sexta-feira, 21 de junho de 2024

“QUERIDO

EVAN HANSEN”

ou

(UM MUSICAL

IR-RE-TO-CÁ-VEL!)

ou

(VONTADE DE

QUE NÃO ACABASSE.

 




          Ao contrário de alguns “xiitas”, que amam o TEATRO, porém detestam musicais, enxergando neles uma “arte menor”, gosto é de TEATRO, não me importando se os espetáculos vêm embalados desta ou daquela forma, contanto que sejam bons. Gosto é do BOM TEATRO. Adoro musicais – jamais disse o contrário -, até porque são obras de arte, sim, dificílimas de serem montadas e, também, porque há espaço para tudo e todos. A prova da minha paixão pelos musicais é que, até o dia 18 próximo passado (junho de 2024), já havia assistido a 24 deles, a grande maioria em São Paulo, a “capital brasileira do TEATRO Musical”, quase todos de excelente qualidade, ótimos, e, até mesmo, algumas OBRAS-PRIMAS do gênero, De alguns deles, certamente, sairão – ou pelo menos, deverão/deveriam sair – muitas indicações a prêmios, com o final da temporada de 2024, mas, naquele 18 de junho de 2024, tive a oportunidade de conhecer um espetáculo que me tirou do sério, no melhor dos sentidos, quando as minhas expectativas, embora boas, ficaram imensamente bem abaixo do que vi. Falo da grande sensação do momento, no panorama teatral do Rio de Janeiro: “QUERIDO EVAN HANSEN”, em cartaz no Teatro Multiplan VillageMall, até o dia 21 de julho próximo, cumprindo uma curta temporada de apenas seis semanas, o que considero “RIDÍCULO”, “UM ABSURDO”, se considerarmos a grandiosidade da montagem, em todos os sentidos. Não vou entrar no mérito dessa ínfima temporada, até porque já devo saber os motivos, mas lamento, profundamente, que se ensaie, de forma muito exigente, exaustivamente, durante mais tempo até do que o da temporada da peça. Isso é I-NAD-MIS-SÍ-VEL, ainda mais quando o espetáculo é impecável, como “QUERIDO EVAN HANSEN”.

 

 


 

 “DEAR EVAN HANSEN”, no original, que, no Brasil, recebeu tradução literal no título, foi escrito pela dupla de compositores norte-americanos BENJ PASEK e JUSTIN PAUL, com libreto de STEVEN LEVENSON. Chega aqui a menos de oito anos depois de sua estreia na Broadway, em dezembro de 2016, sob a aclamação do público e da crítica especializada, tendo sido indicado a 9 prêmios “Tony”, incluindo Melhor Musical, Melhor Trilha Sonora, Melhor Libreto de Musical e Melhor Ator em Musical, para Ben Platt. Fosse eu, ainda, jurado de prêmios de TEATRO, este espetáculo receberia indicações em várias categorias, com grandes possibilidades de vencer em muitas delas.

 

 


 

 

SINOPSE:

“QUERIDO EVAN HANSEN” conta a história de Evan, um estudante do ensino médio, às portas de ingressar na universidade, que enfrenta transtorno de ansiedade e se sente invisível entre seus colegas, até que uma pequena mentira o coloca no centro das atenções, levando-o a uma jornada de autodescoberta e redenção.

Even Hansen se encontra em meio à turbulência que segue a morte de um colega.

Através dessa narrativa comovente, o musical aborda questões fundamentais da saúde mental dos jovens, incluindo fobia social, depressão“bullying”, a pressão da vida virtual, relações afetivas, a importância do pertencimento, e a necessidade do apoio emocional no ambiente familiar e escolar.

