TROPICALINHA
– CAETANO E GIL
PARA
CRIANÇAS
(UM MUSICAL ALEGRE,
UM RESGATE DE UM IMPORTANTE
MOVIMENTO CULTURAL
E
UMA SINCERA E JUSTA HOMENAGEM
No
bojo do que vem fazendo nos últimos anos -
um belo trabalho -, dando prosseguimento a um vencedor projeto, chamado “GRANDES
MÚSICOS PARA PEQUENOS”, por meio do qual apresentam a vida e obra musical
de grandes compositores da Música Popular
Braseira a crianças e adolescentes, a dupla PEDRO HENRIQUE LOPES (texto
e interpretação) e DIEGO MORAIS
(direção), surge com a quarta
produção em conjunto, em cartaz no Teatro
XP Investimentos (antigo Teatro do Jockey) (VER SERVIÇO).
Desta
vez, são dois os homenageados: CAETANO
VELOSO e GILBERTO GIL, no musical “TROPICALINHA – CAETANO E GIL PARA CRIANÇAS”.
SINOPSE:
“TROPICALINHA”
mostra como a amizade e parceria profissional entre dois músicos deu origem à
criação de um movimento cultural, que influenciou, e influencia, até hoje, as
mais diversas manifestações artísticas no Brasil,
a TROPICÁLIA ou MOVIMENTO TROPICALISTA.
O
espetáculo conta a história do Reino de Pindorama, governado por uma
rainha autoritária (MARTINA BLINK),
que toma o poder e baixa decretos, proibindo as artes - a música,
principalmente - e as cores no lugar.
Dois
amigos, CAE (PEDRO HENRIQUE LOPES) e
GIL (ORLANDO CALDEIRA), se unem,
para levar a música e as cores, de volta, ao reino, em alusão ao MOVIMENTO TROPICALISTA.
O
musical não é biográfico, mas é
inspirado em momentos vividos por CAETANO
VELOSO e GILBERTO GIL na
juventude.
No
repertório, estão 43 músicas (completas e/ou trechos),
compostas por eles, individualmente, ou em parceria, entre elas “Tropicália, “Força Estranha”, “Alegria, Alegria”, “Vamos Fugir”, “Andar Com Fé”, “Divino, Maravilhoso”, “Expresso 2222” e “Você É Linda”, emblemáticas canções, daquelas que ficam
eternizadas, passando de geração a geração.
A
partir de uma história divertida, que se passa num reino fictício, a peça fala
de como é importante o compromisso com a comunidade e da participação do povo
na luta pelos seus direitos.
Totalmente
diferente das montagens anteriores,
a trilogia “Luiz e Nazinha – Luiz Gonzaga Para Crianças”; “O Menino das Marchinhas – Braguinha para Crianças”; e “Bituca – Milton Nascimento Para Crianças”
-, o espetáculo aqui analisado, além
de lúdico e belo, do ponto de vista plástico, e de ser contagiante, pela excelente seleção
musical, é, também, bastante político.
Aliás, o Teatro Infantojuvenil, desde
os tempos de chumbo, da maldita ditadura militar, de 1964, que tantos males causou ao país, sempre foi um veículo que se
presta a críticas, metaforizadas ou não, às mazelas governamentais. O texto de “TROPICALINHA” está coalhado de referências à história recente da
nossa república, até os dias atuais. É só prestar atenção às entrelinhas. No
decorrer destes comentários, farei alusão a algumas, a começar pelo Reino de Pindorama, que é o Brasil, e pela RAINHA déspota, tirana, referência aos cinco generais ditadores,
que ocuparam, de forma ilegítima, a presidência do Brasil, de 1964 até 1985.
Quanto
ao nome do Reino de “PINDORAMA”,
a palavra admite três significados: “é uma designação para o local mítico dos povos tupi-guaranis, que seria uma terra
livre dos males; região de palmeiras; nome pelo qual os povos dos Andes peruanos e dos Pampas se
referem ao Brasil”.
