O
QUE TERÁ ACONTECIDO
A
BABY JANE?
(AMOR
E ÓDIO
OU
ÓDIO E VINGANÇA,
NÃO
NECESSARIAMENTE
NESTA
ORDEM.
ou
CRUEL?
EU?)
ou
“TEMOS
RATOS NO PORÃO”.)
E não é que
os “Reis dos Musicais” se lançam a
dirigir um “teatrão” – e, sempre que
me utilizo desse termo, faço-o com o maior respeito e carinho, bem longe de
qualquer conotação negativa?
“Teatrão”, aqui, refere-se a um grande
espetáculo, nos moldes antigos, em termos de concepção, do texto aos elementos técnicos
e à maneira de ser representado.
Faço questão de dizer isso, porque o termo, para boa parte das pessoas, soa
pejorativamente, como algo “chato”, fora de moda, ultrapassado, cafona.
Nada, em TEATRO, merece tais epítetos. Tudo, em TEATRO, é válido, quando bem feito, e “O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?”,
estreia mundial em TEATRO, é um
primor de texto, magnificamente dirigido e excepcionalmente interpretado, por um elenco de
primeiríssimo nível. É um TEATRO
clássico, da melhor qualidade.
Sophia Valverde e Duda Matte.
Dois dos mais talentosos encenadores
brasileiros, que se firmaram, no mercado teatral, por conta de serem os melhores criadores e diretores de
musicais, no Brasil, CHARLES MÖELLER
e CLÁUDO BOTELHO, resolveram mergulhar
no passado e foram até a profundidade de 1962,
para resgatar uma história de amor e ódio, ou melhor, de ódio e vingança, que
ficou perpetuada, num clássico do cinema universal, “O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?”, tradução literal do original “What
Ever Happened to Baby Jane?”, brilhantemente interpretado, segundo dizem,
já que não tive a oportunidade de assistir ao filme (e nem tenho mais vontade
de vê-lo, depois de ter assistido à peça), por duas das maiores atrizes
norte-americanas, Bette Davis e Joan Crawford, e o trazem à superfície,
na forma de um lindo, comovente e arrebatador espetáculo de TEATRO, em cartaz no mais que aprazível
Teatro Porto
Seguro , em São
Paulo (Ver SERVIÇO.).
O desafio era
enorme, a começar por levar para o palco algo já conhecido nas telas e
consagrado pelo público cinéfilo. E seguem-se outros, dentre os quais, como
sempre, o fator “recursos”, de todos os tipos, para a produção, e o pouco tempo
para os ensaios, cerca de um mês e meio, apenas. MÖELLER e BOTELHO já
estavam com a cabeça voltada para “Rocky
Horror Show”, o próximo musical da dupla, a estrear em breve, mas não se
furtaram a levar “...BABY JANE?” ao
palco.
Para quem me
conhece, não é nenhuma novidade, em se tratando de um trabalho assinado por M&B, em 99,99999...% dos casos, eu ir ao teatro na certeza de que vou
adorar o espetáculo, sair com a sensação de que as minhas boas expectativas
foram superadas. Não foi diferente com “...BABY
JANE?”. Deixei o Teatro Porto Seguro
sem saber o que dizer, diante de tão magnífico espetáculo, cuja qualidade é
garantida pelo texto, pela direção, pelo elenco e por todos os elementos
técnicos agregados à produção,
como cenários, figurinos, iluminação...
Para os padrões do
gênero de TEATRO em que se encaixa o
espetáculo, é uma peça curta, que dura pouco mais de uma hora, o suficiente
para que seja bem contada uma história, que prende a atenção do espectador, da
primeira à última cena, e o deixa de queixo caído, na cena final, sobre a qual,
para não acabar com a grande surpresa reservada pelo dramaturgo, não tecerei
nenhum comentário, a não ser que é totalmente surpreendente e igualmente magnífica.
SINOPSE:
Após ser uma estrela mirim
do teatro de “vaudeville”, JANE HUDSON
(EVA WILMA) precisou lidar com a decadência de seu prestígio e o posterior
sucesso de sua irmã, BLANCHE HUDSON
(NICETTE BRUNO), que se transformou em uma estrela do cinema hollywoodiano.
