A
SALA LARANJA:
NO
JARDIM DE INFÂNCIA
(TRANSFERINDO
FRUSTRAÇÕES
E FRACASSOS.
ou
A RADIOGRAFIA
DE UMA
SOCIEDADE DOENTE.
ou
COMO
SER RIDÍCULO E FRÍVOLO
EM POUCAS LIÇÕES.)
Sabe
aquela peça que provoca muito riso, muitas gargalhadas e o espectador sai do Teatro - quando não ocorre ainda no
decorrer da peça - se perguntando: ESTOU
RINDO DE QUÊ? EXISTE GRAÇA NO PATÉTICO, NO RIDÍCULO?
Às vezes um riso
não expressa apenas alegria; paradoxalmente, por trás dele, pode estar uma
profunda tristeza; é um riso nervoso, de constatação de uma situação quase de
impotência, diante do patético que as pessoas expressam em suas loucuras, das
quais, normalmente, não se dão conta.
Sim, a ideia
que fica, ao assistir o fantástico espetáculo “A SALA LARANJA: NO JARDIM DE INFÂNCIA”, em cartaz no Teatro Cândido Mendes (VER SERVIÇO.) é
a de que a humanidade enlouqueceu de vez, que as pessoas perderam, totalmente,
o senso de ridículo, de tolerância, de companheirismo, de cumplicidade, de
solidariedade, de coletividade, de urbanidade, de respeito e amor ao próximo...
E acho que ainda ficou alguma coisa de fora. Mas sou levado a pensar que
estamos perto disso...
Ultimamente, os
“hermanos” argentinos têm me proporcionado prazeres indescritíveis, com grandes
textos teatrais, que, graças aos DEUSES DO TEATRO, são garimpados por diretores e produtores brasileiros, quando não atores e atrizes, que os
trazem, para serem montados aqui.
Que excelente safra de dramaturgos portenhos
tem surgido nos últimos anos! Estou pensando, seriamente, em dar um pulinho
a Buenos Aires, para ver, “in loco”, mais alguns desses ricos
trabalhos. Fiquei sabendo que lá, no momento, está difícil escolher o que ver,
de tantas excelentes ofertas.
O grande texto de “A SALA LARANJA...” chegou até nós, trazido pelo ator e produtor, ROBSON TORINNI,
que adquiriu seus direitos de montagem no Brasil.
Esta “A SALA LARANJA...” foi escrita por uma
dramaturga, VICTORIA HLADILO, e,
para os que não têm contato com o universo do qual a peça trata ou para aqueles
que não estão envolvidos, diretamente, com a educação escolar, em sala de aula,
pode parecer uma grande “viagem” da escritora, no auge de sua imaginação
criativa, o que ela escreveu, entretanto, como professor, que abandonou o
magistério há pouco mais de um ano, após 47
de dedicação a ele, quase exclusiva, à difícil e sublime tarefa de educar, das
primeiras séries ao nível superior, como eu, ela nada mais fez, sem exagerar
nas tintas, do que trazer, para o palco, a triste realidade que se observa nas
reuniões escolares, potencializada quanto menores são as crianças, os pobres
alunos, verdadeiras armas de sedução e exercício do poder, por parte de seus
pais doentes.
Aquilo a que
se propõe a autora está perfeitamente colocado em cena. É óbvio que a ficção dá
liberdade à criatividade, porém tudo, ainda que possa parecer extrapolar os
limites do tolerável, ali, é verdadeiro. E representado da forma mais magistral
possível, por um excelente elenco, que parece ter sido escalado
milimetricamente, a dedo, para atuar.
O texto é tão magnífico, que, a peça - no
original, “La Sala Roja” - estreou,
em Buenos Aires, em 2013, e lá continua em cartaz, já tendo
sido vista por mais de dez mil
espectadores resultantes de apresentações para públicos pequenos de até 80
pessoas por sessão. O espetáculo deve, mesmo, ser montado em pequenos
ambientes, por ser intimista e para dar, ao público, a impressão de que também
participa daquela reunião, como é a proposta dos atores, em cena. No Teatro Cândido Mendes, o número de
espectadores ultrapassa, apenas um pouquinho, da casa dos 100.
