“BARNUM,
O REI DO SHOW”
ou
(MAGIA E TRAPAÇAS
PARA TODOS.)
ou
(DE TUDO,
UM POUCO DE MUITO.)
ou
(POPULAR
E
CONTRADITÓRIO.)
O último espetáculo a que
assisti, durante a minha recente estada em São Paulo, estava sendo
aguardado com muita ansiedade, em função de tantos comentários elogiosos,
vindos de todas as partes, de gente de TEATRO e de pessoas que não
entendem da coisa, porém a amam,todos aqueles que já haviam tido o prazer de ter
assistido a ele: “BARNUM, O REI DO SHOW”, uma ideia genial, que mistura
a grande magia do TEATRO com a não menos grandiosa do Circo, por
coincidência duas das artes que mais me encantam e me emocionam. Mas que
ideia formidável foi essa de resgatar o lúdico do universo circense, via TEATRO!
E, ainda por cima, e o mais importante de tudo, trazendo a proposta de discutir
a questão da inclusão.
O espetáculo, que, apesar de ser
uma superprodução (23 atores e sete músicos), bastante dispendiosa, e de
estar recebendo casas lotadas e boas críticas, está em cartaz, na capital
paulista, para uma temporada, em se tratando de musicais, não muito longa, prestes a terminar. Merecia ficar por muito mais tempo em cartaz,
no palco do Teatro Opus.
Sua primeira estreia se deu em 1980,
em New York, conquistando uma dezena de Prêmios “Tony”, o “Oscar
do TEATRO”, recebendo, depois, em 2017, uma segunda versão
cinematográfica, com o título de “O Rei do Show”, à cata da qual estou. Só
na Broadway, houve 854 apresentações, o que atesta o grande valor
do espetáculo. Seguiram-se, no palco, muitas outras montagens,
não só nos Estados Unidos, mas também em West End (Londres),
Madri, em outras cidades do Reino Unido e por outras partes do
mundo, até que, quatro décadas depois de sua estreia universal, chegou ao Brasil,
pelas mãos de GUSTAVO BARCHILON, numa ousada produção de BARHO PRODUÇÕES.
“BARNUM...” é um musical
biográfico, que conta a história de PHINEAS
TAYLOR BARNUM (P.T.), um "showman" e
empresário do ramo do entretenimento norte-americao,
lembrado, principalmente, por promover as mais famosas críticas ao TEATRO
e por fundar um Circo, que viria a se tornar, muito mais tarde, o "Ringling Brothers Circus",
com suas atividades encerradas em 2017.
P.T.
BARNUM foi tão bem sucedido em seus empreendimentos, que,
talvez, mereça ser reconhecido como o primeiro grande nome de empresário
milionário, às custas do “show business”. “Embora
BARNUM tenha sido um autor, editor, filantropista e, por algum tempo, um
político, ele disse o seguinte sobre si: ‘Eu sou um ‘showman’ por
profissão...e todo o embelezamento não fará de mim nada mais”, e seus
objetivos pessoais eram ‘colocar dinheiro no cofre’. BARNUM é também,
amplamente, e erroneamente, creditado como sendo o inventor da frase ‘Nasce
um trouxa por minuto.’”. (Wikipédia.).
A verdade é que se diz, sobre ele, que, ao mesmo tempo, era um homem
extremamente popular quanto, paradoxalmente, uma figura controversa, motivo
de pesquisas e discussões até hoje. Provavelmente, uma coisa decorrente da
outra. Afinal de contas, quem foi esse homem?
Nosso personagem protagonista começou sua vida
empresarial ainda muito jovem, aos 20 anos de idade, fundando um jornal
semanal, na sua cidade natal, mas foi em 1834, quando chegou a New
York, que se iniciou na carreira do entretenimento, por meio de um “show”
de variedades, o “Barnum's Grand Scientific and Musical Theater" ("Grande
Teatro Científico e Musical de Barnum"). Logo em seguida, adquiriu
o "Scudder's American Museum",
que renomeou em sua homenagem. Nada vaidoso esse senhor! BARNUM usava o
museu, que funcionou até meados da metade do século XX, apresentando os “freak
shows” (“shows” de horrores), um desfile de “aberrações
humanas”, como plataforma para promover suas “hoaxes” (fraudes)
e “curiosidades humanas”. Em 1850, ele promoveu uma turnê
americana da cantora JENNY LIND,
pagando-lhe a vultosa soma, sem precedentes, de US$ 1.000,00 por noite, por
150 noites.
O Circo foi a origem de sua fama duradoura.