 


 




 

        

             Muitos musicais alcançam o sucesso em função de seu tipo, os chamados “jukebox musicals”, aqueles que têm seu roteiro desenvolvido a partir de músicas bem populares, já existentes e conhecidas pelo público em geral, como grandes “hits” do pop, rock, country etc.. Não são melhores nem piores do que outros, só por esse motivo. “QUERIDO EVEN HANSEN” não é um musical “jukebox”. Suas canções foram escritas especialmente para a peça e ajudam a contar a história. São belíssimas e se concentram numa partitura de dificílima execução, para os músicos e intérpretes dos personagens, o que me faz admirar mais ainda o elenco e a banda que o acompanha ao vivo. Temos uma peça de TEATRO, um musical, que passa muito distante do “oba, oba” e trata de assuntos gravíssimos, como fobia social, depressão“bullying”, a pressão da vida virtual, relações afetivas, a importância do pertencimento, e a necessidade do apoio emocional no ambiente familiar e escolar.

 

 

 



 

   

         Nunca, como agora, se soube de tanta gente, principalmente os jovens, incluindo crianças, diagnosticada com transtornos neurológicos, como, principalmente, o autismo ou transtorno do espectro autista (TDA) e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDHA), que acabam gerando problemas e situações de “bulliyng”, medo de estar convivendo com pessoas, síndrome do pânico, depressão e necessidade de se sentir aprovado socialmente. Isso faz com que o indivíduo tenha necessidade de um acompanhamento especial, por parte da família, o que nem sempre se dá, por motivos vários, até mesmo por ignorância da extensão do problema.

 

 

 




 

        A história é linda e emocionante e, ao mesmo tempo, muito séria é a temática, além de mais que pertinente, num momento em que se discute tanto a necessidade de uma atenção maior à saúde mental do planeta, tão comprometida pelos muitos e graves percalços do dia a dia, muitos deixados, como sequelas, pela terrível e avassaladora pandemia de COVID-19. Creio que todos conhecemos um Evan Hansen ou o temos em nossas famílias; ou, até mesmo, dentro de nossas próprias casas. Evan, em que pese algum fator, genético ou não, que tenha nascido com ele, é vítima de uma conjunção de fatores, que bem poderiam ser evitados. Ou não. Ou não? A falta da presença física da mãe, que trabalha pesado e estuda à noite, para garantir o próprio sustento e o do filho amado, já que o pai abandonou a família ainda na infância do protagonista, seria uma das causas do comportamento “estranho” do rapaz? Sim, poderia ser. Mas como resolver isso? É certo que o jovem precisaria de um maior contato direto com a mãe, por mais tempo, mas quem proveria a casa? Heidi Hansen (VANESSA GERBELLI), a mãe de Evan, ama profundamente o filho e, na medida de suas possibilidades, dispensa a ele atenção, amor e compreensão, mas não o suficiente, provocando a queixa do rapaz. Esse quadro está presente, na vida real, muito mais do que temos conhecimento dele. É imensa a quantidade de mãe que, por necessidade, acumula o papel de pai. Conhecendo a índole introvertida do filho, ela sugere que ele aproveite o braço engessado, fruto de uma fratura, após a queda de uma árvore, e peça aos colegas de escola que deixem suas assinaturas no gesso; um gesto simples, que poderia desencadear o início de um processo de socialização, mas ninguém demonstra interesse em fazê-lo, a não ser um rapaz, aquele de quem nenhum dos colegas poderia esperar tal gesto: Connor Murphy (HUGO BONEMER). Essa assinatura será muito importante, no decorrer da trama (Não darei “spoiler”.).

 

 



 

 

           Tudo, na peça, acontece em função de um “acidente” que envolve Connor (Também não darei “spoiler”.) e, em seguida a isso, uma mentira sobre a relação deste com Evan. O enredo é muito inteligente, parte de uma ideia genial, e a carpintaria dramatúrgica é da melhor qualidade, prestando-se a chamar a atenção de todos para problemas seriíssimos que vêm crescendo nos últimos tempos, atingindo a população mais jovem. Os diálogos são econômicos e muito ricos. O enredo transcorre linearmente, sem oferecer nenhuma dúvida para se acompanhar o drama que envolve Evan e os que o cercam. Cumprindo, à risca, sua função, as letras das canções vão prestando apoio aos personagens no desenvolvimento da narrativa. E já que falei nas canções, as linhas melódicas de todas são muito agradáveis aos ouvidos. Saí do Teatro em estado de graça e cantarolando alguns trechos de músicas que ficaram gravados na minha memória afetiva.

