sexta-feira, 14 de julho de 2023

 “KAFKA 

E A 

BONECA VIAJANTE”

ou

(QUANDO A VERACIDADE DOS FATOS NÃO TEM A MENOR IMPORTÂNCIA, ANTE A POESIA 

DE UMA 

OBRA DE ARTE.)



  Há quase três meses, assisti, em São Paulo, a um musical infantil que me emocionou muito, pelo conjunto da obra. Tudo era lindo. Tudo funcionava corretamente. Tudo merecia ser premiado. Chamava-se “Kafka e a Boneca”. O espetáculo me tocou de tal jeito, que procurei escrever logo uma crítica sobre ele. E o fiz. Aqui está o “link”, para os que se interessarem por ela:  http://oteatromerepresenta.blogspot.com/2023/05/kafka-e-boneca-ou-criancas-tambem.html.



Tão logo cheguei ao Rio de Janeiro, fiquei sabendo que JOÃO FONSECA, um dos nossos melhores encenadores, a meu juízo, estava começando a ensaiar um musical chamado “KAFKA E A BONECA VIAJANTE”, para ser apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio, com um grande elenco (“Grande”, no sentido de “qualidade”. São apenas quatro atores.). Poucas vezes, ansiei tanto pelo dia da estreia de uma montagem teatral como a desta peça, bastante motivado pelo que já me encantara anteriormente. Infelizmente, por incompatibilidade de agenda, só pude assistir ao musical no primeiro dia da terceira semana de temporada, a terminar no dia 30 de julho (2023), e já agendei para revê-lo.



A dramaturgia é obra de RAFAEL PRIMOT, com base num livro homônimo, do escritor catalão JORDI SIERRA I FABRA, num esplendoroso trabalho de adaptação para o palco. No primeiro parágrafo desta crítica, há três frases, seguidas, que também se aplicam à peça da qual estou falando, mudando-lhes apenas o tempo verbal: Tudo É lindo. Tudo FUNCIONA corretamente. Tudo MERECE ser premiado. A primeira montagem a que fiz referência tinha como público-alvo crianças e adolescentes, mas eu achei que era para “crianças de 8 a 80”. E por que não 100? 120?... E sempre havia muitos adultos na plateia. Agora, o espetáculo aqui analisado tem a classificação etária de “Livre”, ainda que seja apresentado em horário noturno. E está adequada a “classificação indicativa”? Certíssima! Na sessão em que estive presente, havia uma meia dúzia de crianças, mas digo aos pais e responsáveis que não pensem duas vezes, para levar suas crianças e adolescentes a assistir a esta peça. Aproveitem para não deixar em casa a criança que há dentro de vocês!   



Rafael Primot (Foto: Fonte desconhecida.)



  SINOPSE:

Referência obrigatória na literatura mundial do século XX, o escritor FRANZ KAFKA (1883-1924) teria vivido, já no fim da vida, uma história curiosa.

Ao caminhar por uma praça perto de sua casa, encontrou uma menina, que chorava, por ter perdido sua boneca.

A menina, Rita (CAROL GARCIA), lhe disse que havia perdido a amiga, que esta costumava se esconder, mas sempre aparecia, voltava, o que não havia acontecido daquela vez.

Ele, o Senhor K (Kafka) (ANDRÉ DIAS), então, para consolar a criança, disse-lhe que Brígida, a boneca (ALESSANDRA MAESTRINI), não havia fugido e, sim, estava viajando por muitos países.

Sensibilizado com o sofrimento da criança, ele, dizendo-se “carteiro de bonecas”, passou a escrever, diariamente, cartas à menina, como se fossem enviadas pela boneca, nas quais descrevia suas incríveis aventuras pelo mundo.

A bela e intrigante história já foi contada em livros, contos e peças, mas, até hoje, não há provas de que, realmente, tenha acontecido – as cartas jamais foram encontradas, tampouco a dona da boneca.

O final da história...

Confiram!

 


(Foto de estúdio.)


