terça-feira, 19 de abril de 2016


VOLÚPIA

DA

CEGUEIRA

 

 

(EXISTE VIDA NO ESCURO.

ou

VOCÊ NÃO ENXERGA

OU SÓ NÃO QUER VER?

ou

SEXO NO ESCURO.)

 

 

 


 

 

 

            Você sairia de sua casa, para assistir a uma peça de TEATRO, sabendo que, das quatro pessoas do elenco, duas são cegas? Talvez sim, pela curiosidade. Talvez não, por não imaginar como pode uma pessoa desprovida do dom da visão se deslocar em cena e encarnar um personagem.

 

            Eu fui, e por vários motivos.

 

            Antes de dar prosseguimento a esta crítica, gostaria de deixar bem claro que, por abominar, por completo, essa ridícula invenção de “politicamente correto”, recuso-me a chamar cego de “deficiente visual”.

 

Eufemismos não foram criados para isso. Eufemismos, numa definição bem simplificada, são palavras ou expressões utilizadas, consciente e intencionalmente, para suavizar uma expressão considerada grosseira, deselegante, pesada, agressiva.

 

Ora, não acredito que ninguém se refira a uma pessoa que não enxerga, chamando-a de “cego/a”, com a intenção de agredi-la, menos ainda que o(a) cego(a) se ofenda ou se sinta agredido(a). E mais, recuso-me a crer que, chamando-a de “deficiente visual”, o “politicamente correto cidadão” tenha a consciência de que o está fazendo, para não magoar, constranger ou ofender o(a) outro(a).

 

Farei referência aos dois atores que não enxergam, utilizando o vocábulo “cego”, sim, com todo respeito a eles e admiração por seu trabalho. Só não o farei, quando a repetição do vocábulo puder tornar o texto mal redigido.

 

E nem poderia ser de outra forma, uma vez que, sem nenhum recalque, ambos não se vitimizam. Muito pelo contrário, estão ali felizes, trabalhando, fazendo algo com que sonharam: atuar em TEATRO. E isso é muito lindo e digno de todo o meu apreço e aplauso.




 

 





Max Oliveira e Moira Braga.

 

 

Mas eu disse que fui, ao Teatro Maria Clara Machado (Planetário da Gávea), e foi para ver “VOLÚPIA DA CEGUEIRA”, o espetáculo a ser analisado, por vários motivos.

 

Um deles, é claro, foi por curiosidade, sim, mas não o principal. Com uma vida dedicada ao TEATRO, por meio século, assisti a várias peças que giravam em torno da temática da cegueira, mas não com cegos atuando. E não fazia a menor ideia de como isso poderia se concretizar num palco. A oportunidade surgiu e eu me agarrei a ela.

 

Mas, se esse não foi o motivo principal de meu interesse pela peça, quais teriam sido os outros? Acho que, em primeiro lugar, foi o desejo de ver encenado mais um texto do jovem e excelente dramaturgo DANIEL PORTO, que, ainda não tendo completado 24 anos, já emplacou alguns sucessos, tanto no teatro “para adultos” como em textos para os miúdos. Basta lembrar seu primeiro texto encenado, “O Pastor”, estrondoso sucesso, de público e de crítica, não só no Rio de Janeiro, mas em várias temporadas por outros estados.

 

Sobre “VOLÚPIA DA CEGUEIRA”, sabia apenas da temática, da atuação de atores cegos e de que se tratava de um texto “não-convencional”, diferente de tudo o que o DANI já havia escrito, e que daria margem a uma encenação não-tradicional, a cargo de ALEXANDRE LINO, que, além de grande ator (“O Pastor” / “Os Nordestinos”), também é o diretor de produção e um dos idealizadores do projeto, ao lado de DANIEL.

 

O que esses dois estariam preparando desta vez? Fui conferir e fiquei encantado com a bela surpresa que ambos proporcionam ao público. A mim, tocaram bem no fundo da minha alma, não sem, evidentemente, o concurso do quarteto de atores.

 

 


Moira Braga, Aléssio Abdon e Max Oliveira.

