“A MENINA DO MEIO DO MUNDO –
ELZA SOARES
PARA CRIANÇAS”
ou
(A CARNE MAIS BARATA DO MERCADO
NÃO PODE CONTINUAR A SER
A CARNE NEGRA.)
Sou fã incondicional dos musicais
criados por PEDRO HENRIQUE LOPES e DIEGO MORAIS, dentro do projeto
“Grandes Músicos para Pequenos”, uma ideia ímpar, voltado, na
teoria, “para crianças”, entretanto, na prática, é para “crianças”
de 8 a 80 anos; ou menos idade, para “aquelas”, ou mais, para
“estes”. O projeto teve início em 2013, com “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga para Crianças”,
espetáculo que já foi
assistido por mais de 90 mil pessoas, entre apresentações pelos estados
do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais
e Bahia, e que ainda continua viajando pelo país. Depois, vieram “O
Menino das Marchinhas – Braguinha para Crianças”, que estreou em 2016
e foi premiado em três categorias pelo CBTIJ: Melhor
Atriz em Papel Coadjuvante (Martina Blink), Direção de Produção
(Entre Entretenimento) e Prêmio Especial pela Qualidade do Projeto
(Diego Morais e Pedro Henrique Lopes), além de outras 12 indicações; “Bituca
– Milton Nascimento para Crianças”, o melhor de todos, na
minha opinião, e que deveria voltar ao cartaz, urgentemente, quando Milton
Nascimento está comemorando 80 anos de idade, de 2017,
vencedor do Prêmio CBTIJ de Melhor Ator (Udylê Procópio), e
de quatro estatuetas no “Prêmio Botequim Cultural”: Melhor Espetáculo
Infantojuvenil, Melhor Direção (Diego Morais), Melhor
Roteiro (Pedro Henrique Lopes) e Melhor Atriz Coadjuvante (Aline
Carrocino), além de outras 11 indicações; “Tropicalinha
– Caetano e Gil para Crianças”, de 2018, vencedor
dos “Prêmios Brasil Musical 2018” de Melhor Espetáculo
Infantil, “Musical Rio 2018”, como Melhor
Espetáculo Infantil, e “Botequim Cultural” de Melhor
Direção Infantojuvenil, além de outras 8 indicações; e “Raulzito –
Raul Seixas para Crianças”, de 2019, vencedor do “Prêmio
Musical Rio” de Melhor Espetáculo Infantil. “Pimentinha –
Elis Regina para Crianças” fez temporada virtual, em 2021,
e estreou, presencialmente, em 2022. As seis
peças, juntas, já foram vistas por mais de 200 mil espectadores.
O objetivo do projeto “Grandes Músicos para Pequenos” é
apresentar a vida e a obra de importantes compositores para as novas gerações e
promover o resgate da cultura brasileira através de espetáculos
que envolvam toda a família em experiências inesquecíveis. Desta vez, a dupla de
artistas criadores achou por bem, muito merecidamente, homenagear uma das
maiores intérpretes brasileiras, ELZA SOARES. Com texto de PEDRO
HENRIQUE LOPES e direção de DIEGO MORAIS, o musical
está em cartaz no Imperator - Centro Cultural João Nogueira (VER
SERVIÇO), no Méier, e, a partir de 10 de setembro, a peça
fará temporada no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea,
ambos os Teatros no Rio de Janeiro.
SINOPSE:
O espetáculo
leva aos palcos a relação afetuosa entre ELZA (MERÍCIA CASSIANO) e sua
mãe, ROSÁRIA (ELLA FERNANDES), os desafios na criação de uma criança com
poucos recursos financeiros, a importância do afeto entre as pessoas e,
principalmente, a valorização da mulher negra em uma sociedade regida por
homens brancos.
Em cena, uma “viagem”
pela vida e pelos sonhos de uma menina negra, muito pobre, nascida e criada na Favela
de Moça Bonita, que, ao olhar a cidade, de cima do morro, e ver suas
luzinhas acesas se misturando com as estrelas no céu, sonha em se tornar uma
estrela.
