TALK
RADIO
(TUDO
PELA AUDIÊNCIA.
ou
QUANTO
VALE O “SHOW”?)
O
Teatro Solar de Botafogo, dentro do Centro Cultural Solar de Botafogo, o
simpático e aconchegante espaço administrado pelo ator e produtor LEONARDO FRANCO, e que está voltado,
principalmente, para o TEATRO, a
música e as artes plásticas, abriga, desde o dia 23 de outubro passado, e continuará abrigando, até o dia 20 de
dezembro (2105), um excelente
espetáculo, digno da minha modesta recomendação: “TALK RADIO”, com texto
de ERIC BOGOSIAN, direção de MARIA MAYA e um ótimo elenco,
encabeçado pelo dono da casa, LEONARDO
FRANCO.
BOGOSIAN ainda é pouco conhecido no
Brasil, considerando-se o seu enorme talento. Este é o seu segundo texto
encenado entre nós. O primeiro foi um grande sucesso, de público e de
bilheteria, “Sexo, Drogas e Rock &
Roll”, uma coletânea de pequenos monólogos, aqui, interpretado por Bruno Mazzeo.
Americano,
de nascimento, e armênio, de origem, ERIC,
além de grande dramaturgo, joga em outras posições. É, também, ator,
roteirista, romancista e produtor; já ganhou vários prêmios, tendo sido,
inclusive, indicado ao Pulitzer, e
suas peças já foram encenadas em muitos países.
O elenco.
A peça foi montada, na Broadway,
pela primeira vez, em 1987, tendo o
próprio autor como protagonista. O sucesso foi tanto, que o texto foi indicado ao Prêmio Pulitzer de 1988 e BOGOSIAN foi convidado a escrever a sua adaptação cinematográfica, dirigida por Oliver
Stone, além de também atuar nela. O filme foi premiado no Festival de Veneza, como Melhor
Ator e Melhor Roteiro em 1988.
Outra montagem da peça, dirigida por Robert Falls, estreou, na
Broadway, em 2007. Esta produção recebeu indicações para todos os
principais prêmios teatrais americanos:
Tony, Drama Desk, Outer Critics
Circle e Drama League, nas
categorias Best Revival of Play e Best Actor.
Ainda que o programa “Conversas
da Noite”, na peça, comandado por BARRY
CHAMPLAIN, vá ao ar por uma emissora americana, o texto cai como uma luva para nós, uma vez que esse tipo de programa
tem o seu espaço garantido nas emissoras de rádio brasileiras, do Oiapoque ao
Chuí, principalmente durante as madrugadas. São rotulados como “programas do tipo FALA, QUE EU TE ESCUTO”.
Outro detalhe que aproxima bastante o texto
da nossa realidade são as inserções de piadas e críticas voltadas para a
realidade política e social do Brasil contemporâneo, todas ótimas e
atualíssimas.
Leonardo Franco, à
frente do ótimo elenco.
SINOPSE:
O locutor de rádio BARRY CHAMPLAIN (LEONARDO FRANCO)
comanda, todas as madrugadas, o programa de rádio “Night Talk (“Conversa da Noite”), da Rádio WTLK de Cleveland, Ohio, durante
o qual responde aos telefonemas de seus ouvintes, pessoas estranhas, solitárias
e problemáticas.
O programa trata de
assuntos polêmicos, como legalização de drogas, homossexualismo, racismo,
preconceitos, diferenças religiosas e patologias do comportamento humano.
BARRY não mede as palavras: é sarcástico, zomba dos problemas
alheios e agride, verbalmente, qualquer um que ligue para ele. Protegido por
esta máscara, o radialista abusa do poder de expor a verdade, principalmente as
mais duras, as indesejáveis de se ouvir, fazendo uma crítica ferrenha ao
“politicamente correto”.
Ao passo que vai desvendando
a personalidade preconceituosa dos cidadãos comuns, a peça mostra os bastidores
de um programa rádio e a relação tumultuada de CHAMPLAIN com os colegas da emissora. Mesmo cercado de conflitos e
com um locutor tão temperamental, o programa é campeão de audiência e tão
lucrativo, que é convidado a ser transmitido em rede nacional, por uma grande
corporação.
Extraído do “release”, enviado pela assessoria de imprensa (JSPontes
Comunicação), aqui estão algumas inteligentíssimas e esclarecedoras
palavras do autor, acerca do protagonista
e da peça:
"Nada mobiliza mais os meios de comunicação do que a realidade.
