“MORTE E VIDA
SEVERINA”
ou
(MAIS UMA
BRILHANTE LEITURA
DE UM CLÁSSICO,
POR QUEM SABE LER
DE VERDADE.)
Em
dez dias, tive o imenso prazer de assistir a duas montagens da peça
“MORTE E VIDA SEVERINA”: uma em São Paulo, dirigida por Elias
Andreato, e outra, no último dia 16 de maio (2022), dirigida por
LUÍS FERNANDO LOBO, à frente da COMPANHIA ENSAIO ABERTO, no Armazém
da Utopia, Rio de Janeiro. Sobre aquela, que adorei, já
escrevi, dias atrás (http://oteatromerepresenta.blogspot.com/2022/05/morte-e-vida-severina-ou-somos-todos.html).
É sobre esta, que também me emocionou ao extremo, tanto quanto a anterior,
que passo a fazer uma modesta análise crítica.
Já
assisti a várias encenações deste consagrado texto, um poema
épico, modernista e regionalista, de JOÃO CABRAL DE MELO
NETO, escrito entre 1954 e 1955,
publicado em 1955. No formato de TEATRO, conta com canções
especialmente compostas por CHICO BUARQUE DE HOLANDA. A inicial foi
quando se deu a primeira montagem, em 1965, dirigida por Silney
Siqueira, na inauguração do TUCA, Teatro da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Eu estava lá, com 16 anos. De lá para
cá, perdi a conta de quantas vezes já vi encenações deste musical
(Sim, é um musical, porque as letras das canções fazem parte do texto e são
um elemento importantíssimo para que a história seja contada.), feitas por artistas
profissionais e/ou amadores. Algumas me agradaram; outras não.
Quando escrevi a crítica cujo “link”
registrei no parágrafo anterior, declarei que a montagem produzida pela “Morente
Forte Produções Teatrais”, ou seja, a que foi dirigida pelo Elias
era, de longe, a minha preferida, porém, como já sabia que, em breve,
assistiria à montagem em tela, conhecedor do trabalho da COMPANHIA
ENSAIO ABERTO e assíduo, em seus produções, tinha a certeza de que seria uma leitura
completamente diferente da outra e que teria de colocar as duas, dividindo o
primeiro lugar, no pódio. É como me posiciono agora. Era uma certeza, muito
antes mesmo de poder assistir a esta encenação, que se concretizou. Tal
confiança se justificava pelos inúmeros trabalhos da COMPANHIA ENSAIO ABERTO
a que venho assistindo, há mais de duas décadas, com inúmeros destaques, pois cada
nova produção deles parece superar as anteriores, até a última, “O
Dragão”, que agitou o mundo cultural carioca, em 2021. Uma
OBRA-PRIMA!!!
Não
é a primeira vez que a COMPANHIA ENSAIO ABERTO leva ao palco este texto.
A primeira foi em 2001, no Teatro João Caetano, no Rio de
Janeiro, numa versão bastante diferente da atual. Era num Teatro
convencional, e, agora, a encenação se dá num espaço especialíssimo,
muito amplo, que é um armazém desativado, do Cais do Porto do Rio de
Janeiro, o “Armazém da Utopia”, que já vem, há pouco mais de
duas décadas, sendo muito bem ocupado pela COMPANHIA, a qual,
recentemente, recebeu, oficialmente, o direito de ali continuar se
estabelecendo e levando adiante seus projetos. Um grande presente
para os cariocas!
SINOPSE:
A obra narra o sofrimento enfrentado por SEVERINO
(GILBERTO MIRANDA), apresentando um poema dramático, que relata a dura trajetória de um migrante sertanejo (retirante) em busca de uma vida mais fácil e favorável na capital pernambucana.
