS.)

ou

(UM MUSICAL EDIFICANTE.)








 

 

        Parafraseando o “Poetinha”, os adultos que me perdoem, mas as crianças são fundamentais. Essa afirmação se aplica à montagem brasileira de “MATILDA – O MUSICAL”, que vem cumprindo uma linda e vitoriosa temporada, no TEATRO CLARO MAIS – SP, a qual, infelizmente, será encerrada no próximo domingo, dia 04 de fevereiro de 2024. O espetáculo é mais um dos sucessos produzidos por VINÍCIUS MUNHOZ e BACCIC, já tendo sido visto, e muito aplaudido, por mais de 60.000 espectadores, desde sua estreia, no dia 18 de outubro de 2023.



          Embora não seja um dos meus musicais preferidos, fui conferir a montagem, no último domingo, 28 de janeiro, na primeira sessão, com uma incomensurável expectativa, em razão dos comentários positivos, unânimes, que vinha ouvindo, já há um bom tempo, sobre a peça, e dos nomes que faziam parte da FICHA TÉCNICA. Não poderia ir ao Teatro Claro Mais, em São Paulo, esperando ver apenas mais um musical “de fora” encenado no Brasil. Nada menos que “ÓTIMO” pode ser expectado, quando, num elenco, há os nomes de BACCIC (Antes, era Cleto Baccic.), FABI BANG e MYRA RUIZ, o trio de destaque, entre o elenco adulto, que jamais jogou para perder. O musical chegou até nós pelas mãos dos mesmos produtores de “Wicked” e “Evita Open Air”, as duas mais recentes superproduções deles. Quem, como eu, teve a oportunidade de ter assistido a esses dois espetáculos, aos quais ainda acrescento outros, já parte para o Teatro com a certeza de que não vai se arrepender. E foi o que aconteceu comigo, ainda que eu esperasse me surpreender mais. Tudo, porém, por conta de um superdimensionamento das minhas expectações. Antes que possam achar que eu me recuso a me incluir na unanimidade, que Nelson Rodrigues julgava “burra”, mas eu não, devo logo esclarecer que gostei muito do musical.





 SINOPSE:

Criado a partir do romance do escritor britânico ROALD DAHL (1916 - 1990), o multipremiado espetáculo conta a história da personagem-título, vivida por quatro atrizes mirins (LUÍSA MORIBE, BELLE RODRIGUES, MAFÊ DINIZ e MARIA VOLPE), em sessões diferentes.

MATILDA, uma garota brilhante, que adorava ler, passa, dentro de casa e na escola, por inúmeras situações de descaso e de disciplina rígida, nas mãos de sua família perversa – seus pais, o Sr. e Sra. Wormwood (FABRIZIO GORZIZA e MYRA RUIZ), a ignoravam e ainda escarneciam dela - e da diretora opressiva, Agatha Trunchbull (BACCIC).

Por conta disso, a protagonista busca mudar sua vida e transformar o universo que a cerca, através dos livros, do mundo que eles descortinam e da bondade de sua professora, a Srta. Honey (FABI BANG), uma verdadeira amiga.

 Quando descobre ter poderes mágicos, a jovem é matriculada em uma escola e precisa ajudar seus colegas a se proteger da tirania da malvada diretora.

O musical também traz reflexões sobre os direitos das crianças e suas estratégias para lidar com a hostilidade do mundo adulto, por meio da inteligência, perspicácia e até de poderes mágicos. 

 

 

        


         Não faltam motivos para eu recomendar uma ida, ao apagar das luzes, ao Teatro Claro Mais - SP, para assistir a “MATILDA – O MUSICAL”, se é que ainda há ingressos disponíveis até o próximo domingo, quando as cortinas se fecharão de vez, infelizmente, marcando o encerramento da linda e vitoriosa temporada. Repetindo que este musical não faz parte da minha lista de “tops”, apenas por uma questão de gosto particular, para ser justo e sério, na minha função de crítico teatral, tenho que dizer que esta montagem é merecedora de todos os aplausos e que o maior mérito do texto de “MATILDA” concentra-se no fato de ser um “musical edificante”, como já escrevi num dos subtítulos desta crítica, pois o enredo, a história contada, é abundante em bons ensinamentos e exemplos positivos e, só por isso, a peça já merece ser aplaudida.



