UMA RELAÇÃO
TÃO
DELICADA
(UM BELO ESPETÁCULO
EM QUE
TUDO É TÃO DELICADO...)
Por alguns motivos, independentes da minha vontade e que
não merecem ser citados, só pude assistir ao espetáculo que passo a
analisar no último sábado (dia 29 de fevereiro), já na reta final de sua
temporada, no Teatro Vannucci, Rio de Janeiro (VER
SERVIÇO).
Não é a primeira vez que “UMA RELAÇÃO TÃO DELICADA”
(“De Si Tendre Liens”, no original.), o belíssimo texto da
dramaturga e atriz francesa LOLEH BELLON, falecida em 1999,
é encenado no Brasil. Já o conhecia, desde sua primeira montagem por
cá, em 1989, da qual guardo poucas, porém ótimas, recordações, pelo texto,
em si, e pelas interpretações de duas das grandes damas do nosso TEATRO:
Irene Ravache (a mãe) e Regina Braga (a filha), ambas premiadas,
na época, por seus trabalhos. Aquela, com um “Prêmio Shell”; esta, com
um “Molière”. As duas atrizes que representam as personagens,
na produção aqui em pauta, RITA GUEDES e LETÍCIA ISNARD, respectivamente,
a mãe e a filha, têm tudo para serem, também, no mínimo,
indicadas a premiações.
Muitos textos, alguns de excelente qualidade, já
retrataram o difícil e, muitas vezes, conturbado relacionamento entre pais e
filhos, apoiando-se em diversos vieses. Este texto, porém, a meu juízo,
é muito especial, pois envolve “UMA RELAÇÃO TÃO DELICADA” entre uma mãe
e uma filha, que extrapola os já tão conhecidos conflitos de gerações e desliza
para o campo das carências, necessidades, realizações, sonhos, projeções,
cobranças mútuas, tudo colorido pelo rosa, vez por outra, desbotado, já que o
mundo não é totalmente cor de rosa, num tom vivo, que envolve todas as relações
de amor.
Uma relação entre pais e filhos, independentemente dos sexos, dá-se de
um jeito; entre mãe e filha, porém, ganha um quê de especial, que, certamente,
os terapeutas psicanalistas sabem explicar.
SINOPSE:
“UMA RELAÇÃO
TÃO DELICADA” é uma peça envolvente, emocionante, que, com
doses de humor, “narra a história” de duas mulheres, ou melhor, mostra a
relação entre elas: CHARLOTTE (RITA GUEDES, a mãe) e JEANNE (LETÍCIA
ISNARD, a filha).
A ação se
passa na França e, em parte, durante a Segunda Guerra Mundial.
CHARLOTTE e JEANNE são unidas por um vínculo amoroso, ao mesmo tempo,
forte e terno, com altos e baixos.
CHARLOTTE aparece, na peça, da fase adulta, mãe de uma menina, uma criança,
à velhice, beirando os 90 anos, enquanto JEANNE, da infância à
fase adulta, até se tornar avó.
O texto
propõe mergulhar naquilo que há de mais frágil e, ao mesmo tempo, singular da
relação entre mãe e filha.
O enredo
não conta, propriamente, uma história, não desenvolve uma trama, mas se
apresenta, isto sim, como uma sucessão de encontros e experiências vividos
entre mãe e filha, e tem como personagens centrais uma mulher
divorciada, judia, CHARLOTTE, e sua filha, JEANNE, num face a
face que marca suas vidas.
No presente de
seus diálogos, que trazem as memórias de sua vida conjunta, as épocas se
confundem, se sucedem em desordem, o que significa dizer que não se trata de uma história cronologicamente linear.
confundem, se sucedem em desordem, o que significa dizer que não se trata de uma história cronologicamente linear.
É assim que a
criança desejosa da presença e do amor de sua mãe é sucedida pela mãe,
enfraquecida pela idade, e que acaba por reproduzir a mesma demanda de que sua
filha necessitava, quando criança.
