“A DESUMANIZAÇÃO”
ou
(OS DOIS LADOS
DE UM MESMO
ESPELHO.)
Mais uma vez, volto a escrever sobre um espetáculo que já teve
sua temporada encerrada, no Rio de Janeiro, por uma causa muito justa e uma
explicação bem simples: trata-se de uma excelente peça e merece ter um registro
meu, ainda que isso pouca importância possa ter, para outrem, entretanto aquela
ida ao Teatro e o que vi, no palco, são muito representativos para mim.
Por conta da pandemia de COVID-19, passei 490 dias em
casa, sem ter ido a um Teatro, até que, pouco antes das Olimpíadas
de Tóquio, com a situação aparentando um pouco mais de tranquilidade, resolvi voltar
a frequentar as salas de espetáculo, tendo assistido a seis montagens, até que
uma certa variante D, anunciada como muito “violenta e agressiva”,
fácil de infectar as pessoas, me fez interromper aquilo que eu já estava
considerando ser o “normal” com o qual teremos, compulsoriamente,
de nos acostumar, não sabemos até quando.
No momento, às vésperas de tomar a terceira dose da vacina contra a COVID,
já com uma taxa de imunidade de 87% e, depois de ouvir médicos amigos,
cheguei à conclusão de que poderia, e deveria, voltar aos espetáculos
presenciais, visando à minha saúde mental. Destarte, já assisti, durante esta “nova
temporada pandêmica” a três trabalhos de excelente qualidade: um balé, “BICHOS
DANÇANTES”, da Focus Cia. de Dança (Temporada também já encerrada.),
sobre o qual já escrevi, "O PEQUENO HERÓI PRETO", peça infantojuvenil, sobre a qual ainda escreverei, e “A DESUMANIZAÇÃO”, de cujo convite para a
estreia, no início de setembro, declinei, mas consegui ver, no último dia da
temporada, no CCBB – RIO DE JANEIRO– Teatro I, no dia 26 de
setembro/2021.
“A DESUMANIZAÇÃO” é uma peça cujo texto é inspirado no romance homônimo do
escritor português VALTER HUGO MÃE, que, além de romancista, também é
poeta, editor, artista plástico e cantor; um homem das ARTES. A direção
foi conduzida por JOSÉ ROBERTO JARDIM e a interpretação da mesma personagem coube a FERNANDA NOBRE E MARIA HELENA CHIRA.
SINOPSE:
A peça conta a história de HALLA, interpretada pelas duas atrizes, uma gêmea que perdeu sua irmã na infância.
Tendo que amadurecer sem sua metade,
sua irmã e melhor amiga, numa cidade do interior da gelada Islândia, onde o
conservadorismo e o preconceitos fazem parte do dia a dia, ela se depara com
situações e intolerâncias, que a fazem rever, de maneira drástica, sua relação
com a família, amigos e moradores daquela sociedade opressiva.
Não desmerecendo nenhum dos elementos
presentes na montagem, todos, aliás, merecedores dos meus mais efusivos
aplausos, acredito que o que mais está a serviço da grandeza maior do
espetáculo volta-se para o lindo e instigante texto, que prende o
espectador, da primeira à última frase, e apresenta trechos de uma beleza e de
uma riqueza de sentido tão grandes, que os saboreamos e nos levam a grandes
reflexões, as quais não devem ser feitas logo após tê-los ouvido, para não perdermos
o que vem logo depois, porém devem ser levados para casa, para que possamos
mergulhar neles, até chegarmos a um posicionamento, quanto ao que diz a
personagem. Isso sem falar no seu aspecto poético, fruto da imensa
sensibilidade que corre pelas veias do escritor luso.
Despretensiosamente, creio que a transcrição de alguns
desses momentos pode enriquecer esta crítica, com o acompanhamento de breves
comentários. Fixei-me mais na questão da morte.
“(...) Éramos gêmeas.
