quinta-feira, 3 de dezembro de 2015


ESTÚPIDO CUPIDO

 

 

(É UMA BRASA, MORA!”

 

 

 


 



 

            O fenômeno sociológico das telenovelas sempre foi alvo de estudo no Brasil, graças ao sucesso que elas fazem entre nós, chegando, também, a dezenas de outros países, via exportação, e conquistando importantes prêmios no exterior.

 

            “ESTÚPIDO CUPIDO” foi uma telenovela de grande sucesso, produzida e exibida pela TV Globo, na década de 70, mais propriamente de agosto de 1976 a fevereiro de 1977, no horário das 19h, reservado a folhetins “água-com-acúcar”, voltados, principalmente, para o público jovem, as donas-de-casa, enquanto aguardavam seus maridos, e para as empregadas domésticas, entre o fritar de um bife e a preparação de uma saladinha.

 

            Foi escrita por Mário Prata – naquela época, os autores de telenovelas não eram “polvos”, com muitos tentáculos - e dirigida por Régis Cardoso, tendo sido a última grande novela, em audiência, gravada e transmitida em preto-e-branco (apenas os dois últimos capítulos, quase em caráter experimental, foram em cores).

 

No elenco, nomes que faziam muito sucesso na época. Alguns ainda o fazem, passados quase 40 anos, como Ney Latorraca, Elizabeth Savalla, Mauro Mendonça, Suely Franco e Emiliano Queiroz. Muitos, infelizmente, devem estar ocupando os palcos de um outro plano, como os saudosos Luiz Armando Queiroz, Célia Biar, Maria Della Costa, Oswaldo Louzada, Ida Gomes, Antônio Patiño, Tony Ferreira, Ênio Santos, Luiz Orioni, Carlos Kroeber, Henriqueta Brieba, Heloísa Millet, Arthur Costa Filho e Sandro Polônio, por exemplo. Outros, felizmente ainda vivos, estão afastados da mídia. Uns deixaram de atuar; outros ainda atuam, esporadicamente ou com mais intensidade, como Ricardo Blat, João Carlos Barroso, Djenane Machado, Nuno Leal Maia, Marilu Bueno, Sônia de Paula, Vic Militello, Tião D’Ávila e Patrícia Bueno, dentre outros. Deixei para citar, no final deste parágrafo, dois importantes nomes do elenco, por motivos distintos: Leonardo Villar, do alto dos seus 91 anos, e Françoise Forton, que era a “mocinha da vez”, na trama, e que é a protagonista deste musical em pauta.

 

 


O coração bate mais forte.

 

 

            A novela parava o país, contando uma historinha bem ingênua e nada original. Mas era disso que o povo gostava (muitos ainda gostam, até hoje). O enredo era ambientado na fictícia cidade de Albuquerque, interior de São Paulo, no início dos anos 60, época marcada por mudanças de comportamento em boa parte do mundo, que deixaram marcas até hoje. Lá, os jovens se divertiam, dançando ao ritmo enlouquecedor do “rock’n’roll” e do “twist”, nas boates e nas festinhas, de escolas ou particulares, seguiam o modismo dos “jeans” e dos blusões de couro e se exibiam, sobre duas rodas, em suas lambretas e motocicletas “envenenadas”, por toda a pequena e pacata cidade. Era nesse contexto que evoluíam os personagens locais, os quais entrelaçavam suas histórias, tornando a trama recheada de humor ingênuo e romance açucarado.

 

            Sobre a novela, que não é o alvo desta crítica, vamos parando por aqui.

 

Mas não é que o produtor e presidente da Associação dos Produtores de Teatro do Rio De Janeiro (APTR), Eduardo Barata, não teve a feliz ideia de fazer um “revival” de “ESTÚPIDO CUPIDO”, na forma de um musical, como parte das homenagens à sua esposa, nada menos que a própria FRANÇOISE FORTON, que está completando 50 anos de atividades profissionais, não mais a “mocinha” da novela, ainda inexperiente e incipiente na profissão, mas, hoje, uma boa atriz, com uma carreira solidificada, e que canta?!...