Frente a
frente, agora, estão JEANNE, mulher adulta, emancipada, que tem a sua
própria família, enquanto CHARLOTTE envelheceu e perdeu em autonomia.
É dessa forma
que a peça encena a relação entre essa mãe e essa filha.
Algumas pessoas alertam os que irão assistir ao espetáculo
para o fato de que é necessária uma atenção maior que a natural, para o desenrolar das ações, “para não
se perder na história”, por conta da arquitetura do texto, a
qual faz uso abundante da mistura de tempos, explorando muito o efeito do “flashback”,
o que não me dificultou em nada a
compreensão do que estava sendo encenado; e acho que a ninguém. Não é preciso
um QI acima do normal, para acompanhar a peça, e eu, muito longe
de ser um superdotado intelectualmente, sou a maior prova disso. É só se deixar
envolver por aquela “RELAÇÃO TÃO DELICADA”, que o espectador não
conseguirá se desligar do palco e saberá perceber quem é quem, em cada cena, e
quando.
Se alguém quiser provar que TEATRO não é para os
solitários e que só pode dar certo se for feito em equipe – uma boa equipe,
evidentemente -, tem todos os motivos do mundo para citar esta montagem como
exemplo. Há uma afinação total entre todos, cada um realizando o seu melhor,
relacionando-se, fundamentalmente, um com o outro.
Se o texto é ótimo, quer na sua estrutura
dramatúrgica, quer na construção de seus diálogos, tudo poderia não
atingir a dimensão a que chega esta encenação, sem as mãos de um diretor
respeitado e admirado, como ARY COSLOV.
ARY
nos apresenta um de seus melhores trabalhos, pontuado de muita sensibilidade, à
altura do texto, sem soluções mirabolantes, como fazem muitos, visando a
se destacar mais que o texto e o trabalho do elenco. Ele,
simplesmente, embarcou na proposta de LOLEH, sabia que poderia explorar
o potencial de interpretação de duas grandes atrizes e partiu
para uma direção delicada, expressiva e que se destaca pela
aplicação do conceito de que “pouco é muito”; é o necessário.
Por ser um fazer coletivo, a todos, cada um no seu
quadrado, cabe desempenhar bem a sua parte, no palco, nas criações e nas
coxias, entretanto sob a batuta de um grande e competente diretor. Como
um espectador privilegiado, que já esteve no outro lado, no palco, como ator, posso
afirmar que senti o quanto de conversas, discussões e apresentações de ideias
deve ter havido, entre ARY e seus colaboradores – jamais “subordinados”
-, durante os ensaios, para se chegar ao belo resultado final que é oferecido
ao público.
Para chegar às marcações, aos detalhes técnicos,
ao rendimento da dupla de atrizes, COSLOV, certamente, contou com
um dedinho de cada um dos artistas de criação e técnicos
envolvidos no projeto. Isso é muito lindo e valoriza, ainda mais, o
trabalho de um grande diretor. São, simplesmente, geniais as soluções
encontradas pela direção, para marcar as mudanças de tempo, tudo feito
com muita sutileza, delicadeza e inventividade, no mesmo espaço físico e sem
recursos de caracterização, para o que contribuiu bastante o talento da dupla
de atrizes.
Nós, espectadores e amantes do BOM TEATRO, “como
se fazia antigamente” (Nesse ponto, não me ofende quem me chamar de
“saudosista”. Se ser “saudosista”, em termos de TEATRO, é admirar o que
é bem feito, eu me assumo como tal, sem nenhum pudor, embora sempre esteja
aberto a novas tendências e concepções cênicas, desde que não me ofendam nem subestimem
o meu intelecto e o meu bom gosto. “E la nave va...”), temos
muito a agradecer a RITA GUEDES, por esta montagem. É bem verdade
que, para isso, RITA, que além de atuar e de ser a idealizadora
do projeto, também é a produtora da peça e adaptadora do texto, o
qual foi traduzido por ANDREA DAHER, se cercou de excelentes
profissionais do TEATRO.