Crianças espelho. Tudo, ao meu redor, se dividiu pela metade, com a morte da minha
irmã. De nós duas, ela era a sonhadora. Dizia que, quando crescesse, queria ser
longe. Eu dizia que ninguém é longe. As pessoas são sempre perto de alguém ou
perto delas mesmas. São sim, ela dizia. Algumas pessoas são longe. Quando
crescer eu quero ser longe.”.
A condição de ser gêmeo não faz com que
dois seres se comportem da mesma forma. Por mais afinidades que tivessem, HALLA
e SIGRIDUR, tinham suas próprias personalidades, suas diferenças, na
forma de ler o mundo. Para os estudiosos da língua portuguesa, vale atentar
para o detalhe do emprego de um advérbio, longe/perto, na função
de adjetivo, voltando, logo em seguida, a assumir seu emprego
adverbial (temporal). E o que seria ser uma pessoa “longe” ou “perto”?
Tem a ver com a condição humana de ser gregário, de não ter nascido para viver
isolado, como um ermitão. Será que, se a situação fosse inversa, SIGRIDUR
também teria tudo, ao seu redor, dividido pela metade, com a consequente não
existência da história, tão bem contada e interpretada no palco?
“Quando
a minha irmã morreu, disseram que ela foi plantada. Que nasceria outra vez,
igual a uma semente, atirada à terra. (...) Eu achei que ela brotaria numa
árvore de músculos, com ramos de ossos a deitar flores de unhas. Milhares de
unhas… que, talvez, crescessem como garras afiadas. Achava que a morte seria
igual à imaginação, entre o encanto e o terrível. As pessoas de lá chamavam
aquele bocado de terra de ‘a criança plantada’. Eles diziam assim, ‘a criança
plantada’. Mas era uma piada de mau gosto. Porque não germinava nada, não
germinava ninguém. Era um plantio ridículo. Que só servia para consolar a
cabeça aflita da família. Eles perguntavam se é verdade que, na morte de gêmeos,
o que fica carrega duas almas. Como se eu tivesse a obrigação de fazer a minha
irmã viver (...).”.
Se é muito difícil, para os adultos,
entender e aceitar a morte, o que não representa isso na cabeça de uma criança?
Ainda por cima, gêmea de outra? Via de regra, a família procura se utilizar de
metáforas ou certas fantasias, para magoar menos o coração infantil, quando
ocorre uma morte próxima. No caso, passaram, a HALLA, a ideia de que sua
metade gêmea não morrera, e sim fora plantada, o que gerou, na menina, a
expectativa e a esperança de voltar a recuperar sua outra metade, na forma de
uma imaginativa e estranha árvore, e, ao mesmo tempo, com o passar deste, como
sua expectativa não se tornava realidade, esse fato começou a gerar nela um desconforto muito grande, um sentimento de culpa, pela morte de SIGRIDUR.
“A ausência da minha irmã só aumentava. Comecei a me
sentir violentamente só.”
Nessa fala, salta aos olhos, pelo emprego do advérbio “violentamente”, empregado, aqui, com o valor de intensidade, e não de modo, quão desconfortável HALLA passou a se sentir, com a morte da irmã, o que lhe marcaria a vida inteira.
“Dizem
que, em alguns casos de morte entre gêmeos, o que sobra vai morrendo, num certo
suicídio.”
Seria como se as duas partes formassem um todo, e a morte de uma delas pudesse gerar, na outra, uma espécie de “suicídio em vida”, de desistência de viver ou fracasso, sabe-se lá por quê. É como se a parte viva não reagisse mais como tal e se entregasse a um processo de autodestruição.
“E começaram a
dizer: ‘as irmãs mortas’. ‘A mais morta e a menos morta’. Obrigada a andar
cheia de almas… eu me sentia um fantasma. A morte é um exagero. Leva tanto.
Deixa muito pouco.”
A fala acima ratifica o que foi dito no
comentário anterior, ao mesmo tempo que serve para nos falar sobre a devastação
que a morte provoca na vida de alguém que perde um ente querido. As três
últimas frases me fizeram pensar muito e me incomodaram bastante, no trajeto do
Teatro até a minha casa. Eu lutava, contra mim mesmo, para não aceitá-las como
verdade, mas é extremamente difícil não concordar com a personagem.