 

 

De propósito, vou omitir, nestes comentários, alguns detalhes, que, se revelados, roubariam, aos que irão assistir à peça, o prazer da surpresa; ou melhor, das surpresas, principalmente o saber quem é cego e quem tem a visão normal, uma vez que quem enxerga, na peça, também faz papel de cego e, por conseguinte, demonstra um comportamento idêntico ao dos desprovidos da visão. É um excelente exercício, para o espectador, dado que as interpretações são tão reais, que chegam a confundir o público.

 

Um dos atores cegos será, facilmente, identificado, por ser portador de uma lesão externa nos olhos, entretanto os demais, em brilhantes interpretações, como o já, anteriormente, citado ator, FELIPE RODRIGUES, desafiam a acuidade visual de quem enxerga. Não é curioso e paradoxal, ao mesmo tempo?

 

Segundo DANIEL PORTO, o projeto surgiu com ALEXANDRE LINO, que teve a ideia, a principio, de, junto com DANI, fazer um trabalho de TEATRO em cima da obra do poeta paulista Glauco Mattoso, pseudônimo de Pedro José Ferreira da Silva, cujo nome artístico é um trocadilho com o vocábuloglaucomatoso”, termo usado para denominar os que sofrem de glaucoma, doença degenerativa que o fez perder, progressivamente, a visão, até a cegueira total, em 1995. É, também, uma alusão a Gregório de Matos, de quem se considera herdeiro, na sátira política e na crítica de costumes. Essas informações, apesar de presentes na Wikipédia, são confiáveis.

 





Intimidades.

 

 

Como o pornográfico e o escatológico são dois vocábulos que muito bem se aplicam à obra de Glauco, homossexual e masoquista assumido, os dois, LINO e DANIEL, resolveram deixar de lado os dois primeiros aspectos da obra do poeta e partir para algo mais abrangente, universal, que retratasse as mazelas pelas quais passa um cego, com ênfase na sua sexualidade, um tema, infelizmente, ainda, considerado tabu, para muitos e que, para deficientes, de uma forma geral, sempre foi motivo de grande preocupação e curiosidade. Como agem, como se viram, como conseguem parceiros, quando o desejo sexual aflora?

 

A partir de definido o que queriam, DANIEL PORTO partiu para uma profunda pesquisa, lendo muito sobre o assunto, inclusive dissertações de mestrado e teses de doutorado, assistindo a documentários que tratavam do tema, por meio de fontes indicadas por pessoas do Instituto Benjamin Constant, fundado pelo imperador D. Pedro II, em 1854, órgão público, de referência, em nível nacional, para questões da deficiência visual, onde funciona uma escola, também capacitando profissionais da área da deficiência visual, dando assessoria a escolas e instituições, realizando consultas oftalmológicas à população, reabilitando pacientes, além de produzir material especializado, impressos em Braille e publicações científicas.

 

Então, acumulou-se um volumoso trabalho de pesquisa, em torno do universo da cegueira, depois, transformado num texto teatral, contando, também, o autor, com casos e experiências dos próprios atores cegos. Foi um processo de criação - ao longo de um outro processo, o de laboratórios e ensaios - dramatizar os casos.

 

“Em cena, as fantasias e tabus sexuais de quatro personagens cegos, num jogo erótico-afetivo, em que imagem e som atuam concomitantemente” (Extraído do “release” da peça.).

 

Agrada-me bastante o resultado final do texto, ficcionalizado em cima da realidade. O ponto central da peça está presente no próprio título.

 

“VOLÚPIA”, de acordo com o consagrado dicionarista Caldas Aulete, significa prazer sensorial, desfrute de percepções e sensações prazerosas; sensualidade; grande prazer sexual”. É tudo isso, só que vivido entre cegos.

 

 

 


Mais intimidades.

 

 

 

            DANIEL não deixou escapar nenhum aspecto ligado a essa sexualidade “diferente”. Explora, de forma sensível e muito inteligente, o momento em que um adolescente cego é flagrado, pela mãe, masturbando-se, e esta “intima” o pai a conversar com o filho, para explicar-lhe o que está ocorrendo com ele. Isso acontece em todas as famílias, entre cegos sou não, as dificuldades são as mesmas. A diferença está em como exemplificar, e mostrar, ao deficiente visual, as mudanças externas em seu corpo. A cena é inesquecível – a descoberta do sexo.

