ESTÚPIDO
CUPIDO
(É UMA BRASA, MORA!”
O
fenômeno sociológico das telenovelas sempre foi alvo de estudo no Brasil,
graças ao sucesso que elas fazem entre nós, chegando, também, a dezenas de
outros países, via exportação, e conquistando importantes prêmios no exterior.
“ESTÚPIDO CUPIDO” foi uma telenovela de
grande sucesso, produzida e exibida pela TV
Globo, na década de 70, mais
propriamente de agosto de 1976 a fevereiro de 1977,
no horário das 19h, reservado a
folhetins “água-com-acúcar”, voltados, principalmente, para o público jovem, as
donas-de-casa, enquanto aguardavam seus maridos, e para as empregadas domésticas,
entre o fritar de um bife e a preparação de uma saladinha.
Foi
escrita por Mário Prata – naquela
época, os autores de telenovelas não eram “polvos”, com muitos tentáculos - e
dirigida por Régis Cardoso, tendo
sido a última grande novela, em audiência, gravada e transmitida em
preto-e-branco (apenas os dois últimos capítulos, quase em caráter
experimental, foram em cores).
No elenco,
nomes que faziam muito sucesso na época. Alguns ainda o fazem, passados quase 40
anos, como Ney Latorraca, Elizabeth Savalla, Mauro Mendonça, Suely Franco
e Emiliano Queiroz. Muitos,
infelizmente, devem estar ocupando os palcos de um outro plano, como os
saudosos Luiz Armando Queiroz, Célia Biar, Maria Della Costa, Oswaldo
Louzada, Ida Gomes, Antônio Patiño, Tony Ferreira, Ênio Santos, Luiz
Orioni, Carlos Kroeber, Henriqueta Brieba, Heloísa Millet, Arthur Costa
Filho e Sandro Polônio, por
exemplo. Outros, felizmente ainda vivos, estão afastados da mídia. Uns deixaram
de atuar; outros ainda atuam, esporadicamente ou com mais intensidade, como Ricardo Blat, João Carlos Barroso, Djenane
Machado, Nuno Leal Maia, Marilu Bueno, Sônia de Paula, Vic
Militello, Tião D’Ávila e Patrícia Bueno, dentre outros. Deixei
para citar, no final deste parágrafo, dois importantes nomes do elenco, por
motivos distintos: Leonardo Villar,
do alto dos seus 91 anos, e Françoise
Forton, que era a “mocinha da vez”, na trama, e que é a protagonista deste
musical em pauta.
O coração bate mais forte.
A
novela parava o país, contando uma historinha bem ingênua e nada original. Mas
era disso que o povo gostava (muitos ainda gostam, até hoje). O enredo era
ambientado na fictícia cidade de Albuquerque,
interior de São Paulo, no início dos anos 60, época marcada por
mudanças de comportamento em boa parte do mundo, que deixaram marcas até hoje.
Lá, os jovens se divertiam, dançando ao ritmo enlouquecedor do “rock’n’roll” e
do “twist”, nas boates e nas festinhas, de
escolas ou particulares, seguiam o modismo dos “jeans” e dos blusões de
couro e se exibiam, sobre duas rodas, em suas lambretas e motocicletas
“envenenadas”, por toda a pequena e pacata cidade. Era nesse contexto que
evoluíam os personagens locais, os quais entrelaçavam suas histórias, tornando
a trama recheada de humor ingênuo e romance açucarado.
Sobre
a novela, que não é o alvo desta crítica, vamos parando por aqui.
Mas não é que
o produtor e presidente da Associação
dos Produtores de Teatro do Rio De Janeiro (APTR), Eduardo Barata, não teve a feliz ideia de fazer um “revival” de “ESTÚPIDO CUPIDO”, na forma de um musical,
como parte das homenagens à sua esposa, nada menos que a própria FRANÇOISE FORTON, que está completando 50 anos de atividades profissionais, não
mais a “mocinha” da novela, ainda inexperiente e incipiente na profissão, mas,
hoje, uma boa atriz, com uma carreira solidificada, e que canta?!...
O
musical, escrito por EUCLIDES MARINHO,
não reconta a história de MÁRIO PRATA.
