(UM
ÓTIMO
ESPETÁCULO
PARA
“INICIADOS” E LEIGOS.
ou
UMA
BELA
METALINGUAGEM
TEATRAL.)
Está em cartaz, na Arena do SESC Copacabana (VER SERVIÇO.) um espetáculo muito interessante, com uma característica bastante peculiar: pode ser decodificado de formas diferentes, pelos que fazem parte do universo teatral, os “iniciados”, e pelos leigos, o público em geral. E o mais importante: agrada a todos.
Trata-se da peça "CÍRCULO
DA TRANSFORMAÇÃO EM ESPELHO", com texto da jovem dramaturga
norte-americana ANNIE BAKER (36 anos),
direção de CÉSAR AUGUSTO, numa idealização
de RAFAEL TEIXEIRA, que, apaixonado
pela obra de ANNIE, se incumbiu da tradução do original.
Trata-se da primeira montagem, no
Brasil, da premiada dramaturga,
com oito peças no currículo, a qual, dentre outros prêmios, ganhou o Pulitzer, por “The Flick”,
encenada em 2014.
De
acordo com o “release”, enviado pela
assessoria de imprensa (JSPONTES
COMUNICAÇÃO – JOÃO PONTES e STELLA STEPHANY), “a
autora tem sido descrita,
pela crítica especializada, como a nova face do realismo na dramaturgia
americana. Repleta de
personagens essencialmente humanos, sua obra provoca um sentimento de
identificação profunda da plateia com os personagens”. Eu acrescento
que, nesta peça, particularmente, os artistas de TEATRO, os atores, se veem
retratados em cena.
RAFAEL descobriu este texto num livro que publica quatro das
peças de ANNIE, todas elas passadas
numa pequena e fictícia cidade, fruto da imaginação da dramaturga. É Shirley, “localizada”
no extremo nordeste dos Estados Unidos,
no estado de Vermont, quase na
fronteira com o Canadá.
Naquele
tempo cronológico, de seis semanas,
em que se desenrola a trama, cinco pessoas convivem meio “fechadas”, denotativa
e conotativamente falando, numa sala de ensaios, aparentemente, com o mesmo
objetivo. Nesse relacionamento, de um
mês e meio, vemos o nosso dia a dia “representado”, com muita veracidade,
bem próximo a nós. Sentimo-nos parte da cena. Muito mais os atores, como eu.
Conseguimos nos reconhecer em todos os personagens. Algo de nós, como pessoas e
profissionais de TEATRO, existe em
todos eles.
Pode-se
dizer que não há grandes novidades a serem mostradas. Por esse aspecto, ou
seja, por não acrescentar nada “de novo”, nada que nos cause surpresa, no
comportamento do ser humano/ator/atriz (Será?), teriam os que ainda não
assistiram à peça, o direito de achar que o texto possa ser superficial, raso, o que não é o caso, graças ao tratamento dramatúrgico que ANNIE atribui a cada situação, a cada
história, dando margem a um delicioso espetáculo, com uma curva dramática excelente.
Os
diálogos são econômicos e precisos;
cada fala, por mais curta ou simples que possa parecer, traz, nas entrelinhas,
verdades e ensinamentos de grande relevância.
ANNIE BAKER parece que tem por objetivo, provar que, por mais
que possa parecer o oposto, neste mundo louco em que estamos mergulhados, “a vida é repleta de potência, beleza e
regozijo. Eis uma ideia maravilhosa: a de que há algo de belo no trivial, de
que há felicidade genuína, mesmo no cotidiano de qualquer um de nós", segundo RAFAEL TEIXEIRA, com o que concordo plenamente.
Disse
a própria autora do texto, certa
vez, sobre “CÍRCULO DA TRANSFORMAÇÃO EM
ESPELHO”, que seu objetivo foi escrever “... uma peça naturalista, que focasse, de forma tão insana,
os detalhes do dia a dia, que eles se tornariam não familiares e incrivelmente
estranhos. Como se olhássemos uma tela impressionista muito de perto e só
enxergássemos as manchas de tinta".