Tudo começa com uma apresentação do protagonista, que representa
tantos “severinos”, Brasil afora (Em vez de apresentar o texto
inicial, originalmente, como aparece no livro, em forma de versos de sete
sílabas métricas - redondilha maior -, vou dar a eles a forma de prosa):
“ O MEU NOME É SEVERINO, NÃO TENHO OUTRO DE
PIA. COMO HÁ MUITOS SEVERINOS, QUE É SANTO DE ROMARIA, DERAM, ENTÃO, DE ME
CHAMAR SEVERINO DE MARIA. COMO HÁ MUITOS SEVERINOS COM MÃES CHAMADAS MARIA,
FIQUEI SENDO O DA MARIA DO FINADO ZACARIAS. MAS ISSO AINDA DIZ POUCO: HÁ MUITOS
NA FREGUESIA, POR CAUSA DE UM CORONEL QUE SE CHAMOU ZACARIAS E QUE FOI O MAIS
ANTIGO SENHOR DESTA SESMARIA. COMO, ENTÃO, DIZER QUEM FALA ORA A VOSSAS
SENHORIAS? VEJAMOS: É O SEVERINO DA MARIA DO ZACARIAS, LÁ DA SERRA DA COSTELA,
LIMITES DA PARAÍBA. MAS ISSO AINDA DIZ POUCO: SE, AO MENOS, MAIS CINCO HAVIA
COM NOME DE SEVERINO, FILHOS DE TANTAS MARIAS, MULHERES DE OUTROS TANTOS, JÁ
FINADOS, ZACARIAS, VIVENDO NA MESMA SERRA MAGRA E OSSUDA EM QUE EU VIVIA. SOMOS
MUITOS SEVERINOS, IGUAIS EM TUDO NA VIDA: NA MESMA CABEÇA GRANDE, QUE, A CUSTO,
É QUE SE EQUILIBRA, NO MESMO VENTRE CRESCIDO SOBRE AS MESMAS PERNAS FINAS, E
IGUAIS, TAMBÉM, PORQUE O SANGUE QUE USAMOS TEM POUCA TINTA. E, SE SOMOS
SEVERINOS, IGUAIS EM TUDO NA VIDA, MORREMOS DE MORTE IGUAL, MESMA MORTE
SEVERINA: QUE É A MORTE DE QUE SE MORRE DE VELHICE, ANTES DOS TRINTA; DE
EMBOSCADA, ANTES DOS VINTE; DE FOME, UM POUCO POR DIA (DE FRAQUEZA E DE DOENÇA.
É QUE A MORTE SEVERINA ATACA EM QUALQUER IDADE, E ATÉ GENTE NÃO NASCIDA). SOMOS
MUITOS SEVERINOS. IGUAIS EM TUDO E NA SINA: A DE ABRANDAR ESTAS PEDRAS.
SUANDO-SE MUITO EM CIMA, A DE TENTAR DESPERTAR TERRA SEMPRE MAIS EXTINTA, A DE
QUERER ARRANCAR ALGUM ROÇADO DA CINZA. MAS, PARA QUE ME CONHEÇAM MELHOR VOSSAS
SENHORIAS, E MELHOR POSSAM SEGUIR A HISTÓRIA DE MINHA VIDA, PASSO A SER O
SEVERINO QUE EM VOSSA PRESENÇA EMIGRA.”
Pode a história ser dividida em duas partes, a saber: antes de o herói chegar a Recife, envolvendo o caminho ou fuga da morte, e depois, o
presépio ou encontro da vida.
Para fugir da seca e tentar encontrar melhores condições de vida - de
sobrevivência já estava bom –, SEVERINO deixa a Serra da
Costela, onde vivia, no sertão, faz a travessia da caatinga, passando
pelo agreste e pela zona da mata, até chegar a Recife, no mangue.
Durante esse deslocamento, inevitavelmente, depara-se com tantas mortes e
miséria, que pensa em se atirar no rio onde ele se encontrava, o Capibaribe,
e apressar a própria morte, desistindo,
porém, de seu intento, ao constatar que não adiantava fugir da morte, e, mais
ainda, motivado pelo nascimento de uma criança, representando a esperança de
dias melhores, a renovação da vida, a perpetuação da raça humana, mesmo que
fosse para continuar vivendo uma “vida severina”, difícil de se
levar.