RITA assistiu à primeira montagem desta peça,
no Brasil (Já houve outras.), aquela à qual me referi no início desta crítica,
quando beirava os 18 anos e ficou de tal forma impactada com o que viu,
que desejou, à saída do Teatro, encontrar um telefone (Não havia
celulares naquela época.), a fim de ligar para a sua mãe e dizer-lhe o quanto a
amava, aquilo que falta tanto a muitos pais e filhos, nos dias de hoje. Já era atriz
e passou a viver com uma ideia fixa, a qual a acompanhou por cerca de três
décadas: a de fazer um daqueles papéis, o que, hoje, é uma realidade, à
custa de muito sacrifício e investimento. Foram quatro anos de dedicação ao
projeto. Mas valeu a pena e nós somos privilegiados, por poder usufruir dele.
Sobre o texto, cabe dizer que ele é atemporal
e universal e conta com uma proposta muito interessante, relativa às
idas e vindas no tempo, passagens feitas entre uma cena e outra, num mesmo cenário,
de forma muito simples e natural. Aborda, a dramaturgia, uma questão que
acaba sendo natural: os pais cuidam dos filhos, até que estes atinjam sua
autonomia e se tornem adultos, entretanto, quando aqueles envelhecem, os filhos
é que são levados a cuidar dos pais, numa inversão de papéis. Isso é,
legalmente, obrigatório, sob pena de punições, para quem não cumprir sua parte,
todavia, os laços afetivos que unem os dois lados, via de regra, fazem com que
esse cuidado, visando a uma proteção e ao bem-estar do outro, se dê
naturalmente. As carências e necessidades, os medos, as expectativas de vida se
invertem. CHARLOTTE, quando velha, tem necessidade de ficar com a filha (“Só
por mais cinco minutinhos.”); requisita, a todo tempo, a participação
presencial de JEANNE no que lhe resta de vida. CHARLOTTE é
divorciada, passou por namoros que não vingaram, não tem um considerável
círculo de amigos, mora sozinha, é carente de tudo; não sabe por quanto tempo
mais vai viver, e isso a angustia.
Não há coração, por mais empedernido que seja, que não se
renda às emoções que a peça provoca. E não me refiro só às mulheres,
consideradas, erroneamente, a meu juízo, mais sensíveis que os homens, uma vez
que estes também chegam às lágrimas, como eu cheguei, por mais que tentasse não
as liberar, por qualquer tipo de identificação. Afinal de contas, todo mundo é
filho(a); todos têm/tiveram uma mãe; todo mundo, ou quase, viveu “UMA
RELAÇÃO TÃO DELICADA” com sua mãe. Disse o que não deveria dizer. Não disse
o que deveria. Fez o que não deveria fazer. Não fez o que deveria. Perdeu a
oportunidade de dizer “EU TE AMO, MÃE!” ou “EU TE AMO, FILHO(A)!”.
A peça toca a todos, já que carências, abandonos, medos, solidões,
angústias e incertezas estão presentes no enredo das vidas de todas as pessoas,
independentemente da nossa vontade. Nascemos: estamos sujeitos a tudo isso. E
nunca devemos nos esquecer de que ninguém escolhe ser o(a) filho(a) ou a mãe de
ninguém. Passamos a sê-lo, e que nos assumamos como tal, em qualquer que seja a
posição, da melhor forma possível. Os pais - no caso, aqui, a mãe –, via de
regra, projetam, nos filhos, o que eles gostariam de ter sido, e os filhos
procuram se ver, naquilo que eles acham de positivo, nos pais, fugindo do que nestes,
para eles, é reprovável. Um detalhe, porém, não pode, nem deve, ser esquecido:
cada um tem de dar tudo de si, para procurar entender o outro, respeitá-lo, nas
suas individualidades, uma vez que não é como nós queremos que ele seja. Não dá
para que sejam idealizados, pais e filhos, porquanto isso vai contra a natureza;
todos têm sua vida particular, seus interesses e necessidades próprios.