Utiliza alguns dos personagens do folhetim, já bem maduros, na casa dos 50 e 60
anos, mas todos “inteiraços” (momento
descontração) e mostra uma outra história, uma narrativa de memórias dos
tempos da juventude, recheada de “flashbacks”, misturando personagens mais
velhos com outros, jovens. Todos os mais velhos têm os seus duplos, à exceção
de uma única personagem, DANIELLY (CARLA
DIAZ), que só aparece na contemporaneidade.
“Os estados brasileiros se apresentam...”
O
resultado disso? Nada mais do que eu pensava encontrar: um musical leve,
gostoso, divertido, descontraído, muito bem cuidado - em termos de produção, considerando-se o baixo custo da montagem, por
falta de patrocínios -, despretensioso, que diverte bastante, a ponto de a plateia,
tanto os mais velhos, como eu, quanto os jovens, que vão acompanhando (ou sendo
acompanhados por?) seus pais e avós, dançar e cantar, ao som de grandes
sucessos, que, de “cafonas”, não têm nada; são, antes, “hits” que marcaram uma
época e são sucesso até hoje. Resumindo, um espetáculo "honesto"!
“ESTÚPIDO
CUPIDO” é uma produção de
baixíssimo orçamento, comparado às grandes planilhas orçamentárias dos musicais
apresentados no eixo Rio/São Paulo. Nisso repousa um dos méritos do espetáculo:
atingir qualidade com pouco gasto. Sim, isso é possível, e outros musicais têm
provado o mesmo, nos últimos anos, principalmente o atual, de “vacas
raquíticas”.
Tanto no Imperator (Centro Cultural João Nogueira), no Méier, onde estreou e fez uma belíssima carreira, como na Sala Baden Powell, onde fica em cartaz até 20 de dezembro (2015)
(VER SERVIÇO), os ingressos estavam/estão a preços populares,
possibilitando, desta forma, um acesso maior para todas as camadas sociais.
É lindo ver as senhoras bem vestidas, das
vans, misturadas, na plateia, a pessoas humildes, comuns, que se deslocam, dos
mais distantes pontos desta cidade, via trem, ônibus, metrô, para uma
comemoração “ecumênica”. As sessões, se não sempre com lotação esgotada, chegam
próximo a isso.
Segundo FRANÇOISE FORTON, “A novela ‘Estúpido Cupido’ marcou a minha vida. Tenho um carinho muito
grande pela personagem. A Tetê da peça não é a mesma da teledramaturgia. Tem o
mesmo apelido, mas não é a mesma história. Até hoje, em todas as festas a que
vou, o DJ toca ‘Estúpido Cupido’ e alguém sempre fala da Maria Tereza”.
Tetê, eleita “Senhorita Rio”, tinha um
sonho:
tornar-se Miss Brasil.
São palavras do autor do texto, FLÁVIO
MARINHO: “Tenho como referência os filmes que assistia na Sessão da Tarde, o
clima histórico antes da Ditadura Militar e o início dos anos 60” . (...) Como
estamos em 2015, apesar de todo envolvimento emocional, surge o inevitável
olhar crítico, sempre com muito humor. (...) “Da novela, só o título, e, antes de ser
título, temos, como referência, a música “Estúpido Cupido”. É ela que nos
direciona. A música é que nos influencia”.
Já GILBERTO
GAWRONSKI, que dirige o espetáculo, é firme, ao dizer que “A
peça brinca com o universo dos anos 60 e brinca, também, com a relação do
tempo: o ontem e o hoje. Uma peça que se passa na atualidade, resgatando a
ingenuidade, num descompromisso que tínhamos. O compromisso maior dos anos 60 era
de se apaixonar. Aí entra a figura e ideia do Cupido”. (...) A encenação está baseada no espelhamento,
que propõe um jogo teatral, onde saímos do realismo e o espetáculo ganha um tom
mais poético”.
“Quem
nunca cantou, nem que seja o refrão, estes, que foram os maiores “hits” dos
anos 60 e 70, e que embalam festas até hoje? Quem não se lembra do universo
cultural e romântico que a novela abordou e que tornou popular e eterna a
canção “Estúpido Cupido”, na versão de Celly Campelo?”, relembra EDUARDO BARATA, produtor do espetáculo.
