“UM GRANDE ENCONTRO
- O MUSICAL”
ou
(UMA GRANDE
IDEIA.)
ou
(PARA AQUECER
O CORAÇÃO
BRASILEIRO.)
Quando anunciei, a algumas poucas pessoas, que, em pouco tempo, estando em São Paulo, assistiria a um musical, chamado “UM GRANDE ENCONTRO – O MUSICAL”, ouvi comentários, nada discretos nem elegantes, como este: “Só você mesmo, pra ver essas coisas!”. Não tendo entendido bem, perguntei sobre “que tipo de coisas” e obtive como resposta algo parecido como isto: “Esses musicais feitos pra ganhar dinheiro, sem nada de bom e construtivo, sem nenhum comprometimento com nada!”. Possivelmente, quem me disse isso nem tenha assistido à peça. Como não sou dos que se deixam “emprenhar pelo ouvido” – Perdão pelo termo grosseiro! –, mantive minha decisão e agendei uma ida ao “Marte Hall”, onde o espetáculo fica em cartaz, apenas, até o próximo domingo, 01 de setembro de 2024, espaço que eu ainda não conhecia, na capital paulista, e que me agradou muito, e fui, numa tarde de sábado, 17 próximo passado, sem me deixar influenciar por aqueles comentários. Fui para me divertir e gostar. Fui, diverti-me bastante, gostei e, por essa razão, aqui estou escrevendo sobre o musical. Antes de mais nada, agradeço a FERNANDA TEIXEIRA (Arteplural – Assessoria de Imprensa), pelo convite.
Dizer
que o espetáculo é “a última bolacha do pacote” – Em São Paulo; no Rio, seria “biXcoito” (Momento descontração!) – seria um exagero
e eu estaria fugindo à verdade, mas afirmar que é um espetáculo gostoso de se
assistir, divertido, bonito, alegre, bastante honesto, feito com muito cuidado
e respeito ao público e, principalmente, que atinge o objetivo a que se propõe,
quanto a tudo isso, é a mais pura verdade. O TEATRO não tem, sempre,
que criticar, denunciar, exigir mudanças na sociedade e “outros que tais”,
engajado numa causa ou panfletário... E que história é essa de que ele sempre
tem que “estar comprometido”? Comprometido com o quê? Comprometido,
sim, mas com o seu objetivo, com a sua verdade, com a
obrigação de procurar apresentar um produto de qualidade, com o
público
a que se destina e ao qual pretender agradar. Naquela tarde de sábado,
eu fazia parte desse público, e todos os que lá estávamos gostamos muito do que
vimos e aplaudimos, com vontade, os artistas do espetáculo, simplesmente porque
encontramos tudo isso nele.
A peça é inédita e, embora tenha sido
baseada num belo momento da Música Popular Brasileira, um
encontro que reuniu, na segunda metade da década de 1990, em dois discos e “shows”,
numa enorme celebração, quatro grandes cantores e compositores do nordeste
brasileiro, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé
Ramalho, traz uma história ficcional, por meio de uma dramaturgia
costurada por canções que se tornaram clássicos da MPB, fruto daquele
encontro do quarteto já mencionado. Esse, na verdade, é o único ponto de
relação entre o texto e aquele profícuo momento da nossa música genuína.
O roteiro também não é nenhuma novidade. Já fomos apresentados a ele nos palcos, nas telonas e nas telinhas, sob os mais diferentes disfarces, mas sempre aquela história do herói que deixa sua terra natal, em busca de uma oportunidade – no caso, aqui, um artista popular - e que ama uma mocinha, por quem é correspondido, mas encontra obstáculos que existem para atrapalhar e desfavorecer o encontro de duas almas que se amam. E daí? Toda história tem que ser inédita? Ou melhor, todo roteiro? Se assim fosse, vários sucessos do TEATRO, do cinema, da literatura e da TV não existiriam. O que vale é o modo como o trivial é contado, a dinâmica como chega ao destinatário. Aqui, temos uma história simples, que se assemelha a tantos folhetins da televisão. Daria uma excelente novela das 18 ou 19, sei lá! E que mal há nisso? Não vejo nenhum.