Com este espetáculo, a COMPANHIA
ENSAIO ABERTO comemora 30 anos de excelentes serviços
prestados ao TEATRO BRASILEIRO. De acordo com o “release”,
que me chegou às mãos via FLÁVIA TENÓRIO (LEAD COMUNICAÇÃO), o
espetáculo “conta uma parte da história da humanidade em trânsito,
através da realidade de miséria do Nordeste”. Ainda, no referido “release”,
o diretor LUIZ FERNANDO LOBO justifica o porquê de a COMPANHIA
ter optado por remontar a peça, no atual momento
sócio-político-econômico que atravessamos, com as seguintes, e corretas e
sábias palavras: “Nós ainda acreditamos que os artistas não podem
desprezar a realidade dolorosa que os cerca. Por isso criamos “MORTE E VIDA
SEVERINA”. Evidentemente, as perspectivas não são as mesmas de mais de meio
século atrás. Os SEVERINOS hoje estão em toda parte. Em todos os continentes,
em todas as grandes cidades, em cada monturo de lixo. Mas, se somos muitos SEVERINOS,
iguais em tudo na vida, se o sangue que usamos continua com pouca tinta, se
continuamos a morrer de velhice, antes dos trinta; de emboscada, antes dos
vinte, e de fome, um pouco por dia, se continua sendo difícil defender só com
palavras a vida, hoje, e cada vez mais, sabemos que muita diferença faz entre
lutar com as mãos ou abandoná-las para trás”.
Um pouco sobre
a “COMPANHIA ENSAIO ABERTO”: “...nasceu no ano de 1992, com a
proposta de retomar o TEATRO épico, no Brasil, e fazer, dos palcos, uma arena
de discussão da realidade, resgatando sua vocação crítica e política. Desde que
foi fundada, pelo diretor LUIZ FERNANDO LOBO e pela atriz TUCA MORAES, a ENSAIO ABERTO explora a ideia do ensaio como experimento e busca
romper a ilusão do TEATRO, questionando e reinventando a relação palco-plateia.
(...) Esta montagem conta com um coletivo de 22 atores e atrizes e 4 músicos em
cena” e já traz, na sua bagagem, 27 espetáculos.
Falar
da qualidade do texto e de sua importância, para a nossa cultura,
torna-se totalmente desnecessário. Ele se presta, como TEATRO, a ser
montado com maior ou menor requinte, no que se refere aos elementos cênicos;
com mais ou menos preocupação com a estética; mais ou menos como,
simplesmente, mais um espetáculo de TEATRO; com ousadia e atrevimento
ou de uma forma menos ostensiva. A produção da COMPANHIA
ENSAIO ABERTO nos mostra uma “MORTE E VIDA SEVERIANA” como eu gosto
de ver: um espetáculo grandioso, em vários sentidos, com elementos
cênicos impecáveis, totalmente inseridos numa estética que me impacta, nos
cinco sentidos, como uma encenação verdadeira, TEATRO verdade, ousada
e atrevida, no sentido da proposta de um gigantismo ímpar; tudo na medida certa e servido ao público como uma grande iguaria.
LUIZ
FERNANDO LOBO é um mestre na arte de trabalhar com elencos numerosos,
sem titubear, quando monta suas marcações e conduz seus “comandados”
a uma representação bem realista, além de ter o seu “baú de estimação”,
de onde saem ideias muito criativas e que sempre funcionam, quando postas em
prática. Não basta ter boas ideias; é preciso que elas sejam bem executadas e compreendidas
e aceitas pelo público, pois é a ele que um espetáculo tem que
atingir. Ninguém sai de uma montagem dirigida por LOBO sem demonstrar
total emoção. Os textos que ele elege, para serem encenados, mesmo
quando são COMÉDIAS, são provocativos e levam qualquer espectador, “com
100g de sensibilidade”, a pensar, refletir, se transformar. Nesta montagem,
LOBO, como eu já esperava, explora aquela imensidão de espaço de uma
forma perfeita, de modo a fazer surgir uma surpresa após outra, ora daqui, ora
de outro extremo do espaço cênico, fazendo com que o espectador
não se deixe distrair, um minuto sequer.
O
elenco do espetáculo é bastante coeso, do protagonista ao personagem
mais coadjuvante. O conjunto funciona a contento, numa bela comunhão
corporativa, de onde se destaca, evidentemente, o trabalho do protagonista,
SEVERINO, representado por um veterano na COMPANHIA, GILBERTO
MIRANDA, o qual dignifica o personagem e faz um trabalho muito convincente,
que nos emociona, a todos. LUIZ FERNANDO LOBO também ganha um pequeno
destaque, em função do personagem, MESTRE CARPINA, em seu momento
de diálogo com o protagonista. Todos os demais atuam parcimoniosamente,
porém com brilho, como outros retirantes, coveiros, gente do povo, muito mais
com sua presença e o silêncio de seus personagens, se bem que todos, vez
por outra, são agraciados com algumas falas. Todos cantam e participam de todas
as cenas, demonstrando profissionalismo e espírito de corpo.
