DOMANDO
A MEGERA
e
HAMLET
OU
MORTE
(BRINCAR
DE SHAKESPEARE
NÃO
É PECADO
E É
COISA PARA GENTE GRANDE.)
Numa
mesma semana, assisti a dois espetáculos baseados em duas das mais
representativas peças do bardo inglês.
Inglês, não! Universal! Duas criativas, saudáveis e hilárias
brincadeiras, em torno de “A Megera Domada”
e “Hamlet”, de William Shakespeare.
Respectivamente,
estou me referindo a “DOMANDO A MEGERA”
e “HAMLET OU MORTE”. A primeira, encenada pelo grupo NÓS DO MORRO, está em cartaz no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
(preferia quando era apenas Teatro
Sérgio Porto); a segunda, pelo grupo OS
TRÁGICOS, em cartaz no Teatro Eva
Herz (dentro da Livraria Cultura – Cinelândia).
É
possível que alguém possa estar dando cambalhotas no túmulo, de indignação (Ou não!), mas, certamente, não seria Shakespeare, que deve estar rolando de
rir, por conta das duas encenações.
Não
considero nenhum sacrilégio apropriar-se de um clássico da dramaturgia
universal e brincar com ele, desde que a brincadeira seja divertida e, acima de
tudo, respeitosa. É o que verificamos
nessas duas “apropriações”.
DOMANDO A MEGERA
Não
é a primeira vez que o GRUPO NÓS DO
MORRO visita o universo shakespeariano e escolhe uma de suas várias obras
para encenar. Só que, desta vez, a
montagem se reverte de uma característica que a difere das outras. Trata-se da grande “sacada” do diretor, FERNANDO MELLO DA COSTA, e do tradutor
e adaptador, LUIZ PAULO CORRÊA E CASTRO, fazendo com que o texto seja representado
por um grupo de atores “convencionais”, ou “clássicos”, e uma trupe de
“clowns”, alternando-se, com interferências destes, durante a representação
daqueles, numa “disputa” pela melhor interpretação, ou pela mais “adequada”.
Acho
dispensável uma sinopse do texto, de
tão conhecido que é, quer pelas inúmeras encenações teatrais, quer por versões
cinematográficas, como a estrelada por Elizabeth
Taylor e Richard Burton, que se
tornou eterna.
Catarina e Petrucchio.
Domando a Megera.
De
acordo com a proposta da direção,
como consta no programa da peça, “Nossa proposta: uma Cia que recebe o texto
da Megera para encenar e tenta fazer de duas maneiras diferentes: uma vertente
mais clássica e outra, por meio da palhaçaria.
Essa disputa leva a discussão a respeito da comédia e da relevância de
se montar esse texto hoje. O palco
estará, praticamente, nu, com apenas alguns objetos e adereços. Não existe cenário para compor a cena, e a
música, fundamental nessa nossa busca do popular, toma a função também de
palavra, deixando-nos à beira de uma opereta”. No final, as duas se
misturam, deixando a avaliação da proposta a cargo dos espectadores.
A minha é
esta: APROVADÍSSIMAS!!! AS DUAS!!!
Segundo
o diretor do espetáculo, a quase
total ausência de cenário é
proposital, para que o espaço “cru” possibilite, aos atores, uma “interpretação
livre e não atrapalhar a leitura das camadas do espetáculo”, já que o
foco de Shakespeare estava no texto. Considero isso um grande acerto da direção.
Tramando.
Como
sempre acontece, após assistir a um espetáculo do NÓS DO MORRO, saí do teatro feliz, por ter visto um trabalho de
alta qualidade, fruto de muita pesquisa e dedicação, que envolve dezenas de
pessoas.
De
uma forma bem compacta, chamo a atenção para a boa direção do espetáculo, a cargo de FERNANDO MELLO DA COSTA, que também assina o discreto cenário, assim como a tradução e adaptação, de LUIZ PAULO
CORRÊA E CASTRO e a direção musical
e música original, de GABRIEL MOURA.
Também
são bastante corretos os figurinos,
de KIKA DE MEDINA, e a iluminação, de RENATO MACHADO.
JOÃO PAULO PEREIRA é o responsável pelo
desenho de som, um pouquinho
prejudicado, em função do espaço do Sérgio
Porto. Assim, pelo menos, ocorreu na
estreia; talvez, até, por isso.
A
participação de MÁRCIA RUBIN, na preparação corporal, direção de movimento e coreografias, foi fundamental. É excelente o trabalho dos atores, nesse sentido.