 

 

 



 

 

 

            Ainda sobre as canções da peça, repito que a trilha sonora original traz uma partitura bastante sofisticada, na divisão dos compassos e em outros aspectos, que observo, mas não sei como expressar, por não ser especialista no assunto. Esse grau de dificuldade me foi confirmado por alguns atores e músicos, após a sessão para convidados, realizada na última terça-feira, dia 18. Notei dois detalhes que muito me impressionaram na parte musical. Um deles é a quantidade de solos do protagonista, brilhantemente representado por GAB LARA, os quais apresentam a transposição da chamada “voz de cabeça” para o canto em falsete, o que o jovem ator executa com total perfeição e precisão. O segundo é de uma responsabilidade inestimável para alguns atores, como, principalmente, MOUHAMED HARFOUCH. Trata-se de determinadas canções em que o(a) ator/atriz inicia o canto antes dos primeiros acordes da banda. Bastaria uma pequena distração no tom, que um desastre se armaria. Isso, porém, não acontece e merece ser aplaudido.

 

 

 




 

 

              TADEU AGUIAR, além de ótimo ator, tem larga experiência na direção de musicais, sendo, para mim, suas melhores criações “Quase Normal” (2012), “Ou Tudo Ou Nada” (2015), “Quatro Faces do Amor (2011 e 2016),Bibi, uma Vida em Musical (de 2018 até hoje) e “A Cor Púrpura, O Musical” (2019). Destes, os dois últimos merecem, da minha parte, a classificação de OBRAS-PRIMAS, às quais se junta este “QUERIDO EVAN HANSEN”. Aqui, como nos demais, seu trabalho de direção de atores é perfeito; ele sabe lidar com o talento alheio e, dessa forma, extrai o melhor de cada actante. Suas marcações são muito precisas e adequadas e suas soluções de cenas são criativas e geram uma estética deveras agradável. Esta história, nas mãos de outra pessoa, poderia desaguar em um espetáculo “pesado”, pela temática abordada, entretanto o diretor a torna leve e poética.

 

 

 


Tadeu Aguiar
(Foto: Extraída das redes sociais.)


 

               TADEU, como tantos outros diretores, conta com uma “patota de peso”, no grupo de artistas de criação, os quais, sempre presentes em seus trabalhos, jamais se prestam a criar o óbvio, o simples, ainda que estes também possam gerar ótimos resultados. NATÁLIA LANA criou uma cenografia com um toque “hightech”, utilizando muitas telas de LED, que se prestam a projeções durante os números musicais, principalmente. O conjunto cenográfico pode ser dividido em três setores, dois além dos telões, os quais ficam localizados ao fundo. Em cada uma das laterais, dois conjuntos de escadas, que servem de “escape” para os atores e se ligam por plataformas sobre as quais se dão algumas cenas, principalmente as que se passam na casa do protagonista. No centro do palco, dentro de algo que nos remete a uma espécie de “cápsula espacial”, desfilam espaços diversos, que, quando não estão à vista do público, são ocultos por uma parede giratória, que forma um cilindro. Excelente ideia!

 

 

 

Foto: Gilberto Bartholo.



 

 

        Dois grandes artistas, que assinam os figurinos da peça, são NEY MADEIRA e DANI VIDAL (Espetacular Produções & Artes). Eles desenharam mais de um traje para cada personagem, todos bem ao estilo de cada um. Com relação a isso, chamo a atenção para um detalhe importante. No grupo dos jovens, todos adolescentes, de um mesmo colégio, fica bem marcado o temperamento de cada um, pelas roupas que vestem. Enquanto GUI FIGUEIREDO e TATI CHRISTINE, “amigos” de Even Hansen, e a irmã deste, Zoe (THATI LOPES), felizes e "descolados", usam roupas mais arrojadas e coloridas, o protagonista, introspectivo e “estranho”, sempre aparece em trajes "comportados", em tons pastéis, refletindo o seu interior, sem muita cor. O personagem Connor, irmão de Zoe, um jovem "problemático", para se dizer o mínimo, envolvido com drogas, veste roupas fechadas, em tons escuros, sem abandonar o capuz, como se quisesse se esconder, sabe-se lá de que ou de quem. Dele mesmo, talvez. Com relação aos personagens adultos, nota-se também um contraste, considerando-se o nível socioeconômico do casal Murphy, bem-sucedidos, e a mãe de Evan, sem muitos recursos, que trabalha e estuda para manter a casa.  