SINOPSE:
Em uma reunião de pais,
num jardim de infância, um grupo de adultos “sem-noção” convive, forçadamente,
para coordenar e resolver todos os detalhes que envolvem seus filhos, entre 4 e
5 anos, na escolinha. Na verdade, todos se aturam; ninguém se aceita. Todos se
julgam superiores e donos da verdade.
Defender as necessidades
dos filhos é a desculpa para expressar suas reivindicações individuais e impor
suas opiniões como verdades. Todos se arvoram a ser os “sabe-tudo”, a ter a
melhor solução para todos os males.
Desejos secretos e
frustrações começam a aparecer, tornando a reunião uma disputa de ego e poder.
No final, e durante toda a
ação também, demonstram que só querem o melhor para si. Uma lição do que há de
pior, em termos de egocentrismo.
Quem
tenta conduzir a convocada reunião, antes da entrada das crianças, para mais um
dia letivo, é INÊS (ISABEL CAVALCANTI),
a professora da turminha, uma vez
que RENATA, a diretora, está presa no trânsito, vítima de um dos tradicionais
“engarrafamentos” cariocas, e não consegue chegar, para participar do encontro,
embora monitore tudo, por telefone, com INÊS.
A diretora não aparece em cena.
Como
acontece, via de regra, muitos pais, pelos mais distintos motivos, deixam de
comparecer a esse tipo de reunião, quando convidados, e os que vão só levam
problemas, a maioria pueris, e provocam tempestades em copos d’água. Não é
diferente aqui. Apenas marcam presença os pais de quatro das crianças (Não se
sabe o número exato das que compõem a turma, creio eu, embora, normalmente,
gire em torno de doze.), que são: VERÔNICA
(DANIELA PORFÍRIO) e DIEGO (RAFAEL
SIEG), pais de PEDRINHO; MARTIN (ROBSON TORINNI), pai de VALENTINA; VERÔNICA (RENATA CASTRO BARBOSA), mãe de ELISEU; e GABRIELA
(PRISCILLA BAER), mãe de FÉLIX,
esta pela primeira vez naquele “hospício”; não como “visitante”, mas, também,
como “interna”.
É comum,
nesse tipo de reunião, que quem a conduz proponha, aos pais, atividades
lúdicas, motivacionais, dinâmicas de grupo, com o propósito de uma socialização,
de que todos se conheçam melhor e fiquem mais relaxados e à vontade, para a
participação no evento, mas o tiro saiu pela culatra. Tudo parece tão ridículo
e patético, atingindo as raias do surreal, principalmente quando percebemos que
a professora trata aqueles marmanjos como crianças. Depois de algum tempo, até
que entendemos o porquê. Melhor teria sido não entender, já que seria uma única
louca, e não um bando de.
Se o objetivo
da reunião é agregar, chegar a acordos, para resolver pequenas e ridículas pendengas,
cada um, movido por um egoísmo brutal, enxergando só o próprio umbigo e seus
interesses pessoais, procura “puxar a
sardinha para a sua brasa”, brasa esta que já chega bem atiçada, e o
resultado é um verdadeiro caos.
É
impressionante ver quão impossível é conseguir manter que aqueles seres, ditos “adultos”,
e, consequentemente, esperados praticantes da boa educação e do bom senso, se
comportam de forma animalesca, totalmente fora dos padrões de comportamento que
seria esperado por parte de adultos civilizados, todos pertencentes a uma
classe social de média para alta, igualando-se – se não for pior – ao
comportamento de criancinhas!
A
primeira grande boa surpresa da peça se dá, quando, ao entrar no minúsculo
espaço do Teatro Cândido Mendes, o
público se depara com uma réplica PERFEITA
de uma sala de aula de um Jardim de
Infância, onde se dará a tal reunião, cujo belíssimo trabalho de cenografia, de DINA SALEM LEVY, não omitiu um mínimo detalhe sequer. Conheço bem
essa ambientação.
Para se acomodar em seus lugares, os
espectadores têm de cruzar o espaço cênico, sentindo-se, a partir dali, parte
integrante da peça, sem que esta seja interativa. O próprio cenário já propõe o ridículo, que
permeará o espetáculo, até o ápice, na última cena, quando, cumprindo
determinações de RENATA, por telefone,
os pais, tendo INÊS “arranhando” um
violão, ensaiam uma canção de “boas-vindas”,
para os rebentos, que nada mais é do que “Meu
Pintinho Amarelinho”, com direito a uma ridícula coreografia. Já viram algo mais patético?