Pessoas de verdade são a essência e a alma dos programas de rádio.
Em ‘TALK RADIO’, assistimos a uma cruzada indignada e furiosa de BARRY
CHAMPLAIN, um homem que vê através de todas as mentiras e hipocrisia e ‘fala as
coisas como elas são’. É claro que BARRY tem sempre um olho grudado nos índices
de audiência; ele tem de ter cuidado, para manter o programa atraente. Seu
objetivo é claro: fazer as pessoas sintonizarem a sua emissora e mantê-las
ouvindo-o. Ele conhece bem uma das principais regras do rádio: o programa é
para os ouvintes, não para quem liga para a rádio. Estes estão buscando
respostas e uma chance para expor seus pensamentos. Os ouvintes querem mais;
estão à procura de drama – e o trabalho de BARRY é oferecer isto a elas.
No programa de BARRY CHAMPLAIN, e em muitos outros, em que ideias e
opiniões são discutidas, questões do dia a dia, frequentemente, não recebem
muita atenção. Temas, realmente, importantes são aqueles que podem se
transformar em munição para a guerra de insultos e injúrias, produzida pelo
apresentador. Discussão honesta é subvertida; interlocutores são escolhidos por
seu potencial de entretenimento.
E se os interlocutores não fornecerem o drama, o anfitrião o fará.
Ele é um profissional qualificado, esculpindo cada programa, a partir da
matéria-prima disponível. Ele, habilmente, corta interlocutores, da forma lhe
convém, enquanto incita outros, sabendo, exatamente, o que a audiência quer.
Ele também é um ator, fazendo o papel de um observador sincero, preocupado, e,
às vezes, enfurecido, da vida contemporânea. E essa parte se amplifica, pelo
fato de não podermos vê-lo. Como apenas ouvimos sua voz aveludada, nossa
imaginação toma conta e constrói seu rosto e comportamento. A voz é tudo".
Na ficha técnica, o gênero
do espetáculo é apresentado como uma “comédia
dramática”, mas acredito que ele possa ser enquadrado dentro de um
hibridismo maior. O grande fato é que é excelente. No dizer de alguns amigos, é
“um tapa na nossa cara”, “um soco na boca do estômago”. Há,
evidentemente, uma boa parte da plateia que deixa o teatro apenas gostando do
que viu, em termos de encenação, sem mergulhar nas entrelinhas do texto, profundamente exploradas pela
magnífica direção de MARIA MAYA. É uma gente que vai ao TEATRO à procura de um simples lazer ou
para ver, pessoalmente, seus ídolos da TV. Entretanto, para os que amam, de
verdade, essa arte maior e “sabem”
assistir a um espetáculo teatral, “enxergando”
além do concreto, em cena, este texto
é um prato cheio para reflexões e, quem sabe, até para reestruturações nas
nossas vidas. Ainda estou, aqui, pensando...
Segundo LEONARDO FRANCO, e,
com ele, concordo plenamente, o texto
é muito pertinente e contemporâneo, em vista do momento por que passa o Brasil.
É dele este brilhante depoimento: “Existem conceitos que não envelhecem,
ideias pelas quais vale lutar em qualquer época da história da humanidade.
Acreditamos que seja o momento de BARRY CHAMPLAIN falar ao público brasileiro,
que, atualmente, busca clareza e objetividade. Não queremos mais histórias mal
contadas, verdades guardadas a sete chaves, 50 anos de
documentos trancados nos porões da ditadura. Não queremos políticos corruptos,
tribunais amedrontados e preconceito de qualquer espécie. Imaginamos que o povo
brasileiro queira ter certezas, queira olhar o mundo de frente, de peito
erguido e cara lavada, sem máscaras!Indo mais além, num país como o nosso, um
texto como TALK RADIO, de tão importante, justificaria uma ampla mesa redonda,
reunindo políticos que detêm mandatos, graças ao seu ‘prestígio’ radiofônico,
em confronto a veteranos radialistas, jornalistas, psicólogos, professores de
comunicação etc., para analisar um fenômeno cada vez mais assustador: a decisão
política, através de mentiras e verdades eletrônicas.”
O poder de uma arma: o microfone.
O autor
ignora o indefectível “politicamente
correto” e escreve, com todas as letras, o que precisa ser dito, atitude
muito bem seguida na excelente tradução
do original, por LEONARDO FRANCO, o “cara” do espetáculo.