É
um texto que toca o espectador pelo
que foi dito e pelo que ficou apenas nas intenções. Isso a autora sabe fazer
muito bem: sugerir, apenas, com o silêncio; deixar que o espectador perceba a
sua voz, de ANNIE, no silêncio dos
personagens.
SINOPSE:
Na trama, cinco pessoas,
moradoras da pequena Shirley, uma
geografia imaginária, fictícia, frequentam um curso de artes dramáticas em um
centro comunitário local.
MARTY (FABIANNA DE MELLO E SOUZA), 55 anos, é a professora, que, há muito, desejava ministrar essas
aulas; JAMES (ALEXANDRE DANTAS), 60, seu marido, está entre os alunos; SCHULTZ (SÁVIO MOLL), 48, é um carpinteiro, recém-separado,
por vezes ligeiramente deslocado no grupo; THERESA
(JÚLIA MARINI), 35, foi atriz em
Nova York, mas resolveu se mudar, ao
se dar conta de que não conseguiria mudar o mundo através do TEATRO; e LAUREN (CAROL GARCIA), 16,
que sonha em ser uma grande atriz.
Ao longo de seis semanas, entre
jogos e dinâmicas teatrais, as relações entre o quinteto vão se desenvolver
como na vida real: pouco a pouco, sem episódios ostensivamente dramáticos, mas
com desdobramentos e consequências muito reais.
Essa relação vai trazer à tona
descobertas, paixões, inseguranças e segredos.
Paradoxalmente, uma peça “tão simples” poderia render uma
crítica tão longa, tal é a riqueza que apresenta, em todos os detalhes.
Procurarei ser o mais breve possível, porém, na medida da minha capacidade de
concisão. Vai ser difícil.
O texto é uma joia, uma pedra preciosa bem lapidada,
porque a autora, ao dar vida a cada personagem, foi econômica nas
palavras, porém traçou um perfil muito profundo de cada um, tão bem expresso
por todos os intérpretes. ANNIE brinca com o sério. Escreve com
naturalidade, para ser, da mesma forma representada.
Aqui, entra o dedo da direção. CÉSAR AUGUSTO, que traz, em seu currículo,
a assinatura de muitos trabalhos de grande sucesso, de público e de crítica,
com esta obra, acrescenta mais um à sua relação.
CÉSAR faz um excelente
trabalho, primeiro, captando, com detalhes, as intenções do texto e, depois, conduzindo seu
brilhante elenco pelas vias corretamente traçadas, para que cada um pudesse
render, ao máximo, em sua atuação.
O
espetáculo, visivelmente, foi desenvolvido, em termos de direção, para um teatro de
arena, mais propriamente, para a Arena do SESC Copacabana. Os cinco
espelhos, que ficam ao fundo do cenário, formando uma parede, no decorrer da
peça, vão sendo deslocados: primeiro dois, a uma só vez; depois, um a um,
colocados na frente dos corredores da arena, formando o verdadeiro círculo, que dá título à peça. Na sexta,
e última, semana de curso, eles voltam à posição inicial. Seria uma metáfora: o
círculo se amplia e, depois, se fecha?
Curiosamente, com relação
a isso, em conversa comigo, após o espetáculo, RAFAEL TEIXEIRA disse que todas as
montagens da peça que ele já viu, em vídeos, foram feitas em palco italiano, o
que suscitou, em mim, uma enorme curiosidade. Espero que haja outra temporada,
que não seja em arena, para que eu possa conferir as adaptações que o diretor terá de fazer, sem que o
espetáculo perca o enorme brilho de que é revestido. Certamente, saberá
fazê-lo.
Todas as marcações me pareceram perfeitas, tudo estudado
de forma meticulosa, aproveitando o espaço cênico, preenchendo-o plenamente.
Nada inexperiente e conhecendo o naipe de atores escalados para o elenco, o diretor cercou-se de todos os
cuidados, de forma a que seus dirigidos não extrapolassem nem economizassem na
construção dos personagens. Cada um tem seus segredos e expõe suas
idiossincrasias (reagem de maneira bem pessoal à influência de agentes
“exteriores”) na medida exata, com a ajuda e o aval, logicamente, de CÉSAR
AUGUSTO.