Infelizmente. Em qualquer situação de perda, pela morte, não necessarimente de
um semelhável, um congênere. Colocado, numa balança, tudo o que restou,
percebemos que se enterra mais do que ficou na superfície.
(Ensaio. Na parte esquerda do palco, no proscênio, de costas, o diretor, JOSÉ ROBERTO JARDIM.)
“Ser
mulher significa perigo e condenação.”
A frase acima é dita num determinado
momento da vida da HALLA, depois da morte de SIGRIDUR, que tem
tudo a ver com a situação pela qual a personagem estava passando, mas que pode
ser tomada como uma triste realidade, até hoje, quando paramos, para pensar que
vivemos num mundo machista e misógeno.
“Era
fundamental que ficássemos, cada vez mais, gêmeas. Que tivéssemos um destino
comum, uma felicidade comum, que estivéssemos sempre juntas.”
A fala acima representa o “ideal”,
opondo-se ao “real” e reforça a tese da personagem de
que, unidas, até o dia em que pudessem morrer juntas, a vida, para as duas
irmãs, teria sido menos “madrasta”, principalmente para HALLA,
a qual, além da dor da perda, tem que enfrentar situações de violência, física
e psicológica, sozinha, sem condições de defesa, das quais poderia ter sido
poupada, se a morte precoce não se intrometesse no caminho dela e de SIGRIDUR.
“Momentos
antes da minha irmã morrer, ela pegou na minha mão e pediu: “ (...) leia livros
de viagens, (...) aprenda as coisas da escola, que eu não vou aprender… (...).
Celebre, sempre, nosso aniversário, mesmo que você esteja sozinha. Ninguém
precisa saber que eu não estou mais aqui. Vou olhar por você, mesmo que não
consiga me ver. Não precisa ter medo… só um pouquinho.”
A passagem acima fez com que os meus olhos se tornassem turvos, visão opaca - e não era por conta da combinação máscara + óculos -, porque, além da iminência da partida, é muito comovente a despedida. SIGRIDUR mostrou a HALLA o “caminho das pedras”, o que e como fazer, para poder sobreviver. Lendo livros de viagem, ela poderia expandir seus conhecimentos e se ilustrar, acerca das culturas que, para elas, naquele lugar longínquo, parecendo ter sido esquecido por Deus, não chegavam. Estudar, com afinco, mais e mais, como se o fizesse pelas duas. Festejar o aniversário, assumindo sua identidade, pondo uma pedra em cima do que vivera, até o próximo aniversário. E assim por diante. Festejar sempre, em todos os outros que viessem. Ao mesmo tempo, assumindo uma postura protetora, que ninguém pode afirmar existir, atribuída aos que morrem, em relação aos que ficam, SIGRIDUR tenta deixá-la mais “leve” e tranquila, quanto ao fato de ter que se assumir, sozinha, como uma “persona”.
“O Einar
perguntou se eu andava calada pela tristeza. Foi o jeito como ele perguntou. Um
instante súbito de consciência. me confundi e eu disse: ‘sim’. Sim. Eu sou o
vazio das coisas. Sem a minha irmã, tudo tinha perdido o conteúdo. Estava tudo
oco. Como se ela fosse o dentro de tudo. O dentro dos peixes, das pedras… o
dentro das paisagens… do medo de cair, da chuva de todos os dias…
Que linda forma de reverenciar, valorizar
e homenagear a existência da irmã, em sua vida! HALLA sente SIGRIDUR
como, talvez, o centro do seu universo.
“E eu
achei que eu deveria ter morrido no seu lugar. Na verdade, eu sempre pensei que
nem éramos gêmeas. Que você era a verdadeira e eu só uma imitação.!.
Mais uma
vez, HALLA reforça a importância de SIGRIDUR na sua vida, assim
como a sua superiopridade, no existir. Uma confissão de amor fraternal, feita
com muita humildade e pesar.
“A dor não
desaparece; apenas recua, para, depois, avançar com mais violência.”