(Fonte: “Wikipédia). PINDORAMA é,
portanto, a metáfora maior do Brasil.
Gostei do espetáculo, ainda que, a meu
modesto juízo, ele fique devendo, em qualidade, aos anteriores, o que, absolutamente não é motivo para que eu
deixe de recomendá-lo. Vale a pena
ser visto, o que é justificado pelo grande sucesso de público (Não li,
ainda, alguma crítica sobre a peça.), com sessões extras, lotação esgotada
em todas, desde a segunda semana de exibição. E já está com outras temporadas
agendadas, embora eu aconselhe, aos interessados, a assistir à peça no Teatro em que se encontra em cartaz, no momento, o XP Investimentos (dentro do Jockey Clube
Brasileiro).
Em
todas as montagens do Projeto “Grandes Músicos Para Pequenos”,
o autor dos textos, PEDRO HENRIQUE LOPES,
buscou o fio de uma meada, uma motivação, uma temática, sempre bastante
interessante e muito original, como, para exemplificar, a questão da adoção, do
“bullying” e do preconceito racial e social, presentes em “Bituca...”, o que não ocorre, na dramaturgia de “TROPICALINHA”,
cuja trama já é bastante conhecida, por outros vieses, em tantos espetáculos infantojuvenis e, por isso
mesmo, previsível. Não há nada de novo, porém, fazendo justiça ao trabalho do autor, isso ainda agrada aos pequenos,
e é para eles que o espetáculo é
voltado. E eles gosta0m. E seus pais também. O público que vai assistir às peças do projeto já é cativo, por sua alta qualidade, e costuma assistir a
elas mais de uma vez, e gosta muito. Eu também. Isso é o que importa.
Como a obra
musical de CAETANO e GIL é muito extensa, PEDRO deve ter tido um trabalho insano,
na seleção das canções que entrariam
no espetáculo; não, apenas, por
entrar, mas, obviamente, para manter, as letras,
uma relação direta com o texto e cada
cena, o que ocorre sempre, com maior ou menor felicidade. Foi uma
garimpagem que deve ter demandado muito tempo, apuro e bom gosto musical. PEDRO utiliza, na trilha sonora, algumas canções
pré e pós-TROPICALISMO, o que
poderia contrariar o título da peça,
mas isso não procede, uma vez que a homenagem principal não é ao MOVIMENTO TROPICALISTA, e sim a CAETANO e GIL.
A
direção, de DIEGO MORAIS, ainda que atenta aos ícones que marcaram o MOVIMENTO TROPICALISTA, não me pareceu
tão boa quanto às anteriores. Não se trata de estabelecer comparações. É uma
questão de percepção na obra em tela. Não sei, perfeitamente, como traduzir, em
palavras, tal observação, mas fica a impressão de que os atores estão meio soltos em cena; a não ser que isso seja
proposital, dentro do espírito “anárquico”, proposto pelo próprio MOVIMENTO TROPICALISTA. É provável que
seja por aí. Liberdade acima de tudo; afinal de contas, “É PROIBIDO PROIBIR!”.
A
entrada dos atores pela plateia, no
início do espetáculo, e algumas
outras cenas entre o público sempre foram elementos que funcionaram, funcionam
e continuarão funcionando em produções
para os pequenos. Eles vibram com isso, querem tocar nos personagens, sentem-se participantes ativos da peça. Outro momento feliz da direção
é quando DIEGO coloca POBO com uma maleta de dinheiro,
tentando corromper a dupla de meninos, para que desistam da ideia de fazer com
que PINDORAMA volte a sorrir e ser
feliz, com a música. Algo mais atual que isso, infelizmente? Mais pontos
positivos, para a direção, podem ser
creditados, aqui divididos com o autor
do texto, quando a RAINHA, num determinado momento, sentindo-se
ameaçada pela força popular, sai-se coma seguinte fala: “O povo não consegue se unir.”.