SINOPSE:
TETÊ (FRANÇOISE FORTON), vencedora do concurso de beleza “Senhorita Rio”, que sonhava ser Miss Brasil, hoje, atriz famosa e
apresentadora do programa “Sossega”,
é convencida, por sua melhor amiga, desde os tempos de escola, ANA MARIA (CLARISSE DERZIÉ LUZ),
através do Facebook , a ir num
reencontro da turma de colégio, uma festa temática, com músicas e figurinos dos
anos 60 e 70.
No convite, está bem
claro: trilha sonora, drinques, traje, tudo vai levar as personagens de volta à
era da inocência.
No evento, TETÊ reencontra
não só a rival WANDA (SHEILA MATOS),
como também o ex-marido FRANKIE (ALOÍSIO
DE ABREU) e uma antiga paixão, TEDDY
(CARLOS BONOW) – um namorico do colegial.
WANDA, durante a comemoração, mostra que os anos
não conseguiram domá-la e chega com o mesmo objetivo de TETÊ: laçar TADEU – ou TEDDY, para os íntimos.
Só que elas não esperavam que TEDDY
trouxesse, na garupa da lambreta, sua nova namorada, uma jovem de 21 anos, estilo 2015. DANIELLY (CARLA DIAZ) – e ai de quem a chame de DANIELA – a qual está completamente por
fora da história e do clima da festa.
É aí que o conflito entre o passado e presente se torna mais denso.
“ESTÚPIDO CUPIDO” é pontuado por 20 músicas integradas à ação dramática, “hits” que atravessaram
décadas de sucesso, dos anos 60 e 70 até os dias de hoje.
As músicas são tocadas por
uma banda ao vivo, composta por guitarra, bateria e baixo, que dá o clima do
espetáculo.
O palco e a plateia
mergulham num “túnel do tempo”, através de canções, como “Banho de Lua”, “Lacinhos
Cor de Rosa”, “Tetê”, “Juntinhos”, “Broto Legal”, “Frankie”,
“Teddy”, “I’ve Got You Under my Skin”, “Biquini
Amarelinho”, “Filme Triste”, “Alguém na Multidão”, “Erva Venenosa”, “O Bom”, além da música-título do espetáculo, “Estúpido Cupido”, e mais duas versões: “Nosso amor”, a partir da música “I’ll Follow the Sun”, dos Beatles,
e “Estou Aqui”, a partir da música “I’m Still Here”, do musical “Follies”.
Dito isso, divirtam-se!!!
A ordem é se divertir.
Não
se poderia esperar muito do texto,
de EUCLIDES MARINHO, em termos de dramaturgia, dentro da proposta do
espetáculo. Mesmo assim, ele não deixa de ser interessante e bem fiel às duas
épocas, em ternos de vocabulário, de modismos e de comportamentos. Apresenta umas
piadinhas com mais ou menos graça, uma diálogos, às vezes, meio desnecessários,
entretanto o saldo é positivo.
O
autor não deixou de pôr em cena
protótipos como o do “bad boy” e da “bad girl”, em contraponto com o “rapaz bonzinho”, de família bem
estruturada, e a “mocinha ingênua e
sonhadora”, a que “servia para casar”. O texto promove um interessante encontro entre passado e presente,
ligados por um túnel do tempo, que tem, antes de tudo, a função de unir
gerações, que não se diferem pelos ideais, mas apenas pelos caminhos como
atingi-los. Hoje, por exemplo, rara é a moça que sonha se tornar a Miss Brasil, mas esse sonho,
certamente, foi trocado por vários outros de mesmo valor sentimental e
emocional.
Surpreendeu-me
bastante a ótima direção de GILBERTO GRAWONSKI, já que todos os
seus amigos e admiradores, que acompanham a sua carreira, como eu, sabemos que
tipo de ator e diretor ele é, que tipo de espetáculos ele domina. Na direção de seu primeiro musical, após
35 anos de brilhante carreira, parece experiente, no ramo, uma gratíssima
surpresa. Embora possa parecer clichê, para alguns, a ideia de fazer com que os
personagens, nos dias de hoje, se vejam refletidos, em espelhos, na figura de
suas aparências na juventude, considero ótima a ideia e uma excelente solução
para esses mergulhos no passado.