Após um trágico e
misterioso acidente, que encerrou, definitivamente a carreira de ambas, elas,
já velhas, se encontram confinadas – e abandonadas – em uma mansão, onde
dividem um cotidiano recheado de mágoas e ressentimentos.
É o cenário perfeito para
o embate entre as irmãs e para uma vingança perversa de JANE, que passara boa parte da vida renegada ao papel de
coadjuvante nos filmes da irmã.
Disposta a voltar aos
palcos, JANE tenta retomar o
personagem da infância, passando por cima de tudo, para atingir o seu objetivo. “Além
da rivalidade entre as irmãs e todas as questões que passam por este tema, ‘...Baby
Jane?’ também é sobre o embate entre o teatro de ‘vaudeville’ e o cinema. A
convivência entre os gêneros durou até o cinema se tornar falado, o que levou
ao fim do vaudeville”, analisa CHARLES
MÖELLER.
A adaptação teatral
embaralha os acontecimentos da vida das irmãs e mistura passado, presente e
fantasia em cena.
“Os tempos são sobrepostos, como
na construção dramatúrgica de Nelson Rodrigues, em ‘Vestido de Noiva’. A
atmosfera é também rodriguiana, mas existe uma inspiração no universo de
Tennessee Williams”, completa o diretor.
O próprio HENRY FAREL, autor do romance original,
que deu origem ao filme, se dedicou a escrever a peça, pouco antes de morrer,
em 2006.
Quase dez anos depois, os
direitos foram liberados pela família e cedidos para a MÖELLER & BOTELHO.
Não podendo, por motivos óbvios, contar com os recursos do cinema, que
utiliza várias locações, inclusive externas, para a realização do filme, o TEATRO tem de lançar mão de toda a
grande criatividade de um diretor e
de um cenógrafo, para, num trabalho
conjunto, fazer tudo acontecer, concentrado em poucos metros quadrados de
palco. Isso, porém, não é problema para M&B
e ROGÉRIO FALCÃO, este assinando os cenários, num de seus melhores
trabalhos, a meu juízo. Tudo é de um impressionante realismo e bom gosto.
Dois telões/paredes separam os ambientes em que se
passam as ações. ROGÉRIO foi
felicíssimo na concepção da cenografia,
reproduzindo não só o ambiente da época, como também inserindo nele detalhes
que demonstram a decadência das duas protagonistas, vivendo numa velha mansão,
gasta, carcomida pelo tempo, deteriorada, o microcosmo das duas. O cenário chega a sugerir ou provocar, sem exagero, sensações olfativas de mofo. Mais um
brilhante, dos vários em sua carreira, cenário
de ROGÉRIO FALCÃO, que me
impressionou sobremaneira.
Juliana Rolim e Rachel Rennhack.
CAROL LOBATO,
que, já há algum tempo, vem sendo a sensação, no universo dos figurinistas, tão requisitada, que
chega a trabalhar, concomitantemente, nos figurinos
de mais de uma peça, é responsável por vestir os personagens, com ótimo figurinos, como não poderia deixar de
ser. Para um(a) ator(atriz), ser vestido, em cena, por CAROL é um grande privilégio, pois o(a) profissional poderá ter a
certeza de que terá um suporte externo e estético de grande peso, para auxiliar
na composição de seu(sua) personagem, principalmente quando são personagens de
época ou de uma época passada, ainda que nem tão distante, como é o caso dos de
“...BABY JANE?”. CAROL sabe ser sóbria e parcimoniosa,
quando o texto o exige, e exuberante
e, por vezes, caricata, quando assim for o(a) personagem. CAROL LOBATO, mais uma vez, acertou em cheio em “...BABY JANE?”.
Dividir o palco em setores, iluminando uma ação e
mantendo um espaço às escuras, ou quase, para destacar o que deve ser destacado
e ocultar o que não merece relevo, num determinado momento, foi o detalhe com o
qual o grande “designer” de luz PAULO CÉSAR MEDEIROS teve de se
preocupar, ao máximo, para fazer o excelente desenho de luz desta montagem. O resultado, como sempre, desde que assinado
por ele, é fantástico. Cores frias, nas cenas mais dramáticas, e tons mais
vivos e quentes, na minoria das cenas em que é preciso realçar o vigor da
juventude, das personagens, quando crianças e moças, e nas pequenas cenas de
apresentações artísticas de BABY JANE. Nem um ponto negativo para mais um trabalho do PAULINHO.
