O
ENCONTRO -
MALCOLM
X
E
MARTIN
LUTHER
KING
JR.
(DA FICÇÃO PARA A “REALIDADE”.
ou
SERIA BOM SE FOSSE VERDADE.
ou
UMA “UTOPIA” TÃO DESEJADA.
ou
DE COMO A SIMPLICIDADE GERA
UM GRANDE ESPETÁCULO DE
TEATRO.)
No
TEATRO, tudo existe. Em TEATRO, tudo é possível. O TEATRO seria capaz, por exemplo, de,
através da ficção, promover, até mesmo, num único espaço e tempo, um encontro
entre Mahatma Gandhi (02/10/1869 - 30/01/1948)
e Cássia Eller (10/12/1962 – 29/12/2001)
(O que sairia disso?) ou entre D. João VI (13/05/1767 – 10/03/1826) e Madre Tereza de Calcutá (26/08/1910 – 05/09/1997)
(Podem imaginar?). Por que, então, não reunir, para uma conversa, girando
sobre um mesmo tema, dois ícones da luta contra a discriminação racial, nos Estados Unidos, e a pregação da paz e
da igualdade entre brancos e negros em todo o mundo?
Isso existe, e está em cartaz, no Teatro Firjan SESI Centro, no Rio de Janeiro (VER SERVIÇO.),
graças a uma ideia genial do dramaturgo norte-americano
JEFF STETSON, texto inédito, no Brasil, e muito premiado no seu país de
origem, com tradução e adaptação de ROGÉRIO CORRÊA, dirigido por ISAAC BERNAT, com um precioso elenco: ISAK DAHORA, RODRIGO FRANÇA
e DRAYSON MENEZZES, com
participações dos músicos JOÃO FELIPE
LOROZA e CAIO NUNEZ.
SINOPSE:
A peça serve como um palco de debate para questões fundamentais sobre
os rumos e estratégias da luta pelo fim da discriminação racial.
O autor, JEFF STETSON, nos revela, através dos
diálogos, a humanidade dos dois grandes líderes americanos: MALCOLM X e MARTIN LUTHER KING JR..
O texto expõe um debate sobre rumos e estratégias pelo fim da
discriminação racial, fundamentados nas ideologias de dois grandes ícones da moderna
história norte-americana: MALCOM X (10/05/1925
– 21/02/1965) e MARTIN LUTHER KING
JR. (15/01/1929 – 04/04/1968), que viveram na mesma época e que morreram,
muito jovens, e tragicamente, assassinados, com a mesma idade, 39 anos. Aquele, a três meses de
completar 40, no Harlem, com treze tiros, enquanto discursava, sem que, jamais, tenha(m) sido
descoberto(s) o(s) verdadeiro(s) autor(es) do crime. Este, em Memphis, também enquanto discursava, na
sacada de um hotel, depois de já ter sobrevivido a dois atentados. Especulava-se
que o assassino teria motivos, supostamente, racistas, entretanto, em 1999, um processo civil, no estado do Tennessee, concluiu que a barbárie fora
planejada por membros da máfia e do
governo norte-americano.
A ação, que nunca existiu, na realidade, se passa num hotel simples,
do Harlem, e tem a duração de uma
conversa “normal” (um pouco mais de uma
hora), durante a qual está presente uma “temática global e urgente: a
luta contra a opressão, discriminação e exclusão dos negros na sociedade”,
em contraponto, por meio das diferentes ideias, atuações e estratégias dos dois
maiores líderes negros de todos os tempos, com o mesmo objetivo, porém. Embora
tenham sido contemporâneos, os dois ativistas só se encontraram uma única vez, por poucos minutos, quando trocaram um aperto de mãos. Cumpriram diferentes trajetórias,
cada um ao seu modo e com suas crenças, embora suas lutas tivessem sido por um
ideal comum, repito, “que continua sendo buscado em vários países,
inclusive o Brasil, e deixaram marcas eternas na luta pelos direitos humanos”.