 

            Não poderia ficar de fora a, mais que deplorável, situação da pedofilia, aqui potencializada, por se tratar de um tio que abusa, sexualmente, de um sobrinho, criança, cego. Revoltante, mas que precisa ser denunciado e servir de alerta às pessoas. A cena é apenas narrada pelo personagem, não é agressiva.

 

            O homossexualismo, ou (a) homossexualidade, como preferem alguns, também tem seu espaço na peça. Se, para os videntes, a questão já é, por demais, espinhosa, difícil de ser vivida, imaginem para um cego. Aqui, DANIEL optou por tratar o assunto de forma mais leve, escorregando um pouco na comédia, como se não constituísse nenhum problema para os “gays” cegos. Para tanto, criou uma cena engraçada, que reproduz uma situação de um cego, interessado num entregador de pizza, conversando com outro (cego), contando-lhe suas peripécias com o rapaz. Momento descontração.

 

            Também não ficam de fora o sexo grupal (Por que não?), a questão do sexo sem proteção, que leva à contaminação de uma moça, pelo HIV, e o sexo selvagem, sadomasoquista. Achei genial tudo isso, junto e misturado, que só serve para provar que uma pessoa privada de um dos cinco sentidos só tem diferente das outras o fato de não poder fazer uso dele, mas que tem vida, e desejos, e idiossincrasias, e um coração pulsando, e suas formas de prazer, como qualquer outra pessoa.

 

            É interessante, didático, ainda que superficialmente, sem ser “chato”, o fato de DANIEL tecer comentários, pela boca dos personagens, sobre as diversas formas de cegueira e de como elas entram na vida das pessoas, por nascença ou, ao longo de sua existência, como sequelas, deixadas por enfermidades diversas. O glaucoma é uma delas e foi a origem da cegueira do ator FELIPE RODRIGUES, que conta, em cena, como, de verdade, o fato se deu na sua vida, aos 12 anos de idade, surgindo “do nada”, enquanto ele assistia à TV. É triste, mas não piegas. Nem o ator, nem o personagem se fazem de vítimas, por conta disso. Aliás, nenhum dos quatro personagens faz uso de tal recurso barato, para angariar piedade. É proibido ter pena de alguém ali. São alegres, são divertidos os atores cegos da peça, totalmente independentes, a ponto de chegar ao teatro, e voltar a suas casas, sozinhos, em transportes públicos, com algum auxílio, é óbvio, porém da forma mais natural possível, porque são pessoas normais. Encantadores os dois.

 

 



Max Oliveira.

 

 

            A outra pessoa do elenco, que também não enxerga, sofria de Doença de Stargardt, que provoca a perda progressiva da visão, até atingir o estágio de total cegueira, o que, em seu caso, aconteceu aos 23 anos de idade. Sua história também é relatada em cena. Tudo muito comovente, muito verdadeiro, o que leva algumas pessoas a chorar, reação comum em todas as sessões, não por um sentimento de pena, mas pela comoção provocada pelo quarteto de ótimos atores, três homens e uma mulher, os quais, com seu talento, sabem tocar a alma, o coração, a sensibilidade do público, que se sente mexido e reage, extrapolando a sua emoção. Digamos que ó espetáculo, belíssimo, provoca uma catarse geral. E isso é muito bom!

 

            Mais um grande acerto do dramaturgo DANIEL PORTO!

 

            ALEXANDRE LINO faz um primoroso trabalho de direção, o seu primeiro. E começa com o pé direito! Embora já tenha atuado numa peça, na pele de um cego, e do contato, em família, com um querido tio, que não enxergava, penso que tenha sido um grande desafio, para ele, dirigir este espetáculo, cujo resultado é fantástico, o que espero seja conferido, imediatamente, por quem me lê.

 

            As marcações são ótimas, assim como a orientação aos atores, quanto aos diferentes personagens que representam, cada um com características particulares e completamente diferentes uns dos outros.

 

 

 


O trio masculino: Max, Aléssio e Felipe.

 

 

            Dois pontos interessantíssimos me chamaram a atenção no trabalho de direção. O primeiro diz respeito à ideia de o público, ao adentrar o auditório do teatro, já encontrar os atores em cena, ao som de uma música executada num volume alto, movimentando-se, em gestos e deslocamentos, aparentemente livres, meio aleatórios, entretanto todos marcados, sendo que cada um executa os mesmos movimentos dos outros, repetidas vezes, sem se tocarem, em momentos diferentes, e sob uma luz forte, que ilumina todo o espaço cênico. Esses detalhes impactam as pessoas, logo de saída.

