terça-feira, 7 de março de 2017


ROQUE SANTEIRO -
O MUSICAL


(MUITA EXPECTATIVA, MUITO EMPENHO DE UMA EQUIPE

E UMA PEQUENA DÍVIDA COMIGO.

ou

MENOS DO QUE EU ESPERAVA, PORÉM UM TRABALHO HONESTO E DIGNO,

QUE MERECE RESPEITO.)

 
Nenhum texto alternativo automático disponível.
 



            Já deve ter acontecido com todo mundo. A pessoa vai ao TEATRO, gosta do espetáculo a que assistiu, mas sai de lá, sentindo que faltou alguma coisa, que o prazer não foi completo. Mas não sabe o quê. Já passei, algumas vezes, por essa experiência, que é difícil de ser explicada.

Quando se gosta mesmo, em vários níveis, não há dúvidas. Gostei, gostei muito, adorei, achei uma obra-prima... O mesmo se dá, quando o espetáculo é ruim, não agrada, não reúne qualidades, chegando, às vezes, a ser, mesmo, um fracasso, o que me enche de pena, pois, se, hoje, estou do lado de cá, ontem, já estive no palco, atuando, e compreendo o esforço de quem deseja pôr uma peça em pé. 

Isso é muito fácil de ser detectado e expresso, verbalmente, entretanto a experiência de gostar, mas não se entusiasmar e não saber o que o espetáculo ficou devendo é estranha.      

Crio, sempre, grandes expectativas, quando saio de casa, para ir ao TEATRO, principalmente quando se trata de um musical, gênero pelo qual nutro uma paixão desmedida. Nem sempre, infelizmente, elas são atingidas na íntegra, como eu gostaria de que acontecesse, embora, absolutamente, esteja eu falando que não gostei da versão, para os palcos, do musical em questão.

“ROQUE SANTEIRO” sempre foi uma peça aguardada por muita gente, eu encabeçando a lista. Esperava mais do que vi, porém aplaudi, de coração, o trabalho apresentado em cena. Na verdade, ainda estou, até agora (já faz um pouco mais de duas semanas), tentando entender o que faltou, para que eu me empolgasse com o espetáculo. Acho que, aos poucos, vou detectando os “probleminhas”, na minha modesta visão, que, se resolvidos, poderiam tornar o musical melhor. Ele já é bom.

            Quem me conhece sabe que nunca escrevo sobre algo que não me agrada mesmo. Se resolvi me dedicar a falar de “ROQUE”, é porque ele tem méritos, que precisam ser destacados, e, se possível, fazer com que pensem nos pequenos “tropeços”, que, talvez, possam ser resolvidos.

            Antes de mais nada, é preciso lembrar, às “viúvas” e “viúvos” de “Roque Santeiro”, a novela, como eu, que poderão se decepcionar, se estiverem esperando ver, na íntegra, no palco do Teatro da FAAP, todos os detalhes da trama que viram encenada na TV, o que não era o meu caso; eu conhecia a proposta.

            Para quem não sabe, a telenovela, escrita, a quatro mãos, por DIAS GOMES e AGUINALDO SILVA, foi uma adaptação de uma peça teatral, “O Berço do Herói”, escrita, em 1963, por DIAS, proibida pela censura da ditadura militar, que, até hoje, mancha, com o sangue de inocentes, a tão conturbada, ainda, História do Brasil.

            Para uma melhor compreensão do que representa a peça, na história da dramaturgia brasileira, aplicada ao TEATRO e à TV, convém reproduzir um texto, do próprio DIAS GOMES, que se encontra no corpo do “release” (com mínimas intervenções deste crítico), gentilmente enviado por DOUGLAS PICCHETTI, da POMBO CORREIO ASSESSORIA DE IMPRENSA:

 

 
 
 
 

 
SOBRE A PEÇA “ROQUE SANTEIRO”
OU
“O BERÇO DO HERÓI”:
 
A peça O Berço do Herói” foi escrita em 1963, por DIAS GOMES, e deveria ter sido encenada em 1965, com direção de Antônio Abujamra e música de Edu Lobo, mas foi censurada pelo governo militar, duas horas antes da sua estreia. A proibição do texto durou cerca de 20 anos.
 