Montado, pela primeira vez, no Brasil, “o texto (...) não se
restringe, apenas, ao lado político e histórico, presentes nas trajetórias dos
dois referenciais norte-americanos. O humano, em ambos, invade a cena e nos faz
entender que, por trás de qualquer ideologia ou estratégia de ação, existe
alguém, com dúvidas, contradições, idealismo e paixão pela causa a que se
dedica” (Extraído do “release”,
enviado por BRUNO MORAIS – ASSESSORIA DE
IMPRENSA).
Considero de excelente qualidade a
dramaturgia, uma vez que o texto soma, à discussão sobre o tema da
discriminação racial e a liberdade e igualdade interracial, detalhes
específicos sobre as duas fortes personalidades e apresenta os dois protagonistas como eles eram vistos
pelos outros e como se apresentavam, individualmente, na condição de seres
humanos, com seus medos, suas idiossincrasias, suas convicções, suas dúvidas...
Nota-se que, para escrever este texto,
JEFF STETSON mergulhou, por meio de
uma pesquisa profunda, na vida dos dois líderes, tanto do ponto de vista
histórico quanto psicológico. Ainda retirado do já citado “release”: “Enfatizando a luta pelos Direitos Civis
Americanos, no fim do século passado, o texto segue atual, uma vez que existe
um debate, dentro dos segmentos progressistas da população, sobre como lidar
com a desigualdade e a enorme segregação racial do Brasil, que se apresenta de
forma mais sutil e insidiosa do que nos Estados Unidos”.
E COMO É ATUAL!!!
O espetáculo, ainda que simples, sem nenhuma ostentação plástica,
ganha o público pelo texto e pelo
trabalho de interpretação dos atores,
além de primar belo bom gosto e pelo apuro, em todos os sentidos, para o que
contribui, sobremaneira, a correta direção
de ISAAC BERNAT, dosando as emoções dos atores/personagens e explorando, a meu juízo, mais o aspecto humano
de cada um, como é a intenção do autor, do que seus pensamentos políticos, já tão conhecidos, ainda que
ambos não possam ser dissociados, a partir de um ótimo texto, já merecedor de uma análise.
Com relação ao elenco, a escolha dos três atores foi um grande acerto, facilmente
constatado pelo excelente trabalho de um trio de profissionais, os quais se
jogam, de cabeça, na composição de seus personagens
e, com isso, prendem a atenção da plateia, num espetáculo “de uma cena só”, que
poderia se tornar entediante, porém, muito ao contrário, passa bem longe disso.
(Na vida real.)
(Na ficção.)
IZAK DAHORA,
um ótimo ator, interpreta, com
grande competência, MALCOLM, cujo
nome de nascimento era Malcolm Omaha,
trocado, posteriormente, para Al Haji
Malik Al-Shabazz, depois de uma peregrinação a Meca. Foi um dos maiores defensores do Nacionalismo Negro, nos Estados
Unidos. Fundou a Organização para a
Unidade Afro-Americana, de inspiração separatista,
foi defensor dos direitos dos afro-americanos, conseguiu mobilizar brancos e
negros, na conscientização sobre os crimes cometidos contra a população
afro-americana. “De acordo com Manning Marable, o seu mais importante biógrafo, MALCOLM X sofreu várias
metamorfoses ao longo da curta vida. Nascido numa família pobre, na pequena
cidade de Omaha, no Nebraska, foi ladrão, agenciador de prostitutas e viciado
em drogas, antes de se tornar o grande líder muçulmano e preconizador de uma
revolução mundial dos negros. O tempo passado na cadeia também deixou
marcas profundas em MALCOLM que, neste período, estudou muito e, ao sair,
abandonou o crime, tornando-se um dos maiores oradores de todos os tempos”.
(Material extraído do já referido “release”.)