O autor do texto original, DENNIS KELLY, tomou como base o romance homônimo do escritor britânico ROALD DAHL, que coloca a pureza da criança, a paixão pela educação e sua importância, o apego e o fascínio pelos livros e o peso da criatividade, como forças para a superação. Trata-se de uma história sobre amizade, coragem e amor pela leitura, que nos faz refletir sobre os valores humanos mais importantes e nos motiva a buscar o melhor, a cada dia. Essas mensagens estão ostensivamente presentes no musical, da primeira à última cena, e tudo é dito com muita clareza e simplicidade “em língua de criança”, para que todos os recados sejam facilmente assimilados pelos pequenos, aos quais a peça é, direta e especialmente, indicada. Todo o texto é muito bem costurado pelas mãos do competente versionista VICTOR MÜHLETHALER.



  A obra, ganhadora de 5 prêmios “TONY”, o mais cobiçado do TEATRO norte-americano, incluindo o de “Melhor Musical” (2013), chegou ao Brasil 13 anos depois de sua estreia, no Teatro The Courtyard, em Stratford-Upon-Avon, na Inglaterra, produzido pela Royal Shakespeare Company, transferido, em 2011, para o Teatro Cambridge, no West End, em Londres, estreando, nos Estados Unidos, no Teatro Shubert, na Broadway, em 2013, sempre com a aceitação do público e da crítica especializada. Não está sendo diferente por aqui. “MATILDA” já era uma velha conhecida dos brasileiros, por já ter ocupado a telona, num filme dos anos 90, e a telinha, mais recentemente, numa produção da Netflix.



Para esta montagem, VINÍCIUS MUNHOZ e BACCIC não mediram esforços nem cifrões para entregar ao público paulistano, e a centenas de pessoas que se deslocam, de outros pontos do país, até a capital paulista, para conhecer esta montagem brasileira, como no meu caso, uma superprodução que faz com que tenhamos a sensação de estar na Broadway. Digo isso sem nenhum ufanismo e por conhecer, “in loco”, muitos musicais de lá; e de West End também. Isso é uma prova irrefutável do talento e da capacidade do artista e do empreendedor do “show business” brasileiro.

 


  Da mesma forma como ocorreu com o Teatro Santander, quando da montagem da mais recente produção da dupla, “Wicked”, o Teatro Claro Mais – SP também teve que passar por modificações e adaptações, para receber essa megaprodução. Assim, dentre outras obras, destaco a retirada das duas primeiras fileiras de poltronas, a fim de que o palco pudesse avançar mais à frente. Duas paredes tiveram de ser abertas, para permitir a passagem de partes maiores do cenário e de uma gigantesca plataforma giratória, construída na Holanda, especialmente para o espetáculo. Para suportar uma estrutura de 23 toneladas, o piso do Teatro recebeu um reforço. Foi necessária, ainda, a instalação de 48 motores e mais 120 metros de “boxtruss” (estruturas metálicas utilizadas para montar diversos tipos de eventos), para duplicar a quantidade de varas (estrutura onde parte do cenário fica pendurada) da casa. Toda a rede elétrica do Teatro também precisou ser reforçada, para que pudesse suportar as mais de 300 luzes. Sobre a referida plataforma rotatória, uma grande novidade, fruto do avanço da tecnologia a serviço do TEATRO: esse enorme piso redondo é automatizado e movido a distância, por auxílio de motores em uma estrutura mecânica. Seu acionamento não é manual, mas sim impulsionado por comandos eletrônicos, transmitidos pela mesa de operações, via rádio frequência. Em função disso, a plataforma se move, assim como também tem o movimento interrompido, com precisão cirúrgica, “garantindo uma magia extraordinária nas transições de cenas e de ambientes, permitindo um impacto das coreografias. Apenas os mecanismos que compõem toda a estrutura da plataforma pesam cerca de 9 toneladas”.



   Para o sustento do complexo e gigantesco cenário - alguns de seus itens chegam a ter mais de 12 metros de altura -, são utilizados cerca de 300 “props” (artefatos cênicos de sustento). Sem dúvida, com a “abertura das cortinas”, o público fica boquiaberto, diante de uma das mais grandiosas obras de cenografia num palco de TEATRO brasileiro. Além de grandioso e muito bem construído, todo o cenário é bastante criativo e prático. Ocupando todo o palco, vê-se o nome da protagonista, escrito com letras que medem 4 metros de altura, cada uma. O que, aparentemente, é decodificado como um elemento de “decoração”, na verdade tem uma função cênica. Quando viradas, cada uma delas cumpre um objetivo cenográfico: transformam-se em cômodos da casa da protagonista, o gabinete da diretora da escola, a casa da professora e, até mesmo, o banheiro da família Wormwood. A cenografia foi concebida com o propósito de funcionar como uma verdadeira “caixa de brinquedos gigante”, algo mágico e extremamente lúdico. Para a conclusão do cenário, que pesa 23 toneladas, artistas e cenotécnicos trabalharam durante 6 meses. Gostaria de citar o nome do responsável pelo desenho dos cenários, entretanto não o encontrei, na extensa FICHA TÉCNICA, na qual só consta a identificação da cenógrafa associada: MARISTELLA PINHEIRO. Faz-se necessário ressaltar o primor de acabamento da cenografia e lembrar que toda a parafernália cenográfica e os figurinos foram confeccionados em São Paulo, pelos artistas do Atelier de Cultura.

