quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020


SE NÃO
AGORA,
QUANDO?


(LIGUE 188, PARA VIVER.
ou
UM ESPETÁCULO
DE UTILIDADE PÚBLICA.
ou
UM GRITO DE ALERTA.)




          Ir ao TEATRO, para mim, é, acima de tudo, um enorme prazer, além de um exercício de cidadania e fortalecimento da minha cultura, seja a peça encenada num Teatro da Zona Sul, do Centro, da Barra da Tijuca, da Zona Norte ou da periferia. Para mim, não há a menor diferença. Vou repetir o que já escrevi mais de uma vez, parafraseando dois gênios, Milton Nascimento e Fernando Brant, em “Nos Bailes da Vida”: Todo crítico tem que ir aonde o TEATRO está. O que importa é que seja um bom espetáculo. TEATRO BOM, DE QUALIDADE. E não me importo se é uma superprodução, milionária, com um elenco numeroso, ou se é um solo, franciscano, realizado com muito esforço, sem patrocínios e contando com a colaboração dos amigos, para que a montagem possa se erguer. Muitas vezes, estes nos surpreendem e são melhores que muitos daqueles, como é o caso de “SE NÃO AGORA, QUANDO?”, em cartaz no Teatro II, do SESC Tijuca (VER SERVIÇO.).









SINOPSE:

Uma mulher decidida a se matar.

Da janela do seu apartamento, ela acompanha, diariamente, a vida dos vizinhos do prédio da frente.

Como nada do que planejou para a sua vida deu certo, ela se alimenta do que acontece com eles.

Porém, depois de um tempo, nem a vida deles lhe interessa mais.

Tudo é igual, vazio e sem graça.

Na sacada do seu apartamento, a mulher solitária está decidida, como nunca antes estivera, a se matar, projetando-se no espaço.

De repente, uma luz se acende no 5º piso do prédio da frente.

É um novo morador!

Surpresas...

...









            Quem escreveu o texto e o interpreta é MARCÉLLI OLIVEIRA, atriz, dramaturga e roteirista. Tendo vindo de Gravataí, que faz parte da Grande Porto Alegre para o Rio de Janeiro, para investir na Arte Dramática, MARCÉLLI já escreveu alguns textos para os palcos, mas foi em 2014, quando a conheci, que ganhou destaque com a peça “Às  Terças”, dividindo o palco, também como atriz, com Gottsha, Stella Maria Rodrigues e Carina Saccheli. Há quatro anos, trabalha como roteirista, na Rede Globo, tendo integrado o programa “Zorra” e, atualmente, a “Nova Escolinha do Professor Raimundo”.

            Embora ligada, a autora, pelo que se pôde ler acima, ao universo do humor, “SE NÃO AGORA, QUANDO?” não é o que pode chamar de uma comédia; muito pelo contrário. A dramaturga, entretanto, via personagem, consegue amenizar o sofrimento, a agonia do espectador empático, com pequenas gotas de um ótimo humor, que faz as pessoas rirem; de nervoso, creio, algumas vezes. Particularmente, adorava, quando ela me fazia rir um pouco, e eu conseguia me livrar daquela situação de angústia que estava vivenciando, ao me lembrar de fatos, referenciados na peça, que marcaram a minha infância e adolescência. Dos 12 aos 18 anos, aproximadamente, vi três pessoas praticarem suicídio, na minha vizinhança. Não se assustem, porém, pois nada é traumatizante, na peça; apenas nos leva a reflexões, muito necessárias, nos dias de hoje. Há quem se emocione mais, como eu, por uma particular identificação com algumas coisas existentes na dramaturgia.

            O texto é inédito, muito preciso e de utilidade pública. É como se o CVV (Centro de Valorização da Vida) se transferisse para um pequeno palco de um acanhado Teatro, detalhes dimensionais que são extremamente fundamentais, para que o espetáculo dê certo e cumpra o seu objetivo, porque ele é intimista e é mais que solicitada uma aproximação muito grande da atriz com o público, a fim de que seja construída a cumplicidade que o texto propõe.

            As pinceladas de humor maquiam, propositalmente, a dureza da temática explorada na peça, que se traduz em solidão, depressão e suicídio.