Com apenas seis
anos, teve o seu pai, Earl Little,
um pastor batista, violentamente assassinado, por brancos da Ku Klux Klan. Louise Little, mãe de MALCOLM,
aos 34 anos, assumiu o sustento dos
seus oito filhos. Enlouqueceu e
foi internada em um hospital para doentes mentais. MALCOLM e os irmãos foram
adotados. Durante seu tempo de prisão, entrou em contato com os ensinamentos de
Elijah Muhammed, líder da “Nação do Islã”, e, ao sair, tornou-se
o seu principal missionário. Trocou o sobrenome “Little” por “X”, um
costume entre os seguidores de Maomé,
que consideravam seus nomes de família como dados pelos senhores de escravos, e,
logo, tornou-se uma figura de destaque no movimento, acabando por ser designado
para ser ministro da mesquita na área do Harlem,
em Nova York.
MALCOLM conseguiu enxergar que a
questão do negro não era de caráter teológico, mas, sim, uma questão política,
econômica e civil. E conduziu uma parte do movimento negro, defendendo três
pontos fundamentais: o islamismo, o socialismo e a violência, como método para
autodefesa e um meio legítimo de conquistas. Afinal, segundo sua posição, “todas
as mudanças históricas se deram de maneira violenta”. Era uma posição
bem oposta à de MARTIN LUTHER KING JR.,
que apostava na resistência pacífica. Os muçulmanos, liderados por Elijah Mohammed e MALCOLM X, defendiam a separação das raças, a independência
econômica e um Estado autônomo para
os negros.
Depois da citada
peregrinação a Meca, MALCOLM rejeitou suas antigas crenças
separatistas e defendeu a fraternidade mundial. Em 1964, ele deixou a “Nação do
Islã” e estabeleceu sua própria organização religiosa. Culpou o racismo e
pediu que os afro-americanos se juntassem aos brancos simpatizantes. (Informações extraídas e adaptadas da Wikipédia).
Sob o olhar de ISAK DAHORA, MALCOLM “era cerebral e estrategista e, ao mesmo tempo, instintivo e dono de
uma intuição poderosa e uma força demolidora”, exatamente como o ótimo ator se apresenta na pele do personagem, acrescentando-se o sarcasmo
e a forte capacidade de tentar a persuasão, traços que também, de certa forma,
porém em dose menor, estão presentes em MARTIN.
RODRIGO FRANÇA,
um dos meus preferidos atores de TEATRO,
de uma longa lista, vive MARTIN LUTHER
KING JR..
RODRIGO, um ator visceral, é enfático,
ao dizer que “Embora seja um crime, ainda temos uma tendência de escamotear o
racismo, que, no Brasil, mata, fere, exclui e enlouquece. Esta montagem é mais
uma para tocar nessa ferida. À medida que espetáculos trabalham essa temática,
a gente contribui para a reflexão sobre esta realidade. MARTIN mostrou que vale
a pena lutar e buscar uma sociedade mais igualitária e com mais equidade,
sempre se valendo da diplomacia, cordialidade e pedagogia como ferramentas”.
O seu trabalho de ator é perfeito,
pois, no meu entender, o atot conseguiu construir o personagem o mais próximo possível do que se sabe dele,
principalmente quando passa, ao público, a doçura de KING, embora, vez por outra, deixe transparecer um ser humano mais
duro.
MARTIN LUTHER
KING JR., como sabemos, foi um pastor protestante e ativista político norte-americano. Tornou-se um dos mais
importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros, nos Estados Unidos e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Como ministro batista,
tornou-se um ativista dos direitos civis, no início de sua carreira, tendo
liderado, em 1955, o boicote aos
ônibus de Montgomery, quando Rose Parks, uma mulher negra, se negou
a ceder seu lugar, num ônibus, a uma mulher branca e foi presa por isso. Os
líderes negros da cidade organizaram um boicote aos ônibus de Montgomery, para
protestar contra a segregação racial em
vigor no transporte. Durante a campanha, de um ano e dezesseis dias, coliderada
por MARTIN, muitas ameaças de morte lhe
foram feitas, ele foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote foi encerrado
com a decisão da Suprema Corte Americana,
que tornou ilegal a discriminação racial em transporte público.