 




  Já que falei em figurinos, estes, em grande quantidade e variedade, são excepcionalmente criativos e bem acabados, com muitos detalhes que saltam aos nossos olhos.  LIGIA ROCHA, MARCO PACHECO e JEMIMA TUANY foram muito felizes nas suas criações, com destaque para os trajes usados pela personagem Agatha Trunchbull, a diretora da escola (BACCIC). Sem dúvida, os figurinos e a maquiagem ajudaram bastante o excelente ator na construção de sua malvada e ridícula personagem.

 


  Creio estar sendo preciso, ao dizer que, a meu juízo, “MATILDA – O MUSICAL”, a montagem, como se apresenta, é um espetáculo que pode ser resumido em 30% conteúdo (texto e mensagens), 35% interpretação e 35% plasticidade, para o que, além dos cenários e dos figurinos, muito contribui a exuberante iluminação, assinada por RACHEL MCCUTCHEON, a “designer”, e GUILHERME PATERNO, “designer” de luz associado. A variedade de cores e matizes e a intensidade como são aplicados os focos de luz sobre o espaço cênico robustecem, sobremaneira, tudo o que deve ser visto pelos espectadores e contribuem para a criação de uma atmosfera mágica.

 


    A caracterização dos personagens, do ponto de vista estético, ganha força com a luxuosa contribuição de um excelente visagismo, no qual entram o “designer” de maquiagem, JOE DELUDE II, e o talento de FELICIANO SAN ROMAN, responsável pelo “design” de perucas. Todos os personagens me pareceram, por fora, externar o que são em seus interiores, contudo, nesse “quesito”, o meu destaque maior vai para a caracterização da personagem Agatha Trunchbull.

 


   Não me agradam tanto as canções deste musical, não consigo me prender, mnemonicamente, a elas, à exceção de “Quando Eu crescer” (“When I Grow Up”), todavia acho que merece ser dito que a partitura não me parece muito fácil de ser executada, o que valoriza o canto do elenco, principalmente a parte que cabe às crianças. Aqui, merece citação o ótimo trabalho de direção musical, a cargo de VÂNIA PAJARES, sempre muito competente na sua área, e de assistência de direção musical e preparação vocal, feitas por ANDRÉIA VITFER.

 


O único elemento de criação original, nesta montagem, é a coreografia, criada pelo dançarino e coreógrafo inglês PETER DARLING, considerado um dos melhores coreógrafos ainda em atividade, no mundo, o qual contou, aqui, com a “coadjuvação” de TOM HODGSON (coreógrafo associado), ANELITA GALLO (coreógrafa residente) e DANILO SANTANA (assistente de coreografia). São muitas coreografias, na visão de um leigo, como eu, de difícil execução e bem cumpridas por todo o elenco, com destaque para o infantil.


 

GASTÓN BRISKI, “designer” de som, e ALEJANDRO ZAMBRANO, “designer” de som associado, garantem a pureza do que se ouve, tudo bem distribuído por todo o auditório.

 


  Um espetáculo que prima pela magia e o encantamento não poderia dispensar a utilização de efeitos especiais, sob a responsabilidade de SKYLAR FOX, nada mais, nada menos que o “mágico” que exerce a função de “Associado de ilusões e Magia” no filme “Harry Porter and the Cursed Child” (“Harry Porter e a Criança Amaldiçoada”). Os truques que mais se destacam são os que se referem aos poderes “mágicos” de MATILDA, ou seja, a telecinese (movimento de objetos pelo poder da mente). Neste quesito, confesso que eu esperava ver mais novidades.

 


   O grande “maestro” desta magnífica encenação, mais uma vez, é JOHN STEFANIUK, um diretor canadense, apaixonado pelo Brasil, que já dirigiu grandes musicais, em várias partes do mundo, sendo que, aqui, são dele as direções de “O Rei Leão” (2013), Billy Elliot (2019), “Charlie e a Fábrica de Chocolate” (2021) e “Evita Open Air” (2022). Seu trabalho dispensa quaisquer comentários. Fabuloso!