Está aí um bom recado e desafio para o público. Em compensação, em outra cena,
é a vez de CAE, num tom de desafio,
dizer: “Rainha nenhuma pode proibir a gente de nada!”. “É PRECISO ESTAR ATENTO E FORTE! NÃO TEMOS
TEMPO DE TEMER A MORTE!”. Outra referência mais próxima a nós é quando a RAINHA, do alto do seu autoritarismo
desmedido, fecha as assembleias do povo e ordena a POBO que mande o Congresso
legislar a seu favor, é claro.
Considero
uma das melhores cenas a da prisão de CAE
e GIL, quando seus planos chegam aos
ouvidos da RAINHA. A resolução da
cena, combinada entre direção e cenografia, é ótima. Fiquei,
particularmente, emocionado, pois me lembrei da época em que os dois grandes
compositores estiveram, de verdade, presos. Foram capturados em São Paulo e, depois, trazidos para o Rio de Janeiro, onde permaneceram, sob
condições quase subumanas, primeiro, no Quartel
da Polícia do Exército, no famoso endereço da Rua Barão de Mesquita, 475, na Tijuca, local onde presos políticos
eram submetidos a horríveis torturas, com algumas morte, de saldo, e, depois, na
Vila Militar, no bairro de Deodoro, onde ficaram na companhia de
grandes intelectuais, no meio dos quais estava um amigo meu, particular, cujo nome
prefiro omitir, amigo este que me contou, anos mais tarde, o cotidiano da dupla,
na prisão. Tudo isso aconteceu de dezembro
de 1968 a 27 de julho de 1969, quando os dois foram “aconselhados” a um
exílio em Londres, que durou até 1972, quando retornaram ao Brasil. A cena, na peça, é muito bem cuidada e apoiada em canções assaz significativas
na carreira dos dois artistas. Na ficção, eles fogem da cadeia. “VAMOS FUGIR DESTE LUGAR, BABY. VAMOS
FUGIR. TÔ CANSADO DE ESPERAR QUE VOCÊ ME CARREGUE!”.
Extraí, do “release” do musical, enviado por RACHEL ALMEIDA (RACCA COMUNICAÇÃO), um depoimento, de DIEGO MORAIS, que julgo pertinente e importante, para se entender a sua proposta de direção: “Dos espetáculos (em relação aos três anteriores), este é o que mais brinca com as possibilidades teatrais, no sentido de conseguir subverter o enredo em tramas lúdicas, personagens mais fantásticos, exagerados, tudo no tom descontraído, fazendo um paralelo com algumas manifestações artísticas do período da TROPICÁLIA”. Toques circenses podem ser encontrados na peça.
“A partir de uma história divertida, que se
passa num reino fictício (até a página
5, acrescento eu), falamos de como é
importante o compromisso com a comunidade e da nossa participação na luta pelos
direitos de um povo. O repertório e bem vasto, porque os dois artistas
compuseram, cada um, mais de 600 músicas, e quisemos reunir músicas das mais
diversas fases da carreira dos dois.”, completa DIEGO.
Um dos pontos altos das produções de PEDRO e DIEGO é o elenco, sempre muito bem selecionado, sendo que alguns de seus membros são figuras repetidas, dos espetáculos anteriores.
Um dos pontos altos das produções de PEDRO e DIEGO é o elenco, sempre muito bem selecionado, sendo que alguns de seus membros são figuras repetidas, dos espetáculos anteriores.