       Pela locução verbal em destaque, na SINOPSE (teria vivido), e pelo seu final, fica claro que não se tem plena certeza de que os fatos narrados no livro, transformados em diálogos, realmente, ocorreram ou não passam de pura ficção. Aliás, uma excelente ficção! Há biógrafos do consagrado escritor austro-húngaro-tchecoslovaco que afirmam terem acontecido, mas não há provas concretas disso. Alguns estudiosos da obra do artista também assinam embaixo dessas afirmações, entretanto há muita gente que diz se tratar de pura fantasia, criada por JORDI SIERRA I FABRA. E a pergunta não pode deixar de ser feita: E que importância isso tem? Absolutamente, nenhuma! O grande fato é que se trata de uma bela história, magistralmente transformada numa peça de TEATRO, pelas mãos hábeis de um grande jovem dramaturgo.



Só pela SINOPSE supra, já se pode ter ideia de quão lindo e poético é o texto, uma grande verdade, sem a menor sombra de dúvida. RAFAEL PRIMOT, por tudo o que dele conheço, como dramaturgo, além do excelente ator, é um poço, sem fundo, de sensibilidade, inteligência, criatividade e bom gosto, atributos dos quais sempre se vale, quando cria um texto teatral. Assim se comportou, ao escrever, por exemplo, “O Livro dos Monstros Guardados” (“Prêmio SHELL, de Melhor Autor), “Uma Vida Boa”, “Clarice e Nelson” e “Baby, Você Precisa Saber de Mim”. “KAFKA E A BONECA VIAJANTE” é uma história que fala de resgate de valores e reflete sentimentos nobres e/ou importantes, como amor, a amizade, a confiança, a perda e o entendimento. O entendimento de uma perda e como o perder poder ser a porta para um novo ganhar.



O texto é leve, poético, com bons mergulhos no humor ingênuo, correndo numa estrutura não linear, sem o menor compromisso com a cronologia, de modo que as cenas se misturam, entre passado, presente e futuro. Isso, de certa forma, contribui para que a narrativa transcorra num ritmo ágil, dinâmico. Na outra versão, a boneca não é representada por um humano, como ocorre nesta. O “plot” é o mesmo, porém RAFAEL se afasta, totalmente, da adaptação no outro espetáculo, limitando seus personagens ao Senhor K (Kafta) (ANDRÉ DIAS); Brígida, a boneca (ALESSANDRA MAESTRINI); Rita, a menina (CAROL GARCIA) e Dora, esposa do Senho K (LILIAN VALESKA). Há, ainda, mais três personagens coadjuvantes: uma Gaivota, um Soldadinho de Chumbo e a Mãe de Rita, representados, respectivamente, por LILIAN, ANDRÉ e MAESTRINI. É importante dizer que, de uma certa forma, o Senhor K e Rita estão passando por uma “experiência de situação limite”. No fundo, um “salva” o outro. Rita aprende que uma perda não representa o “fim”, enquanto o Senhor K ganha, como ensinamento, uma forma de sofrer menos, diante da iminência de sua morte.


(Foto meramente ilustrativa, feita para a divulgação do espetáculo. A cena não existe na peça.)


Nesta leitura da bela obra de JORDI, RAFAEL PRIMOT traz a boneca Brígida bem humanizada, numa exuberante interpretação de ALESSANDRA MAESTRINI, uma das melhores “cantrizes” do TEATRO MUSICAL BRASILEIRO. Aproveito o “gancho” para já enaltecer o trabalho de atriz e cantora de MAESTRINI, premiadíssima e presente em grandes musicais montados no Brasil, como “As Malvadas”, “Rent”, “Os Miseráveis”, “A Ópera do Malandro”, “7, O Musical” (Uma OBRA-PRIMA!), “New, York, New York”, “Yentl em Concerto” e “O Som a e a Sílaba” (Outra OBRA-PRIMA!), por exemplo. A despeito de não ser rotulada como uma atriz cômica, sua veia para o humor, comprovadíssima no “sitcom” – que nunca deveria ter saído da grade da Rede Globo de Televisão “Toma Lá, Dá Cá!”, na pele da explorada e hilária empregada doméstica Bozena, é chamada a comparecer, em pequenas intervenções, nesta peça, quebrando a quarta parede, fazendo graça, como saindo do texto, falando ou, simplesmente, com uma piscadela bem significativa, num determinado contexto. Chama a atenção, na composição de sua personagem, o molejo desengonçado, malemolente, mérito dividido com a grande diretora de movimento MARCIA RUBIN, a qual agrega mais um ótimo resultado de trabalho em seu currículo.