 

            O segundo grande detalhe, e uma surpresa, é que, antes de entrar no teatro, o diretor fala um pouco sobre o que as pessoas vão encontrar lá dentro e oferece, a quem preferir, vendas, para que “assistam” ao espetáculo sem ver, apenas ouvindo, experimentando uma nova sensação, como “espectador”. Sugere, ainda, para quem achar melhor, alternar um tempo com e outro sem a venda. Confesso que me senti tentado a usar o acessório que me foi oferecido, totalmente higienizado e que deve ser devolvido, na saída, mas não quis perder nenhum detalhe da encenação. Acho que acertei na escolha.

 

            Algumas cenas são belíssimas; outras, muito interessantes. Em todas, há o dedo de ouro da direção, como a cena em que uma moça que enxerga serve de modelo para um fotógrafo, que é cego. Achou absurdo?! Impossível um cego ser fotógrafo?! Assista à peça e preste atenção ao diálogo entre ele e a modelo, a qual, a princípio, também se mostrou resistente à proposta. Mas ninguém resiste às explicações do personagem, para convencer a moça de seu prazer em fotografar. E, depois, “ver é sentir e estar em contato com o espaço”.

 

            Linda é a cena em que um casal, à espera de um bebê, fala do medo de que a criança nasça cega. É muito profundo o diálogo.

 

            Interessantes são as cenas da boate e do sexo sadomasoquista. Impactantes, porém de grande bom gosto e sem apelação. Sente-se a dor que o personagem deseja sentir, para alcançar o prazer. Ao espectador, incomoda, no bom sentido, porque a encenação é feita com muita verdade.

 

            Numa das cenas, um lindo texto é dito, em “off”, por RENATO KRUEGER, “stand-in”, no elenco, e que também trabalhou na assistência de direção e opera o som.

 

            Um dos maiores acertos desta montagem deve ser creditado ao autor e ao diretor, em porções iguais de 50%. É quando o espetáculo, propriamente, inicia. Jamais eu contaria o que ocorre, para não frustrar quem ainda vai assistir a ele. Só posso adiantar que o espectador é totalmente transportado para o universo de quem não enxerga. Fica como uma das grandes surpresas – a maior de todas.

 

            Prestem atenção a este texto original da peça e partam para o teatro já refletindo sobre ele:

 

“INCOMODA, NÃO É?

BREU, TREVAS.

A OBSCURIDADE TOMA CONTA DE TODOS OS SEUS PENSAMENTOS.

O CORPO REAGE, POR ALGUNS SEGUNDOS, COMO SE NÃO TIVESSE OUTRA SOLUÇÃO A PRÓPRIA VIDA.

UM BLECAUTE DOS SENTIDOS.

SÃO CINCO, TÃO FUNDAMENTAIS, MAS EU POSSO VIVER SEM UM.

EXISTE VIDA NO ESCURO.”.

 

Por opção da direção, após os aplausos, os quatro atores se retiram da arena do Teatro Maria Clara Machado, em fila e de mãos dadas, guiados por um assistente de palco, detalhe interessantíssimo, que deixa a plateia na dúvida de quais seriam os dois atores cegos. E há muitas surpresas e reações curiosas, quando os quatro deixam o teatro e são cumprimentados por amigos ou por outras pessoas, que os aguardam. Tudo por conta da magnífica interpretação dos quatro.

 

            Não farei comentários particulares sobre os quatro atores, para não dar pistas, aos “detetives”, na faina de descobrir quem é quem, em termos de ter ou não o dom da visão, mas posso assegurar que são quatro trabalhos impecáveis. Aplaudo, de pé, os quatro: (por ordem alfabética: ALÉSSIO ABDON, FELIPE RODRIGUES, MAX OLIVEIRA e MOIRA BRAGA.

 

 

 


Um olhar nas trevas.

 



Sensualidade à flor da pele, sob um olhar na parede.

 



Cego de “olho limpo”

e cego de “olho maculado” (ao fundo).