A
dupla de protagonistas, PEDRO HENRIQUE LOPES (Caetano Emanuel Viana Teles Veloso, ou,
simplesmente, CAE) e ORLANDO CALDEIRA (Gilberto Passos Gil Moreira,
o GIL), este pela primeira vez no projeto, sai-se muito bem, na
interpretação, na movimentação em cena, cantando e, acima de tudo, por um
excesso de carisma, estabelecendo um importante vínculo com a plateia, a qual
embarca, logo de início, na proposta do espetáculo e participa dele o
tempo todo. E, aqui, estou falando das crianças, dos adolescente e de seus
pais. Todo mundo embarca na “caetanave” (“ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO SÓ NÃO VAI
QUEM JÁ MORREU.”), numa viagem pelo país da TROPICÁLIA, ao som de canções
que são motivo de orgulho para os brasileiros, infelizmente, soterradas, nos
dias atuais, por um lixo musical, que tomou conta das mídias. Mas o que é bom é
eterno e “TROPICALINHA” está aí para isso mesmo, para nos fazer relembrar
uma época de ouro da chamada MPB e para nos fazer sentir que há uma luz
no fim do túnel. Como é lindo ver crianças de cinco, seis, sete anos,
cantarolando trechos ou canções inteiras do espetáculo! Abençoados pais,
que passam, para seus filhos, os verdadeiros valores da MPB!!!
Modestamente, faço parte desse rol, já tendo passado a meus filhos e estes a
meus netos.
O
elenco é afinadíssimo, contando com a ótima caracterização de MARTINA
BLINK, na pele da RAINHA JOANA AMÉRICA EMÍLIA ERNESTINA ALENCAR ARTURA
RANIERI. Perceberam os nomes dos presidentes ditadores? Sobrou até para Ranieri
Mazzilli, um civil, que, após a renúncia do titular da presidência, Jânio da Silva Quadros, e, durante a ausência do
vice-presidente, João Goulart, que
estava em visita oficial à República
Popular da China, quando do golpe militar, governou o país, pela primeira
vez, durante treze dias, de 25 de agosto
a 7 de setembro de 1961, e, pela segunda, novamente por treze dias, de 2 de abril de 1964, logo após a
deposição de João Goulart, pelo
regime militar, até 15 de abril de 1964. O nome
da RAINHA é extenso, como cumpre aos monarcas. O carisma e a simpatia da
atriz são tão grandes, que, mesmo como vilã, não consegue angariar o
ódio da criançada; no máximo, uma “raivinha”. Talvez por conta da dose caricatural,
e ótima, da personagem, valorizada pela interpretação.
RAFAEL
DE CASTRO (JUCA), também, creio eu, pela primeira vez no projeto, compõe
muito bem o seu personagem (canta bem), o qual é uma surpresa que não
adiantarei, para não roubar, ao público, o prazer dela, se bem que, para quase
todo mundo, sua identidade verdadeira já se anuncia, ao longo da peça.
Bom trabalho do ator!
Completando
o elenco, dois outros nomes novos no projeto: FLORA MENEZES e
HAMÍLTON DIAS. Ambos são os dois únicos soldados da RAINHA. Ela é POBO,
e ele, LINDONEIA (“NA FRENTE DO ESPELHO / SEM QUE NINGUÉM A VISSE / MISS,
LINDA, FEIA / LINDONEIA DESAPARECIDA”). Os dois, namorados,
apresentam-se disfarçados, até a página 6, em sexos opostos, uma referência
que também encontra amparo na grande discussão sobre gêneros, atualmente. Sobre
os dois personagens, prefiro guardar uma informação que vai justificar a
atitude da dupla, com relação à RAINHA e aos meninos. Um ator e uma
atriz que valorizam a coadjuvância.
Embora
todos, no elenco, mereçam elogios, reservo uma quantidade maior ao
trabalho de HAMÍLTON DIAS, que percebo se sobressair aos dos demais,
ainda que seu personagem seja coadjuvante.
Na parte técnica, merecem destaques os
bons cenários e figurinos, de CLÍVIA COHEN e JOSÉ COHEN,
a iluminação, dos irmãos TIAGO e FERNANDA MANTOVANI, e a caracterização
e visagismo, de VÍTOR MARTINEZ. Os três elementos
contribuem bastante para o aspecto lúdico do espetáculo e funcionam
muito bem.
No início da peça, o cenário é bastante colorido, bem dentro do espírito tropicalista, entretanto cede a vez a um aspecto sombrio, sem cores, logo após a proibição imposta pela RAINHA. Ao final do ESPETÁCULO, voltam as cores iniciais, anunciando o “happy end”, tão desejado quanto esperado.