A
estrutura dramatúrgica ajuda muito a direção. O espetáculo é dividido
em seis blocos (seis semanas) e, em cada um deles, ocorrem muitas pequenas
cenas, rápidas, o que favorece o dinamismo que há na montagem.
Ao
chegar ao curso, ninguém se conhecia, à exceção de JAMES, que era marido de MARTY. Com o passar do tempo,
em função da convivência, vai sendo criada uma intimidade entre todos, que só
faz crescer.
Um
detalhe interessante é que, ao início de cada bloco, das aulas de uma semana,
há um exercício, que exige que um dos personagens fale, se apresente, como se
fosse um dos outros, revelando seus segredos e intimidades, o que é muito
perigoso para a continuidade do curso.
É CÉSAR quem diz (extraído do “release”): "A peça é um desafio pela sua total
simplicidade. A ideia de ‘espetacularização’ se desfaz a cada momento, seja
através dos diálogos engasgados, seja pela edição das cenas, ou mesmo pela
forma elementar e singela em que se constroem as aulas. Minha direção se
apoia neste fascinante universo, que se revela muito além de um simples jogo
teatral, apesar das aparências. A contracena e a encenação se fundem com a
própria vida de Shirley, cidade criada pela autora, não apenas nesta obra, e
onde estes personagens se encontram.".
Em função dessa excelente direção e do talento que cada um traz, dentro de si, já comprovado em tantos
trabalhos anteriores, assistimos a um lindo trabalho de interpretação de cinco
grandes artistas. O que vemos, em cena, é uma interpretação totalmente naturalista, que consiste, aqui, na
reprodução exata das relações interpessoais; não parece uma representação. A
impressão que temos é a de que estamos, realmente, assistindo a aulas de artes
cênicas.
Chamando a atenção para o
nivelamento de todos em cena, com alguns momentos de destaque para este ou
aquele, comecemos por FABIANNA DE MELLO E SOUZA, que encarna
MARTY, a professora de Artes Cênicas, que acredita, piamente,
que, com suas aulas, poderá transformar a vida daquele quarteto. Suas propostas
de jogos dramáticos funcionam como um “catalisador”, que possa acelerar um
processo de autoconhecimento de seus alunos, mas que acaba por provocar uma
reação contrária. FABIANNA está
ajustadíssima à personagem, que, por vezes, se mostra ridícula em suas
propostas. Aparentemente, tudo o que propõe parece natural e desprovido de
segundas intenções, entretanto pareceu-me que a autora sugere que, no fundo, MARTY atua como uma pseudoterapeuta,
que acaba por perder o rumo do “tratamento”. É ótimo o trabalho de FABIANNA!!!
Continuando a falar das personagens,
femininas, passemos a analisar a atuação de JÚLIA MARINI, THERESA, na peça. Dos quatro alunos, é
a única que não está ali como uma “curiosa principiante”, uma vez que se trata
de uma “experiente atriz” (assim ela se acha), que já atuara em Nova York, de onde se transferiu para Shirley (da grande metrópole para a
cidade pequena), o que eu decodifiquei com uma decadência, um sinal de
fracasso. Como, “no reino dos cegos, quem tem um olho é rei”, talvez ela
estivesse procurando o lugar certo para reinar, sem ter de competir. Exerce,
sobre os demais, um certo poder de fascinação, pela bagagem teatral que diz
carregar, já que pouco se sabe do que há de verossímil em seu passado. Desperta
interesse nos dois homens do grupo e, de certa forma, a inveja das mulheres. Não
diria que é sua melhor atuação, pois já a vi em igual condição em, pelo menos,
dois trabalhos anteriores, mas como nestes, a atriz alcança o patamar ocupado
pelas grandes atrizes do TEATRO
BRASILEIRO. Que atriz é a JÚLIA!!!