 


  “As muito feias que me perdoem. Mas beleza é fundamental.” Assim começa o poema “Receita de Mulher”, de Vinicius de Moraes. Escolhi esses dois versos iniciais para criar uma paráfrase: “...os adultos que me perdoem, mas as crianças são fundamentais.. Achei que deveria entabular dessa forma esta minha modesta apreciação crítica de “MATILDA - O MUSICAL”, porque fiquei profundamente impressionado com o descomunal talento do elenco infantil que atuou na sessão em que assisti à peça (Acredito que os outros dois não fiquem atrás.). O elenco adulto (22 atores), composto por artistas mais que tarimbados, com alguns dos mais admirados e aplaudidos atores e atrizes do TEATRO MUSICAL BRASILEIRO, se comporta com total perfeição, como é o caso, principalmente, de BACCIC, FABI BANG e MYRA RUIZ. Sobre os três, cujas carreiras acompanho de longa data, e jamais observei o menor deslize em nenhum de seus trabalhos, eu poderia escrever laudas e laudas; e ainda seria pouco. Mas vou me limitar a fazer mínimas observações. Sobre BACCIC, que não consigo ver outro ator na pele daquela diretora perversa, “linha-dura”, “mal-amada” e “brigada com o mundo”. Um detalhe: a personagem, embora sendo uma mulher, foi escrita para ser interpretada por um homem, e assim vem sendo até hoje. Com relação à estupenda FABI, a quem estou acostumado a ver em papéis mais voltados para o cômico, fiquei bastante feliz, vendo-a explorar, com acerto, seu lado mais dramático, não abandonando a doçura das personagens que representa amiúde (Sua personagem se chama Srta. Honey – Mel.). E como é bom ver MYRA, emprestando seu imenso talento à mãe de MATILDA, a Sra. Wormwood (“Absinto”, em português. Quer coisa pior que tal nome?), sobre a qual eu poderia desfilar um sem-número de adjetivos negativos, os quais reúno, aqui, num só: “sem-noção”, o que faz dela uma personagem cômica. Na verdade, a gente ri muito, porém com vontade de vê-la – a personagem, obviamente - pelas costas. Os demais atores e atrizes do elenco de adultos também dão conta de seus papéis com correção e brilho.

 

Myra Ruiz, Baccic e Fabi Bang.



   Mas eis que chegou a hora de falar da “cereja do bolo”: as crianças, o fantástico elenco infantil (28 atores). Estou acostumado a ver pequenos artistas como aqueles, em produções anteriores, e, por esse motivo, já vi muitos talentos aflorando em musicais, mas fiquei totalmente encantado com o rendimento dos jovenzinhos que vi no palco, naquela tarde de domingo. Todos, sem exceção são dignos dos maiores aplausos e elogios, a começar pela protagonista, BELLE RODRIGUES. Os demais, salvo engano, são MALU BRITES (Alice), CLARA ALVARAZI (Amanda), PEDRO GALVÃO (Bruce), LIVIA MARIA (Lavender), LAURA PINHEIRO (Erica), BELY CATANOZE (Hortensia), ALEJANDRO OVANDO (Nigel) e PEDRO HENRIQUE (Tommy). (Caso eu tenha cometido algum engano, na identificação dos atores mirins, peço que alguém me advirta, para que eu possa proceder a qualquer alteração.) É importante que se diga que todos interpretam papéis coadjuvantes, porém de grande importância na trama, cada um com suas peculiaridades. Tenho certeza de que, caso eu tenha a ventura de viver mais uns 15 anos – está nos meus planos - ou até menos, terei a oportunidade e o prazer de aplaudir qualquer um daqueles pequenos e pequenas, já adultos, brilhando em papéis de destaque, nos futuros musicais.

      

 

Elenco infantil 1.


Elenco infantil 2.


Elenco infantil 3.