Uma
observação, que julgo pertinente e interessante: a peça trata da relação
entre uma mãe e uma filha, que, evidentemente, difere da que
existe entre pais e filhos de sexos diferentes; mas não muito. E eu fui CHARLOTTE
e JEANNE, sim, em alguns momentos; ou em quase todos. E gostei muito de
tê-las sido, de ter conseguido me colocar no lugar de cada uma delas. Praticar
a empatia é um dos meus fracos (Ou seria “fortes”?).
Por vários motivos, considero ótima esta montagem,
o que pode ser traduzido em vários interessantes detalhes, como, por exemplo, o
fato de que, por exigência da dramaturga, as duas atrizes devam
ter idades aproximadas; 45 anos, no mínimo. Esse detalhe pode, para quem
não assistiu, ainda, à peça, parecer estranho e um motivo para que se
estabeleça uma confusão na cabeça do espectador. Nada disso!
Não se pode perceber competição, entre mãe e filha, na peça, mas
uma mútua necessidade, uma gratidão, de lado a lado, e perdões recíprocos, nas
entrelinhas.
A cada dia, interesso-me mais pela simbiose que deve
haver entre cenografia e iluminação. Venho aprendendo muito, nos
últimos anos, acerca de detalhes que envolvem esses dois importantíssimos
elementos numa montagem teatral. Muito mais do que parecerem bonitos,
esteticamente falando. Quando afinados, dialogando entre si, a serviço do espetáculo,
cenário e luz podem contribuir, com enorme parcela, para o
sucesso de uma peça. É,
exatamente, o que se dá aqui, pelas hábeis e sensíveis (delicadas) mãos
de MARCOS FLAKSMAN e AURÉLIO DE SIMONI, respectivamente, cenógrafo
e iluminador. Só os seus nomes já dispensariam qualquer comentário,
entretanto, neste espetáculo, percebi o quanto de diálogo houve entre
esses dois consagrados artistas.
A cenografia parece muito simples, e,
verdadeiramente, o é, contudo contém uma infinidade de detalhes e signos, que
podem não fazer tanto sentido, numa leitura superficial, entretanto chamo-lhes
a atenção para uma série de pormenores, que devem ser observados e os quais
merecem algumas reflexões.
(Foto: Gilberto Bartholo.)
Não há mudança de cenário. Todas as cenas se dão num
quarto; o mesmo quarto, que, supostamente, atravessaria décadas, detalhe que
não têm a menor importância. Importante é que seja um quarto, e não uma sala de
estar ou uma cozinha, por exemplo. É o quarto o ambiente mais aconchegante da
casa, o mais apropriado para a troca de segredos e confissões, de súplicas e
perdões. Um terceiro personagem, masculino, só se faz presente, muito esporádica
e meteoricamente, pela voz, fora de cena. Ele não tem “autorização” para fazer
parte daquela intimidade.
A mobília do quarto é restrita a uma cama de casal,
coberta com uma roupa de cama de fino acabamento, um cabideiro, uma poltrona e uma penteadeira (Não
sei por que, mas acho que seria melhor, aqui, usar o termo “toucador”, já tão
em desuso.). Ao fundo, uma gigantesca parede, acinzentada, com manchas,
ocupando quase toda a largura e a altura do palco, com um detalhe instigante:
bem no alto, um pequeno buraco, quadrado, que desafia a imaginação do
espectador. Seria uma janela, mas tão pequena e tão acima do campo de visão das
duas personagens, que não lhes permite ver o mundo exterior. Será?
Através dessa abertura, no cenário, AURÉLIO
“faz a festa”, com sua iluminação, alternando tons e intensidades que
demonstram a passagem do tempo, quando é noite e quando é dia. Além desse
detalhe, o mestre da iluminação realiza um belíssimo e competente
trabalho, ora iluminando todo o palco, ora concentrando a luz em setores do espaço
cênico, quando é necessário um realce a qualquer detalhe da cena. Mãos também delicadas.