BETO CARRAMANHOS,
parceiro de muitas jornadas de M&B,
executou um ótimo trabalho de visagismo,
não só nas atrizes, como também em LICURGO
SPÍNOLA, que interpreta três personagens, em épocas distintas.
O “design” de
som é de ADEMIR MORAES JR., que
garante, à plateia, um som puro, sem que se perca nenhum detalhe das falas dos
personagens, mesmo quando estas, por exigência da cena, são ditas em tom baixo.
No que diz respeito à direção, CHARLES MÖELLER
e CLÁUDIO BOTELHO provam que não são
apenas os “Reis dos Musicais”,
como são reconhecidos no meio artístico e por boa parte do público em geral. A
dupla é uma espécie de “Midas ao
quadrado”. Não por sorte ou por passe de mágica, mas por talento, competência,
sensibilidade, criatividade, profissionalismo...
Não há um dedo que possa ser apontado para alguma falha
na direção. Tudo se encaixa
perfeitamente e são fantásticas as passagens de cena, sem falar no ritmo que
conseguem dar ao espetáculo, sabendo conduzir cada ator a se destacar em suas
cenas principais. A direção só sabe
conjugar o verbo “somar”, positivamente.
É a primeira experiência de direção de CHARLES e CLÁUDIO, assinando um espetáculo que
não seja musical, ainda que, esporadicamente, haja uma canção ou outra, na
peça, e o fazem com total força, valorizando um texto clássico, com pinceladas
de modernidade.
O tema da peça é bastante árido e poderia o espetáculo se tornar “pesado”, incomodando o
público, pois trata de ódio e vingança, de uma desmedida e cruel competição
entre duas irmãs, entretanto, a direção,
na medida certa, apela para o bom humor, quase surreal e, às vezes, cáustico e
perverso, para descontrair um pouco, ao mesmo tempo em que serve para expor o
grau de vileza de uma das personagens. Esse humor meio surreal me fez lembrar,
um pouco, algumas cenas do inesquecível “Ensina-me
a Viver”, interpretado por Glória
Menezes e Arlindo Lopes, sob a direção
de João Falcão, que ficou em cartaz
por mais de sete anos, o que eu gostaria de que também acontecesse com a carreira
de “...BABY JANE?”.
Para o final, falemos do elenco.
Comecemos pelos personagens
(NUNCA OS ATORES!) secundários, que, mesmo com a pouca relevância na trama,
se entregam, os atores, a eles com tremenda garra e amor, que geram brilho, luz
própria, em suas cenas.
LICURGO SPÍNOLA
faz três papéis; MR. HUDSON, o pai
das duas artistas-prodígio, JANE e BLANCHE; MARTIN, um diretor de espetáculos, numa aparição um tanto meteórica;
e EDWIN, um pianista “contratado”
por JANE, já na velhice, para
acompanhá-la, numa tentativa de retornar ao “show
business”. O ator, de forma muito satisfatória, consegue viver os três
personagens, em épocas diferentes, não permitindo que um interfira no outro.
Licurgo, acompanhado de Sophia e Duda.
NEDIRA CAMPOS
faz a Srª BATES, vizinha de JANE e BLANCHE, fã ardorosa de BLANCHE,
cujo maior desejo é conhecer seu ídolo, que vive reclusa, num quarto da velha
mansão, sem se dar a ser vista. A personagem de NEDIRA se aproxima do pianista e vivem uma relação amorosa. Não se
trata de uma grande e importante personagem na trama, porém ganha bastante
destaque, por conta de ser interpretada por ela, uma atriz de extensa e boa
bagagem em seu currículo.
Nedira Campos e Licurgo Spínola.
TECA PEREIRA
interpreta EDNA, a empregada da
mansão. De todos do elenco coadjuvante – insisto em que “coadjuvantes” são os personagens, e não os atores – é quem menos
participa das ações, mas tem uma belíssima e correta presença, marcante, em
cena, valorizada por um timbre de voz que eu adoro, desde sempre.
Nicete Bruno e Teca Pereira.
As protagonistas
se apresentam, ao público, em três fases distintas da vida.