    Voltando à adaptação que RAFAEL PRIMOT criou, para o TEATRO, o artista confessa ter passado por um grande desafio, lançado por si mesmo, quando decidiu ir além da proposta contida no livro de JORDI SIERRA I FABRA, voltado apenas para o público infantojuvenil. O adaptador e dramaturgo mergulhou mais profundamente na obra, levando-a para o universo adulto, sem, contudo, desprezar o que ela tem de importante, em termos de ensinamentos, para os pequenos. Destarte, associou, ao conteúdo do livro, “elementos da vida de KAFKA para a história da própria garota, coisas que o escritor passou na infância dele, como a relação conturbada com o pai. E também referências a seus livros”, como afirma PRIMOT, no “release” que recebi de LEILA GRIMMING (Assessoria de Imprensa). RAFAEL ainda pensou em colocar, no palco – e o fez -, um KAFKA diferente do verdadeiro, o qual é apresentado por seus biógrafos e contemporâneos, como um homem sombrio e que não gostava de crianças.


(Foto meramente ilustrativa, feita para a divulgação do espetáculo. A cena não existe na peça.)


Costumo analisar o rendimento do elenco depois de ter falado dos artistas de criação, todavia, já que ALESSANDRA MAESTRINI “estava na berlinda”, vou dar prosseguimento aos comentários sobre os seus demais companheiros de elenco, começando por ANDRÉ DIAS, o qual, por seu imenso talento, costuma receber muitos convites para atuar, emendando um trabalho no outro. ANDRÉ, que deixou o “cast” de “Mamma Mia” para interpretar o Senhor K (Kafka), é um grande ator de musicais, muito aplaudido em “Rent”, “Quase Normal”, “Avenida Q” (Assisti umas vinte vezes. “É verdade esse [SIC] bilete [SIC]”. Momento descontração!), “Baby”, “Era no Tempo do Rei” e “Bilac Vê Estrelas”. ANDRÉ interpreta um homem com a saúde comprometida, perto da morte, que, de acordo com o texto, enfrenta seu problema pessoal tentando resolver o de outra pessoa, encontrando nisso uma motivação para não esmorecer de vez, sem qualquer apelação, sem se vitimizar, sabendo dosar seus sentimentos e emoções, não deixando que vejam o personagem com o sentimento de pena.



CAROL GARCIA, embora já tenha participado de muitos musicais, sempre com ótimas atuações, não é tão “habituée” nesse tipo de espetáculo, como seus três colegas de palco. CAROL construiu sua personagem, Rita, de forma cuidadosa, fugindo ao estereótipo, irritante, nos palcos, daquela criança “chata”, principalmente com a voz. Muito ao contrário, sua Rita passa muito longe do “infantilóide” falso; Rita é alegre, curiosa, faceira (Entreguei a idade. Mais um momento descontração.), fazendo transbordar o talento de CAROL.    



E, “last, but not least (“Julius Caesar”, Shakespeare.), o prazer de falar do trabalho de LILIAN VALESKA, outra que considero uma das maiores “cantrizes” brasileiras, uma veterana em musicais. Numa relação de “tops”, ela e MAESTRINI sempre ocuparão um lugar de destaque. Aplaudi-a muito agora, da mesma forma como sempre me comportei, quando a vi atuando em “Chicago – O Musical”, “Tom & Vinícius – O Musical”“Tim Maia – Vale Tudo, o Musical”“A Ópera do Malandro”, Todos os Musicais de Chico Buarque em 60 Minutos”“Amargo Fruto – A Vida de Billie Holiday”“Angela Maria – Lady Crooner”“A Cor Púrpura”. Como Dora, a esposa do Senho K (Kafka), LILIAN, acostumada a interpretar protagonistas ou personagens relevantes, vive, aqui, uma personagem que, na história, situa-se, em termos de protagonismo, abaixo do trio em torno do qual gira a trama, entretanto, como não existem papéis ou personagens “pequenos”, para os grandes artistas, ela “voa”, livre, na cena. E ainda se presta a ser uma gaivota muito graciosa, o que nunca imaginei vê-la interpretando.