Por trás
da minha máscara, também cantei todas as canções, menos as adicionais,
bem baixinho, as quais conheço muito bem e das quais gosto bastante, porque
tenho a sorte de ter o disco, um vinil, lançado em 1965, com a trilha
sonora original. São letras “fortes”, que ganharam uma
melodia à sua altura, pelas mãos do genial CHICO BUARQUE DE HOLANDA. E,
já que entrei nesta seara, vai aqui um aplauso para ITAMAR ASSIERE, responsável
pela direção musical e arranjos, e que também faz parte do grupo
de excelentes músicos, os quais acompanham os atores, ao vivo: ITAMAR
ASSIERI, MARCÍLIO FIGUEIRÓ, MARIA CLARA VALLE e MINGO ARAÚJO.
Quem
tem o privilégio de ter J. C. SERRONI assinando a cenografia de
seus trabalhos deve erguer as mãos aos céus e agradecer aos DEUSES DO TEATRO.
Um dos mais requisitados e premiados cenógrafos do TEATRO BRASILEIRO,
isso não acontece por acaso. É que SERRONI sabe, exatamente, como deve
conduzir seu raciocínio, guiado por sua sensibilidade, para criar magníficos
cenário, que, ao mesmo tempo, são lindos e funcionais, servindo,
integralmente, à montagem, de acordo com a concepção proposta pelo diretor.
Aqui, ele, cônscio de que “o menos pode ser mais”, quando isso se faz
obrigatório, criou uma cenografia muito simples, entretanto de uma expressividade
a toda prova. Pouquíssimos elementos cênicos, alguns entrando no espaço cênico e e saindo dele, porém todos bem ajustados
a cada cena. Com ele, o que há de mais rústico ganha leveza e poesia, como um
cemitério, por exemplo, que está presente nesta peça. Para J. C.
SERRONI, que sempre aplaudi, reservo, aqui, os meus mais efusivos aplausos.
Quando
a iluminação consegue dialogar bem com a cenografia, o público
vai à loucura, sensibilizado por tal casamento, como ocorre em “MORTE E VIDA
SEVERINA”. CESAR DE RAMIRES utiliza as cores e a intensidade da luz
bem de acordo com cada momento, pondo em evidência o deve ser evidenciado. A
paleta de cores que ele selecionou, no seu ótimo desenho de luz, não é
tão variada, porém cada matiz se faz presente no momento certo. Um detalhe que
se destaca no seu trabalho, aqui, é a forma como ele explora um imenso telão,
que faz parte do cenário, ao fundo e ao alto, o qual, por ser branco,
absorve qualquer cor e, nas cenas em que os personagens se deslocam pela
passarela, que funciona como parte do palco, à frente do referido telão, RAMIRES
consegue produzir um efeito de luz em que o fundo ganha uma cor forte e
os atores e atrizes se deslocam, um atrás do outro, como silhuetas,
algo que faz muito bem aos nossos olhos de “estetas”.
Sobre os
figurinos, desenhados e criados por BETH FILIPECKI e RENALDO MACHADO,
só tenho a dizer que são encantadores. Nunca, para a mim, as vestes de
retirantes, de nordestinos do sertão, de gente do povo se mostraram tão “luxuosas”,
não por serem estilizadas e apresentarem detalhes que demonstram “ostentação”,
no sentido como conhecemos o vocábulo, mas, sim, como verdadeiras obras de
arte, pelos detalhes que cada vestimenta apresenta, sem falar no fino
acabamento de cada peça. Quanta “riqueza”, para mostrar o lado
real da pobreza, da miséria. Que trabalho espetacular!
Para
suportar 80 minutos de grandes deslocamentos, de um ponto a outro do
gigantesco espaço cênico, e se manterem firmes, na postura requerida
pelos personagens e na voz, bem projetada, ao falar e cantar,
mesmo com a utilização de bons microfones, os quais garantem que o público possa
ouvir tudo o que é dito ou cantado, trabalho de BRANCO FERREIRA, na engenharia
e operação de som, os atores receberam uma ótima orientação de ANA
VALENTE, na preparação vocal, e de JOANA MARINHO, na corporal.