 

 FICHA TÉCNICA:

Baseado no romance do escritor britânico Roald Dahl,

Texto Original: Dennis Kelly
Letras e Músicas: Tim Minchin
Orquestração e Músicas Adicionais: Chris Nightingale
Direção Geral: John Stefaniuk
Direção Musical: Vânia Pajares

Versão Brasileira: Victor Mühlethaler

 

Elenco Adulto / Personagem: Baccic - Agatha Trunchbull, Fabi Bang - Srta. Honey, Myra Ruiz - Sra. Wormwood, Fabrizio Gorziza - Sr. Wormwood, Mari Rosinski - Sra. Phelps, Andreina Szoboszlai – Ensemble, Gabriela Melo - Ensemble / A Acrobata, Ingrid Marques – Ensemble, Larissa Grajauskas - Walking Cover Senhora Wormwood, Alvinho de Pádua – Ensemble, Cezar Rocafi - Ensemble / Doutor, Guilherme Lopez - Ensemble / Michael, Leandro Naiss - Ensemble / Rudolpho, Madson de Paula - Ensemble / O Escapologista, Marco Azevedo - Ensemble / Sergei, Matheus Oliveira – Ensemble, Ariel Venâncio – Swing, Julia Sanchis - Kids Swing, Lucas Maia – Swing, Raphael Costa – Swing, Thaiane Chuvas – Swing e Vinicius Cafer - Swing

 

Elenco Infantil / Personagem: Luísa Moribe, Belle Rodrigues, Mafê Diniz e Maria Volpe – Matilda; Malu Brites, Madu Gonçalves e Gabriella Pieri – Alice; Lorrany Gomes, Clara Alvarazi e Beatrice Rocha Mello – Amanda; Pedro Galvão, Gab Cardoso e Lorenzo Galli – Bruce; Helena Pizol, Mafê Beneduzzi e Livia Maria – Lavender; Rodrigo Thomaz e Nico Takaki – Eric; Laura Pinheiro – Erica; Erin Borges, Bely Catanoze e  Bia Lisboa – Hortensia; Miguel Ryan, Levi Saraiva e Alejandro Ovando – Nigel; Pedro Henrique, Arthur Habert e Lorenzo Tironi - Tommy

 

Coreografia: Peter Darling

Cenógrafa Associada: Maristella Pinheiro
Figurino: Ligia Rocha, Marco Pacheco & Jemima Tuany
“Design” de Luz: Rachel Mccutcheon
“Design” de Som: Gastón Briski
“Design” de Mágica e Ilusionismo: Skylar Fox
“Design” de Maquiagem: Joe Dulude II
“Design” de Perucas: Feliciano San Roman
Diretora e Coreógrafa Residente: Anelita Gallo
Assistente de Direção Musical e Preparadora Vocal: Andréia Vitfer
Coreógrafo Associado: Tom Hodgson
Assistente de Coreografia: Danilo Santana
“Designer” de Luz Associado: Guilherme Paterno
“Designer” de Som Associado: Alejandro Zambrano
“Company Manager”: Pia Calixto
Produtora Executiva: Deborah Penafiel
“Production Stage Manager”: David Brenon
Diretor Técnico Internacional: Gary Beestone
Gerente de Produção Internacional: Andy Reader

Assessoria de Imprensa: Agência Taga – Guilherme Oliveira e Diogo Locci

Fotos: João Caldas Filho


Produtores: Vinícius Munhoz & Baccic


 

 


 

 

 SERVIÇO:

Temporada: De 18 de outubro de 2023 a 04 de fevereiro de 2024.
Local: Teatro Claro Mais - SP (Shopping Vila Olímpia).

Endereço: Rua Olimpíadas, nº 360 - Vila Olímpia, São Paulo.

Telefone: (11)3448-5061

Dias e Horários: de 4ª a 6ª feira, às 20h; aos sábados e domingos, às 15h e às 20h.

Valor dos Ingressos: De R$ 19,80 a R4 400, dependendo da localização e da aplicação dos descontos previstos por lei.

Capacidade: 754 pessoas.

ACESSIBILIDADE: Estacionamento no Shopping, acesso feito por elevadores, tradução em Libras e autodescrição em todas as sessões.

Classificação: Livre (Menores de 12 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis.)

Duração: 150 minutos e 15 minutos de intervalo.

A programação do Teatro Claro mais SP conta com acessibilidade física e de conteúdo.

CANAIS OFICIAIS DE VENDA: Bilheteria “on-line” - www.matildamusicalbrasil.com e https://uhuu.com/v/teatroclarosp-257

Bilheteria Física – Sem taxa de conveniência - Bilheteria aberta das 10h às 22h, de 2ª feira a sábado, e das 12h às 20h, aos domingos e feriados (1º Piso do Shopping Vila Olímpia - Acesso A).

 

 




          “MATILDA – O MUSICAL” é mais um dos grandes motivos de orgulho para os brasileiros. É uma pena que espetáculos desse porte não possam ficar por mais tempo em cartaz.

 

 

 


 

 



FOTOS: JOÃO CALDAS FILHO

 

 


GALERIA PARTICULAR:

(Foto: Guilherme de Rose.)

 



 

 

 

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