Quando era criança e nunca tinha
saído daquela favela (Hoje, Vila Vintém), no Rio de Janeiro,
ELZA SOARES acreditava que as luzes das casas, carros e tudo mais, lá
embaixo, eram estrelas.
A menina carioca via seu morro
cercado de estrelas por todos os lados e era doida para descer e conhecer os
astros “de pertinho”.
E – quem sabe – se tornar, ela mesma,
uma estrela?
Trata-se de uma história ficcional,
que resgata algumas passagens da trajetória de ELZA SOARES.
Em uma delas, a cantora é
ridicularizada, em um programa de calouros, apresentado por Ary
Barroso, mas deu a volta por cima, ao falar da fome do povo pobre.
Ary, de forma
grosseira e, até mesmo, agressiva, ao vê-la mal vestida e sem nenhum “glamour”,
perguntou-lhe, debochada e indevidamente, de que planeta ela havia chegado, e a
resposta foi uma “bofetada com luvas de pelica”: “Do mesmo
que o senhor, Seu Ary: do planeta FOME”.
Resumindo, “A MENINA DO MEIO DO
MUNDO – ELZA SOARES PARA CRIANÇAS” conta uma história triste, porém
de forma lúdica, emocionante e divertida, com um final
feliz, sobre a força da mulher negra.
Nas palavras de PEDRO HENRIQUE LOPES,
o autor do texto, “O projeto se inspira em alguns fatos da vida de
ELZA para, de forma poética e lúdica, encantar crianças de todas as idades. (E
adultos, eu acrescento.) A vida da ELZA é marcada por muitas dores, no
entanto, construímos um universo infantil agradável, fazendo paralelos com a
biografia dela, mostrando os percalços e as alegrias de sua vida através da
música e do discurso empoderado.”. A proposta é a mesma
utilizada nos espetáculos anteriores a este. Se o “time”
já estava “goleando”, por 6 X 0, porque não tentar
ampliar o “placar”? Tentaram e o “sétimo gol”, “de
placa”, depois de "terem armaram a jogada, foi convertido”. E novos prêmios
hão de vir por aí, indubitavelmente. Quem conhece um pouco a vida da cantora
sabe que tudo o que está contido nas palavras de PEDRO corresponde à
mais pura verdade e é, exatamente, isso o que podem esperar os que se
decidirem por assistir a mais um dos vitoriosos espetáculo, produzidos
pela “ENTRE ENTRETENIMENTOS”, empresa fundada pela dupla dos talentosos
artistas de criação PEDRO e DIEGO. Vale muito a pena
assistir a este musical!!!
Expondo-me a possíveis protestos, por
parte de uma incalculável multidão, fãs de ELZA, digo que sou muito mais
fã - e RESPEITO MUITO MAIS – a pessoa, a mulher, a grande
guerreira ELZA GOMES DA CONCEIÇÃO, do que a cantora, porque já li muito
sobre a sua vida. Aliás, com relação a isso, sempre achei um disparate a BBC,
de Londres, tê-la apontada, em 1999, como a “cantora
brasileira do milênio”. Certamente, quem participou da escolha jamais
ouviu ELIS REGINA Carvalho da Costa. Mas isso não vem ao caso,
porque, como já disse, a homenagem é mais que merecida.
Sem tempo para escrever muito, por ter
outras críticas a caminho, na fila, vamos logo à análise dos elementos
que entraram na construção e concretização deste projeto, começando
pelo texto e pela direção. Ainda na linha da falta de tempo,
não falarei muito sobre esses dois elementos, porque já escrevi bastante sobre
eles, nas produções anteriores, e estaria, simplesmente, me repetindo. A
dramaturgia de PEDRO HENRIQUE é excelente, porque ele
domina a técnica de resumir as propostas e traduzi-las em adoráveis
diálogos. O mesmo adjetivo aplico à direção de DIEGO, sempre
muito criativa e de um extremíssimo bom gosto, com ideias e
soluções para lá de criativas. Nesta montagem, faço um destaque para
a “fantasia” de transformar um casal de bonecos de pano, com os
quais a menina ELZA brincava, em personagens de carne e osso,
representados por um casal de atores, CAIO NERY (GURI)
e ELIS LOUREIRO (DINDI). Isso funciona muitíssimo bem. As cenas
em que ambos contracenam com a protagonista são muito dinâmicas.