Ele fundou o “P. T. Barnum Grande Museu, Zoológico e Hipódromo Itinerante”,
uma mistura de Circo, zoológico e museu de “freaks”, que
mudou de nome várias vezes. Foi casado com CHARITY HALLET e, depois da
morte da esposa, casou-se, novamente, desta vez com Nancy Fish. BARNUM
morreu dormindo, em casa, em 7 de abril de 1891.
“BARNUM...” conta com o libreto de MARK BRAMBLE, com letras de MICHAEL STEWART e música
de CY COLEMAN. A história cobre o período de 1835 a 1880,
na América e nas principais cidades do mundo, para onde o empresário
levou suas companhias performáticas. A produção combina elementos
do TEATRO MUSICAL tradicional com o universo circense. Os personagens
são atores e o elenco inclui, também, artistas de Circo,
recrutados, como malabaristas, trapezistas e palhaços, que foram treinados para, além
da apresentação de seus números de picadeiro, participar como atores, à
exceção de THIAGO BARBOSA, que já o era, assim como os atores também aprenderam números ciurcenses, principalmente de palhaçaria.
Abaixo, segue a SINOPSE (Extraída da Wikipédia.) da montagem
da Boadway, que pouco, ou quase nada, tem de diferente da nossa:
SINOPSE:
Em meados do século XIX, PHINEAS TAYLOR (PT) BARNUM
(MURILO ROSA) apresenta seus atos circenses, enquanto fica em frente a uma
tenda, proclamando “Há um otário nascido em cada minuto.”.
Ele adora espetáculo e emoção, usando exagero e “farsa”,
para promover suas exposições, “aberrações humanas” e “curiosidades
patológicas”.
Sua esposa CHARITY (KIARA SASSO), uma mulher poderosa,
ponderada, com muito bom senso e seu “porto seguro”, discorda de
seu uso de “farsa”, mas o ama e pretende mantê-lo com os pés no chão.
BARNUM
apresenta “a mulher mais velha viva”, JOICE HETH (DIVA MENNER), que vem a se tornar um grande sucesso, para o público, muito
por conta das mentiras (Hoje, “fake news”.) inventadas por ele,
como, por exemplo, que ela havia sido “babá de George Washington”.
Sua esposa CHARITY (CHAIRY) o incentiva a conseguir um
emprego, em uma fábrica, mas BARNUM se recusa, e a esposa admite e
aceita, ironicamente, a disparidade entre seus pontos de vista.
BARNUM,
então, recruta palhaços para ajudá-lo na construção de um museu, a fim de
abrigar suas atrações (com resultados cômicos esperados) e cabe a CHARITY encorajá-lo
a continuar, com o resultado de que “tudo sobre o museu foi espetacular”,
no entanto ele pega fogo, acidentalmente.
BARNUM encontra
duas novas atrações, duas grandes estrelas: o GENERAL TOM THUMB e JUMBO , o elefante.
Depois, torna-se empresário da famosa cantora de ópera sueca JENNY
LIND (GIULIA NADRUZ), apaixona-se por ela e sente o desejo de sair em turnê,
com sua estrela. Ele a acompanha, deixando CHARITY para trás.
Embora tudo pareça estar indo bem para BARNUM, ele
descobre que, sem CHARITY, em sua vida, ele é miserável e decide romper
os laços com JENNY e voltar para casa, para a mulher que ama.
Ao retornar à esposa, promete viver a vida mais tranquila que
ela deseja para ele.
Depois de uma gestão fracassada, de uma fábrica de relojoaria, e
uma tentativa, idem, de construir sua própria cidade, ele se volta para a
política.
Quando sua campanha parece fadada ao fracasso, devido à falta de
interesse, CHARITY percebe a importância de seus talentos e paixão em
sua vida e permite que ele injete cor e vida em sua campanha.
Ele é eleito prefeito de Bridgeport, e os dois reconhecem
o valor, na abordagem um do outro, para a vida, e como eles se complementam.
BARNUM
está preparado para concorrer a senador, mas sua amada CHARITY morre,
repentinamente, deixando-o desolado e sozinho.
Quando se vê “roubado”, da indicação ao Senado,
por seu partido político, BARBUMN lamenta sua posição, percebe que seu
talento para a “farsa” nunca o deixará e fica muito desapontado.
JAMES ANTHONY BAILEY chega e oferece a ele a chance de ter o “Join the Circus”.
Resistindo, inicialmente, ele cede, graças, em parte, à moeda de
duas cabeças (uma moeda, para jogar “cara e coroa”, mas só com
duas “caras”), de CHARITY, que ela usou para enganá-lo
durante todo o “show” e se junta a BAILEY, e eles formam o
famoso “Circo Barnum and Bailey”.