Quem “faz”
o programa são pessoas estranhas, solitárias (às vezes, não, necessariamente,
sozinhas), expondo suas recônditas intimidades, flutuando em problemas, à
espera de uma tábua de salvação, uma boia, para evitar a imersão total em seus
próprios dejetos. E o que merecem ouvir do seu “conselheiro”? Exatamente aquilo
que ele lhes diz?!
No
programa, desfilam casos ligados aos mais polêmicos temas, como preconceitos de
toda ordem, questões religiosas, sexo (principalmente o lado “errado” das
relações), homofobia, drogas, patologias físicas e interiores, “o avesso do
avesso, do avesso, do avesso...” (Caetano
Veloso).
Mas, além
de estar mais voltado para explorar esse patológico “relacionamento” entre o
apresentador e seus ouvintes, o texto
reserva uma boa parte de si para mostrar o que o público não vê, não ouve e,
muito menos, não sabe que existe, por trás de tanto “glamour”: os bastidores do
rádio. As mazelas das vidas de pessoas iguais àquelas insones, que ficam
coladas ao aparelho de rádio, durante as longas madrugadas, na expectativa de
aliviar seus medos, dúvidas e tensões. Também é uma parte muito interessante da
peça.
O texto deixa bem claro o poder da mídia e suas consequências, o
quanto ela é capaz de manipular e reescrever, ou, até mesmo, destruir a
história de vida de uma pessoa. Ou milhares delas. Permito-me, aqui, um
parêntese, porque me lembrei de uma excelente e polêmica peça, de Chico Buarque, “Roda Viva”, corajosamente encenada no final dos anos 60, de cujo
elenco quase fiz parte e, se isso tivesse acontecido, talvez nem estivesse
aqui, para escrever estes comentários. Em TALK
RADIO, a mídia é o rádio; em “RODA
VIVA”, era a TV. A mídia constrói um ídolo e o destrói, quando não é
mais de seus interesses particulares. Benedito
Silva, cantor e compositor popular, do morro, tornou-se, da noite para o
dia, Bem Silver, por meio de um belo
trabalho de “marketing” da TV,
principalmente, extensivo a outras mídias. Nasceu e foi destruído pela mesma
mídia, a que também elege um presidente (Collor)
e trabalha para a sua saída do governo. A mídia que constrói mitos e destrói
reputações, construídas ao longo de uma vida...
O que seria, a princípio, um programa sem grandes proporções e de poucas
pretensões, a partir do sucesso alcançado, passaria a ser transmitido, a partir
de um determinado momento, de Cleveland,
da rádio WTLK, Ohio, no nordeste dos Estados Unidos, para todo o país. Olha a força do RÁDIO aí, gente!
Chamo
a atenção para a cena final, a última fala de BARRY CHAMPLAIN, um pequeno “bife”, por meio do qual o personagem
aplica o golpe de misericórdia no espectador, nocauteando-o completamente. Foi
assim que me senti.
Falemos, agora, da direção da
peça. Não é preciso entender de TEATRO, para saber quão difícil, e de
grande responsabilidade, é a tarefa de dirigir um espetáculo teatral. MARIA MAYA também sabe disso e, tendo,
em casa, dois excelentes exemplos de profissionais do ramo, preparou-se para
enfrentar o desafio. Em sua primeira experiência como diretora, em 2014, com um
outro excelente texto, “Adorável Garoto”,
de Nicky Silver, MARIA já garantiu um selo de qualidade
no seu currículo, ratificado pelo sucesso de público e de crítica. A porta para
o sucesso estava aberta. Ela a adentrou, humilde, mas pisando firme, e iniciou
uma caminhada, que espero perdurar uma eternidade.
Agora, MARIA MAYA só faz confirmar seu talento para a direção, num trabalho ousado e criativo, a começar pela brilhante
ideia de materializar, no palco, vários personagens, os OUVINTES, que ligam para o programa de rádio, os quais, na versão
original, só eram representados por suas vozes, em “off”, dialogando com o condutor do programa. Imagino que essas
cenas, que ocupam um bom tempo do espetáculo, o tornassem um pouco monótono,
uma vez que o foco se voltava apenas para o radialista, sentado em sua bancada
de trabalho, tendo um microfone à sua frente. MAYA, numa jogada de mestre, optou por fazer com que esses ouvintes
se corporificassem em cena, numa sucessão de entradas e saídas, que, além de
trazer dinamismo às cenas, dá, a cada drama relatado, um toque de mais humanismo
e verdade, de personalidade, aproximando mais o espectador de cada actante.