Ambos, PEDRO e DIEGO, não fizeram nada de diferente aqui, porque os dois são muito bons naquilo a que se propõem.
GABRIEL
QUINTO e TONY LUCCHESI também não
ficam atrás, na sua área, a musical. São da melhor qualidade a direção
musical e os arranjos, assinados pelos dois. A trilha sonora, como não poderia
deixar de ser, contempla grandes sucessos da carreira de ELZA SOARES,
como “Meu Guri”, “A Carne”, “Se Acaso Você
Chegasse”, “Mas Que Nada” e “Lata D’Água”.
Aqui, eu me permito fazer uma pequena restrição a algumas canções
que penso terem entrado, no espetáculo, sem necessidade, “do nada”,
sem uma ligação com as cenas que as antecedem, em detrimento, talvez, de
outras que tivessem mais a ver com as situações retratadas. Mas isso não chega
a comprometer o espetáculo, ainda que, a mim, tenha incomodado um
pouco.
(Foto: GB.)
CLIVIA
COHEN e JOSÉ COHEN, mais uma vez,
assinam a cenografia de uma peça do projeto. Em todos,
sempre elogiei o trabalho da dupla, e não seria de outra forma agora, quando
eles nos apresentam uma leitura poética de uma favela. Uma verdadeira “licença
poética”. Que cenário lindo!!! Tão logo me deparei com aquela
obra de arte, lembrei-me de uma das aulas de Literatura Brasileira,
bem no início dos anos 70, no Curso de Letras, da UFRJ,
quando a grande mestra Heloísa Buarque de Holanda, cujas aulas eram
disputadíssimas, ao falar do movimento modernista, fez referência, como
não poderia deixar de ser, à característica maior dessa escola, que é a LIBERDADE
DE CRIAÇÃO, acrescentando que tudo poderia servir de tema e inspiração,
para um artista modernista, capaz de enxergar poesia, beleza,
até mesmo numa favela. Na ocasião, estranhei um pouco aquele ensinamento,
porém, bastou eu me tornar mais íntimo da vasta e linda obra de Cartola
e Nelson Cavaquinho, dentre outros, semianalfabetos, porém dois
grandes POETAS, para eu entender e acreditar, piamente, nas palavras da
grande mestra, que também é uma respeitável ensaísta, escritora,
editora e crítica literária, hoje, aos 83 anos de idade.
Agradeço à dupla de cenógrafos, por ter mexido com a minha memória
afetiva, por meio daquele cenário, imagem que jamais vai se apagar
da minha mente. Não posso deixar de citar o ótimo trabalho de cenotecnia,
executado por ANDRÉ SALLES e sua equipe. O cenógrafo cria,
no papel, e o cenotécnico faz com que a imaginação do artista tome
forma concreta. Cenotécnicos também são importantes artistas de criação.
(Foto: GB.)
Outra vez, o nome de CLIVIA
COHEN aparece na ficha técnica do espetáculo, ao lado de LUCILA
BELCIC, as duas assinando os ótimos figurinos, lúdicos e coloridos,
que trazem um “toque de sonho” e “quebram um pouco da
tristeza” do que foi a vida daquela menina, e da mulher,
também, por muito tempo.
(Foto: GB.)
LÚCIO BRAGANÇA JÚNIOR criou um desenho
de luz muito bonito, que salta aos nossos olhos e enriquece, sobremaneira,
a plasticidade do musical, principalmente quando projeta, em
forma de pequenas luzes, as “estrelas” que a menina
ELZA enxergava, do alto da favela, levando o público a tomar parte
naquela ingênua “ilusão”. Um trabalho muito bonito de se ver e
sentir!
(Foto: GB.)
Um musical não
existe sem a presença de números coreográficos. A parte da coreografia
coube a VIVIANE SANTOS, que nos apresenta uma proposta sem muitos rebuscamentos, na qual
funciona muito bem a teoria do “menos é mais”. Na medida certa, a
coreografia também me agradou bastante.
(Foto: GB.)