 

 

 




 

           Um belo “desenho de luz”, pensado e criado por DANI SANCHEZ, abraça e marca todo o espetáculo, com cores, intensidade e direcionamento de focos bem acertados, de acordo com o clima de cada cena.

 

 

 



 

 

 

          SUELI GUERRA, também do “time do TADEU”, assina uma coreografia simples, mas que agrada, e a direção de movimento, que lhe deve ter dado bastante trabalho. Mas trabalho mesmo teve LILIANE SECCO, responsável pela direção musical do “show”. Ainda que leigo no assunto, já pensava isso ao final do primeiro ato, por conta de uma partitura que exige muito de quem se propõe a executá-la, tocando algum instrumento ou cantando. Tive tal certeza quando, terminada a sessão, conversei com a LILI e ela me confirmou aquilo que eu supunha. Os arranjos musicais são uma beleza; os vocais não ficam atrás. E GABRIEL D’ANGELO e seu desenho de som garantem que possamos ouvir, nitidamente, tudo o que se diz ou canta no palco, mesmo quando quase se sussurra e se emitem as notas musicais bem baixinho, por exigência do momento.   

 

 

 




 

        

           Integrado à cenografia, merece louvor o belo trabalho de conteúdo e imagens, tudo o que é projetado nas muitas telas, produzido pela Agência Control + - Leia-se LUCAS PIMENTA, que acumula a função de assistente de direção de TADEU AGUIAR.

 

  

 




 

 

 

     O elenco é um punhado de “oito cerejas, da melhor procedência, que ornam o bolo, agregando-lhe um sabor especialíssimo”, formado, meio a meio, por atores convidados (VANNESSA GERBELLI, MOUHAMED HARFOUCH, FLÁVIA SANTANA e HUGO BONEMER) e os que foram aprovados em concorridas audições (GAB LARA, THATI LOPES, GUI FIGUEIREDO e TATI CHRISTINE). Ninguém destoa de um conjunto super homogêneo e o resultado é um trabalho sem o menor borrão. Todos, quero crer, acostumados a atuar em musicais, uns mais que outros, apresentam um rendimento impecável. Talvez eu não devesse me fixar num destaque, entretanto não ficaria em paz com a minha consciência, se não assinalasse, com um sarrafo acima dos demais, o magnífico trabalho de GAB LARA, a quem já aplaudi em três ou quatro outros musicais, mas nunca tanto quanto agora. Esse rapaz me deixou de queixo caído. Penso que a escolha do ator para interpretar o protagonista não poderia ter sido mais acertada. GAB tem o “physique du rôle” do personagem, uma aparência (apenas isso) frágil, de quem precisa de ajuda e acolhimento, interpreta e canta incrivelmente bem e seus falsetes são de nos transportar a uma dimensão acima da Terra. Com que facilidade ela transita pelas notas musicais, pelos graves e agudos! Que carisma carrega consigo o GAB!.

 

 

 




 

 