Quanto ao
elenco, formado por onze atores e bailarinos e três músicos, dos mais conhecidos
aos menos festejados pela mídia, todos, de uma forma geral, parecem estar à
vontade em seus papéis e demonstram familiaridade para trabalhar em musicais,
com uma única exceção, cuja revelação da identidade prefiro não tornar pública,
por respeito ao empenho que parece dedicar ao seu trabalho. Uma coisa, porém, é
empenho; outra, bom resultado, fruto do empenho. Mas, vamos deixando para lá...
Agradou-me
muito o trabalho de FRANÇOISE FORTON.
A ingenuidade da “mocinha da novela” desapareceu. A personagem cresceu, por
fora e por dentro. A insegurança da personagem ainda é a mesma e o medo de se
encarar o desconhecido continua, travando-lhe as iniciativas. A idade não lhe
tirou a beleza plástica. Tornou-se uma encantadora senhora de meia-idade, uma
bela presença em cena, atuando e cantando.
O
papel de a melhor amiga, ANA MARIA
foi muito bem entregue a CLARISSE DERZIÉ
LUZ, uma atriz que já merece, há muito, uma boa protagonista, por seus
recursos de interpretação, inclusive como ótima atriz cômica. A plateia se
diverte com ela e suas frases bombásticas. Eu também me divirto muito com ela,
no palco e fora dele. Se com o consentimento do diretor, ou não, o certo é que
suas improvisações (?) são sempre precisas e oportunas.
Ah!” Se fosse eu...
Há
a pessoa inteligente e o ator inteligente. ALOÍSIO
DE ABREU é os dois. Isso é responsável por uma maneira bem particular de
representar. É o leve, livre e solto em cena. ALOÍSIO é destaque em todas as cenas em que atua, na peça, agindo
com naturalidade, discrição e um pouco de “dor-de-cotovelo”.
Reencontro.
SHEILA MATOS compõe, maravilhosamente,
a sua WANDA, ex-rival, que parece
recusar a ideia de agregar o prefixo “ex”
à sua condição de oponente. São hilárias as suas discussões com TETÊ, cheias de “farpas”, como reedições
dos momentos de uma rixa antiga. O adjetivo “antiga”
é o que incomoda as duas.
Como
é bom o trabalho de CARLA DIAZ, uma
atriz tão jovem e de muitos recursos! É a própria maluquete, sem-noção, desinformada,
fútil, patricinha. Ainda se fala “patricinha”?
Acho que acabei entregando a minha idade. Assim como os diálogos entre TETÊ e WANDA, os de DANIELLY e
as duas, principalmente com a personagem de FRANÇOISE, arrancam boas gargalhadas do público.
Dentro da coreografia.
Se
é um MUSICAL, a direção musical tem de ser entregue a quem “tenha garrafas vazias
para vender”. E uma das pessoas que mais dominam o ramo de “venda de garrafas”
é LILIANE SECCO, com sua competência
e vasto currículo. É excelente, mais uma
vez, o seu trabalho. E é ela quem diz: “São músicas emblemáticas. Os arranjos são
baseados nos originais e o público se identifica rapidamente com eles. O
diferencial é que, em “Tetê” e “Juntinhos”, fizemos uma transformação em
bolero. Os arranjos vocais, com 11 atores cantando, e a formação instrumental
dão o tom de “Estúpido Cupido”.
No espetáculo,
há canções de Frank Sinatra, Trio Esperança, Golden Boys, The Fevers,
Eduardo Araújo, Beatles, Stephen Sondheim
(o “deus”), entre outros.
Em MUSICAL, também a coreografia importa muito, muitas vezes, até, ajudando a contar a
história (Ou deveria sempre?). Neste espetáculo, há 16 coreografias, todas referendadas nos anos 60, criadas por MABEL TUDE, também responsável pela direção de movimento. “Demos
uma misturada nas danças e ritmos, como, por exemplo, bossa nova, “twist” e
passos de samba”, destaca a coreógrafa,
responsável por um bom trabalho.