Já parti para o Imperator
na certeza de que não iria me frustrar nem perder meu tempo e que assistiria a
mais um grande sucesso desse muito bem-sucedido projeto, porém confesso
que me surpreendi demais com a irrepreensível atuação de todo o elenco, principalmente com as atrizes
MERÍCIA CASSIANO e ELLA FERNANDES, as quais, interpretam, respectivamente,
filha e mãe, ELZA e DONA ROSÁRIA. Faço, aqui, um “mea-culpa”,
por achar que não as conhecia, os seus trabalhos, não conseguindo ligar, antes
de assistir ao espetáculo, os nomes às pessoas. Na faina de escrever esta
crítica, comecei a me lembrar de algumas coisas, além de outras
informações que me chegaram, via RACHEL ALMEIDA (RACCA COMUNICAÇÃO),
sobre o elenco. Vi MERÍCIA – esse nome, pouquíssimo comum, não me
era estranho -, pela primeira vez, na TV, em 2020,
assistindo a um excelente programa que havia (Acho que não há
mais.) na TV Cultura, chamado “Talentos”,
no formato de um “reality show”, cujo propósito era apresentar
uma disputa, por um troféu, entre atores e atrizes de musicais.
Na ocasião, ela se apresentou com a canção “Listen”, do filme “Dreamgirls”.
Tinha, então, apenas 22 anos e chegou à fase final do programa.
Agora, aos 24, parece uma “moleca”, no palco,
cantando com uma voz privilegiada, de forma impecável. MERÍCIA nasceu e foi criada em São
Gonçalo, cidade que faz parte da chamada Região Metropolitana II
do Rio de Janeiro, ao lado da favela “Buraco Quente”,
filha de mãe faxineira e pai porteiro. De família cristã, cresceu frequentando
o culto e lá começou aquilo que faria dela a grande “cantriz” que
é hoje, já aos quatro anos de idade, subindo no banquinho, para alcançar
o microfone. Ainda na igreja, na adolescência, começou a cantar no coral e a
desenvolver outras habilidades, como a abertura de voz. Mais tarde,
descobriu, para o nosso deleite, que não usaria somente a voz privilegiada,
belíssima, que Deus lhe deu, que conseguiria ampliar sua
capacidade de se comunicar, cantando e atuando, como atriz de
musicais.
Antes do
programa, eu não conhecia MERÍCIA, que já havia iniciado sua carreira, no TEATRO
MUSICAL, em 2018, quando entrou para o elenco de “Rua
Azusa”, em São Paulo, espetáculo a que eu não
consegui assistir, quando veio para o Rio de Janeiro, o que,
hoje, lamento muito. Em 2022 fez parte da premiadíssima montagem
brasileira de “A Cor Púrpura, o Musical”, interpretando a personagem
Nettie. Assisti à peça inúmeras vezes, mas não com ela
interpretando o referido papel.
(Foto: GB.)
Quanto a ELLA
FERNANDES, esta,
realmente, eu não conhecia, até porque seu trabalho de destaque estava
concentrado na música, que eu também adoro, porém, por total
dedicação ao TEATRO, não tenho muito o hábito de ir a “shows”.
ELLA, cujo talento vocal considero igual ao de MERÍCIA, é cantora,
compositora, atriz e poeta, oriunda do Coroado,
bairro periférico, também, da cidade de São Gonçalo. Com apenas quatro
anos de carreira, cantou em grandes palcos, como o do Vivo Rio
e do Circo Voador, e participou de grandes projetos, como o
musical "Cazas de Cazuza", ao qual assisti, há muitos
anos, mas não com ela no elenco, “ArtCore” e “Festival
Literário das Periferias – Flup”. Cantora “pop”, com influências do “soul
music”, gravou, em parceria com Marcelo Mello Jr., a música "Fazendo
Falta", e, no projeto “Mana Música”, as canções
"De São Gonça a Salvador" e "Miçanga
Balança". É autora, também, das músicas "Vai Ficar
Tudo Bem" e "Barbie de Rua". ELLA
foi finalista do “Concurso Draft Mood FM” e fez viralizar
a sua poesia "80 tiros" - versão de "Cálice",
de Chico Buarque e Gilberto Gil -, alcançando
milhares de pessoas, com o questionamento do genocídio da população negra.