Apesar do sucesso que o musical
fez, no exterior, tendo permanecido em cartaz, em New York, por três
anos, e conquistado tantos prêmios. no Brasil, ele e o seu protagonista
não são tão conhecidos, e esta montagem, a meu juízo, veio bem a calhar
e serve para nos ilustrar, mais ainda, sobre o mundo dos musicais e do “show
business”. Acho que chegou numa boa hora, depois de os Teatros
fechados por tantos meses. Só temos a agradecer a GUSTAVO BARCHILON, estreante, com o pé
direito, na função de diretor, após suas experiências em produções, no West
End, e com os maravilhosos artistas do Cirque Du Soleil, além, de
sua experiência com os diretores Charles Möeller e Claudio Botelho,
por ter-nos apresentado a “BARNUM...”.
Tenho um certo “ranço”,
com relação a musicais biográficos, uma vez que, via de regra se limitam
a focar o protagonista homenageado em sua linha do tempo, todos muito
parecidos, intercalando as cenas com canções originais ou outras,
pontuando, ou não, a cena a que se seguem ou antecipam, porém, aqui, não é só isso
o que acontece. Há, sim, uma estrutura de musical biográfico tradicional,
porém, ao fazer a adaptação do texto, GUSTAVO BARCHILON procurou
jogar mais luzes nas ações do personagem e no seu comportamento humano,
explorando bastante todas as suas qualidades, os defeitos e as fraquezas, sem
se desgrudar do seu lado humano. “Nossa
versão foi atualizada e traz questões pontuais, como a diversidade e a
necessidade de se aceitar o diferente.”, diz o adaptador do texto
e diretor do espetáculo.
Extraído
do “release”, que me foi enviado por FERNANDA REIS (Assessoria
de Imprensa - Trigo Comunicação), “Um comitê diverso foi montado, para
que a versão brasileira fizesse plena alusão aos dias atuais – afinal, a
história do personagem principal fala de um mundo de outrora, mas com questões
ainda pertinentes ao planeta atual. A diversidade é ponto central nesta
versão contemporânea. Se, em sua época, ele poderia gerar controvérsias, é
sabido que, amado ou odiado, verdadeiro ou mentiroso, BARNUM levantou
discussões calorosas.”, afirma GUSTAVO BARCHILON. Afinal, o que é diferente? E
por que não incluir e aceitar tais diferenças?”.
O musical é um
grande acerto e faz sucesso por conta de uma série de fatores, dentre os quais,
ou os principais, destacam-se a história, a direção, elenco
e todos os elementos plásticos, que hipnotizam o público, de qualquer
idade.
Sobre quão interessante foi
a vida de BARNUM, sua história, nada a acrescentar. A respeito da adaptação
do texto, penso que GUSTVO foi bastante feliz, pois, não se
afastando dos detalhes e características bem próprios da cultura
norte-americana, soube dar um leve toque de brasilidade a seu trabalho, para
facilitar a comunicação com o público brasileiro.
Como já tive a oportunidade
de me posicionar acima, com esta sua primeira direção, GUSTAVO
pode se considerar habilitado a novos voos, pois apresentou um resultado
bastante positivo.
É preciso discorrer um
pouco sobre cada um dos quatro principais personagens da trama, a
começar pelo protagonista, BARNUM, considerado
“inovador”, por alguns e “manipulador”, por outros,
um homem dono de uma personalidade bastante discutível, mas um grande empreendedor,
não se pode negar, que ficou rico e reconhecido por entreter as pessoas, vivido pelo ator MURILO
ROSA, infelizmente, pouco frequente nos palcos, com uma dedicação maior à
TV e ao cinema. MURILO é um excelente ator e me surpreendeu, protagonizando
um musical. Sabia que ele cantava, mas só tive a oportunidade de vê-lo como
cantor, no “reality show”, “Pop Star”, no
qual não se saiu muito bem. Creio que precisa se dedicar mais à arte do canto,
fator indispensável para se atuar num musical, uma vez que as partituras dos
musicais, via de regra, são bem mais difíceis de serem cantadas do que as
das “canções comuns”. Não chegue a comprometer a qualidade do
espetáculo e apresenta-se com muito carisma e garra, embora fosse necessário um
melhor rendimento no canto, compensação que ele nos oferece com sua brilhante
atuação. Infelizmente, na sessão a que assisti, MURILO não pôde fazer um
tão esperado número circense, de andar sobre uma corda bamba, em função de um
problema técnico ocorrido, na sessão anterior, com o equipamento.
