RENATO
RUSSO
- O
MUSICAL
(UMA
BELA E MERECIDA HOMENAGEM NUMA EXPLOSÃO DE EMOÇÕES.
ou
O
QUE É BOM É ETERNO.)
O ano de 2016 marca os 20 anos da
morte precoce de um dos maiores artistas do “pop” brasileiro, Renato
Manfredini Júnior, mais conhecido como RENATO
RUSSO, nascido no Rio de Janeiro, em 27 de março de 1960 e falecido, na
mesma cidade, em 11 de outubro de 1996, aos 36 anos de idade, faltando apenas
um dia para mais um aniversário da emblemática Legião Urbana, banda que ele fundou e da qual era o vocalista.
A Legião Urbana atravessou três décadas
e, ainda é admirada e idolatrada por gente que nem nascida era durante os anos
em que brilhou no cenário musical brasileiro. E ainda brilha.
Antes de
fundar o grupo, RENATO integrou o
grupo musical “Aborto Elétrico”,
do qual saiu, devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista, Fê
Lemos.
Adotou o
sobrenome artístico RUSSO em homenagem ao inglês Bertrand
Russell e aos franceses Jean-Jacques
Rousseau e Henri
Rousseau. Rapaz de bom gosto, esse RENATO.
Como integrante da Legião
Urbana, RENATO lançou oito
álbuns de estúdio, cinco ao vivo, alguns lançados postumamente, e diversos
contos. Gravou, ainda, três discos solo e cantou ao lado de vários grandes artistas nacionais.
Em outubro de 2008, a revista “Rolling Stone” promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, em que RENATO RUSSO ocupa o 25° Lugar.
Também, no ano de 2016, comemoram-se os dez anos da estreia de um espetáculo que
marcou o cenário teatral da época. Trata-se de “RENATO RUSSO – A PEÇA”, uma
declaração de amor e uma belíssima homenagem do ator, cantor e diretor teatral BRUCE GOMLEVSKY ao grande ídolo do “rock” brasileiro. O musical estreou no
acanhado palco do Centro Cultural Correios,
no Rio de Janeiro. Depois, visitou
outros teatros cariocas e viajou pelo Brasil, sempre atingindo grande sucesso,
de público e de crítica, tendo sido assistido por mais de 200.000 pessoas, percorrendo 40 cidades, em 349
apresentações. A 350ª ficou para
o dia da reestreia, no último dia 11 de
outubro, no Theatro NET Rio (VER SERVIÇO.)
O musical tem uma
estrutura muito simples e é o grande trunfo de BRUCE, para os períodos de “entressafra”. Eu mesmo já lhe havia
dito, e acho que fui feliz no meu comentário/conselho, que, quando lhe faltasse
trabalho, já que todos sabemos que a vida do ator é feita de altos e baixos, em
termos de oportunidades profissionais, que ele tinha sempre uma valiosa carta
na manga, que deveria, de tempos em tempos, remontar o “RENATO...”, não só porque é um lindo espetáculo, como também tem
um público cativo, que já assistiu à peça várias vezes, e que é preciso
apresentar RENATO às novas gerações.
E os anjos disseram “amém” e os DEUSES
DO TEATRO deram uma "forcinha"
Um pouco do “release” do espetáculo, enviado pela assessoria de imprensa da peça, na
pessoa de JULIE DUARTE (BARATA COMUNICAÇÃO):
“O
tempo passou e RENATO continua atual, moderno, contemporâneo e arrebatando
novas plateias e novos públicos. ‘RENATO é um grande poeta e é por isso que
continua causando comoção nas gerações de hoje. Sua obra gera um impacto enorme’”,
afirma BRUCE GOMLEVSKY, protagonista do musical solo, em irretocável interpretação.
O espetáculo, que
dura cerca de uma hora e meia, se resume numa sequência dos grandes sucessos da
LEGIÃO e de RENATO, em carreira solo, além de algumas canções menos conhecidas,
mas essenciais, dialogando com a boa dramaturgia
de DANIELA PEREIRA DE CARVALHO,
atada à cronologia dos fatos.
Na parte dramatúrgica, RENATO vai contando sua trajetória de
vida, não omitindo os detalhes que fizeram com que ele fosse comparado, por
muitos, inclusive da imprensa, a um “bad
boy”, a um “gauche” (Viva Carlos
Drummond de Andrade!). Ele entrelaça fatos de sua vida pessoal e o início,
meio e fim de sua breve, mas vitoriosa, carreira de grande compositor e intérprete
dos anseios da juventude que representava. Lá estão presentes os momentos de
sua rebeldia “punk”, em Brasília, a fundação da primeira banda, os dois anos em
que, por conta de uma doença, passou em uma cadeira de rodas, até o sucesso da Legião Urbana, não podendo faltar o célebre
“quebra-quebra”, num “show”, em Brasília, a anunciação de uma não planejada
paternidade, os problemas com drogas, principalmente durante, e após, o tempo em
que morou em Nova York.