Considero genial a postura de cada um desses ouvintes, ora como meros leitores
de seus próprios textos, como se estivessem ao telefone, em suas casas, ora
olhando nos olhos do apresentador do programa, como se estivessem dentro do estúdio,
muitas vezes em tom de desafio e/ou desaprovação. Sempre estabelecidos sobre
plataformas, que os deixam num plano físico superior à do radialista, dão a
impressão, por algum tempo, de que dominam a situação, o que, em pouco tempo,
se percebe ser o contrário, bastando ouvir o que o seu “mentor” vocifera.
Maria Maya, a diretora.
Agrada-me bastante, quando um(a) diretor(a) se recusa a assistir a
montagens anteriores do espetáculo que vai dirigir, ou a versões
cinematográficas daquele texto. Eu
também seguiria o pensamento de MARIA
MAYA, que partiu do zero, da sua cabeça, utilizando os seus sentimentos,
conhecimentos, a sua própria intuição, sensibilidade e criatividade, para
tornar concreto o texto de “TALK RADIO”.
Não sei se está nos planos de MARIA
abrir mão da sua porção atriz, para se dedicar, exclusivamente, à direção, porém, se esta for sua
decisão, acho que seria muito acertada, uma vez que, se, em apenas dois
trabalhos assinados por ela, o resultado já foi excelente, é sinal de que se
encontrou numa nova atividade artística, que pode render-lhe bons frutos. Se
não prêmios, pelo menos, o respeito e o reconhecimento do público que ama o TEATRO. Isso, certamente, ela já
conseguiu.
O elenco da peça, cuja escalação foi
acertadíssima, tem uma atuação brilhante, no todo, com pequenos destaques para
alguns, em determinadas cenas.
Já vi muitos espetáculos em que o protagonista merecia muito menos foco
que um ou outro personagem coadjuvante. Fosse pela atuação dos atores, fosse
pela qualidade do personagem coadjuvante, mais rico que o protagonista. Não é o
caso aqui. A despeito da excelente atuação de todos, não resta a menor dúvida
de que LEONARDO FRANCO, a meu juízo,
o que tem sido corroborado por muitas pessoas com as quais tenho conversado,
vive a sua melhor atuação, ao longo de uma considerável carreira de ator, na
pele do protagonista, BARRY CHAMPLAIN,
um homem frio, irônico, pragmático, sarcástico, debochado, cínico,
inescrupuloso, egocêntrico, ao mesmo tempo que, paradoxalmente, carismático; em
suma, extremamente controverso. É um anti-herói, um “herói sem caráter”, a quem
só cabem duas atitudes: amá-lo ou atirá-lo às feras. Confesso que, embora não o
quisesse, fazendo parte do meu círculo de amizade (o personagem, é claro),
minhas mãos não se prestariam a pegar pedras para lançá-las contra ele. E, para
isso, muito contribui a excelente performance de LEONARDO FRANCO.
Quem é amigo de um ser “humano” de tal ordem, com um currículo tão “rico”
como o dele, não precisa de inimigos. BARRY
é um grande personagem, um total manipulador, visando, única e exclusivamente,
à audiência do seu programa, e, consequentemente, garantindo o seu prestígio e,
acima de tudo, o seu salário. Ou seja, a garantia da sua subsistência.
Facilitado por preservar sua identidade física, tornou-se um mito para
os “fracos e oprimidos”, um “bálsamo” para o sofrimento alheio. Sabe pôr o
dedo, ou melhor, todos os dedos, e com incomensurável pressão, nas feridas
alheias. No fundo, no fundo, também poderia ele ser um ouvinte, que se
prestasse a ligar para aquele programa. Digno
de premiação o trabalho do ator!
De forma
bastante sarcástica, porém dito de um modo muito categórico e professoral, uma
das falas mais interessantes de BARRY,
na peça, é esta: “Neste país,
onde cultura significa pornografia e violência; onde ética é sinônimo de
suborno, corrupção e esquemas escusos; onde integridade é mentira, prostituição
e vício, este país vai mal das pernas. Este país está podre até a medula. E é
melhor alguém fazer algo coisa a respeito!”
De que país você está falando, BARRY? ESTÁ DADO O
RECADO!!!
Quero
ressaltar, também, as ótimas atuações (em ordem alfabética) de: ALEXANDRE VARELLA (o executivo da
emissora, DAN, e
OUVINTES); BERNARDO MENDES (KENT, o drogado, trabalho que se destaca, no
conjunto; MARCELO AQUINO (STU
e OUVINTES); MARIANA CONSOLI (OUVINTES); RAUL FRANCO (OUVINTES) e STELA MARIA RODRIYGUES (OUVINTES e a assistente LINDA,
como nome de personagem e
como figura em cena, ela que vive uma exuberante e sensual mulher, depois de
alguns sucessivos e excelentes papéis, em que interpretava jovens senhoras
maduras e de personalidades completamente diferentes da atual personagem.)