Refleti
bastante acerca dessa fala, até chegar à conclusão de que devemos estar sempre
alertas para isso, que é a mais pura verdade, em nossas vidas. Quando vemos uma
ferida cicratizada, à custa de muito sofrimento, nunca devemos nos esquecer de
que outra poderá ser aberta, aparecer em outra parte do nosso corpo. Mas deve
ser tratada também. E, assim, segue o ciclo de nossas vidas. Ninguém é feliz o tempo todo e ninguém sabe com que intensidade poderá vir o próximo "soco", que nos
aguarda numa esquina adiante. A dor também faz parte da vida, queiramos ou não.
“Quem não sabe perdoar só sabe coisas
pequenas.”
Selecionei a fala acima, do
texto, que me foi encaminhado, gentilmente, pela querida amiga STELLA
STEPHANY, assessora de imprensa do espetáculo, por tê-la achado
muito importante e tão necessária para vivermos em paz com nossas consciências. Ela demonstra a grandeza que deve haver, dentro de um ser humano, quanto a
reconhecer os erros alheios e saber perdoar, visto que o Homem é falho,
passando muito ao largo da perfeição.
Poderia me estender em
comentários sobre mais trechos pinçados do texto, contudo isso poderia
entediar, mais ainda, quem me lê; mais, talvez, do que já possa estar
entediando.
A montagem, sob a
responsabilidade maior de JOSÉ ROBERTO JARDIM, o diretor, é assaz
interessante, em concordância com os demais artistas de criação, com destaque
para a cenografia, assinada por BELIZA PELIZARO, de quem, salvo
engano, eu não conhecia nenhum trabalho anterior e que me impressionou com o
que me proporcionou ver no palco, (Apropriando-me do “release” da
peça, enviado pela assessoria de imprensa, “...dividido em duas
metades, com cenários espelhados, e cada atriz ocupa uma das metades. Num jogo
de projeções em tempo real, em que contracenam com a própria imagem e uma com a
outra, através das imagens projetadas, as duas atrizes contam a história das
irmãs (...)”. É importante frisar que o palco é dividido ao meio, por
uma enorme moldura, como se aquela divisão fosse um espelho, e, em cada uma das
duas partes, todos os objetos cenográficos são exatamente iguais e estão dispostos nas
mesmas posições.
Ainda “pegando carona” no
ótimo “release”, “a montagem de “A DESUMANIZAÇÃO” busca uma
linha narrativa que preserva as imagens idealizadas pelo autor, criando uma
leitura paralela. Duas atrizes, em cena, falam do passado e, ao mesmo tempo,
revivem as diferentes passagens das fases de menina para mulher, as descobertas
dolorosas e a necessidade de se sentir inteira.”
O texto da peça, impecávelo, apesar de
tratar de temas tão dolorosos, explora, também, o lado belo da vida, com muito
lirismo e poesia, por meio da utilização de muitas analogias e sentimentos
profundos de afeto. Pode ser que eu esteja "voando", além dos limites permitidos, entretanto não posso deixar de comentar que identifiquei, na sintaxe e no vocabulário de VALTER HUGO MÃE, muitos detalhes que lembram o estilo de Guimarães Rosa, um dos meus autores preferidos e, na minha modesta opinião, um dos grandes da literatura em língua portuguesa.
“O projeto de montagem de “A
DESUMANIZAÇÃO” foi idealizado pela atriz MARIA HELENA CHIRA, que conseguiu o
aval do autor, para adaptação, para os palcos, do livro lançado em 2013, pela
editora portuguesa Porto Editora, e editado, no Brasil, pela extinta
editora Cosac Naify, em 2014, tendo vendido mais de 35 mil exemplares, até
2018.”
A peça estreou em São Paulo, em 2019,
contando com a presença do autor de seu original, VALTER HUGO MÃE, o
qual elogiou, sobremaneira, a bela transposição, para o palco, de uma narrativa "profundamente feminina".