Seus esforços
levaram à Marcha Sobre Washington, de 1963,
conhecida como a "marcha pelo
emprego e pela liberdade", durante a qual fez seu célebre discurso,
que ficou conhecido como "I Have A Dream". Em 14 de outubro de 1964, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, o mais jovem a
merecer tal honraria, pelo combate à desigualdade racial, através da não violência, prêmio este que lhe foi outorgado em
reconhecimento à sua liderança na resistência não violenta e pelo fim do
preconceito racial nos Estados Unidos.
Nos anos que
antecederam a sua morte, ele expandiu seu foco para incluir a pobreza e a Guerra do Vietnã, com outro famoso discurso, de 1967, intitulado "Além
do Vietnã". Depois de morto, recebeu, a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1977, e a Medalha de Ouro do Congresso, em 2004.
A partir de 1986, o dia 21 de janeiro passou a ser considerado
o “Dia de Martin Luther King”, feriado nacional, nos Estados Unidos, e centenas de ruas,
naquele país, também foram renomeadas em sua homenagem.
Acertadamente,
previu que manifestações organizadas e não violentas contra o sistema de
segregação predominante no sul dos Estados
Unidos, atacadas de modo violento por autoridades racistas e com ampla
cobertura da mídia, iriam criar uma opinião pública favorável ao cumprimento
dos direitos civis. Essa foi a ação fundamental, que fez do debate acerca dos
direitos civis o principal assunto político nos Estados Unidos, a partir do começo da década de 1960.
KING organizou e liderou marchas, a fim
de conseguir o direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações
no trabalho e outros direitos civis básicos. A maior parte destes direitos foi,
mais tarde, agregada à lei estadunidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis (1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).
MARTIN escolheu, com grande acerto, os
princípios do protesto não violento, ainda que como meio de provocar e irritar
as autoridades racistas dos locais onde se davam os protestos; invariavelmente,
porém, estes últimos retaliavam de forma violenta. (Informações extraídas e adaptadas da Wikipédia).
Ambos os atores que vivem os protagonistas, IZAK e RODRIGO, se
comportam com perfeição, em suas atuações, cada um trabalhando, muito bem, os
detalhes de composição de seus personagens,
valorizando o texto e atuando com
muita verdade, interpretando seus papéis de forma natural, os dois no mesmo
patamar, conseguindo, até, dentro de um tema sério, provocar risos
parcimoniosos, na plateia, quando capricham nas ironias, sarcasmos e provocações
que o texto contém.
Para completar o
ótimo elenco, temos DRAYSON MENEZZES, interpretando RASHAD, o guarda-costas de MALCOLM, seu fiel escudeiro e nada
simpatizante de KING. Sem o foco
maior, que, naturalmente, recai sobre a dupla de protagonistas, DRAYSON,
tem sua luz própria e, com seu talento, faz com que a coadjuvância de seu personagem ganhe o seu próprio e
merecido brilho. Acrescente-se a isso o fato de cantar, deliciosamente bem, as nove canções que formam a trilha sonora do espetáculo (“We Shall Overcome”, “Mean Old World”, “Ain't Gonna Let Nobody”, “Turn
Me Around”, “You Don't Know What
Love Is”, “Southern Sons I'm Free At
Last 1942”, “Ain't Got No, I got
Life” – do musical “Hair” -, “Mean Old World” e a emblemática e
emocionante canção, que encerra o espetáculo, “Tributo a Martin Luther King”, a única nacional, de autoria de Wilson Simonal e Ronaldo Bôscoli), acompanhado pelos dois ótimos músicos já citados.