 

            O musical, escrito por EUCLIDES MARINHO, não reconta a história de MÁRIO PRATA. Utiliza alguns dos personagens do folhetim, já bem maduros, na casa dos 50 e 60 anos, mas todos “inteiraços” (momento descontração) e mostra uma outra história, uma narrativa de memórias dos tempos da juventude, recheada de “flashbacks”, misturando personagens mais velhos com outros, jovens. Todos os mais velhos têm os seus duplos, à exceção de uma única personagem, DANIELLY (CARLA DIAZ), que só aparece na contemporaneidade.

 

 


“Os estados brasileiros se apresentam...”

 

 

            O resultado disso? Nada mais do que eu pensava encontrar: um musical leve, gostoso, divertido, descontraído, muito bem cuidado - em termos de produção, considerando-se o baixo custo da montagem, por falta de patrocínios -, despretensioso, que diverte bastante, a ponto de a plateia, tanto os mais velhos, como eu, quanto os jovens, que vão acompanhando (ou sendo acompanhados por?) seus pais e avós, dançar e cantar, ao som de grandes sucessos, que, de “cafonas”, não têm nada; são, antes, “hits” que marcaram uma época e são sucesso até hoje. Resumindo, um espetáculo "honesto"! 

 

“ESTÚPIDO CUPIDO” é uma produção de baixíssimo orçamento, comparado às grandes planilhas orçamentárias dos musicais apresentados no eixo Rio/São Paulo. Nisso repousa um dos méritos do espetáculo: atingir qualidade com pouco gasto. Sim, isso é possível, e outros musicais têm provado o mesmo, nos últimos anos, principalmente o atual, de “vacas raquíticas”.

 

Tanto no Imperator (Centro Cultural João Nogueira), no Méier, onde estreou e fez uma belíssima carreira, como na Sala Baden Powell, onde fica em cartaz até 20 de dezembro (2015) (VER SERVIÇO), os ingressos estavam/estão a preços populares, possibilitando, desta forma, um acesso maior para todas as camadas sociais.

 

É lindo ver as senhoras bem vestidas, das vans, misturadas, na plateia, a pessoas humildes, comuns, que se deslocam, dos mais distantes pontos desta cidade, via trem, ônibus, metrô, para uma comemoração “ecumênica”. As sessões, se não sempre com lotação esgotada, chegam próximo a isso. 

 

Segundo FRANÇOISE FORTON, “A novela ‘Estúpido Cupido’ marcou a minha vida. Tenho um carinho muito grande pela personagem. A Tetê da peça não é a mesma da teledramaturgia. Tem o mesmo apelido, mas não é a mesma história. Até hoje, em todas as festas a que vou, o DJ toca ‘Estúpido Cupido’ e alguém sempre fala da Maria Tereza”.

 

 


Tetê, eleita “Senhorita Rio”, tinha um sonho:

tornar-se Miss Brasil.

 

 

São palavras do autor do texto, FLÁVIO MARINHO: “Tenho como referência os filmes que assistia na Sessão da Tarde, o clima histórico antes da Ditadura Militar e o início dos anos 60”. (...) Como estamos em 2015, apesar de todo envolvimento emocional, surge o inevitável olhar crítico, sempre com muito humor. (...) Da novela, só o título, e, antes de ser título, temos, como referência, a música “Estúpido Cupido”. É ela que nos direciona. A música é que nos influencia”.

 

GILBERTO GAWRONSKI, que dirige o espetáculo, é firme, ao dizer que A peça brinca com o universo dos anos 60 e brinca, também, com a relação do tempo: o ontem e o hoje. Uma peça que se passa na atualidade, resgatando a ingenuidade, num descompromisso que tínhamos. O compromisso maior dos anos 60 era de se apaixonar. Aí entra a figura e ideia do Cupido”. (...) A encenação está baseada no espelhamento, que propõe um jogo teatral, onde saímos do realismo e o espetáculo ganha um tom mais poético”.

 

“Quem nunca cantou, nem que seja o refrão, estes, que foram os maiores “hits” dos anos 60 e 70, e que embalam festas até hoje? Quem não se lembra do universo cultural e romântico que a novela abordou e que tornou popular e eterna a canção “Estúpido Cupido”, na versão de Celly Campelo?”, relembra EDUARDO BARATA, produtor do espetáculo.