As duas atrizes, MARIA HELENA CHIARA e FERNANDA NOBRE, andam no mesmo
compasso, cantam no mesmo tom, falam no mesmo ritmo, sabendo, porém, de forma
perfeita, conservar as características da personagem, mergulhando, de cabeça e
profundamente, na narrativa, cada uma delas, na sua parte daquele “todo”,
com muita naturalidade e frescor, mesmo nas falas que expressam as adversidades
por que passa a “irmã menos morta”. As duas se alternam
na personagem, o que, em nada, oferece dificuldade, ao público, para o entendimento
do texto. Pareceu-me ter havido
uma perfeita conjugação, por parte delas e da direção, do melhor que
podiam fazer, para passar, ao espectador, uma proposta e uma provocação. A direção
é merecedora de uma nota de destaque.
Os figurinos, de JOÃO PIMENTA,
não apresentam nenhum aspecto que mereça um comentário mais particular, porém
estão bem adequados à proposta da peça, que não exige nada de especial, quanto a
esse elemento. Não consegui, ainda, entender, se é que existe algo a ser entendido, nesse sentido, o porquê da troca da cor cinza, para vermelho, nos trajes, a partir de um determinado momento, porém é bem possível que exista alguma intenção do artista, nessa troca, se considerarmos que as cores apresentam simbologias, que mudam, inclusive, de uma cultura para outra.
O diretor consegue excelentes
momentos, que precisam ser valorizados, graças ao belo trabalho de iluminação,
a cargo de WAGNER FREIRE, o qual, com sua vasta experiência na área,
preparou um excelente desenho de luz.
O diretor e as atrizes. Ensaio e acertos finais.
Sobre todos os demais artistas de
criação, englobando, a música original (MARCELO PELLEGRINI), videografismo
e “videomapping”, que enriquecem, plasticamente, a obra, cujos
responsáveis são ANDRÉ GRYNWASK e PRI ARGOUD (UM CAFOFO) e o
visagismo, por exemplo, considerando-se que TEATRO é uma arte coletiva,
todos os responsáveis por cada setor cumpriram, com esmero, sua parte.
FICHA TÉCNICA:
Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do
Brasil
De Valter Hugo Mãe
Adaptação: Fernando Paz
Direção: José Roberto
Jardim
Elenco: Fernanda Nobre e Maria
Helena Chira
Música Original: Marcelo
Pellegrini
Desenho de Luz: Wagner Freire
Cenografia: Belisa Pelizaro
Figurinos: João Pimenta
Videografismo e “Videomapping”: André
Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo)
Visagismo: Leopoldo Pacheco
Assistência de Direção: Louise
Belmonte
Coordenação de Produção: Mônica Guimarães
Administração: Júlia Sousa
Assistência de Cenografia: Mariana
Godone
Fotos: Victor Iemini
Idealização do Projeto: Maria Helena
Chira
Realização: MoG Produtora
Assessoria de Imprensa: JSPontes
Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Não importa
o lugar, todavia, ao sair do Teatro, os espectadores acompanhados ou em grupos
devem sentir a necessidade de procurar um, para “dar prosseguimento à
peça”, ou seja, trocar ideias sobre uma obra que merece ser vista, por
sua ótima qualidade. Para quem foi sozinho, como eu, restou-me algum tempo,
para discutir a montagem com amigos, atores e “gente de TEATRO”, os quais, como
eu, aguardavam as atrizes e o diretor, para os tradicionais cumprimentos,
tempo durante o qual também “trocamos nossas figurinhas”.
Depois, deixei-me dialogar comigo mesmo, dentro do carro, relembrando e tentando entender muita coisa interessante que se encontra na montagem, a qual espero que volte ao cartaz, no Rio de Janeiro. É certo que procurarei revê-la, caso isso aconteça.
(FOTOS: VICTOR IEMINI)
E VAMOS AO TEATRO,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
OCUPEMOS TODAS AS SALAS
DE ESPETÁCULO
DO BRASIL,
COM TODOS OS
CUIDADOS!!!
A ARTE EDUCA E
CONSTRÓI, SEMPRE!!!
RESISTAMOS, SEMPRE
MAIS!!!
COMPARTILHEM ESTE
TEXTO,
PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS DIVULGAR
O QUE HÁ DE MELHOR NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
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