SINOPSE:
Ambientada no início dos anos 1970, “UM GRANDE ENCONTRO – O MUSICAL” celebra
o amor, fruto dos encontros, por meio da trajetória do romance que entrelaça a
vida de Tom Silva (VICTOR
MEDEIROS), jovem músico sonhador, e Diana Abrantes (MARINA BRAGA), também conhecida como Margarida, uma mulher de
espírito livre, presença
marcante, engajada em seus ideais e resiliente, mas
que precisa enfrentar as barreiras criadas pela obsessão de Tião
Cavalcanti (OSMAR SILVEIRA).
Tom cresceu
pelas ladeiras de Olinda.
Filho de músico, Tom, um rapaz sonhador,
cantor virtuoso, sentimental, romântico e de espírito aventureiro, herdou o
talento do recém-falecido pai.
Para amenizar a tristeza de sua
perda, é levado, por seu melhor amigo, Lito (MÁRCIO SAM), para a badalada praia de Boa Viagem, onde acontece
o primeiro e inusitado encontro com Diana.
É paixão à primeira vista.
Tudo seguia bem para um próximo
encontro, até a interferência de Tião, Sebastião Cavalcanti, o
antagonista da trama, um jovem poderoso, perigoso e obsessivo, filho de
políticos influentes, que manda e desmanda nas areias de Boa Viagem, obcecado por Margarida.
Junto de seus capangas, tentam
enganar Tom, fingindo-se de noivo da moça.
Frustrado e se sentindo enganado por ela, Tom decide partir para o Rio de Janeiro e ir em busca de realizar seu desejo: o de tocar no concurso de uma rádio, transmitido para todo o país, direto do Teatro Thereza Raquel, em Copacabana.
Diana, a Margarida,
não se conforma com o sumiço de Tom e tenta reencontrá-lo.
Tião entra em
cena novamente e fará de tudo para impedir um novo encontro entre os dois.
Entre amores, sonhos, conflitos e
amizades, costuradas por músicas inesquecíveis da MPB, a busca de um
encontro irá acontecer.
A dramaturgia é boa, bem escrita; feita para ser entendida tanto pelo intelectual acadêmico como pelo representante do “povão”, que também tem que ser considerado, no quesito público. Os diálogos são bem simples e naturais, codificadas as falas em linguagem corrente, do dia a dia, como, de fato, falariam os personagens, se existissem de verdade e não tivessem saído da cabeça de TÚLIO RIVADÁVIA, que assina o texto. O autor deitou-se mesmo, intencionalmente, num leito novelesco, para contar a história de amor entre Tom e Diana. Não se trata, absolutamente, de um musical biográfico, sem nada ter a ver com as vidas de Geraldo, Alceu, Elba e Zé Ramalho. TÚLIO, partindo de uma apurada pesquisa, pautou-se nos grandes sucessos musicais do quarteto, para encontrar os ganchos da história que criou. A partir dessa pesquisa, fez uso também de fatos e locais relacionados àqueles artistas, apenas como referências em suas vidas pessoais.
Dos elementos principais que englobam
o lado plástico da montagem – cenografia, figurinos e iluminação –
desafio quem possa fazer qualquer crítica negativa a CARMEN GUERRA, BRUNO
OLIVEIRA e WAGNER FREIRE, que
assinam, respectivamente, as três rubricas em destaque.