 

 

 
SINOPSE:
 
TETÊ (FRANÇOISE FORTON), vencedora do concurso de beleza “Senhorita Rio”, que sonhava ser Miss Brasil, hoje, atriz famosa e apresentadora do programa “Sossega”, é convencida, por sua melhor amiga, desde os tempos de escola, ANA MARIA (CLARISSE DERZIÉ LUZ), através do Facebook, a ir num reencontro da turma de colégio, uma festa temática, com músicas e figurinos dos anos 60 e 70.
 
No convite, está bem claro: trilha sonora, drinques, traje, tudo vai levar as personagens de volta à era da inocência.
 
No evento, TETÊ reencontra não só a rival WANDA (SHEILA MATOS), como também o ex-marido FRANKIE (ALOÍSIO DE ABREU) e uma antiga paixão, TEDDY (CARLOS BONOW) – um namorico do colegial.
 
WANDA, durante a comemoração, mostra que os anos não conseguiram domá-la e chega com o mesmo objetivo de TETÊ: laçar TADEU – ou TEDDY, para os íntimos.
 
Só que elas não esperavam que TEDDY trouxesse, na garupa da lambreta, sua nova namorada, uma jovem de 21 anos, estilo 2015. DANIELLY (CARLA DIAZ) – e ai de quem a chame de DANIELA – a qual está completamente por fora da história e do clima da festa.
 
É aí que o conflito entre o passado e presente se torna mais denso.
 
“ESTÚPIDO CUPIDO” é pontuado por 20 músicas integradas à ação dramática, “hits” que atravessaram décadas de sucesso, dos anos 60 e 70 até os dias de hoje.
 
As músicas são tocadas por uma banda ao vivo, composta por guitarra, bateria e baixo, que dá o clima do espetáculo.
 
O palco e a plateia mergulham num “túnel do tempo”, através de canções, como “Banho de Lua”, “Lacinhos Cor de Rosa”, “Tetê”, “Juntinhos”, “Broto Legal”, “Frankie”, “Teddy”, “I’ve Got You Under my Skin”, “Biquini Amarelinho”, “Filme Triste”, “Alguém na Multidão”, “Erva Venenosa”, “O Bom”, além da música-título do espetáculo, “Estúpido Cupido”, e mais duas versões: “Nosso amor”, a partir da música “I’ll Follow the Sun”, dos Beatles, e “Estou Aqui”, a partir da música “I’m Still Here”, do musical “Follies”.
 
Dito isso, divirtam-se!!!
 

 

 

 


A ordem é se divertir.

 

 

            Não se poderia esperar muito do texto, de EUCLIDES MARINHO, em termos de dramaturgia, dentro da proposta do espetáculo. Mesmo assim, ele não deixa de ser interessante e bem fiel às duas épocas, em ternos de vocabulário, de modismos e de comportamentos. Apresenta umas piadinhas com mais ou menos graça, uma diálogos, às vezes, meio desnecessários, entretanto o saldo é positivo.

 

            O autor não deixou de pôr em cena protótipos como o do “bad boy” e da “bad girl”, em contraponto com o “rapaz bonzinho”, de família bem estruturada, e a “mocinha ingênua e sonhadora”, a que “servia para casar”. O texto promove um interessante encontro entre passado e presente, ligados por um túnel do tempo, que tem, antes de tudo, a função de unir gerações, que não se diferem pelos ideais, mas apenas pelos caminhos como atingi-los. Hoje, por exemplo, rara é a moça que sonha se tornar a Miss Brasil, mas esse sonho, certamente, foi trocado por vários outros de mesmo valor sentimental e emocional.

 

Surpreendeu-me bastante a ótima direção de GILBERTO GRAWONSKI, já que todos os seus amigos e admiradores, que acompanham a sua carreira, como eu, sabemos que tipo de ator e diretor ele é, que tipo de espetáculos ele domina. Na direção de seu primeiro musical, após 35 anos de brilhante carreira, parece experiente, no ramo, uma gratíssima surpresa. Embora possa parecer clichê, para alguns, a ideia de fazer com que os personagens, nos dias de hoje, se vejam refletidos, em espelhos, na figura de suas aparências na juventude, considero ótima a ideia e uma excelente solução para esses mergulhos no passado.