JOÃO FONSECA faz um ótimo trabalho de direção, utilizando um recurso que me muito agrada, que é a metalinguagem – o TEATRO dentro do TEATRO -, muito bem escorado por grandes artistas de criação. Contando com um espaço muito acanhado, como é o palco do Teatro II, do CCBB – Rio de Janeiro, sem coxias, o diretor encontrou as melhores soluções possíveis para criar as cenas, que se passam em mais de um espaço. Enquanto não atuam (Ou será que ainda são os personagens?), os atores aguardam, sentados, nas laterais do palco, à vista da plateia, a hora de serem chamados à cena. Seu trabalho de direção comporta muita agilidade nas cenas, impossibilitando que sejam criadas “barrigas”, durante a encenação, o que é muito desagradável em qualquer montagem. O fato de os próprios atores arrumarem os elementos cênicos, de forma a criar um novo cenário, também contribui bastante para manter o público totalmente ligado ao palco. Isso e, também, as trocas de figurinos e as maquiagens feitas diante dos espectadores são fatores excelentes para a construção do lúdico de que a peça precisa.



JOÃO FONSECA, com tantas indicações a prêmios e vencedor em muitos, em 25 anos de carreira e com mais de 70 espetáculos teatrais em seu currículo, é um velho conhecido do público que acompanha e vai (ao) Teatro, por muitos de seus consagrados trabalhos, nos quais destaco O Casamento” (Prêmio Shell 1997); “Tudo no Timing”; “Tim Maia - Vale Tudo, O Musical”; Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, o Musical”; “Bilac Vê Estrelas”; “Minha Mãe É Uma Peça”; “Maria do Caritó” (“Prêmio Shell 2011”); e, muito recentemente, “Bonnie & Clyde, O Musical”. Também tem trabalhos na TV e já dirigiu um longa-metragem, para a telona, “Não Vamos Pagar Nada”, versão cinematográfica para a consagrada obra teatral de Dario Fo.


João Fonseca (Foto: Fonte desconhecida.)


Falei da excelente equipe de criação que ajudou JOÃO FONSECA a erguer o espetáculo e é preciso falar do importante trabalho de cada um, a começar por NELLO MARRESE, que vem acompanhando o diretor, em muitos trabalhos, ao longo de suas carreiras. O artista criou uma cenografia que “reforça o simbolismo da passagem do tempo”, seja do fim da vida do escritor, seja da transformação da menina em mulher, seja da viagem da boneca pelo mundo. Em função das diminutas medidas do palco, NELLO fez uso de elementos que propiciassem a construção de vários espaços cênicos, dentro de um espaço maior. A única peça fixa, em toda a encenação, é uma escrivaninha, colocada ao centro do palco, da sua metade para o fundo. Além desse móvel, vemos cubos; alguns outros móveis, como baús; um lindo e interessante móbile, que marca a passagem do tempo; selos e carimbos, além de um fundo neutro, para valorizar o desenho de luz, esplendidamente criado por PAULO CÉSAR MEDEIROS. Um elemento está a serviço do outro (cenografia e iluminação), como deve mesmo acontecer em qualquer montagem teatral, num diálogo perfeito, no qual um artista “codifica” e o outro “decodifica”, e vice-versa, “sem o menor ruído na comunicação” entre ambos.



Com a preocupação de criar figurinos que remetessem à época em que KAFKA viveu seus últimos anos, na década de 1920, o premiadíssimo figurinista JOÃO PIMENTA marca presença, neste espetáculo, com lindas criações, sóbrias e elegantes, além de muito bem talhadas.



Já fiz referência ao trabalho de direção de movimento, a cargo de MARCIA RUBIN, mas nunca é demais aplaudir seu trabalho, principalmente no que diz respeito – aqui repito – à postura da boneca, orientação cumprida, à risca, por ALESSANDRA MAESTRINI.