Quando crianças, e agenciadas pelo pai (Lembrei-me
muito de “GYPSY”. Saudade de Totia Meireles), as personagens são
interpretadas por SOPHIA VALVERDE (JANE)
e DUDA MATTE (BLANCHE), dois grandes
talentos infantis (pré-adolescentes, para que não fiquem aborrecidas comigo),
que, certamente, no futuro, virão a se tornar duas grandes cantrizes, a julgar
pelo bom trabalho com que ora nos brindam. Duas belas descobertas de M&B, craques messe “métier”.
Na fase jovem, JULIANA
ROLIM e RACHEL RENNHACK dão vida
a JANE e BLANCHE, respectivamente, ambas também em excelentes atuações.
Agora, chegou o grande momento: o que dizer, ou
escrever, sobre EVA WILMA e NICETE BRUNO, juntas, em cena? É de
arrebentar os corações!!!
Que todos já as conhecemos como duas das maiores
divas do TEATRO BRASILEIRO, isso não
é nenhuma novidade. São daquelas atrizes que brilham em qualquer mídia, tendo
dedicado boa parte de suas vidas ao cinema e à TV, a qual as tornou muito populares,
entre o grande público. Mas é no TEATRO,
como não poderia deixar de ser, que reconhecemos o grau de talento de um(a)
ator(atriz).
Todas as vezes em que tive a primazia, o prazer e a
honra de ver, no palco, VIVINHA ou NICETE, sempre me emocionei muito, com
o talento e a força expressiva dessas duas. E não seria diferente agora!!!
Juntas, é a primeira vez que as vejo no TEATRO,
embora já tenham atuado uma única outra, apenas, no palco, em “Lição de Botânica”, peça de Machado de Assis, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em
1954, quando eu nem tinha a idade das meninas (pré-adolescentes) que
interpretam as pequenas JANE e BLANCHE, na peça.
A escalação das duas para os dois papéis não
poderia ter sido mais feliz. Cada uma dedica, à sua personagem, uma carga
emotiva incomensurável, e as duas travam batalhas verbais como duas grandes
rivais, que são, acho que desde o berçário (Havia berçário naquela época?), de
levar o público ao delírio. É incrível como elas sabem valorizar cada palavra e
dar às frases entonações perfeitas, passando ironia, ódio, medo, ressentimento
e, até, arrependimento.
“Visceral” é
muito pouco, para adjetivar a atuação das duas. Não que fosse meu interesse
comparar o trabalho delas, para chegar à conclusão de que “A” está melhor,
em cena, do que “B”, ou vice-versa, no entanto, ao voltar para o hotel, naquela noite de 16 de
setembro próximo passado, fui me desafiando, não como crítico, mas apenas como
espectador, a fazer tal escolha, não sei se por falta do que fazer ou se por estar,
ainda, “embriagado” pelo que vi e pela conversa que tive com as duas, após o
espetáculo.
Por algum momento, pensei que EVA
e NICETE dividiriam o mesmo lugar no
pódio, porém VIVINHA se
sobressairia, por ser mais alta que NICETE
(Momento descontração.).
Sim,
cheguei a pensar numa ligeira vantagem de JANE
(EVA) sobre NICETE (BLANCHE), porém
logo me dei conta de que a comparação era estúpida, sem sentido, e que, se
assim me pareceu, ainda que por um brevíssimo tempo, creio que isso se deveu ao
fato de JANE ser a vilã da história
(até a página cinco), e todos sabemos que um(a) vilão(ã), nas mãos de um(a)
grande ator/atriz é um prato cheio para o sucesso e a porta para o
reconhecimento do seu trabalho. Quem sabe viver, plenamente, o(a) bandido(a) da
história, geralmente, se dá bem, ganha destaque no elenco.
Por outro lado, a doçura de NICETE, para quem a conhece fora dos refletores, foi transferida,
totalmente, à personagem, sofrida, maltratada, ao extremo, pela malvada irmã, e
isso cativa o público e o mobiliza, por meio de uma comiseração, que jamais
poderia ser negada à personagem, simplesmente porque NICETE ultrapassa todos os limites da boa atuação.
É marcante e fantástico o contraste entre as duas
personagens, em todos os aspectos. O autoritarismo e a agressividade de JANE se opõem à passividade e à candura
de BLANCHE. Esta passa a maior parte
do tempo sentada, numa cadeira de rodas, trancafiada num quarto insalubre,
judiada pela malvada JANE, faminta,
pelo fato de esta lhe negar alimentação e, quando resolve matar a fome da
“enclausurada”, o faz, oferecendo-lhe “iguarias
incomíveis” (perdão pelo neologismo). A passividade de BLANCHE, sua fragilidade e “aceitação” do seu “calvário” também
credenciam a grande atriz NICETE BRUNO
a indicações a prêmios, o mesmo se aplicando a EVA WILMA.