 

Quanto ao elenco, formado por onze atores e bailarinos e três músicos, dos mais conhecidos aos menos festejados pela mídia, todos, de uma forma geral, parecem estar à vontade em seus papéis e demonstram familiaridade para trabalhar em musicais, com uma única exceção, cuja revelação da identidade prefiro não tornar pública, por respeito ao empenho que parece dedicar ao seu trabalho. Uma coisa, porém, é empenho; outra, bom resultado, fruto do empenho. Mas, vamos deixando para lá...

 

Agradou-me muito o trabalho de FRANÇOISE FORTON. A ingenuidade da “mocinha da novela” desapareceu. A personagem cresceu, por fora e por dentro. A insegurança da personagem ainda é a mesma e o medo de se encarar o desconhecido continua, travando-lhe as iniciativas. A idade não lhe tirou a beleza plástica. Tornou-se uma encantadora senhora de meia-idade, uma bela presença em cena, atuando e cantando.

 

            O papel de a melhor amiga, ANA MARIA foi muito bem entregue a CLARISSE DERZIÉ LUZ, uma atriz que já merece, há muito, uma boa protagonista, por seus recursos de interpretação, inclusive como ótima atriz cômica. A plateia se diverte com ela e suas frases bombásticas. Eu também me divirto muito com ela, no palco e fora dele. Se com o consentimento do diretor, ou não, o certo é que suas improvisações (?) são sempre precisas e oportunas.

 

 


Ah!” Se fosse eu...

 

 

            Há a pessoa inteligente e o ator inteligente. ALOÍSIO DE ABREU é os dois. Isso é responsável por uma maneira bem particular de representar. É o leve, livre e solto em cena. ALOÍSIO é destaque em todas as cenas em que atua, na peça, agindo com naturalidade, discrição e um pouco de “dor-de-cotovelo”.

 

 


Reencontro.

 

 

            SHEILA MATOS compõe, maravilhosamente, a sua WANDA, ex-rival, que parece recusar a ideia de agregar o prefixo “ex” à sua condição de oponente. São hilárias as suas discussões com TETÊ, cheias de “farpas”, como reedições dos momentos de uma rixa antiga. O adjetivo “antiga” é o que incomoda as duas.

 

            Como é bom o trabalho de CARLA DIAZ, uma atriz tão jovem e de muitos recursos! É a própria maluquete, sem-noção, desinformada, fútil, patricinha. Ainda se fala “patricinha”? Acho que acabei entregando a minha idade. Assim como os diálogos entre TETÊ e WANDA, os de DANIELLY e as duas, principalmente com a personagem de FRANÇOISE, arrancam boas gargalhadas do público.

 

 


Dentro da coreografia.

 

 

            Se é um MUSICAL, a direção musical tem de ser entregue a quem “tenha garrafas vazias para vender”. E uma das pessoas que mais dominam o ramo de “venda de garrafas” é LILIANE SECCO, com sua competência e vasto currículo.  É excelente, mais uma vez, o seu trabalho. E é ela quem diz: “São músicas emblemáticas. Os arranjos são baseados nos originais e o público se identifica rapidamente com eles. O diferencial é que, em “Tetê” e “Juntinhos”, fizemos uma transformação em bolero. Os arranjos vocais, com 11 atores cantando, e a formação instrumental dão o tom de “Estúpido Cupido”.

 

No espetáculo, há canções de Frank Sinatra, Trio Esperança, Golden Boys, The Fevers, Eduardo Araújo, Beatles, Stephen Sondheim (o “deus”), entre outros.

 

Em MUSICAL, também a coreografia importa muito, muitas vezes, até, ajudando a contar a história (Ou deveria sempre?). Neste espetáculo, há 16 coreografias, todas referendadas nos anos 60, criadas por MABEL TUDE, também responsável pela direção de movimento. “Demos uma misturada nas danças e ritmos, como, por exemplo, bossa nova, “twist” e passos de samba”, destaca a coreógrafa, responsável por um bom trabalho.