   A tarimba de VANESSA, MOUHAMED, FLÁVIA e HUGO, representada por seus tantos “anos de janela”, é responsável por suas marcantes e emocionantes atuações. Apesar de ter uma situação socioeconômica privilegiada, a personagem Cynthya Murphy, representada por FLÁVIA SANTANA, não ostenta sua riqueza e isso, a meu ver, é um bom caminho percorrido pela atriz. Uma atuação sóbria e elegante. Heidi Hansen, personagem de VANESSA GERBELLI pertence a um mundo totalmente oposto ao de Cynthia e, como tal, se veste e age; comporta-se, enfim. Há, contudo, um traço comum às duas, que as faz sofrer: ambas procuram encontrar uma forma de se conectar com seus filhos. Connor, um “bad boy”, agressivo e egocêntrico, mergulhado em drogas; Even, “apenas” um rapaz “estranho”. Preocupava-me ver HUGO BONEMER, um excelente ator, não só de musicais, com idade bem superior à de seu personagem. Como ele se sairia? Para a composição de Connor, HUGO assumiu uma “postura jovem”, que todo bom ator pode atingir, quando necessário, muito ajudado por sua aparência física. Agradou-me muito o seu trabalho. Quanto ao personagem Larry Murphy, de MOUHAMED HARFOUCH, assim como aconteceu com FLÁVIA SANTANA, o ator optou pelo tom certo de interpretação. Todo o elenco atua de forma bastante natural. Todos cantam bem, mas, além da voz do GAB, chamou-me muito a atenção o potencial vocal de THATI LOPES. Já sabia que ela cantava, mas não daquele jeito, com tanta afinação, atingindo notas muito agudas e deleitando os nossos ouvidos.

 

 

 









 

 

Na ala jovem, THATI LOPES está excelente em seu papel. Os demais atores jovens, além dela e de GAB LARA, também não deixam nenhuma brecha para críticas negativas. São os personagens de GUI FIGUEIREDO (Jared Kleinman) e de TATI CHRISTINE (Alana Beck), colegas de escola do protagonista. São dois personagens igualmente importantíssimos na trama. Aliás, antes que eu me esqueça, apesar de todo o protagonismo da peça recair sobre o personagem Evan Hansen, não vejo como negar um pouco de protagonismo aos demais sete atores/personagens do elenco. De uma forma mais direta ou menos, todos têm uma incomensurável importância no enredo. GUI funciona como uma espécie de válvula de escape para as tenções, graças ao seu bom humor e uma dose de ironia; um rapaz, um tanto quanto, sem-noção é o seu personagem. Ri-se bastante com suas piadas “tiradas da cartola”. TATI também tem uma correta atuação e destaco, em seu trabalho, o talento vocal.

 

 


 

 

FICHA TÉCNICA:

Texto Original: Benj Pasek e Justin Paul

Libreto: Steven Levenson

Concepção, Tradução e Direção Geral: Tadeu Aguiar

 

Elenco: Gab Lara (Evan Hansen), Vannessa Gerbelli (Heidi Hansen), Mouhamed Harfouch (Larry Murphy), Flavia Santana (Cynthia Murphy), Hugo Bonemer (Connor Murphy), Thati Lopes (Zoe Murphy), Gui Figueiredo (Jared Kleinman) e Tati Christine (Alana Beck)

 

Direção Musical: Liliane Secco

Direção de Movimento e Coreografias: Suely Guerra

Cenografia: Natália Lana

Figurinos: Ney Madeira e Dani Vidal

Design de Luz: Dani Sanchez

Design de Som: Gabriel D’Angelo

Conteúdo e Imagens: Agência Control+

Assessoria de Imprensa: GPress Comunicação - Grazy Pisacane

Fotos: Carlos Costa e Everaldo Rodrigues

Produzido por Estamos Aqui Produções e Touché Entretenimento

Produção Geral: Renata Borges Pimenta (Touché Entretenimento) e Eduardo Bakr (Estamos Aqui Produções)

 

 

 

 

 

 


SERVIÇO:

RIO DE JANEIRO:

Temporada: De 13 de junho a 21 de julho de 2024.

Local: Teatro Multiplan – VillageMall.
Endereço: Avenida das Américas, nº 3900 - Piso SS1 -  Barra da Tijuca - Rio de Janeiro – RJ.
Dias e Horários: 5ªs e 6ªs feira, às 20h; sábados, às 18h; domingos, às 16h.
Valor dos Ingressos: Variando entre R$ 60 a R$ 350, dependendo da localização e da sessão.
Vendas: “Site” Sympla – “on-line” (com taxa de conveniência) ou na Bilheteria do Teatro (sem taxa de conveniência).

Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a domingo, das 13h às 21h.

Ponto de Autoatendimento VillageMall: De 2ª feira a domingo, das 13 às 21h.
Consultar os possíveis descontos.
Duração: 
2h30min (com intervalo de 15min).
Classificação Etária: 14 anos.