As ações se passam em vários lugares bem distintos e isso poderia se tornar um grande óbice para qualquer cenógrafo, que tem que se moldar aos cifrões de que a produção dispõe, e para esta também, mas CARMEN encontrou um criativo, prático e econômico modo de fazer caber tudo o que precisava mostrar naquele palco giratório, dependendo de cada cena. Os lugares são todos urbanos, porém com características culturais bem diferentes uns dos outros. Para chegar a detalhes de cada espaço, a artista deve ter mergulhado numa pesquisa profunda, visto que observei, em todas as partes do cenário, pormenores marcantes da arquitetura e da cultura local. Lá está, por exemplo, uma rampa, ao fundo, representando as ladeiras de Olinda, e as fachadas do casario colonial daquela cidade. Lá está o interior humilde da casa de um nordestino. Lá estão as cores alegres das festas populares e suas decorações. Lá está uma perfeição cenográfica.
Os figurinos são um detalhe à parte, que me faz aplaudir, com muito vigor, BRUNO OLIVEIRA, a quem já tive a oportunidade de elogiar, sem economia de adjetivos, quando escrevi uma crítica sobre um musical infantil, “A Fabulosa Fábrica de Música”, ao qual assisti, em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro, no qual, salvo engano, foi quando, pela primeira vez, conheci o seu primoroso trabalho, algo inesquecível. Concluí lá, e repito aqui, que não há limites para a criatividade e o bom gosto desse artista, na criação de seus trajes, confeccionados em materiais e texturas os mais diversos possíveis, com detalhes de colagens, bordados e aplicações de elementos muito significativos, em alto relevo, sobre as bases de tecidos e plásticos, sem falar da vivacidade de cores, quentes e alegres, exploradas numa vasta paleta. Verdadeiras obras de arte!
WAGNER FREIRE embarcou na mesma “vibe” dos dois colegas de FICHA TÉCNICA, e nos brinda com uma explosão de cores, intensidades e muitas variações, com seu desenho de luz festivo e exuberante, alegre e envolvente, vivíssimo, ajustado e preciso.
Por se tratar de um musical, de certo que a música e a coreografia ganham relevo nesta produção. Não há como não dedicar comentários elogiosos aos trabalhos de direção musical, a cargo de DANIEL ROCHA, e de coreografia, desenhada por SABRINA MIRABELI. Desta, creio que seja o primeiro trabalho seu que tenho a oportunidade de conhecer, e já gostei. Quanto a DANIEL, já é um velho conhecido meu, de tantos outros musicais e, por várias vez vencedor de prêmios, todos muito merecidos.
O trabalho de DANIEL está totalmente
condicionado às necessidades do texto e a serviço da montagem, dividido em
fazer os arranjos, vocais e musicais, e dirigir, musicalmente, atores que têm quer cantar e,
como, já de há muito, vem ocorrendo em musicais, tocar instrumentos, nem que
sejam os que não exigem muito esforço nem talento para serem aprendidos. Do
enorme elenco de 20 atores, quase todos, além de cantar
ajustadamente, alguns de forma surpreendente, para mim, ainda ajudam no
acompanhamento das 35 canções que fazem parte de trilha sonora do
espetáculo, com o devido destaque para “Frevo Mulher”, “Tropicana”, “Coração
Bobo”, “Anunciação”, “Olinda”, “La Belle de Jour”, “Dona
da Minha Cabeça”, “Moça Bonita”, “O Ciúme”, “Canção
da Despedida”, “Caravana” e “Admirável Gado Novo”, as mais conhecidas, um
convite a que o público também as cante. Segundo o competentíssimo diretor
musical, com relação ao elenco, “uma coleção
impressionante de talentos, que não só cantam, mas também tocam, desde rabeca e
flauta até saxofone e violão”, fora pequenos instrumentos
regionais de percussão, acrescento eu. Mas sobre o elenco, falarei em outro
momento.
No que se refere à coreografia, SABRINA explora, corretamente, o potencial de cada ator/atriz, em recortes coreográficos variados, viajando, em passos simples e harmoniosos, o mais próximo possível às danças regionais nordestinas, um riquíssimo patrimônio da cultura brasileira. Uns atores demonstram já ter trazido um conhecimento técnico da dança e outros se atêm a reproduzir os passos ensaiados e, no final, todos se entendem e o resultado é bastante favorável.