(Foto: GB.)
Os demais participantes do
elenco, LUCAS DA PURIFICAÇÃO (ARY e ALAIR), ELIS LOUREIRO
(DINDI) e CAIO NERY (GURI) são merecedores de, também, compor o elenco
do musical. Os três se comportam com total competência, interpretando,
cantando e dançando, com muita firmeza e convencimento, em
seus personagens.
FICHA TÉCNICA:
Roteiro Original: Pedro Henrique
Lopes
Direção Geral: Diego Morais
Direção Musical e Arranjos: Gabriel
Quinto e Tony Lucchesi
Elenco: Merícia Cassiano (Elza),
Ella Fernandes (Dona Rosária), Lucas da Purificação (Ary e Alair), Elis
Loureiro (Dindi) e Caio Nery (Guri)
Cenário: Clivia Cohen e José Cohen
Cenotécnico: André Salles
Figurinos: Lucila Belcic
e Clivia Cohen
Iluminação: Lúcio Bragança Júnior
Coreografias: Viviane Santos
Operação de Som: Leonardo Carneiro
Assessoria de Imprensa: Racca
Comunicação (Rachel Almeida)
Fotos: Júnior Mandriola
Assistentes de Produção: Heder
Braga e Layla Paganini
Produção e Realização: Entre Entretenimento
(Foto: GB.)
(Foto: GB.)
SERVIÇO(S):
Primeira Temporada: De 06 a 28
de agosto de 2022.
LOCAL: Imperator – Centro Cultural
João Nogueira.
Endereço: Rua Dias da Cruz, nº 170 –
Méier - Rio de Janeiro – RJ.
Telefone: (21) 2596-1090.
Dias e Horários: Sábados e
domingos, às 16h. Não haverá sessão nos dias 20 e 27/08.
Valor dos Ingressos: R$50,00 e
R$25,00 (meia entrada).
Funcionamento da
Bilheteria: De sexta-feira a domingo, das 13h às 21h.
Vendas Online: Showpass.
Lotação: 642 lugares.
Duração: 60 minutos.
Classificação Etária: Livre.
Gênero: Musical Infantojuvenil.
Segunda Temporada: De 10 de
setembro a 09 de outubro de 2022.
Local: Teatro Clara Nunes (Shopping
da Gávea).
Endereço: Rua Marquês de São Vicente,
nº 52 – 3º piso – Gávea – Rio de Janeiro – RJ.
Telefone: (21)2274-9696.
Dias e Horários: Sábados e domingos,
às 16h.
Valor dos Ingressos: R$80,00
(inteira) e R$40,00 (meia entrada).
Vendas na bilheteria e no “site”
Sympla.
Lotação: 750 pessoas.
Duração: 60 minutos.
Classificação Etária: Livre.
Gênero: Musical Infantojuvenil.
(Foto: GB.)
O diretor do espetáculo, DIEGO MORAIS, fez, no já
referido “release”, a seguinte declaração: “ELZA SOARES
está na nossa lista de homenageados, desde o começo do projeto. É uma artista
que admiramos muito, não só pela importância musical, mas pela trajetória de
vida, pelo que ela representa para a mulher preta e para o povo brasileiro. Foi
uma mulher muito forte, que, mesmo cheia de dores, nunca se vitimizou. Ela
transformou todas essas dores em arte, em música, contando a história do povo brasileiro
e acarinhando pessoas. Cantando o Brasil, a ELZA abraçava o Brasil”. Lindas
as palavras do DIEGO!!!
(Foto: GB.)
Nada mais tenho a dizer sobre este ótimo espetáculo, a não ser RECOMENDÁ-LO, COM MUITA VEEMÊNCIA. Aplaudi-o de pé.
(Foto: GB.)
(Foto: GB.)
FOTOS: JÚNIOR MANDRIOLA
e
GILBERTO
BARTHOLO
(GB - NÃO OFICIAIS).
GALERIA PARTICULAR
(FOTO: RACHEL ALMEIDA.):
E VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
COMPARTILHEM ESTE
TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
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