Com
relação ao rendimento do elenco, considero bom, com algumas atuações de maior
destaque, como é o caso de MELISSA
ARIEVO, MARCELLO MELO e RENAN MONTEIRO. Todos, porém, à exceção de MELISSA, cometem graves pecados, quando
têm de cantar. A instrutora de canto, GABRIELA
GELUDA, e a responsável pela técnica
vocal, LEILA MENDES, têm de
exigir um pouco mais do grupo, já que se trata de um musical, e as letras das
canções, ótimas, por sinal, também fazem parte do texto e ajudam a contar a
história. Por isso mesmo têm de ser
interpretadas com clareza e afinação.
“Clowns”.
UM POUCO SOBRE O GRUPO
NÓS DO MORRO:
O Grupo NÓS DO MORRO é uma associação cultural, sem fins lucrativos,
fundada em 1986, com o objetivo de proporcionar o acesso à arte e à cultura
para crianças, jovens e adultos do Morro do Vidigal.
O projeto oferece
atividades e cursos nas áreas de teatro (atores e técnicos) e cinema
(roteiristas, diretores e técnicos).
Desde 2010, é qualificada
como Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público (OSCIP).
O NÓS DO MORRO é fruto da ideia do jornalista e ator Guti Fraga, que, junto com um grupo de
jovens moradores locais, criou o chamado "Projeto
Teatro-Comunidade", uma ideia inovadora, já que, até então, a maioria
dos projetos culturais voltados para as comunidades carentes no Rio de Janeiro
vinha de fora e nem sempre eles se adaptavam à realidade do público a que se
destinavam.
Já são 29 anos de bons serviços prestados no campo da
assistência social, por meio das artes, sem o nefasto assistencialismo barato.
De 1986
a
1991:
O Grupo começou a se
reunir e a produzir seus primeiros espetáculos, que falavam do cotidiano do
Vidigal e eram entremeados por montagens de textos clássicos da dramaturgia
nacional.
De 1992 a
2001: O Grupo perambulou
por vários espaços, até conseguir se instalar nos fundos da Escola Municipal
Almirante Tamandaré, em 1995. Estava
iniciada uma nova fase para o NÓS DO
MORRO. O Grupo alcançou o reconhecimento da sociedade, recebeu prêmios e
homenagens pela relevância do trabalho realizado.
De 2002 a 2008: O NÓS DO MORRO iniciou sua estruturação pedagógica
e administrativa. Começou a realizar
suas atividades no Casarão, criou
turmas divididas por faixa etária e grade curricular, produziu filmes, clipe (O Rappa) e sua primeira geração de atores começou
a receber o reconhecimento pela participação em espetáculos
profissionais de teatro, novelas, séries e grandes
produções do cinema brasileiro como os filmes "Cidade de
Deus", "Tropa de Elite", “Estômago”, "Tropa de
Elite 2", "Última Parada 174",
dentre outros.
Thiago Martins, Roberta
Rodrigues, Jonathann Haagensen, Marcello Melo, Mary Sheila, e Kizi Vaz
são alguns dos nomes de atores e atrizes surgidos no NÓS DO MORRO, hoje conhecidos do grande público.
Em 2006, apresentou-se no Festival Internacional de
Stratford-Upon-Avon, vilarejo natal de Shakespeare,
com “Os Dois
Cavalheiros de Verona”, uma das melhores montagens do grupo, na
minha opinião, com direção de Guti Fraga,
comemorando 20 anos de existência do grupo.
De 2009 a
2012: O NÓS DO MORRO lançou
o livro e a exposição "Nós do Morro
20 Anos", com a história de suas primeiras duas décadas,
realizou filmes, participou de produções, como "5x Favela -
Agora por nós mesmos", "5 x
Pacificação" e "Gonzaga - De
Pai para Filho", intercâmbios internacionais,
produziu a primeira temporada da série "Mais
x Favela" no Canal Multishow, e
a atriz e cineasta Luciana Bezerra
lançou o livro "Meu Destino
era o Nós do Morro", contando sua trajetória no grupo.
De 2013 a
2015: Hoje,
o NÓS DO MORRO é patrimônio do Rio
de Janeiro. Faz parte do Mapa da
Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Possui parceiros no Brasil e no exterior e,
desde 2001, conta com um patrocínio. Já recebeu mais de 50 premiações,
para a instituição, espetáculos de teatro e filmes e artistas do grupo. Destacam-se a Menção Honrosa da Unesco (Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura), o Prêmio
Shell de Teatro, o Prêmio Orgulho
Carioca, concedido pela Prefeitura
da Cidade do Rio de Janeiro e a Ordem do Mérito Cultural, concedida pelo Ministério da Cultura.
O Grupo prepara-se para a chegada de seus 30 anos, em 2016.
O elenco.
Precisa de mais algum incentivo, de
mais motivação, para convencê-los a assistir ao espetáculo “DOMANDO A MEGERA”, o mais recente, e excelente, trabalho do Grupo NÓS DO MORRO?