Por mais despretensioso que o espetáculo possa parecer a alguns, não é assim que o vejo. Ao contrário, recuso-me a acreditar que JARBAS HOMEM DE MELLO, um dos nomes mais respeitados e competentes no TEATRO MUSICAL BRASILEIRO, não se proporia a assinar uma direção artística de um musical, gênero teatral que ele traz de berço, genuinamente brasileiro, se não fosse para brilhar, para deixar lá sua marca de diretor consagrado, criativo e de muito bom gosto. Ele divide a responsabilidade desse trabalho de reger duas dezenas de atores/cantores/dançarinos/músicos com TÚLIO RIVADÁVIA, o já citado dramaturgo. Os dois se apoiam numa estética tropicalista/carnavalesca, com ênfase no carnaval do nordeste, para criar um espetáculo lindo de se ver, alegre, azeitado e contagiante. A direção acerta no centro do alvo, em todas as suas proposições, às quais o elenco responde de forma muito profissional.
Agora, sin. E o que dizer do elenco de “UM GRANDE ENCONTRO – O MUSICAL”?
Sabendo que não serei nada original, começo por dizer que, após as audições, o
material que ficou retido na peneira, para formar o “cast” resultou num “grande
encontro” (Acreditem: Eu não quis ser engraçado. Eu não me considero engraçado.
Ninguém tem, portanto, que achar graça de um trocadilho tão “5ª série Z”,
“sem-gracinha”. Outro momento descontração!). Ao tomar conhecimento do elenco
da peça, ainda no hotel em que estava hospedado, verifiquei que, dos 20
artistas, eu só conhecia OSMAR
SILVEIRA, desde os velhos tempos de “Cazuza – Pro Dia Nascer Feliz, O Musical”
(2013)
e Gabriel
Vicente (Vincte). Um detalhe: Conheci OSMAR no antigo Theatro NET Rio, onde funcionava o Teatro Tereza Rachel. Pensei, bastante intrigado: como eu, um
“rato de TEATRO Musical”, não conheço essa gente (Que bom que passei a conhecer!)?!
Levei isso para o Marte Hall e, quando vi o elenco entrando em cena, quase todos
muito jovens, imaginei que se tratasse de alunos de algum curso de TEATRO
Musical, ministrado pelo JARBAS, e que aquilo pudesse ser uma espécie de montagem
acadêmica; um “espetáculo de formatura”, talvez.
Vai-se lá saber? Mas, quando pude perceber quão competentes eram todos, fui
construindo a certeza de que aquilo ali “daria um bom caldo” e comecei a achar
que eu estava precisando assistir a mais musicais em São Paulo, mais ainda do
que já assisto, o que não é pouco. Onde, para mim, estava toda aquela gente talentosa até agora?
Um detalhe chamou-me a atenção: a
corretíssima prosódia dos personagens nordestinos. Como trabalharam bem
essa questão da fala regional! Era o que eu pensava. Ledo engano! Não sabia eu
que o diretor houve por bem priorizar atores nordestinos, uma ideia
genial, totalmente aprovada por mim, o que só vim a saber após o espetáculo,
por meio de uma conversa informal, por acaso, com um jovem que trabalhava na
produção e puxou conversa, para saber a minha opinião sobre o espetáculo
(Acho que ele soube que eu era crítico de TEATRO.). Foi ele quem
esclareceu tudo. Disse-me que o grupo era formado, em sua maioria, por jovens –
grandes talentos, acrescento eu, novamente- vindos de Pernambuco, Ceará,
Rio
Grande do Norte e Bahia, daí a autêntica pronúncia
exigida. São, ao todo 3 músicos e 17 atores, na verdade, encarregados
de contar a história. E como a contam bem! Não destacarei ninguém, porque
avalio como bom o conjunto das atuações, todos nivelados no mesmo prumo.