ROSA
BANDEIRA faz um ótimo trabalho de maquiagem, para transformar atores
e atrizes em personagens, com a sua vivência sofrida, motivada
pela fome e pelo castigo do sol a que sempre estão expostos.
Merece
uma distinção, que jamais poderia faltar, toda a equipe, numerosa, de
produção, a qual se esmera, para que tudo dê certo, ocupando-se de todos os
detalhes que dizem respeito ao espetáculo e dando o apoio necessário,
com um tratamento quase individual, ao público, desde a organização da
distribuição das pulseiras de identificação aos credenciados a assistir ao espetáculo,
em cada sessão, até a condução das pessoas a seus lugares. O espectador se
sente acolhido por aquelas pessoas, às quais agradeço pelo tratamento a
mim, e a todos, dispensado.
FICHA TÉCNICA:
Texto: João Cabral de Melo Neto
Músicas: Chico
Buarque de Holanda
Direção Geral: Luiz
Fernando Lobo
Assistência de
Direção: Milena Fernandes
Direção
Musical e Arranjos: Itamar Assiere
Músicas
Adicionais: Itamar Assiere, Carlinhos Antunes e Airton Barbosa
Cenografia: J.
C. Serroni
Assistência de
Cenografia: Natália Campos, Priscila Soares e Samara Pavlova
Cenotécnicos: José
da Hora, José Alves e Wagner de Almeida
Coordenação de
Montagem de Cenografia: Samara Pavlova
Assistência de
Cenotecnia: Carolina Batista
Pintura de
Arte e Texturização: Camila Bueno, Cynthia Cirqueira, Eduardo Couto,
Natalia Barros, Nathália Campos, Nayra Nunes e Priscila Soares
Costuras
Cenográficas: Samantha
Produção
Cenográfica, em São Paulo: Carolina Batista
Participantes
da Oficina de Cenografia: Aruam Galileu Santos, Bruna Kowalski Fiamini,
Bruno Peixoto Cordeiro, Camila Bueno, Cátia Vianna, Clara Borges, Cláudio
Serra, Cynthia Cirqueira, Drielle Moura, Eduardo Henrique do Couto Pinto,
Farley Matos, Felipe de Góis, Gerson Lobo, Gilberto Miranda, Grégori Eckert,
Isabela Coimbra Carlim, Kauane Ribeiro, Leonardo Hinckel, Luiza Moraes, Luther
Modesto, Mateus Pitanga, Matheus de Mello Albuquerque, Natalia Amoreira,
Natália Dário Mendes Barros, Nathalia Campos Rodrigues, Nayra Nunes de Sá,
Nelson José Fuccia, Patricia Barbeitas, Patrícia Guimarães Torres, Priscila
Soares dos Santos, Rossana Russia Pinto, Samara Pavlova Fantin, Samuel Celeste,
Sarah Mantuan, Sillas Pinto, Stefany Rodrigues, Tayara Maciel, Tuca Moraes,
Vanessa Alves,Victória Teles Hrihorowitsch e Wanderluci Bezerra.