A primeira encenação de O Berço do Heróiocorreu, curiosa, inexplicável e inaceitavelmente, no Teatro “The Playhouse”, do Departamento de Teatro e Cinema da Pennsylvania State University, em 28 de novembro de 1976, em tradução, para o inglês, de Leon Lyday.
 
Em 1975, DIAS GOMES resolveu adaptar a obra para a televisão, com o título atual, mas, novamente, a história foi proibida. Dez anos depois, em 1985, já com o país vivendo o processo de redemocratização, a novela foi levada ao ar, com alterações no elenco escalado para a primeira versão, que já contava com cerca de cinquenta capítulos escritos e muitos já gravados, quando houve o embargo.
 
O sucesso foi estrondoso e imediato. Tal foi o êxito, nacional e internacional, da novela, que esta nova edição da peça foi retrabalhada por DIAS GOMES. O autor resolveu enriquecê-la, com cenas que lhe foram sugeridas pela novela.
 
Ao leitor desavisado, quero alertar que não se trata do texto (seria impossível, dada sua extensão) da novela "ROQUE SANTEIRO", nem mesmo uma sinopse ou uma adaptação para novela literária, e sim o original da peça “O Berço do Herói”, do qual foi extraída a telenovela.
 
"Escrevi ‘O Berço do Herói’ em 1963. Com o golpe militar de 64, tive que esperar, quase dois anos, até que surgisse um produtor suficientemente corajoso e interessado em montá-la. A Editora Civilização Brasileira publicou o texto, no início do ano de 65, com um contundente prefácio de Paulo Francis e uma mordaz orelha de Ênio Silveira, o que levou um general a exigir, do Conselho de Segurança Nacional, a prisão dos dois... e do autor da peça, evidentemente.
 
É que a peça abordava o mito do herói (e herói militar), tema delicado para o momento que atravessava o país. Tão delicado, que ela acabou sendo proibida, na noite em que deveria ser encenada pela primeira vez. O então governador Carlos Lacerda, pressionado pelos militares, assumiu, publicamente, a autoria da proibição.
 
(...)
 
Dez anos depois, em 1975, os militares ainda mandavam no país. Mesmo assim, decidi adaptá-la para a televisão, embora o texto teatral continuasse proibido. É evidente que procurei burlar a censura, não só dando-lhe outro título, ‘ROQUE SANTEIRO’ (ou, mais precisamente, ‘A FABULOSA HISTÓRIA DE ROQUE SANTEIRO E SUA FOGOSA VIÚVA, A QUE ERA SEM NUNCA TER SIDO’) – parece título de literatura de cordel - como também trocando os nomes de quase todas as personagens, além de transformar o protagonista, um cabo da Força Expedicionária Brasileira, no original, num artesão, um fazedor de santos de barro, um ‘santeiro’.
 
Com essas alterações e mais o acréscimo de algumas tramas paralelas, achava eu que ninguém poderia ligar a novela à peça. No entanto, a novela também foi proibida, quando eu já tinha mais de cinquenta capítulos escritos.
 
Na época, não ficaram claras as razões da proibição, que revoltou a opinião pública e levou a Rede Globo a um veemente protesto contra a Censura Federal, em editorial transmitido no horário mesmo da novela e, em seguida, repetido pelo Jornal Nacional.
 
Só muito recentemente, quando um jornalista teve acesso ao arquivo de telefonemas gravados pelo SNI, veio a público o que de fato ocorrera. O SNI (Serviço Nacional de Informações) grampeara o telefone do historiador Nélson Werneck Sodré e gravara um telefonema meu para ele. Nesse telefonema, eu lhe confidenciava, inadvertidamente, que a novela ‘ROQUE SANTEIRO’ era uma adaptação, disfarçada, de ‘O Berço do Herói’. A gravação não omitia nem mesmo as gargalhadas que eu e Nélson dávamos em seguida...
 
(...)
 
Mais dez anos se passaram e, em 1985, já com o país em processo de democratização, a novela foi, finalmente, liberada. Tal foi o êxito, nacional e internacional, que, ao reeditarmos, agora, o texto da peça, fomos obrigados a alterá-lo em vários pontos. As personagens, de tal forma haviam sido popularizadas pela televisão, que não teria sentido mantê-las com os nomes originais. (...)”
 