Seria, talvez, difícil resolver a questão da cenografia do espetáculo, que apresenta
cenas em lugares diversos, mas nada que a criatividade de CLÍVIA COHEN não fosse capaz de acertar. Foi ótimo esse jeito, com
a utilização de planos diferentes, sobre praticáveis, utilizando escadas e
arquibancadas, além de alguns outros objetos de cena, como os imprescindíveis
espelhos. Simples e funcional o cenário
da peça.
Espetáculo que
mistura duas épocas, distantes mais de meio século, precisa de figurinos que as
representem. CLÍVIA COHEN e CLARA CHOEN, como ótimas
profissionais, sabem disso e criaram figurinos bonitos, simples, interessantes
e fiéis às duas épocas. Podem parecer um tanto quanto “exóticos”, aos olhos dos
mais jovens, mas era como as pessoas se vestiam e todos os figurinos me agradaram. “Mostrando
a lembrança, a juventude das personagens e definindo a identidade de um tempo
que passou, utilizei o mesmo figurino para a época atual, com o detalhe das
cores mais desbotadas, mais esmaecidas, como antigos mesmo. A referência para o
figurino é a personalidade de cada personagem, nada mais do que isso”, explica a figurinista CLÍVIA COHEN.
A iluminação,
de PAULO CÉSAR MEDEIROS, é satisfatória,
ajudando a criar movimento nas cenas coreográficas.
Parte importante, nesta montagem, que
utiliza momentos cronológicos diferentes, é o visagismo, muito bem cuidado, por RODRIGO FUENTES. Os detalhes de época são percebidos, facilmente,
nas caracterizações dos personagens.
A pequena banda, que acompanha os atores e faz alguns solos, é composta por
três músicos: FELIPE ARANHA, GUILHERME VIOTTI e JEAN CAMPELO, que tocam guitarra, baixo e bateria. Bom trabalho.
Não se pode deixar de dizer que o espetáculo
mexe com a memória afetiva dos mais velhos e aguça a curiosidade dos mais novos,
para imaginar como era aquele tempo em que as pessoas conseguiam sobreviver sem
computadores, celulares, internet, microondas e outos produtos de “primeiríssima
necessidade”.
Se é
diversão o que você procura, se é se lembrar de que o mundo já foi até um pouco
mais “cor-de-rosa” do que hoje, vá assistir a “ESTÚPIDO CUPIDO”, com o meu modestíssimo aval.
FICHA TÉCNICA:
Texto:
Flávio Marinho
Direção:
Gilberto Gawronski
Elenco:
Françoise Forton, Aloísio de Abreu, Clarisse Derzié Luz, Carlos Bonow, Sheila Matos,
Carla Diaz, Luísa Viotti, Júlia Guerra, Ryene Chermont, Ricardo Knupp e Mateus
Penna Firme - Stand-In: Maria Sita (Françoise Forton) e
Orlando Leal (Aloísio de Abreu / Carlos Bonow)
Músicos:
Guilherme Viotti, Felipe Aranha e Jean Campelo
Direção
Musical: Liliane Secco
Coreografia
e Direção de Movimento: Mabel Tude
Cenário: Clívia
Cohen
Figurino:
Clívia Cohen e Clara Cohen
Iluminação:
Paulo César Medeiros
Visagismo:
Rodrigo Fuentes
Sound
Designer: Branco Ferreira
Direção de
Produção: Denise Escudero e Elaine Moreira
Produção e
assessoria de Imprensa: Barata Comunicação
“Vamos amar juntinhos?”
SERVIÇO:
Temporada: Até 20 de dezembro (2015)
Local: Sala Baden Powell
Endereço: Avenida N. Sª. de Copacabana, 360, Copacabana – Rio de
Janeiro
Dias e Horários: 6ª feira, às 21h; sábado, às 19h e às 21h; domingo, às
19h
Valor dos Ingressos:
6ª feira – R$50,00
(inteira) e R$25,00 (meia-entrada)
sábado e domingo –
R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)
Duração: 90 minutos
Classificação Etária: 12 anos
(FOTOS:
RICARDO BRAJTERMAN
e
LUIZ
SOUZA.)
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