Sem falar que são acomodados, esses
“responsáveis”, em cadeirinhas infantis e têm de fazer suas “produções artísticas”
sobre pequenas mesinhas, além de beber água ou café nas canecas de plástico,
coloridas, de seus respectivos filhos, marcadas com uma etiqueta, com o nome de
cada um. “Tudo pela ordem e
organização!”.
LUIZA
FARDIN assina os corretos figurinos, atentando, cuidadosamente,
para as características, menos físicas e mais interiores, de cada personagem,
evidenciando-lhes seus caracteres.
Uma
montagem como esta, como foi excelentemente concebida, por VÍTOR GARCIA PERALTA, dispensa parafernálias de iluminação, o que levou, corretamente, DANIEL GALVÁN a fazer uso de uma luz
só, única, da primeira à última cena, forte e branca, como que para não deixar
nenhuma sombra, para que o público pudesse enxergar tudo o que se passa naquele
“manicômio”, travestido de sala de aula.
Coisa
das mais raras é ver um diretor
emplacar, simultaneamente, numa única cidade, três sucessos, de púbico e de
crítica (”O Garoto da Última Fila”, “Euforia” e “A SALA LARANJA: NO JARDIM DE INFÂNCIA”), e isso VICTOR GARCIA PERALTA consegue, não por
outro motivo, que não seja o seu incomensurável talento. PERALTA é um dos diretores mais sensíveis e criativos que conheço.
É quase possível identificar um trabalho seu, de direção, antes de se saber que levou o dedo dele, por algumas
características presentes em quase todos os seus trabalhos. Ele capta, do
papel, todas as intenções dos autores dos textos
e busca maneiras práticas e marcações excelentes, para passar essas verdades,
sem falar no trabalho de ajuda aos atores, na composição dos personagens. Uma direção dinâmica é o que se vê em cena.
Na “SALA
LARANJA...”, aproveitando-se da geografia do espaço do Cândido Mendes, faz uso das escadas que separam os setores da
plateia, levando os atores a subir e descer por elas, aproximando-se das
pessoas e criando uma intimidade maior com elas. Esse detalhe funciona muito
bem.
Uma observação bem interessante: no dia em
que assisti à peça, que até gostaria de rever, VICTOR estava presente, como espectador, e não parava de gargalhar,
sinal de aprovação do próprio trabalho, no que era seguido por todos os
presentes. Não houve quem saísse do Teatro
insatisfeito. Pelo contrário, a plateia se divertiu à farta. Espero que,
depois, possam ter refletido sobre o que as fez rir tanto.
VICTOR
GARCIA PERALTA é um dos nossos melhores diretores. Precisa se naturalizar
brasileiro (Brincadeira; nosotros te
adoramos!)
Uma boa
coxia se projeta no palco. É isso que vemos no brilhante trabalho de equipe de
um elenco em que não há expoentes,
não se pode destacar alguém, visto que todas as atuações se equivalem.
A princípio, pensei que o grande destaque
seria RENATA CASTRO BARBOSA, que
abre a peça e que, como os demais colegas de cena, dá um “show” de interpretação.
Mas, depois, percebi que era só por conta da força de sua personagem, muito
marcante, uma mulher totalmente frustrada, preconceituosa, julgadora da moral
alheia, sem olhar para o próprio rabo, autoritária, que não se cansa de repetir
que é a “representante do grupo”,
como se aquele “título” lhe rendesse grande “status”. Fala com extrema rapidez,
estressadamente, o tempo todo, sem querer permitir que os outros também
expressem seus pensamentos. Quando, por pouco tempo, permanece calada, continua
atuando, por gestos, caras e bocas, todos em forma de deboche e pouco caso dos
demais.
Depois, com a chegada dos outros personagens
e o início da atuação de cada um, na trama, percebi o peso de todos e o quanto
de excentricidades, fraquezas e defeitos cada um carregava, sem me definir pela(s)
pior(es) atitude(s). Todos os personagens são bastante diferentes, um do outro,
tendo em comum, apenas, o fato de serem pessoas disfuncionais, e cada ator/atriz desempenha sua função com a
maior dignidade e competência. A nossa desaprovação e a vontade de invadir o
espaço cênico e partir para uma agressão física, para dar um basta àquela
sandice, acontece, de verdade, graças à “verdade”
que cada um passa.