“TRIBUTO A MARTIN LUTHER KING”
(Wilson Simonal e Ronaldo Bôscoli)
Sim, sou um negro de cor.
Meu irmão, de minha cor,
O que te peço é luta sim,
Luta mais,
Que a luta está no fim.
Cada negro que for,
Mais um negro virá,
Para lutar,
Com sangue ou não.
Com uma canção,
Também se luta irmão.
Ouvir minha voz.
Oh Yes!
Lutar por nós.
Luta negra demais
É lutar pela paz.
Luta negra demais,
Para sermos iguais.
A boa direção musical está a cargo de SERJÃO LOROZA, assim como merecem um
comentário favorável o discreto e correto cenário,
de DÓRIS ROLLEMBERG, reproduzindo um
quarto de hotel, da época, do Harlem,
bairro, digamos, “pobre”, de Manhattan, em Nova Iorque, conhecido por
ser um grande centro cultural e
comercial dos afro-americanos, cenário utilizando poucos
móveis e todos muito simples, e os figurinos,
discretos e adequados, de DESIRÉE BASTOS,
assim como a correta luz do mestre AURÉLIO DE SIMONI.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Jeff Stetson
Tradução e Adaptação: Rogério Corrêa
Direção: Isaac Bernat
Assistência de Direção: Luíza Loroza
Elenco (em orden alfabética): Drayson Menezzes, Izak Dahora e Rodrigo
França
Direção Musical: Serjão Loroza
Assistência de Direção Musical: João Felipe Loroza
Orientação Científica: Lourenço Cardoso
Cenário: Dóris Rollemberg
Figurinos: Desirée Bastos
Iluminação:
Aurélio de Simoni
Fotos e Vídeos: Caleidoskópica Produções - Clara Eyer e
Elea Mercúrio
Programação Visual: Raquel Alvarenga
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê – Gisele Machado e Bruno
Morais
Produção: MS Arte & Cultura – Aline Mohamad e Gabriel Salabert
Idealização: Aline Mohamad e Isaac Bernat
Produção e Realização: MS Arte & Cultura
SERVIÇO:
Temporada: De 04 de outubro a 04 de novembro de 2018.
Local: Teatro Firjan SESI Centro.
Endereço: Avenida Graça Aranha, nº 1 – Centro - Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2563-4163.
Dias e Horários: De 5ª feira a sábado, às 19h; domingo, às 18h.
Valor do Ingresso: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia entrada).
Duração: 65 minutos.
Classificação Etária: 10 anos.
Gênero: Drama.
Um espetáculo teatral como “O ENCONTRO
– MALCOLM X E MARTIN LUTHER KING JR.” não existe como mera fonte de
entretenimento. Ele é documental, ao mesmo tempo que provoca reflexões e serve
para que nos alertemos contra todo tipo de desigualdade e opressão, discriminação
e excessos, contra os quais devemos nos posicionar e lutar. Antes de tudo,
serve como uma lição, para que consigamos atingir, o mais próximo possível, a
utopia de um mundo ideal, igualitário, no qual só existam amor e igualdade,
fraternidade e paz.
Recomendo,
com muito empenho, o espetáculo.
(Foto: Gilberto Bartholo.)
E
VAMOS AO TEATRO!!!
OCUPEMOS
TODAS AS SALAS DE ESPETÁCULO DO BRASIL!!!
COMPARTILHEM
ESTA CRÍTICA, PARA QUE, JUNTOS,
POSSAMOS
DIVULGAR O QUE HÁ DE MELHOR
NO
TEATRO BRASILEIRO!!!
(FOTOS: CALEIDOSKÓPICA PRODUÇÕES
- CLARA EYER
e
ELEA MERCÚRIO.)
GALERIA PARTICULAR:
(FOTO: LUAN SILVA.)
(Com Drayson Menezzes e Rodrigo França.)
Muito obrigado, mestre!
ResponderExcluir