Iluminação: Cesar
de Ramires
Figurinos: Beth
Filipecki e Renaldo Machado
Assistência de
Figurinista: Patrícia Barbeitas
Assistência de
Figurinos: Felipe de Góis e Lanah Santos
Costureira: Maria
Portela
Preparação
Vocal: Ana Calvente
Preparação
Corporal: Joana Marinho
Preparação
Pilates: Paulo Mazzoni
Coordenação
Laboratório de Corpo: Luiza Moraes
Engenharia e
Operação de Som: Branco Ferreira
Maquiagem: Rosa
Bandeira
SEVERINOS
(ELENCO): GILBERTO MIRANDA (SEVERINO), LUIZ FERNANDO LOBO (MESTRE CARPINA), ANDERSON
BARRETO, ANDERSON PRIMO, BRUNO PEIXOTO, CAMILA GONZALEZ, FARLEY MATOS, FELIPE
DE GÓIS, GRÉGORI ECKERT, IGOR FEDERICI, ISABELA COIMBRA, JOANA MARINHO, KAUANE
RIBEIRO, LUIZA MORAES, MATEUS PITANGA, NATALIA AMOREIRA, NELSON REIS, PAMELA
ALMEIDA, PEDRO FERNANDO, ROSSANA RÚSSIA, SANNY ALVES, TATHIANA LOYOLA, TAYARA
MACIEL e TUCA MORAES
MÚSICOS: ITAMAR
ASSIERI – acordeon, MARCÍLIO FIGUEIRÓ – violão e viola, MARIA CLARA VALLE –
cello e MINGO ARAÚJO – percussão
Direção de
Produção: Tuca Moraes
Conselheira
Artística: Iná Camargo Costa
Programação
Visual: Jorge Falsfein e Marcos Apóstolo
Produção: Duda
Oliveira e Taísa Diniz
Assistência de
Produção: Estevão Bonotto
Produção de “Set”: Magdalena
Maia
Assistência
Executiva: Maria Gabriela Cavalcanti
Operação de
Luz: Victor Newlands
Microfonista: Ananda
Amenta
Ciência do
Novo Público: Agnes de Freitas, Gilberto Miranda, Kauane Ribeiro, Milena,
Ferrnandes e Taciana Oliva
Fotos: Renam
Brandão e Thiago Gouveia
Vídeos: Maria
Flor Brazil, Claudio Tammela – Banda Filmes - e Ian Schuler, Marcos Zeni e
Renam Brandão
Cozinheiros: Valéria
de Souza Fernandes, Jéssica Cristina Cipriano dos Santos, Renato Pinto dos
Santos, Yasmim Rosa Rodrigues e Lucas Rosa Fernandes
Coordenação de
Captação: Natália Gadiolli
Gerente
Operacional: Sérgio Medeiros
Administrativo
Financeiro: Ione Melo
Assistência de
Gestão: Valéria Moraes
Assistência
Operacional: Tayara Maciel e Davi Arap
Assistência
Administrativo Financeiro: Thays Sodré
Assistência
Técnica: Sergio Di Santana e Paulo Andrade
Limpeza: Só
Nós da Estiva - Jaime Barbosa e LF Serviços
Seguranças: Só
Nós na Estiva - Daniel Oliveira, Mauro Santos, Jailson Felix e Matheus dos
Santos
SERVIÇO:
Temporada: de
06 de maio a 06 de junho.
Local: Armazém
da Utopia.
Endereço: Armazém
6, Gamboa – Rio de Janeiro.
Tel. (21)2516-4893
/ (21)98909-2402 (WhatsApp).
Como chegar: VLT:
Parada Utopia/AquaRio.
Dias e
Horários: de sexta-feira a segunda feira, sempre às 20 horas.
Abertura da
casa uma hora antes do início do espetáculo.
O Armazém da
Utopia conta com rampas, para acesso, e banheiro adaptado, propiciando condições
de acessibilidade para idosos, pessoas com deficiência e com mobilidade
reduzida. Também teremos intérprete de Libras em uma das apresentações.
Valor dos
ingressos: GRATUITO.
Para
agendamento de grupos (escolas, projetos sociais, associações etc.), entre em
contato, através do WhatsApp (21) 98909-2402.
Retirada de
ingressos individuais: www.sympla.com.br/armazemdautopia
Classificação
indicativa: LIVRE.
Capacidade:
256 lugares.
Duração: 80
minutos.
Gênero: Drama Musical.
A COMPANHIA ENSAIO ABERTO é um dos maiores patrimônios
do TEATRO BRASILEIRO e merece todo o nosso respeito e admiração. A cada
dia, mais respeito e admiro aquela gente, alguns dos quais me dão a honra de
sua amizade, e é, sem dúvida, um dos melhores coletivos de TEATRO deste
país.
Isso
eles provam, a cada novo trabalho, e, mais uma vez, com esta montagem
de “MORTE E VIDA SEVERINA”, cuja temporada, infelizmente, é
muito curta. Espero que seja prorrogada, porque muita gente quer, e precisa,
ver esse espetáculo.
Já
estou me candidatando a revê-lo, o que dispensaria dizer que recomendo,
com o maior empenho, esta OBRA-PRIMA.
FOTOS: RENAM BRANDÃO
E
THIAGO
GOUVEIA
GALERIA PARTICULAR:
E VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
COMPARTILHEM ESTE
TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!
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