            Pensei em pesquisar, como sempre faço, ir atrás de estatísticas, acerca do número de suicidas, no Brasil, e encontrei farto material, do qual utilizarei apenas muito pouco, para não tornar enfadonha a leitura. Faço-o, porém, para que possam ver o espetáculo com mais do que olhos de um espectador. A própria autora, para dar forma ao seu texto, fez semelhante pesquisa. Extraí do “release”, enviado por BRUNO MORAIS (MARROM GLACÊ ASSESSORIA), embora não tenha a certeza de que os dados se refiram apenas ao Brasil ou se refletem o quadro mundial, o que não faz a menor diferença, infelizmente, uma vez que é assustador, em qualquer dimensão: “A cada 40 minutos, uma pessoa comete suicídio e, a cada três segundos, alguém tenta fazê-lo. Foi de olho nesses números alarmantes que MARCÉLLI OLIVEIRA desenvolveu seu primeiro solo, (...). Partindo da premissa de que assuntos como depressão, solidão e suicídio precisam deixar de ser tabu, para se tornarem assuntos naturais, tratados de forma cuidadosa e respeitosa (...).”.

            O material que encontrei é muito recente, tudo de 2019, e, para nós, é um assunto de imensa gravidade, visto que, na contramão da tendência mundial, a taxa de suicídio aumentou 7%, no Brasil, de 2010 a 2016, ao passo que o índice global atingiu uma queda de 9,8%, no mesmo período, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). E parece que, entre nós, esses números continuam se expandindo, atingindo, principalmente, os mais jovens, incluindo crianças, adolescentes e os idosos. Traduzindo em números, no Brasil, em 2010, 5,7 suicídios a cada 100 mil habitantes no país; em 2016, 6,1 suicídios para a mesma quantidade de habitantes.




Em termos mundiais, apesar da queda das taxas, em outros países, os números são, efetivamente, alarmantes, já que cerca de 800 mil pessoas acabam com suas vidas, por ano, enquanto um número também considerável não consegue atingir seu objetivo, todos os anos, correspondendo a uma morte a cada 40 segundos, atingindo, principalmente, habitantes de países pobres, de baixa e média renda (cerca de 79%).

Os meios mais empregados, para dar cabo à própria vida, dizem as pesquisas, são a ingesta de venenos (pesticidas), enforcamento, envenenamento e uso de armas de fogo. De 2006 a 2015, segundo uma pesquisa da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), a taxa entre adolescentes que vivem nas grandes cidades brasileiras aumentou 24%, sendo até três vezes maior entre jovens do sexo masculino. As causas para isso, segundo a equipe de pesquisadores, são, principalmente, a popularização da internet, as mudanças sociais no país e a falta de políticas públicas de combate ao suicídio. Essa pesquisa constatou, ainda, que a taxa entre jovens na faixa de 10 a 19 anos aumentou 24%, nas seis maiores cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife, enquanto cresceu 13% no interior do país. No Brasil, a cidade com maior taxa de suicídio é Belo Horizonte, seguida por Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador (dados de 2015). Ao todo, 20.445 adolescentes tiraram a própria vida naquele ano, sendo que essa mesma pesquisa detectou que as garotas tentam se matar mais, porém as tentativas dos meninos são atingidas em maior número. Eles são mais “intensos”, nessa seara. Enquanto estes utilizam, com mais frequência, como método de suicídio, o enforcamento e as armas de fogo, aquelas fazem mais uso dos pesticidas e de drogas ou se jogam de lugares altos.






O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. E nunca podemos nos esquecer de que o ato desesperado de um suicida vai refletir como uma incomensurável tragédia, principalmente para as famílias, repercutindo, terrivelmente, também, entre os amigos e a comunidade.

“SE NÃO AGORA, QUANDO” é uma peça que merecia, com o apoio governamental, não importa de qual, ou quais, esfera(s), percorrer o Brasil, principalmente ir às escolas, porque leva uma mensagem de valorização da vida e de que somos capazes de combater e vencer o desespero, uma vez que, diante de todas as portas e janelas fechadas, sempre iremos descobrir que uma delas está, apenas, encostada, e é por ela que sairemos do nosso desconforto, abandonaremos o nosso sofrimento e daremos um salto para um futuro, que é incerto, é verdade – todo futuro sempre o será –, mas pode nos reservar agradáveis surpresas e devemos seguir por ele, olhando para a frente, sempre, à procura da felicidade, das realizações, por mais que isso nos pareça impossível.






Já passava da hora - OBRIGADO, MARCÉLLI - de se explorar um assunto tão sério, tão grave, que ceifa milhares de vidas, precocemente, de forma clara, direta, sem varrê-lo para debaixo do tapete, sem camuflar, sem cochichar pelos cantos, sem que, como fazem muitas famílias, se esconda a verdadeira causa da morte de um ente querido, por suicídio, fantasiando e fingindo que tudo, na medida do possível, apesar da perda, está bem. Não foi à toa, ou por acaso, que MARCÉLLI resolveu se debruçar sobre este tema. “As pessoas ainda cochicham, para falar de depressão e suicídio. Enquanto isso, os números só aumentam. Só no ano passado, três pessoas que eu conhecia cometeram suicídio. No caso de duas delas, a família divulgou a morte como outra causa. A gente precisa começar a gritar sobre o assunto e não mais cochichar. Precisamos parar de esconder e falar sobre o assunto.”, diz a autora e atriz da peça. E continua: “Eu quero que as pessoas assistam à peça e conversem, depois, sobre esses temas numa mesa de bar. Quero que elas vejam que está tudo bem se sentir sozinho, que é normal ter algum medo e que está todo mundo se sentindo assim também. Não é vergonha, mas precisa ser conversado.”.