CAROL
GARCIA é LAUREN, uma
adolescente, de 16 anos, personagem
que lhe caiu muito bem, pelo seu “physic
du rôle”, que, por si só, não bastaria, para a construção de sua
interessante personagem; o talento fala mais alto. Ela é aquela que descobre,
com o decorrer das aulas, que “embarcara numa canoa furada”; esperava uma coisa
e lhe ofereceram outra. Pagou por uma Ferrari e lhe entregaram um fusca. Pragmática,
ela não demonstra interesse pelos exercícios e jogos dramáticos propostos,
chegando a achá-los ridículos (Cá para nós, muitos o são de verdade.). Ela quer
atuar, tem sede de representar, está cheia de vontade de provar, a si própria,
sua competência para o ofício. Paradoxalmente, sendo a “mascote do grupo”, não
sabe esperar, tem fome de ação. É hilária a sua reação, com relação a uma
resposta de MARTY, quando questiona
a professora, num momento de profunda decepção com o curso: “Quando
é que a gente vai atuar de verdade?” (Pode não ser, exatamente, essa a
frase.) A resposta é: “Já estamos atuando”. CAROL, ou melhor, a personagem, reage,
nesse momento, muito mais com o silêncio e as expressões faciais do que com
argumentos verbais. Aliás, é impressionante o que a atriz consegue passar com
os seus olhares, principalmente quando está indiretamente na cena. Muitas
vezes, abandonei a ação central e me fixei nas reações de CAROL. Belo trabalho!!!
A ala masculina está muito bem
representada por ALEXANDRE DANTAS e SÁVIO MOLL.
ALEXANDRE DANTAS interpreta JAMES, marido de MARTY, que, aos 60 anos de
idade, parece não ter muito que buscar na vida, conformado com o que é e o
que tem, parecendo estar ali, apenas, para preencher um tempo vazio, ou um vazio,
“fazer
número e colaborar com a mulher”, como registra o programa da peça. Ele
destoa, completamente, dos demais, não só pela idade, como também por seus
objetivos; ou melhor, a falta deles. Não demonstra o menor interesse pelas
aulas, embora tente provar o contrário. Pouca diferença faria, se vivesse o seu
vazio e suas frustrações na poltrona de casa, vendo TV, por exemplo. É mais um excelente trabalho do ator.
Pensei
que teria sido por acaso que deixei para analisar o trabalho de SÁVIO MOLL por último, mas percebo que “Freud explica”. Embora eu tenha dito,
e repito, que há um visível nivelamento, na atuação do quinteto, com momentos
de destaque para todos, não posso deixar de reconhecer uma certa supremacia,
ainda que não tão relevante, no trabalho de SÁVIO, que é SCHULTZ, um
homem de meia-idade, 48 anos,
carpinteiro, recém-divorciado, meio sem rumo, na vida, que deveria ter trocado
o chão daquela sala pelo divã de um psicanalista. Mas foi naquele curso que ele
foi parar. E para quê? Para encontrar um caminho ou uma fórmula de recomeço,
para iniciar uma nova jornada, tentando apagar um passado, as memórias de um
casamento, que parece que o atormentam. Como não poderia deixar de ser,
sente-se, e comporta-se, como um peixe fora d’água e não sabe administrar seus
sentimentos, com relação a THERESA.
De todos do elenco, é o que me
pareceu melhor trabalhar a questão do “dizer
sem falar”, do explorar o significado das pausas e dos silêncios. Faz um
excelente trabalho de expressão facial. Declaro-me
fã incondicional de seu talento.
Que
maravilha de cenário criou MINA QUENTAL para o espetáculo!
Totalmente em consonância com a proposta da direção e a concepção da montagem, para arena. Não era necessária
muita coisa em cena. Destarte, para criar a ambientação de uma sala de ensaios
de TEATRO, MINA optou por cinco grandes espelhos verticais, soltos, mas
formando uma parede, quando dispostos lado a lado. Cada um tem uma espécie de
caixa/banco, presa na sua base. Curiosamente, esses espelhos, quando recebem
luz por trás, deixam de ser opacos, transformando-se em translúcidos, para que
possamos observar o que se passa “nos bastidores” daquelas aulas. Além disso,
apenas alguns objetos de cena, como uma bola utilizada em Pilates, mochilas e
garrafas d’água.