Por se tratar de um musical, é óbvio que o diretor teria que precisar de alguém que assinasse a direção musical da peça e, para isso, JOÃO FONSECA contou com a valiosíssima colaboração de TONY LUCCHESI, outro nome mais que conhecido na área do TEATRO MUSICAL, premiado por ter assinado grandes e importantes trabalhos, com destaque para “A Cor Púrpura, O Musical”; “Bibi – Uma Vida em Musical”; “Vamp”; “60! Década de Arromba – Doc.Musical”; “Conserto Para Dois”; e “As Metades da Laranja”. TONY também já trabalhou, como consultor artístico e arranjador vocal, para a TV. Além disso, já fez trabalhos para o cinema. Para este espetáculo, criou uma linda e “luxuosa” trilha sonora, como um rico elemento dramatúrgico, com belas canções (“Balada do Louco”, “Oração ao Tempo”, “Vento Ventania”, “Um Amor Puro”, “Paciência”, “Preciso me Encontrar”, “João e Maria”, “Todo o Sentimento” e “Metamorfose Ambulante”, por exemplo.), de alguns dos mais representativos compositores da MPB, como Caetano Veloso, Candeia, Cartola, Chico Buarque, Djavan, Lenine, Raul Seixas e Rita Lee, para citar alguns, além de sucessos internacionais e uma composição inédita, “Acreditar”, assinada por ele e JOÃO FONSECA. Pensei que essa trilha houvesse sido indicada pelo dramaturgo, mas fiquei sabendo que, na verdade, foi escolhida, em comum acordo, entre o diretor e o diretor musical, e que, durante o trabalho com os atores, nos ensaios, outras ideias foram aparecendo. Mais um grande acerto neste espetáculo.



Tony Lucchesi (Foto: Fonte desconhecida.)


Há uma cena marcante, na peça, acompanhada, com bastante entusiasmo, pela plateia, quando se faz menção às viagens de Brígida, por muitos lugares, quando, num “medley”, o elenco canta canções típicas ou que remontam aos mais variados países, com suas diferenciadas culturas.



Geralmente, não observado, nas críticas teatrais, faço aqui uma menção elogiosa ao trabalho de visagismo, criado por EVERTON SOARES.



Não poderia deixar de louvar a iniciativa de FELIPE HERÁCLITO LIMA, pela idealização do espetáculo. Ator de formação, mas com estudos na área de produção e idealização de projetos culturais, FELIPE já não atua há algum tempo, dedicando-se a ficar por trás dos bastidores, trabalhando para oferecer grandes produções ao público, como “R&J de Shakespeare”, “Fonchito e a Lua”, “Mas Por quê?! A História de Elvis”, “Cock – Briga de Galo”, “Memórias de Adriano”, “Lá Dentro Tem Coisa”, “Dogville” e “Fim de Caso”, entre outras.




FICHA TÉCNICA:

Adaptação do romance homônimo de Jordi Serra i Fabra

Dramaturgia: Rafael Primot

Direção: João Fonseca

Direção Musical: Tony Lucchesi

Direção de Movimento: Marcia Rubin

 

Elenco: Alessandra Maestrini (Brígida, a boneca); Carol Garcia (Rita, a menina); André Dias (Sr. K - Kafka) e Soldadinho de Chumbo; e Lilian Valeska: Dora (Esposa de Kafka) e Gaivota

 

Cenografia: Nello Marrese

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros

Figurino: João Pimenta

Visagismo: Everton Soares

Fotografia: Ale Catan

Programação Visual: Carlos Nunes

Assessoria de Imprensa: Leila Grimming

Idealização: Felipe Heráclito Lima

Produção Executiva: Luiza Toré

Direção de Produção: Amanda Menezes

Coordenação de Produção: Maria Angela Menezes

Administração: Sevenx Produções Artísticas

 

 

 

 


SERVIÇO:

Temporada: De 22 de junho a 30 de julho de 2023.

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB – RIO) - Teatro II.

Endereço: Rua Primeiro de Março, nº 66 – Centro – Rio de Janeiro.

Informações: (21)3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

Dias e Horários: De 5ª feira a sábado, às 19h30; domingo, às 18h.

Valor dos Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia-enyrada). (Clientes Banco do Brasil pagam meia-entrada, utilizando o Ourocard).

Ingressos à venda na bilheteria física ou no site bb.com.br/cultura

Capacidade: 155 lugares.

Classificação Indicativa: Livre.

Duração: 90 minutos.

Gênero: Musical.

 


 

(Foto de estúdio.)


        Não esperem mais e corram logo ao CCBB – RIO, para assistir a este excelente espetáculo, que eu RECOMENDO COM O MAIOR EMPENHO.

 

 

 

 

FOTOS: ALE CATAN

 

 

 

GALERIA PARTICULAR:

 


Com Alessandra Maestrini.


Com Lilian Valeska.

 

 

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