FICHA TÉCNICA:
Texto Original: William Shakespeare
Tradução e Adaptação: Luís Paulo Corrêa e Castro
Direção: Fernando Mello da Costa
Elenco (por ordem alfabética): Camilo Oliveira, Cida Costa, Eduardo
Bastos, Gizela Mascarenhas, Hélio Rodrigues, Hugo Alves, Juliana Melo, Léo
Bitencourt, Lorena Baesso, Luís Delfino, Marcello Melo, Melissa Arievo, Nino
Batista, Paula Almeida, Renan Monteiro, Renata Grieco, Samuel Melo, Sandro
Mattos, Tatiana Delfina e Vanessa de Aragão.
Direção Musical e Música Original: Gabriel Moura
Figurinos: Kika de Medina
Cenografia: Fernando Mello da Costa
Designer de Luz: Renato Machado
Preparação Corporal, Direção de Movimento e Coreografias: Márcia Rubin
Técnica Vocal: Leila Mendes
Instrutora de Canto: Gabriela Geluda
Instrutor de Técnica Circense: Rafael Senna
Direção de Produção: Dani Carvalho
Assessoria de Comunicação: Bianca Senna e Paula Catunda
SERVIÇO:
Local: Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto – Rua Humaitá, 163 – Rio
de Janeiro
Telefone: 2535-3846)
Temporada: Até 2 de agosto (2015)
Dias e Horários: De quinta-feira a domingo, às 20h
Preço: R$20,00
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos.
(FOTOS:
RANY CARNEIRO.)
HAMLET OU
MORTE
Por total incompatibilidade de agenda, eu não havia
conseguido, ainda, ver a peça “HAMLET OU
MORTE”, nas duas temporadas anteriores, no Rio de Janeiro, na Sede das Cias e no Teatro Poeirinha. Tive,
porém, na última 4ª feira (15/7/2015), o enorme prazer de assistir a esse
espetáculo, que está em cartaz no Teatro
Eva Herz, dentro da Livraria Cultura,
na rua Senador Dantas, de 5a feira a sábado, às 19h30min, até o dia 29 de agosto.
Primeiras
impressões: O espetáculo é ótimo!!! Lamento não ter assistido a ele antes e
pretendo revê-lo.
Cena inicial: a
notícia da pena de morte.
O
primeiro detalhe a merecer a minha atenção é a brilhante ideia do texto, cuja sinopse, fornecida pela
produção, aqui está:
SINOPSE:
Em plena Inglaterra elisabetana,
quatro condenados à morte recebem, como um indulto de clemência, o direito de
apresentar um espetáculo para a rainha.
Sem muita noção do que
seja TEATRO, são auxiliados pelo
bondoso reverendo TOPAZ, que possuí
uma certa “veia artística”.
Decidem encenar as poucas
páginas de uma história fascinante, roubadas de um “tal” William Shakespeare.
Se a rainha gostar,
estarão livres; caso contrário, morrerão.
A rainha é o público.
Esta é a primeira
produção da Cia. OS TRÁGICOS. E já começaram muito bem, com o pé
direito. Diria, ou melhor, digo que se
trata da feliz estreia de um grupo de amigos, oriundos do Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), que, segundo o “release” que
me foi enviado, “Em 2014, (um grupo de cinco rapazes) apresentou o esquete "Hamlet em 10 minutos", um
trecho da obra “Dogg’s Hamlet”, de Tom Stoppard, adaptado, pelo grupo, para
o 4º FESTIVAL DE TEATRO UNIVERSITÁRIO
(FESTU) RIO”.
YURI RIBEIRO, MATHIAS WUNDER, DIOGO
FUGIMURA, PEDRO SARMENTO e GABRIEL CANELLA, que formam OS TRÁGICOS, foram alunos da primeira
turma a se formar no curso de Bacharelado
em Artes Cênicas do Instituto Cal de Arte e Cultura.
Yuri Ribeiro, Mathias Wunder e Diogo Fugimura.
Pedro Sarmento e Gabriel Canella.
O grupo
realizou duas apresentações, em agosto de 2014, consagrando-se vencedor do
festival. O esquete foi agraciado com os
prêmios de Melhor Esquete Júri, Melhor Figurino, Melhor Cenário, Melhor Ator (Yuri
Ribeiro) e Júri Popular de Melhor
Esquete, sendo aclamado pelo público.
(Adaptado do referido “release”).
E mais, de acordo
com o material que me foi enviado: “Eis que nasceu ‘HAMLET OU MORTE - UMA TRÁGICA COMÉDIA’.