 

Seria, talvez, difícil resolver a questão da cenografia do espetáculo, que apresenta cenas em lugares diversos, mas nada que a criatividade de CLÍVIA COHEN não fosse capaz de acertar. Foi ótimo esse jeito, com a utilização de planos diferentes, sobre praticáveis, utilizando escadas e arquibancadas, além de alguns outros objetos de cena, como os imprescindíveis espelhos. Simples e funcional o cenário da peça.

 

 


 

 

Espetáculo que mistura duas épocas, distantes mais de meio século, precisa de figurinos que as representem. CLÍVIA COHEN e CLARA CHOEN, como ótimas profissionais, sabem disso e criaram figurinos bonitos, simples, interessantes e fiéis às duas épocas. Podem parecer um tanto quanto “exóticos”, aos olhos dos mais jovens, mas era como as pessoas se vestiam e todos os figurinos me agradaram. “Mostrando a lembrança, a juventude das personagens e definindo a identidade de um tempo que passou, utilizei o mesmo figurino para a época atual, com o detalhe das cores mais desbotadas, mais esmaecidas, como antigos mesmo. A referência para o figurino é a personalidade de cada personagem, nada mais do que isso”, explica a figurinista CLÍVIA COHEN.

 

A iluminação, de PAULO CÉSAR MEDEIROS, é satisfatória, ajudando a criar movimento nas cenas coreográficas.

 

Parte importante, nesta montagem, que utiliza momentos cronológicos diferentes, é o visagismo, muito bem cuidado, por RODRIGO FUENTES. Os detalhes de época são percebidos, facilmente, nas caracterizações dos personagens.

 

A pequena banda, que acompanha os atores e faz alguns solos, é composta por três músicos: FELIPE ARANHA, GUILHERME VIOTTI e JEAN CAMPELO, que tocam guitarra, baixo e bateria. Bom trabalho.

 

Não se pode deixar de dizer que o espetáculo mexe com a memória afetiva dos mais velhos e aguça a curiosidade dos mais novos, para imaginar como era aquele tempo em que as pessoas conseguiam sobreviver sem computadores, celulares, internet, microondas e outos produtos de “primeiríssima necessidade”.

 

 Se é diversão o que você procura, se é se lembrar de que o mundo já foi até um pouco mais “cor-de-rosa” do que hoje, vá assistir a “ESTÚPIDO CUPIDO”, com o meu modestíssimo aval.



 




FICHA TÉCNICA:
 






Texto: Flávio Marinho
Direção: Gilberto Gawronski
 
Elenco: Françoise Forton, Aloísio de Abreu, Clarisse Derzié Luz, Carlos Bonow, Sheila Matos, Carla Diaz, Luísa Viotti, Júlia Guerra, Ryene Chermont, Ricardo Knupp e Mateus Penna Firme   -   Stand-In: Maria Sita (Françoise Forton) e Orlando Leal (Aloísio de Abreu / Carlos Bonow)
 
Músicos: Guilherme Viotti, Felipe Aranha e Jean Campelo
   
Direção Musical: Liliane Secco
Coreografia e Direção de Movimento: Mabel Tude
Cenário: Clívia Cohen
Figurino: Clívia Cohen e Clara Cohen
Iluminação: Paulo César Medeiros
Visagismo: Rodrigo Fuentes
Sound Designer: Branco Ferreira
Direção de Produção: Denise Escudero e Elaine Moreira
Produção e assessoria de Imprensa: Barata Comunicação
 
 






“Vamos amar juntinhos?”







SERVIÇO:

Temporada: Até 20 de dezembro (2015)
Local: Sala Baden Powell
Endereço: Avenida N. Sª. de Copacabana, 360, Copacabana – Rio de Janeiro
Dias e Horários: 6ª feira, às 21h; sábado, às 19h e às 21h; domingo, às 19h
 
Valor dos Ingressos:
6ª feira – R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia-entrada)
sábado e domingo – R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)
 
Duração: 90 minutos
Classificação Etária: 12 anos


 

 

 

 

 

(FOTOS: RICARDO BRAJTERMAN

e

LUIZ SOUZA.)













 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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