No início da peça, o cenário é bastante colorido, bem dentro do espírito tropicalista, entretanto cede a vez a um aspecto sombrio, sem cores, logo após a proibição imposta pela RAINHA. Ao final do ESPETÁCULO, voltam as cores iniciais, anunciando o “happy end”, tão desejado quanto esperado.
Os figurinos
são um destaque na peça, uma vez que se transformam em outros, nos corpos
dos próprios atores, gerando uma brincadeira bastante interessante e
criativa. Há um destaque para a saia da RAINHA, que, controlada pela atriz,
por meio de dois fios, sobe e desce, provocando risadas, dos menores, principalmente.
O musical
se torna uma grande festa, com a iluminação frenética, desenhada por TIAGO
e FERNANDA MANTOVANI, esbanjando cores quentes e alegres, na maior
parte do espetáculo, quando a alegria impera.
Todos
os personagens ganharam detalhes e retoques próprios, em suas caracterizações,
num bom trabalho de visagismo, de VÍTOR MARTINEZ, principalmente
o visual da RAINHA, que confere à personagem uma aparência de má
e sarcástica, conforme pede a personagem.
Sendo
um musical, não se pode omitir o responsável pela ótima direção
musical, o sempre talentoso GUILHERME BORGES, responsável por ótimos
e, até mesmo, alguns, sofisticados arranjos musicais e pelos “medleys”,
com destaque para um número em que mescla duas canções, “Tigresa” e “Leãozinho”,
quase que atingindo um “mush-up”.
A
parte coreográfica ficou a cargo de VICTOR MAIA, que executa um
bom trabalho, não tão criativo e mais sofisticado, como é a sua marca. Creio
que também tenha optado por menos passos marcados e mais liberdade de ação para
o elenco.
FICHA
TÉCNICA:
Texto: Pedro Henrique Lopes
Direção: Diego Morais
Direção Musical: Guilherme Borges
Elenco: Pedro Henrique Lopes (Cae), Orlando
Caldeira (Gil), Martina Blink (Rainha), Rafael de Castro (Juca), Flora Menezes
(Pobo) e Hamílton Dias (Lindoneia).
Cenário e Figurinos: Clívia Cohen e José Cohen
Iluminação: Tiago e Fernanda Mantovani
Caracterização e Visagismo: Vítor Martinez
Coreografia: Victor Maia
Fotografias: Andrea Rocha - ZBR
Produção e Realização: Entre Entretenimento
SERVIÇO:
Temporada: De 18 de agosto a 9 de setembro de 2018.
Local: Teatro XP
Investimentos (antigo Teatro do Jockey).
Endereço: Av. Bartolomeu Mitre, 1.110- B – Gávea –
Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 3807-1110.
Dias e Horários: Sábados, às 16h, e domingos, às 11h e 16h.
Valor dos Ingressos: R$60,00 e R$30,00 (meia entrada).
Horário de Funcionamento
da Bilheteria: 3ª feira, das 13h às
17h; de 4ª feira a 6ª feira, das 17h às 21h; Sábado, das 13h30min às 21h; e
domingo, das 13h30min até a hora do espetáculo em cartaz.
Lotação: 366 pessoas.
Duração: 55 minutos.
Classificação: Livre.
Gênero: Musical Infantojuvenil.
Estacionamento no
local.
RECOMENDO O ESPETÁCULO, que é direcionado, na verdade, a toda a família,
na certeza de que ele vai agradar, do netinho aos avós, a julgar pela considerável
participação das crianças da plateia, da primeira à última cena.
É, sem dúvida, um empreendimento cultural que merece o maior respeito e
divulgação.
E
VAMOS AO TEATRO!!!
OCUPEMOS
TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!
COMPARTILHEM
ESTA CRÍTICA, PARA QUE,
JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR
NO TEATRO BRASILEIRO!!!
NO TEATRO BRASILEIRO!!!
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