DIAS GOMES
 


 
 


Ao escrever o original da peça, era pensamento do autor vê-la encenada sob a forma de uma opereta bem popular. Como o projeto foi abortado, em função da censura, imposta pela nefasta ditadura militar, que tanto mal e atraso causou ao país e, sendo esta a primeira vez em que “ROQUE SANTEIRO” é montada, no Brasil, no formato de um musical, de uma certa forma, fica valendo o velho desejo de DIAS GOMES.

Como faltou, no “release”, que me foi enviado pela assessoria de imprensa, uma sinopse da peça, apropriei-me (o vocábulo está na moda) de duas, que encontrei em algum lugar e fiz uma adaptação. Poderia ter escrito uma própria, mas acho que as selecionadas mostram detalhes de toda a trama:

 
 
 
 

 
SINOPSE:
 
 
Tudo começa quando CABO ROQUE (FLÁVIO TOLEZANI) é dado como morto em batalha, sem nunca ter sido encontrado seu corpo.
 
Com base nesses fatos, o suposto sacrifício por sua pátria faz nascer todo um comércio turístico na cidade de Asa Branca, que gira em torno do mito do herói. Asa Branca nada mais é que um microcosmo do Brasil.
 
A população passa, assim, a viver em torno da memória de ROQUE.
 
O turismo desenvolve-se, em decorrência das inúmeras histórias inventadas sobre o herói, a cidade cresce cada vez mais, com a venda de medalhinhas, bem como a realização de festas e eventos em homenagem ao soldado.
 
Passados cerca de 20 anos, chega um homem à cidade, anunciando ser o CABO ROQUE. Descobre-se, então, que o protagonista não morreu. A partir daí, dá-se início a várias tramas, resultando num final surpreendente.
ROQUE passa a ser santificado pelo povo de Asa Branca, que atribui milagres à sua imagem, alguns, mais exacerbadamente, buscando, até mesmo, a sua canonização, Tornou-se uma lenda e fez a cidade prosperar, com sua história de “heroísmo”, mas, também, despertando o interesse de muitos, que se aproveitam da lenda, para lucrarem.
A volta do “herói” abala as estruturas e ameaça os interesses dos representantes das forças políticas, religiosas e econômicas de Asa Branca, os quais precisam manter a farsa do mito, porque precisam garantir seus lucros.
Os que se sentem ameaçados pelo retorno de ROQUE SANTEIRO são o conservador padre HIPÓLITO (EDSON MONTENEGRO), o prefeito FLORINDO ABELHA (DAGOBERTO FELIZ), o comerciante ZÉ DAS MEDALHAS (SAMUEL DE ASSIS) - principal explorador da sua imagem - e o todo poderoso fazendeiro SINHOZINHO MALTA (JARBAS HOMEM DE MELLO), que mantém uma relação com a fogosa e extravagante, excêntrica e “muito sincera” PORCINA (LÍVIA CAMARGO), a suposta viúva de ROQUE SANTEIRO, (“a que foi sem nunca ter sido”). SINHOZINHO vê seu relacionamento ameaçado, com a presença de ROQUE em Asa Branca.
Mas, o retorno de ROQUE mexe com a vida de outra pessoa: MOCINHA (MEL LISBOA), apaixonada por ele, e que fora sua verdadeira noiva, antes de ele ter deixado a cidade e que nunca se conformara com o desaparecimento dele, mantendo-se virgem, à espera do amado pretendido, mesmo pensando que ele estivesse morto.
MOCINHA sente muito ódio de PORCINA, por ela ter sido a suposta esposa de ROQUE SANTEIRO. A virgem é filha do prefeito FLORINDO ABELHA e da beata DONA POMBINHA (NÁBIA VILLELA).
Asa Branca também fica agitada, com a chegada de MATILDE (LUCIANA CARNIELI), amiga de SINHOZINHO MALTA, que constrói, na cidade, o seu único hotel, a Pousada do Sossego, e leva, consigo, do Rio de Janeiro, duas sensuais dançarinas, NINON (GISELLE LIMA) e ROSALY (YAEL PECAROVICH), para trabalhar na sua boate “Sexus”, enfrentando a oposição do PADRE HIPÓLITO e das beatas da cidade, comandadas por DONA POMBINHA.
Também atuam, na trama, CRISTIANO TOMIOSSI (PROFESSOR ASTROMAR / GENERAL) e MARCO FRANÇA (TONINHO JILÓ).
 