Trecho extraído do já citado “release”, que julgo importante fazer parte deste trabalho: “A vida real inspira a ficção: pesquisas comprovam que antidepressivos estão em segundo lugar, na fila dos remédios mais consumidos, e estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que, em 2020, a depressão será a segunda maior causa de afastamento do trabalho.”. Não é vergonha alguma assumir um estado de depressão, doença cada vez mais comum, nas frenéticas sociedades modernas, a qual, há pouco mais de vinte anos, bateu à minha porta e me fez procurar um psiquiatra, sem que eu estivesse “maluco”, como, por ignorância, muitas pessoas desinformadas acham. Fiquei curado, em quatro ou cinco meses, e não voltei a passar pelo mesmo problema, de lá até hoje. Isso é “normal”, pode acontecer com qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer idade, por ou sem motivo aparente;  e TEM CURA.

Agora, é o diretor, LEONARDO HINCKEL, quem expõe um pensamento, extremamente verdadeiro: “Precisamos abordar esses assuntos com naturalidade e dar a eles a devida importância que têm. No Brasil, aproximadamente 32 pessoas se matam por dia. A gente diz que está tudo bem, mas o coração anda, a cada dia, mais acelerado, a ansiedade é cada vez maior.”.






Voltemos a MARCÉLLI: “Nos sentimos sozinhos, mesmo em uma sala lotada de gente, e nos isolamos, mesmo querendo companhia. Numa crise de pânico, faltamos ao trabalho, alegando enxaqueca, virose ou a morte de algum parente. Admitir que se tem depressão é, ainda, visto como sinal de fraqueza. O tabu precisa ser vencido depressa e, muitas vezes, o humor é a forma de se falar de assuntos pesados, porque ele tem a coragem de falar sobre coisas que as pessoas pensam, mas não dizem,”. Aqui, entro eu, chamando a atenção para a diferença entre “estar sozinho” e “estar só”, envolvendo a questão da “solidão”, embora pareçam ser a mesma coisa É muito tênue a diferença entre ambos, mas o “estar sozinho” se aproxima mais do sentido da “solitude”, o fato de não se ter outras pessoas por perto, ao redor, ocupando o mesmo espaço físico, sem se sentir, necessariamente, “solitário” (Sou um exemplo vivíssimo disso.), ao passo que o “estar só” dialoga, este sim, com a “solidão”, um fechamento interno, mesmo que se esteja cercado de gente; é o famoso “sozinho na multidão”. O “sem-voz”, o “sem-vez”, o “não-percebido”, o “isolado”. “A solidão é uma forma de abandono emocional”, ainda que, até, não seja concebida por vontade própria, no plano lógico-racional.

Gosto do texto: enxuto, misturando, dentro da ficção, o real com o onírico, escrito numa linguagem de fácil alcance para o público “comum”, sem sofisticação; direto, preciso. Todos os/as personagens que fazem parte, direta ou indiretamente, do universo da protagonista têm nomes, reais ou inventados, já que, para ela, existe o “mundo de cá” e o “mundo de lá”, além-janelas. Ela, porém, é anônima, perceptivelmente um detalhe intencional, da dramaturga, para que fique bem claro que qualquer pessoa pode ser aquela personagem: mulher, atriz, desempregada, sem perspectivas, tentando suprir sua solidão, seu estado depressivo, com sonhos que ela torna “verdadeiros”.

Gosto da direção, de LEONARDO HINCKEL, o qual conseguiu perceber que o texto precisava ser dito de forma a atrair a plateia para o espaço cênico, para o que criou marcações pontuais, algumas muito originais, e explorou um lado performático da atriz. O detalhe dos desenhos e das anotações, que a personagem vai fazendo, no chão e nas paredes, ao longo da encenação, é bastante pertinente, pois vai ajudando o espectador a acompanhar a narrativa e joga luz sobre detalhes e nomes importantes na trama. Acertou a direção, ao colocar a atriz já atuando, por meio de expressão corporal e a emissão de alguns gritos e sons indecodificáveis, à medida que o público vai entrando na sala e se acomodando. Cria um clima de curiosidade, que já vai prendendo a atenção da plateia.