KIARA SASSO é uma
das minhas “cantrizes” preferidas. Acompanho sua carreira, desde
seus primeiros trabalhos, e percebo nela uma preocupação de estudar cada vez
mais, de se aprimorar, nas três áreas exigidas num musical. Como atriz,
é muito boa, sabe atender às coreografias, todavia o que mais nela me encanta é sua
voz cristalina e afinadíssima, de um timbre belíssimo, além de sua invejável
presença de cena e domínio do palco e do público. A voz de um anjo, sem asas. KIARA
se sai muito bem na personagem que lhe coube, CHARITY, a primeira
esposa de BARNUM. A personagem se
destaca pela sensatez. Era uma mulher muito evoluída para a época. Assumiu a
turnê, quando o marido teve que se ausentar, era a favor do voto, lutava pela
emancipação dos direitos trabalhistas e se demonstrava sempre muito forte.
No mesmo patamar de KIARA
– poderia repetir tudo o que escrevi sobre SASSO -, coloco GIULIA
NADRUZ, outra veterana de musicais, ainda que bem jovem, a intérprete
da cantora lírica sueca, JENNY LIND, que, com seus “predicados”,
artísticos e “particulares”, soube roubar o coração de BARNUM. Trata-se de uma personagem que chega de repente,
surge do nada, na história e provoca uma revolução, quando forma um triângulo
amoroso. Suas aparições são sempre um encantamento, para todos.
DIVA MENNER, uma mulher “trans”,
negra e nordestina, que interpreta JOICE
HETH, “a mulher que ultrapassou um centenário e meio de idade”
(160 anos) é cantora; iniciou-se na noite cantando. É inexperiente, como atriz,
mas dá conta, com correção, da personagem que lhe coube. GUSTAVO
afirma ser de suma importância sua presença no elenco, uma vez que “vivemos
no país onde mais se matam representantes da
comunidade LGBT+”, comentário do diretor, o qual ainda completa “Ainda
discutimos a diversidade. Nos chocamos com ela. E, tantas vezes, precisamos
encará-la, para aceitar o que não nos é familiar."
Todos os demais que fazem parte do elenco
cumprem suas funções com muito acerto e bastante precisão, com destaques para MATHEUS
PAIVA, THIAGO MACHADO, MARCOS LANZA, BEL LIMA, LUCAS CÂNDIDO, RENATA
RICCI e THIAGO BARBOSA.
Voltado para a equipe criativa do
espetáculo, caberão palavras para os responsáveis pela direção geral,
a versão brasileira, a direção musical, a coreografia, os figurinos,
a cenografia, a iluminação, o desenho de som, o visagismo,
sem esquecer que a ficha técnica, como não poderia ser de outra forma, é
extensa e cada um dos profissionais que nela estão presentes tem grande
importância no somatório dos trabalhos, para que a plateia possa se deliciar
com um belo “show”.
A direção artística é assinada por GUSTAVO BARCHILON, o que já foi dito, da mesma forma como, também, já afirmei que ele estreou em grande estilo. Espero que tenha tomado gosto pela coisa e que continue nos presenteando com outras direções tão acertadas e lindas como se conduziu neste musical.
É sempre um grande acerto e uma
tranquilidade, para uma produção, contratar CLAUDIO BOTELHO para
assumir a versão para o nosso idioma. Poucos são os bons versionistas
entre nós, e BOTELHO, com toda a certeza, faz parte do pelotão de elite.
Em sua longa e vitoriosa carreira nesse “métier”, é dele a grande
maioria das versões dos maiores sucessos de musicais montados no Brasil.
É bastante correta a direção
musical, a cargo de THIAGO GIMENES, sem maiores comentários, a não
ser que essa função é vital, num espetáculo em que a música é uma
espécie de personagem, e que ele administrou a sua parte com bastante
competência.
Eu já nem sei mais de onde vou tirar
novos adjetivos elogiosos, para falar das coreografias criadas e
assinadas por ALONSO BARROS! Penso ter sido um grande desafio, para o
consagrado coreógrafo, saber dosar os passos coreográficos com as
piruetas e estripulias contidas nos números circenses, saber onde começa uma
coisa e termina outra e, em determinadas cenas, “mixá-las” de
verdade. O espetáculo é muito dinâmico, graças à direção e à coreografia.
Que encanto é o conjunto de figurinos,
desenhados por FÁBIO NAMATAME! Elegantes, alegres, criativos, coloridos
e muito bem acabados, uma de suas principais digitais, em suas criações. NAMATAME
não economiza talento e criatividade para vestir os personagens.