Agradou-me,
sobremaneira, o trabalho de ROBSON
TORINNI, como MARTIN, pela
transformação de seu personagem, totalmente inesperada e que chega a chocar o
público. O personagem surta de tal forma, até chegar ao domínio da situação,
pelo emprego de ameaças e, até, da força bruta, física. Amigo de infância de GABRIELA, a novata no grupo, ele guarda
um segredo da “amiga” (Não vou dar “spoilller”,
mas deixo uma pista: tem a ver com a caderneta de vacinação de FÉLIX, filho de GABRIELA, que é exigida na matrícula da criança, sendo que GABRIELA é vegana.), que a faz “comer
na palma de sua mão”, do mesmo modo como ele também domina INÊS, que passa a ser um joguete nas suas mãos. Um belo trabalho de
composição de personagem.
DANIELA PORFÍRIO representa, muito bem,
VERÔNICA, uma mulher de
personalidade frágil, totalmente insegura, sempre desconfiada de que é traída
pelo marido, histérica e uma das mais revoltadas, por sentir que seu PEDRINHO é discriminado e sofre “bullying” na escola, por parte dos
colegas e da professora. Não se conforma com os votos do marido, sempre contrários
aos dela e coincidentes com os das outras mulheres.
DIEGO, RAFAEL SIEG, está ali, visivelmente, contra a sua vontade, não
dando muita, ou nenhuma, importância à reunião, até que se vê obrigado a se
incorporar ao grupo. Ele a mulher não se importam de discutir a relação em
público, expondo a intimidade do casal, a “roupa suja”, a quem quiser ver e
sentir seu cheiro azedo.
INÊS,
a professora, é uma perfeita idiota, que não está preparada para ser jogada às
feras. Age com extrema inoperância, tentando pôr panos quentes e apagar os
focos de incêndio, sem que os panos tenham sido aquecidos e sem ter mangueiras
de bombeiros nas mãos. Propõe ridículas atividades de dinâmica de grupo, como a
construção de um presente para a turma, com a utilização de sucatas. Isso vai
gerar a feitura de um elefante meio amorfo. Ela lembra, insistentemente, aos “artistas”,
que todos deveriam se empenhar em fazer o melhor possível, pois havia uma
disputa entre as turmas e os pais de uma outra classe estavam liderando as
preferências, após a construção de um magnífico “foguete”. Durma-se com um
barulho desses!!!
Sua tensão vai aumentando, à medida que
percebe que a diretora não chegará, para assumir aquela desordem, e a ela caberá
tão árdua função. Não tem a menor ideia da dimensão de seus atos, ao tratar
aquelas raivosas criaturas como crianças. Não sabe se deve se preocupar com a
reunião, com um problema no sistema hidráulico da escola (um cano estourou) ou
em atender às determinações, a distância, transmitidas pela superiora, por
telefone. O desespero vai tomando conta da personagem, até se sentir refém, nas
mãos vingativas de MARTIN. Um sensacional
trabalho de ISABEL CAVALCANTI.
Para finalizar a apreciação do elenco, falta falar do ótimo trabalho de PRISCILLA BAER, que interpreta GABRIELA,
uma médica, vegana, a qual pratica uma medicina natural, por métodos não ortodoxos
e convencionais, como partos na banheira e uso de florais, que ela mesma
utiliza, durante a peça, mormente nos momentos de maior tensão. Pode-se dizer
que, por fugir aos padrões tradicionais, exagerando um pouco, sua personagem
ganha tons de caricata, sem chegar a tal. Basta dizer que o toque de seu
celular é um mantra indiano. E quando ela pede a palavra, para distribuir
livrinho de culinária “natureba”, tentando doutrinar os presentes a seguir uma “alimentação
saudável”? Conseguem visualizar a cena?
Aqueles pais e mães brigam por tudo,
nada de merecida relevância.
Qual deveria ser a “brincadeira” da dinâmica de grupo? MARTIN vence a guerra, com a proposta
da “brincadeira” do “cadáver esquisito”.
Veem alguma coincidência?
Quem deveria entregar o presente ao aniversariante do
dia: uma das outras crianças ou a própria professora? E isso rende...