A direção do espetáculo, bem simples e
mais que correta, é de MAURO MENDONÇA
FILHO, diretor premiado, pelo espetáculo, que parece ter uma sintonia muito
afinada com BRUCE, para que o
resultado do musical chegasse à qualidade atingida.
Para acompanhar o ator/cantor, nos 22 números musicais, entra em ação a banda ARTE PROFANA, formada por JAÍLTON
NOGUEIRA DA SILVA (teclado), JOSIEL
DE CASTRO GOUDINHO (guitarrista), JOEDSON
DE CASTRO GOUDINHO (baixo) e MARCOS
VINÍCIUS LOURES DE PAIVA (baterista).
Ainda que a outra montagem
a que assisti também tenha sido muito boa, mas há tanto tempo, notei mudanças
nesta. É que o cenário, os figurinos, os vídeos e outros elementos
foram feitos exclusivamente para a remontagem, ainda que tudo tenha sido feito
pela equipe original da peça, dos músicos à camareira, enfim, todos os técnicos e artistas, que a produção conseguiu reunir, o que é
muito difícil e raro em TEATRO.
O espetáculo está sendo
apresentado sem patrocínios, totalmente às expensas dos dois produtores, BRUCE e uma sócia na produção, com
recursos próprios.
Depoimentos, reportagens, entrevistas de RENATO, parentes, livros e imagens de “shows” serviram, como base, para a
concepção da obra, da dramaturgia,
passando pela direção e a brilhante interpretação de BRUCE, que,
absolutamente, não tem a menor pretensão de imitar RENATO, embora seu jeito de cantar e dançar se assemelhem aos do
grande homenageado.
Confesso que, em função da estrutura do Theatro NET
Rio, do palco e dos equipamentos, muito superiores aos do CC Correios, o espetáculo cresceu muito,
em qualidade.
BRUCE também amadureceu bastante, com homem e profissional,
e o espetáculo atinge um patamar digno de ser indicado, como um dos melhores em
cartaz, no momento, tanto para quem já conhece RENATO RUSSO ou para quem ainda terá esse prazer.
PRÊMIOS E INDICAÇÕES:
• Prêmio Shell de Melhor Diretor (2006), para MAURO MENDONÇA FILHO
• Três indicações ao Prêmio Shell (2006) (Melhor Ator, Melhor Diretor e
Música ao Vivo)
• Três indicações ao Prêmio Eletrobrás de Teatro (2006) (Melhor Ator,
Melhor Texto e Melhor Iluminação)
SERVIÇO:
Temporada: De 11 de outubro a 6 de novembro de 2016
Local: Theatro Net Rio
Endereço: Rua Siqueira Campos, 143 (2º ANDAR) – Copacabana – Rio de Janeiro
Tel: (21) 2147-8060
Endereço: Rua Siqueira Campos, 143 (2º ANDAR) – Copacabana – Rio de Janeiro
Tel: (21) 2147-8060
Dias: De quinta-feira a domingo
Horários: De quinta-feira a sábado, às 21h; dom, às 19h
Ingressos: Plateia: R$ 120,00 / Frisas: R$100,00 / Balcão I: R$100,00 / Balcão II: R$80,00
Classificação Etária: 12 anos
Duração: 90 minutos
Horários: De quinta-feira a sábado, às 21h; dom, às 19h
Ingressos: Plateia: R$ 120,00 / Frisas: R$100,00 / Balcão I: R$100,00 / Balcão II: R$80,00
Classificação Etária: 12 anos
Duração: 90 minutos
FICHA TÉCNICA:
Idealização, Interpretação e Pesquisa: Bruce Gomlevsky
Dramaturgia e Pesquisa: Daniela Pereira de Carvalho
Direção Geral: Mauro Mendonça Filho
Direção Musical: Marcelo Neves
Iluminação: Wagner Pinto
Cenografia: Bel Lobo e Bob Neri
Figurino: Jeane Figueiredo
Fotos: Flávio Colker
Design Gráfico: Redondo Design
Assessoria de Imprensa: Julie Duarte (Eduardo Barata)
(FOTOS: FLÁVIO COLKER.)
(GALERIA PARTICULAR
FOTOS: MARISA SÁ.)
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