Gênero: Musical.

SÃO PAULO:

Temporada: De 02 a 30 de agosto de 2024.

Local: Teatro Liberdade.
Endereço: Rua São Joaquim, nº 129, Liberdade, São Paulo – SP.
Dias e Horários: Sessões: 6ªs feiras, às 21h; sábados, às 16h e às 20h; domingos, às 16h.
Valor dos Ingressos: Variando entre R$ 60 e R$ 280.
Vendas: “Site” Sympla – “on-line” (com taxa de conveniência) ou na Bilheteria do Teatro.
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 3ª feira a sábado, das 13h às 19h; domingos e feriados (apenas em dias de espetáculo), das 13h até a hora de início da sessão.

Consultar os possíveis descontos.

Duração: 2h30min (com intervalo de 15min).
Classificação Etária: 14 anos.

Gênero: Musical.

 


 


 

         Por sua enorme importância, faço questão de transcrever um trecho extraído do “release” que me foi enviado por GRAZY PISACANE (Assessoria de Imprensa – Gpress Comunicação), chamando atenção para o conteúdo da mensagem, praticamente o que foi dito, numa belíssima e emocionante fala de RENATA BORGES PIMENTA, antes do início da peça, dirigida a uma plateia que lotava os 1.000 lugares do Teatro Multiplan VillageMall: A saúde mental dos jovens é uma preocupação crescente e global, com muitos enfrentando uma variedade de desafios únicos em um mundo cada vez mais complexo e exigente. A falta de diálogo aberto e apoio emocional, dentro de muitas famílias, pode agravar os sintomas de depressão e ansiedade, enquanto a pressão social e acadêmica, juntamente com os dilemas da vida adulta, contribuem para um ambiente intimidador para os jovens. Para enfrentar os altos e baixos da vida, é crucial que todos tenham acesso a recursos de suporte, incluindo aconselhamento psicológico, grupos de apoio e programas educacionais sobre saúde mental. Além disso, é fundamental promover uma mudança cultural em relação ao tema, ampliando a possibilidade de diálogo e incentivando a abertura, compreensão e aceitação. A arte, incluindo o TEATRO, desempenha um papel poderoso acerca da saúde mental dos jovens, servindo, por vezes, como ponte para explorar questões difíceis, de uma maneira emocionante e acessível. “QUERIDO EVAN HANSEN” é um exemplo inspirador de como a ficção pode inspirar conversas reais e significativas, oferecendo apoio, por meio de uma mensagem de esperança e resiliência, através da empatia, compreensão e apoio mútuo, criando um mundo onde todos se sintam vistos, ouvidos e amados.”.

 

 

Renata Borges Pimenta e Eduardo Bakr.

(Foto: Gilberto Bartholo.)

 

         No “marketing” de venda, o espetáculo é apresentado como “o musical dessa geração, para todas as gerações”, com o que concordo plenamente. Trata-se de um espetáculo para jovens de todas as idades, voltado a pessoas que praticam a empatia e trazem consigo a disposição de se transformar. Não foi à toa que “QUERIDO EVAN HANSEN” conquistou 6 “Prêmios Tony”, na Broadway, e um Grammy”, de Melhor Álbum de Teatro Musical, além de 1 “Prêmio Laurence Olivier”, de Melhor Musical, já tendo sido encenado nos Estados Unidos; InglaterraCanadáArgentina, onde contou com o reconhecimento do Instituto Nacional Contra a Discriminação, Xenofobia e Racismo (INADI), por sua contribuição na luta contra a discriminação e pela saudável convivência social; Finlândia; Israel; Austrália; Alemanha e República Tcheca. Que o espetáculo, no Brasil, acenda o estopim para a promoção de uma política voltada, com todo vigor, para a problemática abordada pela peça!

 

 









 

 





FOTOS: CARLOS COSTA

e

EVERALDO RODRIGUES.

 

 

GALERIA PARTICULAR

(Fotos: João Pedro Bartholo

e

Gilberto Bartholo.)





 

 

VAMOS AO TEATRO!

OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!

A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E SALVA!

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