FICHA TÉCNICA:
Idealização: Rose Dalney, Túlio Rivadávia e
Márcio Sam
Texto: Túlio
Rivadávia
Direção Artística: Jarbas
Homem de Mello e Túlio Rivadávia
Direção Musical: Daniel
Rocha
Elenco / Personagem: Victor Medeiros (Tom), Marina Braga (Diana), Osmar Silveira (Tião), Márcio Sam (Lito), Marica Clara Aquino (Mara), Larissa Carneiro (Dona Anunciação), Gabriel Vicente (Apresentador / Líder da Caravana), Nestor Fonseca (Cicinho), Paulinho Ramos (Nico), Rodrigo Sestrem (Matias), Mikael Marmorato (Valencia), Clayson Charles (Fofoqueiro), Roma Oliveira (Zé Raimundo), Vinícius Loyola (Geraldinho), Júlia Perré (Elma), Walerie Gondim (Fofoqueira) e Sémada Rodrigues (Fofoqueira)
Músicos Regentes
e Pianistas: Andrei Presser e Renan Achar
Percussionista: Daniel Alfaro
Cenografia: Carmen Guerra
Figurinos: Bruno Oliveira
Iluminação: Wagner Freire
Coreografia: Sabrina Mirabelli
Visagismo: Dicko Lorenzo
“Designer” de Som: Tocko Michelazzo
Consultoria em Danças Regionais: Sémada
Rodrigues
Produtora de Elenco: Giselle
Lima
Assistentes de Produção de Elenco:
Fabi Tolentino e Lurryan Nascimento
Produção Executiva: Clayton
Epfani
Produção: Rose Dalney e
Márcio Sam
Assessoria de Imprensa: Arteplural
Fotos: Caio Gallucci
APRESENTADO PELO Ministério da Cultura e Governo do
Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria
Criativas
Patrocínio: UOL
Copatronínio: Movida, Grupo Vamos
Apoios: Apsen, Hortifruti, Tubos
Ipiranga
Realização: Rivadavia
Comunicação
Produção: Miniatura 9 e Religar
SERVIÇO:
Temporada: De 21 de junho a 01 de setembro
de 2024.
Local: Marte Hall São Paulo.
Endereço:
Rua Domingos de Morais, nº 348, Vila Mariana – São Paulo.
Telefone:
(11) 3542-4680 / Whatsapp: (11) 97608-5261.
ACESSIBILIDADE PCD: SIM.
Dias e Horários: 6ª feira,
às 21h; sábados e domingo, às 15h30min e 19h.
Valor dos Ingressos: De R$ 35 a R$ 160 (inteira), dependendo da localização do
assento.
Vendas: (física, sem taxa): Bilheteria: De 3ª feira a Domingo, das 14h às 20h ou até o início do último show / (“on-line”, com taxa): olhaoingresso.com.br
Duração: 100 minutos.
Classificação
Etária: Livre.
Gênero:
Musical
Gostei muito deste
musical, que pode ser assistido por toda a família e que, além de uma história
contada, também presta uma merecida homenagem a quatro dignos representantes da
Música
Popular Brasileira, todos ainda vivos, e em atividade, felizmente, o que – é bom lembrar – é algo
raro num país em que as homenagens costumam ser prestadas “post mortem”, isso
quando os artistas não são esquecidos de vez, visto que vivemos num pátria “sem
memória” e que se presta mais a valorizar, no campo das artes, o
que vem de fora.
VIVA O ARTISTA BRASILEIRO!
VIVA O TEATRO BRASILEIRO!
VIVA O TEATRO MUSICAL BRASILEIRO!
RECOMENDO O ESPETÁCULO!!!
FOTOS: CAIO GALLUCCI
GALERIA PARTICULAR:
VAMOS AO TEATRO!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE
ESPETÁCULO DO BRASIL!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE; E
SALVA!
RESISTAMOS SEMPRE MAIS!
COMPARTILHEM ESTA CRÍTICA, PARA
QUE, JUNTOS, POSSAMOS DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR NO TEATRO BRASILEIRO!
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