Ambos cegos?

 

 

            O cenário, de KARLLA DE LUCA, é simples, na mesma proporção em que é interessante, com a utilização de poucos elementos de cena, como uma banheira; uma cadeira; dois cubos, que servem de pufes; duas taças, com bebidas; um microfone de pé e três grandes telas ao fundo, com olhos, pintados, em serigrafia, por ALEXANDRE ELIAS. O piso é de um linóleo cinza, com marcações, em alto-relevo, para que os atores cegos possam ter a noção do espaço cênico.

 

            Os figurinos também são assinados por KARLLA. Segundo o “release”, a que tive acesso por meio da assessoria de imprensa do espetáculo (Paula Catunda), “As cores preta, cinza, vermelha e branca dão o tom contemporâneo do figurino, confeccionado em moldes soltos e fluidos, inspirados nos balés de Pina Bausch.

 

            Se o espectador opta por assistir ao espetáculo vendado, vai perder o “show” de luz, que leva a assinatura de RENATO MACHADO. Uma iluminação pontual, seletiva, com momentos de belos resultados.

 

 


Visão do cenário e da iluminação (ensaio).

 


            Outro ponto de destaque, na peça, é a trilha sonora, dentro da direção musical, do sempre competente ALEXANDRE ELIAS, com destaque para as canções Kyrie”, na voz da cantora italiana Antonella Ruggiero, e “Blanco”, de Octávio Paz e Haroldo de Campos, esta cantada, a capela (sem acompanhamento de instrumentos musicais), por Marisa Monte:

 

 

Me vejo no que vejo

Como entrar por meus olhos

Em um olho mais límpido

Me olha o que eu olho

É minha criação

Isto que vejo

Perceber é conceber

Águas de pensamentos

Sou a criatura do que vejo”.

 

 

 


Um pouco de sadomasoquismo.

 

 

 


FICHA TÉCNICA:
 
 
Texto: Daniel Porto
Direção: Alexandre Lino
 
Elenco (por ordem alfabética): Aléssio Abdon, Felipe Rodrigues, Max Oliveira e Moira Rodrigues
 
Stand-in e Assistentênca de Direção: Renato Krueger
Direção Musical: Alexandre Elias
Iluminação: Renato Machado 
Cenário e Figurinos: Karlla De Luca
Direção de Movimento e Apoio Vocal: Paula Feitosa
Preparação Corporal: Moira Braga e Paula Feitosa 
Design Gráfico: Guilherme Lopes Moura
Fotografias: Janderson Pires
Intervenção de Artes Plásticas: Alexandre Elias
Telas do cenário: Alexandre Elias
Desenho: Rafael Dambros
Visagismo: Sandra Moscatelly
Assessória Jurídica: André Siqueira
Direção de Produção: Alexandre Lino
Produção Executiva: Daniel Porto
Assistente de Produção: Samuel Belo
Argumento e Idealização: Documental Cia.
Realização: Cineteatro Produções
Assessoria de Imprensa: Astrolábio Comunicação
 

 

 

 


Um pouco mais de “sadô”.

 

 

 

 

SERVIÇO:
 
Temporada: De 07 de abril a 15 de maio.
Local: Teatro Municipal Maria Claro Machado (Planetário da Gávea).
Endereço: Av. Padre Leonel Franca, 240 – Gávea – Rio de Janeiro.
Informações: (21) 2274-7722.
Capacidade: 120 lugares.
Dias e Horários: De 5ª feira a domingo, às 20h.
Valor dos Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada)
Duração: 70 min.
Classificação indicativa: 16 anos.
Gênero: Drama.

 

 

 

 


Com Daniel Porto, autor do texto.

 

 


Com Alexandre Lino, diretor da peça

e um dos idealizadores do projeto.

 

 


Com Aléssio Abdon: um cego que enxerga ou um vidente cego?

 

 

 

 

(FOTOS: JANDERSON PIRES – de cena –

e

MARISA SÁ – particulares.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um comentário:

  1. Maravilhosa crítica de uma maravilhosa peça...assisti com minha filha e fiquei me conhecendo um pouco mais, meus próprios medos e me surpreendi como que não sabia, sequer imaginava sobre a realidade que muitos acham que não existem...

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