Gosto da interpretação de MARCÉLLI, que tem a difícil incumbência de não permitir que a montagem se tornasse melodramática, piegas. O espetáculo passa muito longe disso. Um tema profundamente triste e pesado é tratado de forma – pode-se dizer - leve, até um pouco lúdica, não só por conta do humor, contido no próprio texto, mas também, na mesma medida, pelo trabalho de interpretação de MARCÉLLI, muito segura nas transições entre os momentos mais tensos e os que servem de válvula de escape para o espectador.

Gosto muito da simples e interessantíssima concepção, de MARIETA SPADA, para um cenário que, desmontado, caberia, com jeitinho, na mala de um fusca (E fusca lá tem mala?!). Tão logo tomei assento na minha cadeira, passei a imaginar o que poderiam significar aquelas várias molduras, retangulares e de dimensões diferentes, penduradas no teto, em várias alturas, horizontal ou verticalmente. Um bom exercício de imaginação criativa, para aguardar o início da peça. Não vou revelar o que representam, para não lhes roubar a delícia da surpresa, muito interessante, tanto quanto simples e de baixo custo.






Não há nenhum detalhe especial a ser comentado, referente ao figurino, de TIAGO RIBEIRO, a não ser que ele se adéqua à personagem e ao momento em que se passa a ação.

Fiquei encantado com a iluminação, de PAULO CESAR MEDEIROS, o qual, por falta de verba, não faz uso de recursos sofisticados, mas prova, mais uma vez, que é possível criar uma luz bonita e funcional, com parcos recursos, quando sobram, no iluminador, inteligência, criatividade e bom gosto. A iluminação, basicamente foi criada em função da “geografia” do espaço físico, nada convencional (a "geografia"). Assim, PAULINHO explorou pontos de luz que saem de recortes ou reentrâncias que existem na edificação. Os efeitos são muito bonitos, significativos e enriquecem a montagem.

Há uma boa direção musical, a cargo de LEANDRO CASTILHO. e um belo trabalho de desenho gráfico, assinado por RAQUEL ALVARENGA.    










FICHA TÉCNICA:

Texto: Marcélli Oliveira
Direção: Leonardo Hinckel

Elenco: Marcélli Oliveira

Cenário: Marieta Spada
Figurino: Tiago Ribeiro
Luz: Paulo Cesar Medeiros
Diretor Musical: Leandro Castilho
"Design" Gráfico: Raquel Alvarenga
Videomaker: Jony Luz
Fotógrafa: Lívia Kessedjian
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
Produção: Rubi Schumacher - Curiosa Cultural
Idealização: Marcélli Oliveira












SERVIÇO:

Temporada: De 07 a 16 de fevereiro (PAUSA) e de 06 a 15 de março de 2020.
Local: SESC Tijuca – Teatro II.
Endereço: Rua Barão de Mesquita, 539 – Andaraí – Rio de Janeiro.
Telefones: (21) 3238-2164 / 3238-2428 / 3238-2139. 
Dias e Horários: De 6ª feira domingo, sempre às 19h. 
Valor dos Ingressos: R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia entrada) e R$7,50 (Associados do SESC).
Duração: 60 minutos.
Classificação Etária: 16 anos.
Gênero: Comédia Dramática









            Por tratar, o tema, de um gravíssimo problema de saúde pública, uma prioridade, para a OMS, e pelos tantos acertos da montagem, recomendo-a, menos, até, mas também, como uma forma de lazer, porém, sobretudo, como uma maneira de sensibilizar as pessoas e quebrar um tabu, até chamando a atenção do público para o fato de que muitas de nossas ações são importantíssimas, para um alcance de progressos na prevenção do suicídio.

            Nunca se esqueça disto: O suicídio é um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Saber reconhecer os sinais de alerta, em si mesmo ou em alguém próximo a você, é o primeiro, e mais importante, passo.

Por oportuno, caso você não saiba, no Brasil, existe o CVV – Centro de Valorização da Vida -, que realiza um belíssimo e importantíssimo trabalho de apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo, voluntária e gratuitamente, todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone (Basta discar 188), “e-mail” e “chat”, 24 horas todos os dias. É só dar um GOOGLE!



(FOTOS: LÍVIA KESSEDJIAN.)




E VAMOS AO TEATRO!!!



OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!



A ARTE EDUCA E CONSTRÓI!!!



RESISTAMOS!!!



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PARA QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR


O QUE HÁ DE MELHOR NO


TEATRO BRASILEIRO!!!









(GALERIA PARTICULAR.):

(Foto: Gilberto Bartholo.)


(Foto: Gilberto Bartholo.)



Com Marcélli Oliveira.





























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