Como deveriam ser as festas dos aniversariantes do mês? E isso rende...
E
quanto ao cumprimento do uso do uniforme? Caberia um dia livre para cada
criança ir vestida como bem entendesse, inclusive com fantasias? E isso rende...
Os
pais devem continuar entrando, na sala de aula, para buscar seus filhos ou não?
As justificativas, que se opõem, são de toda ordem e algumas ridículas. E isso rende...
Como
deverá ser a apresentação artística das crianças, na festa de final de ano?
Sugestões totalmente diferentes umas das outras. E isso rende...
Que
canção escolher para ensaiar, com o objetivo de dar “boas vindas” às crianças? E
isso rende... Até que “O Pintinho
Amarelinho venceu, embora com magra margem de vantagem.
Enfim...
Em nenhum momento, alguém levantou algum questionamento quanto ao método de
ensino empregado pela escolinha. Em nenhum momento, alguém se interessou em
saber como ia o rendimento e o desenvolvimento de sua criança na turma. Em
nenhum momento, alguém se lembrou que, ali, deveriam estar preparando suas
crianças para a vida, para a prática da cidadania.
Será
que os espectadores pensaram no futuro daquelas pobres crianças, filhas de quem
são?
Não
posso encerrar estes escritos sem falar de um momento em que DIEGO, “sem querer” (Será?) derruba uma
caixa de brinquedos, que se espalham por toda o chão da sala. Da ordem, surge a
desordem.
Também não
posso omitir o momento em que DIEGO
e MARTIN, que guardam rusgas do
passado, chegam às vias se fato e rolam, brigando, pelo chão.
Menos ainda,
omitir que os pais, que deveriam dar o exemplo, fazem a maior bagunça, na sala,
e são “obrigados” pela Tia INÊS, a
arrumá-la, antes da entrada das crianças.
FICHA TÉCNICA:
Texto:
Victoria Hladilo
Tradução: Elisa Brites, Robson Torinni e Victor
Garcia Peralta
Revisão
de Texto: Carol Herling e Peu Araújo
Direção: Victor Garcia Peralta
Elenco
: Renata Castro Barbosa, Isabel
Cavalcanti, Priscilla Baer, Daniela Porfírio, Rafael Sieg e Robson Torinni
Cenário: Dina Salem Levy
Figurino: Luiza Fardin
Iluminação: Daniel Galván
Direção
de Movimento: Cristina Amadeo
Preparação
Vocal: Rose Gonçalves
Sonoplastia: Joel Duarte Júnior
Designer
Gráfica: Danielle V. Cardoso
Assessoria de Imprensa: Equipe D
Comunicação
Fotos: Júnior Marins
Cenotécnica: Fátima de Souza
Maquiagem (fotos): Nani Gama
Assistente de Maquiagem: Alline Katyuza
Operador de luz: Pedro Paulo
Operador de Som e Contrarregra: Joel Duarte
Jínior
Direção
de produção: Deborah Aguiar e Robson
Torinni
Produção
Executiva: Robson Torinni e No
Problem Produções
Administração e Assistente de Produção: Lis
Maia
Estagiária de produção: Carol Marques
Assessoria Jurídica: Marcelo Martins
Produtores Associados: Robson Torinni e
Sandro Fernandes
Idealização: Elisa Brites, Robson Torinni e Victor Garcia
Peralta
Realização: REG’S Produções Artísticas Ltda.
SERVIÇO:
Temporada: De 01 de setembro a 29 de
outubro de 2017.
Local: Teatro Cândido Mendes
Endereço: Rua Joana Angélica. 63 – Ipanema
– Rio de Janeiro
Telefone: (21) 2525-1000
Dias e Horários: Às 6ªs feiras e sábados,
às 20h30min; aos domingos, às 20h
Duração: 70 minutos.
Valor do ingresso: R$60,00 (inteira) e
R$30,00 (meia).
Indicação Etária: 12 anos.
Sim, “seria cômico,
se não fosse sério”.
Seria cômico, se não fosse triste e deplorável.
Seria cômico, se não fosse apenas ficção...
Não percam, por nada,
este excelente espetáculo!
Riam bastante, mas não deixem de refletir sobre
as suas atitudes do dia a dia, sobre as suas salas laranjas!
FOTOS: JÚNIOR MARINS.)