 

 



            Talvez o maior problema do espetáculo possa ser uma pessoa como eu na plateia. Não que eu estivesse num “mau dia” (muito pelo contrário), mas é que a expectativa era muito grande e outra. Acho que devemos nos policiar quanto a isso, motivo pelo qual gostaria de rever o espetáculo e, quem sabe, poder “lê-lo” de outra forma.

            Falar do texto é total perda de tempo, uma vez que, na minha modesta opinião, DIAS GOMES é, até hoje, e, dificilmente, deixará de ser, o maior dramaturgo brasileiro. Os rodriguianos que me desculpem, porém, para mim, não há como comparar os dois. Não sei dizer qual o texto de DIAS GOMES que eu prefiro, mas, certamente, “O Berço do Herói”, agora conhecido como “ROQUE SANTEIRO”, está entre os três primeiros, ao lado de “O Pagador de Promessas” e “O Santo Inquérito”.

            DIAS era de uma inteligência e de um senso crítico incríveis, o que pode ser provado pela ideia e concepção desta peça, além se sua arquitetura dramática, talvez não tanto exploradas pela direção do espetáculo. Acho que faltaram sublinhados e ênfases a determinadas falas, que remetem a reflexões, as quais podem passar despercebidas por boa parte do público. As críticas explícitas, estas todos alcançam, porém, o mais importante, neste texto, está nas entrelinhas, nas sugestões. Parece-me ter faltado um pouco de perspicácia à direção, que não é ruim, e sim, digamos, incompleta.

            O elenco pareceu-me muito bem escalado. Cada um procura defender seu personagem com inventividade, sem se preocupar em repetir o que se viu na TV.
 
 
 
Elenco.


            JARBAS HOMEM DE MELLO, por exemplo, encarna bem o feitor, transmite, claramente, a índole de vilão, sem cair na caricatura, não dando margem a críticas negativas na construção de seu personagem. Excelente atuação!

            O ROQUE, de FLÁVIO TOLEZANI, comporta-se como deveria comportar-se. Foge, por exemplo, do personagem que, na novela, se via dividido entre as duas mulheres, a que o desejava e a que já o tivera. Não faz o tipo galã, que o papel, realmente, não pede, e vive, simplesmente, o drama de ter direito a uma vida tranquila, a uma identidade, sem servir de motivo para a exploração alheia. Muito boa atuação!

            Já que, apesar de o musical se pautar no texto original, porém, como o próprio dramaturgo admitiu ter aproveitado elementos que foram bem aceitos, na versão novelesca, senti falta de um pouco mais de importância e participação da personagem MOCINHA, o que não permitiu à boa atriz MEL LISBOA um destaque maior em cena. Ela não é atriz para uma personagem tão apagada. Talvez isso pudesse ser levado em conta, pela direção, revisto, não sei de que maneira.

            LÍVIA CAMARGO interpreta uma PORCINA “light”, o que não é demérito; apenas foi uma opção, creio que, em comum acordo, entre atriz e direção. Extrovertida bastante, sem ser histriônica. O resultado me pareceu bom.

            Dos demais do elenco, nada mais direi, a não ser que todos se apresentam com correção, com dois destaques: um para a excelente MATILDE, de LUCIANA CARNIELI, de cujo trabalho sou grande admirador, de há muito, e de SAMUEL DE ASSIS, que compôs um ótimo ZÉ DAS MEDALHAS, tanto no ato interpretativo quanto no figurino, aliás este dos maiores méritos do espetáculo.

            Os figurinos, de LUCIANO FERRARI, são de muito bom gosto e criatividade, explorando muito as cores vivas e detalhes que ajudam na identificação de  cada personagem. Para mim, o grande destaque do figurino está na roupa de ZÉ DAS MEDALHAS, embora nenhuma outra tenha me desagradado; muito pelo contrário, como já deixei claro.

            Por outro lado, esperava ver um cenário mais expressivo. Não consegui enxergar tantos méritos nele, a não ser a magnífica estátua do herói, em praça pública, vazada, confeccionada com o que me pareceu ser arame de cobre, que é bastante maleável. Pelo que entendi, na ficha técnica, é obra do escultor PAULO BORDHIN. Ela confere, ao cenário, de DÉBORA DUBOIS, que também dirige o espetáculo, um tom meio futurista, em contraste com os elementos nativos r de época, um desafio que vejo com bons olhos. Seria capaz de adquiri-la, por considerá-la uma obra de arte.