Resumindo, são dois grandes “monstros sagrados” do TEATRO BRASILEIRO, dois ícones, dois “totens”,
que merecem todos os aplausos do mundo e os mais vibrantes gritos de “BRAVO!”, sempre puxados por mim, quando estou nas plateias e me encanto com o que vejo.
Jamais poderia deixar de mencionar o valioso trabalho
da assistência de direção, de GUSTAVO BARCHILON, que, como se diz,
“toca por música” e tem uma total sintonia profissional com CHARLES MÖELLER. Seu trabalho e
dedicação me foram amplamente elogiados, não só por EVA e NICETE, como também
por outros elementos do elenco. Eu mesmo, que fui, gentil e cortesmente,
recebido por ele, pude constatar a sua atuação nos bastidores, antes, durante e
após o espetáculo.
Não
conseguirei voltar a São Paulo, creio, a tempo de rever o espetáculo, que merece
ser visto várias vezes, mas tenho fé, nos DEUSES
DO TEATRO, e nos patrocinadores, em que a montagem será, também,
apresentada no Rio de Janeiro, quando, certamente, reverei tal obra-prima
outras vezes (Isso mesmo: no plural.).
Vida
longa a “O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY
JANE?”, que eu recomendo, com o maior empenho, com o coração e a convicção
de que se trata de um dos mais lindos e emocionantes espetáculos de TEATRO a que já assisti em toda a minha
vida.
FICHA TÉCNICA
Texto:
HENRY FARRELL
Tradução:
CLÁUDIO BOTELHO E CLÁUDIA COSTA
Adaptação:
CHARLES MÖELLER
Direção:
CHARLES MÖELLER e CLÁUDIO BOTELHO
Assistência
de Direção: GUSTAVO BARCHILON
Elenco:
EVA WILMA, NICETE BRUNO, LICURGO SPÍNOLA, NEDIRA CAMPOS, TECA PEREIRA, RACHEL
RENNHACK, JULIANA ROLIM e as crianças SOPHIA VALVERDE e DUDA MATTE.
Cenografia:
ROGÉRIO FALCÃO
Figurinos:
CAROL LOBATO
Iluminação:
PAULO CÉSAR MEDEIROS
Visagismo:
BETO CARRAMANHOS
Trilha
Sonora: CHARLES MÖELLER
Design
de Som: ADEMIR MORAES JR.
Coordenação
Artística: TINA SALLES
Direção
de Produção: BEATRIZ BRAGA
Produção
Executiva: ÉDSON LOPES
Assessoria
de Imprensa: FACTORIA COMUNICAÇÃO
Edição
de Conteúdo de Websites e Redes Sociais: LÉO LADEIRA
Realização:
MÖELLER & BOTELHO
SERVIÇO:
Temporada:
De 19 de agosto a 30 de outubro
Local:
Teatro Porto Seguro – Alameda Barão
de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo
Telefone:
(11) 3226-7300
Dias
e Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingos, às 19h.
Valor
dos Ingressos: R$120,00 (plateia) e R$90,00 (balcão).
Horário
de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a sábado, das 13h às 21h; domingo,
das 12h às 19h
Capacidade:
508 lugares
Duração:
90 minutos
Classificação
Etária: 14 anos
Clientes PORTO SEGURO têm 50% de desconto na compra de 1 ingresso + acompanhante.
Formas de pagamento: Todos
os cartões de crédito e débito.
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) – Clientes Porto
Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans:
TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO DA LUZ –
TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ.
O
Teatro Porto Seguro oferece vans
gratuitas, da Estação Luz até as dependências do Teatro.
COMO
PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans
personalizadas passam em frente ao local indicado, para pegar os espectadores.
Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto
Seguro .
Charles Möeller e Cláudio Botelho.
Eu, Sophia Valverde e Duda Matte. (Foto: Gustavo Barchilon)
Eu, Eva Wilma e Nicete Bruno. (Foto: Gustavo Barchilon)
(FOTOS: MARCOS MESQUITA)
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