Ainda vale a pena dizer que os atores que
vivem mais de um OUVINTE interpretam
cada um deles com detalhes de composição de personagem que os tornam
completamente diversos uns dos outros. Percebe-se, em cena, que, durante os
ensaios da peça, houve uma perfeita sintonia entre direção e elenco.
Seguindo, na avaliação
da ficha técnica, aplaudo o cenário, de JOSÉ DIAS, tão simples quanto perfeito para a proposta da direção e do próprio texto. Nada além de uma bancada de um
estúdio de rádio, com um microfone, e três pequenos platôs, em alturas
superiores à da mesa do apresentador, aos quais os OUVINTES sobem, por pequenas escadinhas, para a contracena.
Bons são, também, os figurinos, de LUANA DE SÁ, assim como é excelente a luz, de ADRIANA ORTIZ,
que vem, a cada trabalho, se aprimorando no seu ofício.
Os demais profissionais envolvidos na parte técnica desta montagem, CLÁUDIA RICART, na assistência de direção; JOÃO
PAULO MENDONÇA, na produção musical; MARINA BELTRÃO, no visagismo; VERÔNICA MACHADO, na
preparação vocal; e CYNTHIA REIS, na direção de movimento, assim como todos os envolvidos neste belo
projeto também merecem meus cumprimentos.
Quando assisto
a um espetáculo da grandeza de “TALK
RADIO”, a primeira coisa que faço, ao me sentar no banco do meu carro, é
agradecer aos DEUSES DO TEATRO, por
mais um motivo de alegria, de prazer, que me faz, cada vez mais, acreditar no
talento e no trabalho do artista brasileiro. Orgulho de vocês!!!
FICHA TÉCNICA:
Texto
– Eric Bogosian
Direção
– Maria Maya
Tradução
– Leonardo Franco
Elenco
/ Personagem:
LEONARDO
FRANCO: Barry Champlain
ALEXANDRE
VARELLA – Dan, Ouvintes
BERNARDO
MENDES - Kent
MARCELO
AQUINO – Stu, Ouvintes
MARIANA
CONSOLI - Ouvintes
RAUL
FRANCO - Ouvintes
STELA
MARIA RODRIYGUES – Linda, Ouvintes
Assistência
de Direção – Cláudia Ricart
Figurinos
– Luana de Sá
Produtor
Musical – João Paulo Mendonça
Iluminação
– Adriana Ortiz
Programação
Visual – Mayra Pereira
Visagismo
– Marina Beltrão
Preparação
Vocal: Verônica Machado
Direção
de Movimento: Cynthia Reis
Fotos:
Rogério Von Kruguer
Produção
Executiva e Administração – Maria Maria Griffith
Direção
de Produção – Leonardo Franco
Realização
– LEO FRANCO PRODUÇÕES E ENTRETENIMENTO & CENTRO CULTURAL SOLAR DE BOTAFOGO
Assessoria
de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Os merecidos aplausos!!!
VIDA LONGA A
“TALK RADIO”!!!
SERVIÇO:
Temporada: Até 20 de dezembro (2015).
Local: Teatro Solar de Botafogo (Centro Cultural Solar de Botafogo) –
Rio de Janeiro.
Endereço: Rua General Polidoro, 180 – Botafogo – Rio de Janeiro.
Telefone: (21)2543-5411 (www.solardebotafogo.com.br).
Dias e Horários: 6ª feira e sábado, às 21h; domingo, às 20:00.
Valor do Ingresso: R$50,00 (meia-entrada para os beneficiados
legalmente).
Vendas na bilheteria do teatro e pelo site ingresso.com.
Horário de
Funcionamento da Bilheteria: De
3ª feira a domingo, das 15h às 21h.
Formas de
Pagamento: Dinheiro e Cartão de
Débito.
Duração: 80 min.
Capacidade: 180 lugares.
Gênero: Comédia Dramática.
Classificação
Indicativa: 16 anos.
E só um lembrete: o TEATRO vive PARA o público e DO público.
Assim, vamos lotar o teatro do Solar de Botafogo e divulgar
este precioso trabalho!
(FOTOS: ROGÉRIO VON KRUGUER.)
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