Um grande elogio merece o figurino, assinado por TIAGO
RIBEIRO. As duas atrizes vestem - creio que, também, por exigência,
ou, talvez, sugestão da autora - figurinos iguais, o que, no
fundo, as faz semelhantes. O que uma foi, quando criança, a outra também o será,
assim como quando se tornam velhas: iguais. São trajes sóbrios, belos e de fino
acabamento, com um detalhe para um casaco e um acessório, um cachecol.
JOÃO PAULO MENDONÇA também tem a sua assinatura,
na ficha técnica, com uma música bastante apropriada às cenas,
potencializando a emoção nos seus níveis diversos de intensidade.
MARCELO AQUINO, além de atuar na assistência de
direção, é responsável pela direção de movimento da peça, um
detalhe muito importante, mormente num espetáculo de 90 minutos
de duração, que não tem um ritmo frenético e conta com apenas duas pessoas em
cena. Não seria difícil tornar-se algo monótono, o que não ocorre.
“Last, but not least” (expressão cunhada
por Skakespeare, em sua peça “Julius Caesar”), falemos da atuação
das atrizes. Ambas realizam um excelente trabalho, o elemento de maior destaque
nesta montagem.
Começo por LETÍCIA
ISNARD, uma atriz que já demonstrou a que veio, ao longo de uma
considerável carreira, iniciada em 2001, que já lhe rendeu algumas
indicações a prêmios, durante a qual já interpretou personagens as mais diversas,
cômicas e dramáticas, sempre se saindo bem em qualquer experiência. Não foi surpresa, para mim, vê-la brilhar,
como JEANNE, em todas as etapas da vida da personagem. Faz, com
maestria, as passagens da infância, cheia de medos e inseguranças, para a adolescência,
quando vive o protótipo dessa fase; desta para a juventude e daqui para a idade
madura, até a meia idade, entre os 50 e 60 anos, época em que tem condições de
entender melhor o papel de uma mãe, na vida de uma filha, uma vez que também já
conhecia a maternidade. E tudo isso sem nenhum aditivo de maquiagem;
apenas mudando a voz e a postura. Em todas as etapas de vida da personagem, ela
mantém o mesmo excelente nível de interpretação.
A grande surpresa, para mim – e o
confesso sem nenhum pudor -, foi constatar que grande atriz é RITA
GUEDES. Dela, conhecia apenas um pouco de seu trabalho na TV e em
duas ou três peças de TEATRO, em papéis de pouca relevância, até
porque a atriz passou cerca de dez anos residindo fora do país,
em Los Angeles, estudando e se aprimorando na arte de representar e na
área do cinema, tendo retornado ao Brasil há menos de dois anos. Então,
minhas referências sobre seu trabalho eram bem poucas. RITA transita,
com sua personagem, dos vinte e poucos anos ao quase 90,
e, assim como LETÍCIA, vai envelhecendo sem nenhum apoio de maquiagem,
sendo mais exigida na postura corporal, bastante convincente. Chamou-me muito a
atenção, e fiz questão de dizer a ela, após a sessão, o trabalho que executa
nas máscaras faciais, para marcar a passagem do tempo. Mesmo sem
qualquer recurso de caracterização, a atriz muda de voz e assume
uma postura condizente com o passar da idade, o que, de certa forma, não é
difícil, até mesmo para uma atriz mediana. Mas o que fazer com o rosto? Como
envelhecer, do pescoço para cima, sem – REPITO – nenhum artifício de
maquiagem? É impressionante como ela, com um simples prender o cabelo,
“fabrica” rugas e marcas de expressão, que não existem, fisicamente, de uma velhice
interior da personagem, senilidade esta que todos conseguimos enxergar.