Que belo cenário criou o
premiado cenógrafo ROGÉRIO FALCÃO! Sempre admirei os seus trabalhos, não
só pela criatividade, como também pelos acabamentos e detalhes. Aqui, lembrando
um pouco a cenografia de “Pippin”, ROGÉRIO abusa, no
melhor sentido da palavra, de detalhes, que são verdadeiras obras de arte, e
das cores, para criar o mundo alegre do Circo.
“BARNUM...” mereceu uma
belíssima iluminação de um grande mestre, MANECO QUINDERÉ,
responsável por boa parte da alegria e do “alto astral” que o
musical proporciona ao público.
TOCKO MICHALAZZO não permite, de
forma alguma, que percamos algo dito ou cantado, uma vez que trabalhou corretamente
no desenho de som, o qual, se falha, na produção de um musical, “derruba”
o máximo empenho de todos os demais envolvidos no projeto.
O visagismo também não pode deixar de merecer um destaque, em “BARNUM...,”, já que DHIEGO DURSO procurou, e encontrou, um jeito de caracterizar os personagens de acordo com as características de cada um, com destaque para os personagens circenses e a caracterização da mulher de 160 anos.
FICHA TÉCNICA:
Direção Geral: Gustavo Barchilon
Versão Brasileira: Cláudio Botelho
Direção Musical: Thiago Gimenes
Coreografia e Direção de Movimento: Alonso Barros
Figurino: Fábio Namatame
Cenógrafia: Rogério Falcão
Iluminação: Maneco Quinderé
"Design" de Som: Tocko Michelazzo
Visagismo: Dhiego Durso
Perucaria: Feliciano San Roman
Coordenadora de Circo: Alessandra Abrantes
Instrutora de Circo: Cinthia Carvalho
Assistente de Coreografia: Cecília Simões
Tradução: Cláudia Costa
Adaptação: Gustavo Barchilon
ELENCO: Murilo Rosa, como Barnum; Kiara Sasso, como Charity; Giulia Nadruz, como Jenny Lind; Diva Menner, como Joice Heth; Matheus Paiva, como Tom Polegar; Thiago Machado, como Bailey e Lyman; Marcos Lanza, como Amos Scudder e Morissey; Bel Lima, como Sra. Stratton; Lucas Cândido, como Goldsmith.
TRUPE DE CIRCO: Renata Ricci, Ana Araújo, Bruno Ospedal, Fernanda Muniz, Gabriela Germano, Giu Mallen, João Siqueira, Leonardo Freitas, Luan Pretko, Sara Milca, Thiago Barbosa, Vicenthe Oliveira e Vinícius Silveira.
SWING: Jefferson Souza
Diretor de Produção: Thiago Hofman
Produtora Executiva: Marisa Medeiros
Produtor Local: Gerardo Franco
Coordenadora Financeira: Thamiles França
Coordenadora do Projeto: Natália Egler
Assistente de Produção: Wesley Lima
Assessoria de Imprensa: Trigo Comunicação
Realização: BARHO Produções
SERVIÇO:
Temporada:
De 06 de outubro até 28 de novembro de 2021
Local:
Teatro Opus (dentro do Shopping Villa-Lobos) - 4º Piso
Endereço:
Avenida das Nações Unidas, 4777 – Alto de Pinheiros – São Paulo
Telefone:
(11)3515-6650
Dias
e Horários: 6ª feira, às 20h30min; sábado, às 17h e às 20h30min; domingo, às
16h e às 19h30min
Valor
dos ingressos: De R$25,00 a R$200,00, dependendo da localização dos assentos.
Descontos
Patrocinadores: Sulamérica, Outback, Edenred e Repom – 20%
Compras
via internet: http://uhuu.com
Vendas
na Bilheteria do Teatro - 4º Piso: 2 horas antes do espetáculo ou no totem de
auto atendimento
Classificação
Etária: Livre
Duração:
100 minutos
Gênero:
Musical
Ainda que a temporada
já esteja em seu final, fica, aqui, a minha recomendação: não deixem
de assistir a este belíssimo musical, que é mais um motivo de orgulho
para nós, brasileiros, apenas por conta do empenho e do talento de todos os
envolvidos no projeto, uma vez que vivemos num país em que a ARTE
não merece o menor valor e estímulo, por parte das “otoridades
governantes”, principalmente na esfera federal, as quais só se
preocupam em se locupletarem, em seus “postos do mando”.
FOTOS: CAIO GALLUCCI
E VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE MAIS!!!
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POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
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