A
iluminação é outra grande atração
nesta montagem. Embora seja um elemento técnico pelo qual venho, a cada dia,
demonstrando grande interesse, sinto dificuldade em falar dele, tecnicamente,
restando-me, apenas, apreciar a sua beleza estética e a contribuição que agrega
ao espetáculo. No caso, ADRIANA ORTIZ,
projetou um desenho de luz que cria
lindos momentos, plasticamente falando, e evidencia, criteriosamente, os
aspectos dramáticos que cada cena requer.
Aplausos
para o trabalho de corpo do elenco,
extensivos a DANI CAVANELLAS,
responsável pela direção de movimento.
TICIANA PASSOS, seguindo as exigências
do texto, dentro da simplicidade que
ele propõe, acertou, em cheio, nos figurinos,
que são todos bem despojados, roupas de ensaios, que facilitem os movimentos
dos atores. Gostaria de enfatizar que a figurinista
teve a preocupação de, dentro da simplicidade do figurino, procurar ajustar as peças que cada personagem usa, de
acordo com as suas faixas etárias e, ainda, proporcionando, ao público, a
oportunidade de perceber um pouco da personalidade deles. É só comparar, por
exemplo os extremos JAMES (60 anos)
e LAUREN (16 anos). Não sei se estarei
cometendo algum “voo”, ao dizer que reparei, no último bloco, ou seja, na
última semana, que os figurinos ficam mais “requintados”, como se os
personagens estivessem vestidos para um “gran(d)
finale”, para uma estreia. Do quê? De uma nova vida para cada um?
FICHA TÉCNICA:
Texto:
Annie Baker
Idealização
e Tradução: Rafael Teixeira
Direção:
César Augusto
Elenco /
Personagem:
Alexandre
Dantas / James
Carol
Garcia / Lauren
Fabianna
de Mello e Souza / Marty
Júlia
Marini / Theresa
Sávio
Moll / Schultz
Direção
de Movimento: Dani Cavanellas
Cenário:
Mina Quental
Iluminação:
Adriana Ortiz
Figurinos:
Ticiana Passos
Programação
Visual: Daniel de Jesus
Fotos:
Rodrigo Castro
Vídeos: Tocavideos
- Fernando Neumayer e Luís Martino
Direção
de Produção: Luísa Barros
Produção
Executiva: Ana Studart
Administração
Financeira: Amanda Cezarina
Assessoria
de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Realização:
Sesc Rio
SERVIÇO:
Temporada:
De 05 até 29 de outubro de 2017.
Local:
Teatro de Arena do Sesc Copacabana.
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana – Rio de
Janeiro.
Telefone:
(21) 2547-0156.
Dias e
Horários: De 5ª feira a sábado, às 20h30min; domingo, às 19h.
Valor dos
Ingressos: R$30,00 (inteira); R$ 15,00 (meia entrada); R$7,50 (associado do
Sesc).
Horário
de Funcionamento da Bilheteria: 2ª fera, das 9h às 16h; de 3ª a 6ª feira, das
9h às 21h; sábado, das 13h às 21h; domingo, das 13h às 20h.
Classificação
Indicativa: 12anos.
Gênero:
Comédia Dramática.
Capacidade:
242 espectadores.
Dentre os espetáculos em cartaz, no
momento, no Rio de Janeiro, “CÍRCULO DA TRANSFORMAÇÃO EM ESPELHO”
é um dos melhores, que recomendo bastante, chamando a atenção de quem vai
aceitar a minha recomendação para o fato de que há de encontrar pessoas, na
plateia, que vão reagir, em determinados momentos e a algumas falas e ações,
com um riso com o qual a maioria da plateia não compartilhará. São pessoas que
conhecem o universo teatral e só
elas entenderão certos detalhes da peça, o que, ABSOLUTAMENTE, constitui algum problema para quem não for um “iniciado”.
(FOTOS:
RODRIGO CASTRO.)
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