Seu olhar, absurdamente, vai se transformando, perdendo o brilho e tornando-se
opaco, à medida que os anos vão passando para CHARLOTTE. Um magnífico
trabalho de construção de personagem!
FICHA TÉCNICA:
Texto: Loleh
Bellon
Adaptação: Rita Guedes
Tradução: Andrea Daher
Direção: Ary Coslov
Assistente de Direção: Marcelo Aquino
Adaptação: Rita Guedes
Tradução: Andrea Daher
Direção: Ary Coslov
Assistente de Direção: Marcelo Aquino
Elenco: Rita
Guedes e Letícia Isnard
Cenografia:
Marcos Flaksman
Figurino:
Tiago Ribeiro
Iluminação:
Aurélio de Simoni
Música: João Paulo Mendonça
Direção de
Movimento: Marcelo Aquino
Cenotécnico: Humberto Silva e Humberto Silva Jr.
Pintura de Arte: Bidi Bujnowski
Assistente Figurino: Luciano Lima
Fotografia de Arte: Vinicius Mochizuki
Fotografia de Cena: Jacson Vogel
Visagismo: Branca di Lorenzo e Francisco Gilbert
Confecção de Figurino: Ateliê das Meninas
Terapeuta Corporal: Victor Vargens
Operador de Luz: Marcão
Operador de Som: Marcelo Farias
Camareiro: José Lima
Diretor de Cena: Márcio da Silva
“Design” Gráfico: Letícia Andrade
Estagiário de Produção: Ciro Duprat
Prestação de Contas: Heloísa Lima
Contabilidade: Saga Consulting
Advogado: Helder Galvão
Assessoria de Imprensa: Acyr Méra Júnior
Coordenação de Produção: Rita Guedes
Produção Executiva: Sandra Valverde
Direção de Produção: Lú Klein
Pintura de Arte: Bidi Bujnowski
Assistente Figurino: Luciano Lima
Fotografia de Arte: Vinicius Mochizuki
Fotografia de Cena: Jacson Vogel
Visagismo: Branca di Lorenzo e Francisco Gilbert
Confecção de Figurino: Ateliê das Meninas
Terapeuta Corporal: Victor Vargens
Operador de Luz: Marcão
Operador de Som: Marcelo Farias
Camareiro: José Lima
Diretor de Cena: Márcio da Silva
“Design” Gráfico: Letícia Andrade
Estagiário de Produção: Ciro Duprat
Prestação de Contas: Heloísa Lima
Contabilidade: Saga Consulting
Advogado: Helder Galvão
Assessoria de Imprensa: Acyr Méra Júnior
Coordenação de Produção: Rita Guedes
Produção Executiva: Sandra Valverde
Direção de Produção: Lú Klein
Realização:
Guedes Filmes
SERVIÇO:
Temporada: De 11 de janeiro a 08 de março de
2020.
Local: Teatro Vannucci.
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 / 3º piso
– Shopping da Gávea – Gávea – Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2274-7246.
Dias e Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingo, às 20h.
Valor dos Ingressos: R$75,00 (inteira) e R$37,50 (meia entrada) *
*sujeito à alteração
*sujeito à alteração
Duração: 90 minutos.
Classificação Etária: 14 anos.
Gênero: Drama.
(Foto: Gilberto Bartholo.)
De
acordo com tudo acima exposto, só me resta recomendar bastante este
espetáculo, na certeza de que os que se orientarem por minha indicação não
terão motivos de arrependimento por terem ido ao TEATRO. Ao contrário, acho
que isso servirá de estímulo para que frequentem, com mais regularidade, as casas
de espetáculo.
“UMA
RELAÇÃO TÃO DELICADA”, pelo conjunto da
obra, é, sem dúvida, um espetáculo que merece ser visto por
todos os que apreciam um BOM TEATRO!!!
(Foto: Gilberto Bartholo.)
(FOTOS: JACSON VOGEL.)
E VAMOS AO TEATRO!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI!!!
RESISTAMOS!!!
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PARA QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
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