            Gostei muito da trilha sonora original, de ZECA BALEIRO, que também assinou a boa direção musical, entremeda de elementos com sabor bem popular, com boleros, tangos, baiões, valsas, muita brasilidade e brejeirices, à qual foram agregadas melodias para algumas letras já compostas por DIAS e a inclusão de dois ou três “hits”, ou partes deles, se não me equivoco, extraídos da novela, recurso que serve para popularizar o espetáculo e atrair público, principalmente porque são excelentes canções, como “Dona”, de e Guarabyra.

Mérito para quem executa essa trilha ao vivo: o ator/musicista MARCO FRANÇA mais os músicos ANDRÉ BEDURÊ (baixo e violão) e ÉRICO THEOBALDO (guitarra, percussão e eletrônicos), além, também, da participação do próprio elenco.

            Esperava ver um outro tipo de coreografia, porém, embora ainda ache que os movimentos pudessem ser mais largos e expressivos, mais bem explorados, uma vez que esse elemento é “artigo de primeira necessidade” num musical, entendo a posição e opção do responsável pela direção de movimento, FABRÍCIO LICURSI, que, segundo o “releasae” “...junto com Débora Dubois, optou por coreografias mais orgânicas, que misturam gestos e traços característicos dos personagens com a movimentação coletiva nos números musicais, como se reproduzissem festas populares na fictícia cidade de Asa Branca”. Não acho que funcionou muito bem, mas respeito a intenção.

            Na parte relativa à interpretação das canções, todos o fazem muito bem, contando com a preparação vocal de MARCO FRANÇA.

A iluminação, de FRAN BARROS, atende às necessidades do texto e põe em relevo detalhes e aspectos que o merecem, durante as duas horas de espetáculo. É interessante, também, pela sua variação.

Funciona, com perfeição, para o espaço do Teatro FAAP, o desenho de som, projetado por ANDRÉ OMOTE e GUILHERME RAMOS.

Para realçar os traços de cada personagem, funciona bem o visagismo, de GABRIEL WENG.

 
 
           

 

 
FICHA TÉCNICA:
 
Texto: Dias Gomes
Direção: Débora Dubois
Direção Musical: Zeca Baleiro
 
Elenco: Jarbas Homem de Melo, Lívia Camargo, Flávio Tolezani, Mel Lisboa, Luciana Carnieli, Édson Montenegro, Dagoberto Feliz, Nábia Villela, Yael Pecarovich, Giselle Lima, Marco França, Samuel de Assis e Cristiano Tomiossi
 
Músicos: André Bedurê e Érico Theobaldo
Assistência de Direção: Luis Felipe Correa
Direção de Movimento: Fabrício Licursi 
Cenário: Débora Dubois
Figurinos: Luciano Ferrari
Iluminação: Fran Barros
Preparação Vocal: Marco França.
Produção Executiva: Fabrício Síndice e Vanessa Campanari
Coordenação: Elza Costa.
Direção de Produção: Edinho Rodrigues
Realização: Ministério da Cultura e Brancalyone Produções Artísticas.
 




 
 
 
 

 
SERVIÇO:
 
Temporada: Até o dia 14 de maio de 2017.
Local: Teatro FAAP.
Endereço: Rua Alagoas, 903, Higienópolis – São Paulo.
Tel. (11) 3662-7233 / 7234.
Dias e Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingos, às 18h.
Duração 120 minutos.
Classificação Indicativa – 14 anos.
Valor dos Ingressos: 6ª feira = R$80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada); sábado e domingo R$90,00 (inteira); R$ 45,00 (meia-entrada).
Horário de Funcionamento da Bilheteria: De 4ª feira a sábado, das 14h às 21h; domingo, das 14h às 18h.
Estacionamento no local.
 

 


 




            Para quem é apaixonado por musicais, por Dias Gomes, por “ROQUE SANTEIRO”, ou “O BERÇO DO HERÓI”, o espetáculo deixou um pouco a desejar, mas não deixa de merecer meus aplausos, não de pé, mas com muito respeito.

 

 


e

 
 




 
 GALERIA PARTICULAR (FOTOS: CARLOS GILBERTO.)
 

 

 

 

 

 

Com Samuel de Assis.
 
 

Com Flávio Tolezani.
 
 

Com Mel Lisboa.



Aplausos.



 

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