Com o desejo
de aprofundar a pesquisa do gênero cômico, a diretora e profunda conhecedora de
Shakespeare, ADRIANA MAIA, foi convidada para dirigir o espetáculo, produzido a
partir do esquete já elaborado, investindo nos estudos das tipologias muito
presentes na Comedia dell'Art
e na busca da verdade cênica que existe na comédia.
Shakespeare vira personagem nesta história.
‘HAMLET OU MORTE’ foi elaborado pela
diretora e pelos próprios atores, valorizando a dramaturgia shakespeariana,
através da comicidade.”
O
delicioso e inteligente texto toma,
como referências, as seguintes obras de Shakespeare:
“Conto de Inverno”, “Medida por Medida”, “Noite de Reis”, “Como Gostares”, “Os Dois
Cavaleiros de Verona”, “As Alegres
Mulheres de Windsor” e, como não poderia deixar de ser, o grande clássico “Hamlet”.
O
espectador entra em contato com o universo shakespeariano, ao se deparar, em
cena, com recursos da época, como homens fazendo todos os papéis, inclusive os
femininos, já que representar era vedado às mulheres (É só assistir ao filme “Skakespeare Apaixonado”.); um palco
elisabetano, representado, evidentemente, em menor escala; o The Globe Theatre, teatro onde Shakespeare apresentava as suas peças;
e toda a beleza e poesia dos seus textos, além da presença de seus personagens
típicos, como o bobo, o homem engraçado, o jovem que representa as figuras
femininas, o homem nobre, o marido ciumento, o criado trapalhão...
A inspiradora dramaturgia da peça conta a história de
quatro larápios, que se encontram presos em Clink, prisão da Londres elisabetana, e que são condenados à
morte por “pequenos delitos” que praticaram: furto e adultério.
Os quatro recebem a visita de um padre, para que se
confessem, antes da execução, e, nesse momento, cada um deles conta as
infrações que motivaram sua prisão. À
medida que a história é contada, ficamos sabendo que um bobo pilantra e
seu comparsa, um charlatão cheio de truques, teriam roubado o manuscrito
de um “tal” William Shakespeare, contendo
os originais de uma tragédia: “Hamlet”.
Com pena dos
quatro condenados, o padre propõe ao grupo de trapaceiros que ensaiassem
aquela peça e representassem o espetáculo para a Rainha Elisabeth I, sabidamente uma amante e mecenas do TEATRO.
Na visão do padre, caso a rainha apreciasse o resultado, poderia
perdoar-lhes os crimes.
Apelando para a “rainha”.
No espetáculo "HAMLET
OU MORTE", o público representa a rainha e o elenco de atores se
coloca à prova do seu julgamento. A
audiência os absolve ou desaprova o resultado da encenação, escolhendo
jogar flores ou pedras (que são colocadas embaixo das cadeiras), dentro do
melhor estilo elisabetano.
Achei
muito interessante essa proposta. É
evidente que a plateia, na hora do julgamento, de dar a sua sentença “real”, só
encontra flores, para ser atirado, já que não há nada de mais recomendado a ser
lançado ao palco, após uma encenação tão brilhante quanto muito divertida.
Yuri e Mathias.
Fico
muito feliz, quando sou apresentado a um trabalho de TEATRO diferenciado, feito por gente nova e tão talentosa, como o
quinteto que forma o elenco desta
peça, e com tanta competência. Pode ser
que, num exame mais detalhado, do ponto de vista técnico, eu pudesse, até,
destacar um nome ou mais, dentre os atores,
entretanto a recordação que me ficou foi a de cinco excelentes profissionais,
incipientes, é verdade, porém demonstrando enorme maturidade e domínio da arte
da comédia, o que, sabemos todos, não é fácil representar. Utilizam recursos corporais, de máscaras
faciais e de vozes, que se ajustam aos vários personagens, atribuindo, a cada
um deles, o tom caricato, ideal, sem exageros ou apelações baratas.
A
direção, de ADRIANA MAIA, que, oficialmente, também assina a adaptação, é brilhante, resultando num
espetáculo vibrante, com bastante agilidade nos diálogos e nas ações, em que se
pode encontrar o farsesco, pitadas de características do cinema mudo, do
“vaudeville”, da tragédia, e, até mesmo, do delicioso besteirol (Adoro!), com
deliciosas críticas sociais e políticas, tudo valorizado pelos improvisos dos
cinco talentosos jovens rapazes.
Cuidado para não perder a cabeça!!!
“HAMLET OU MORTE”, uma produção de
baixo custo, orçada, basicamente, em apenas R$30.000,00, valor do prêmio recebido
no 4º FESTU, é a prova concreta de
que é possível que seja montado um espetáculo de alto nível com parcos
recursos, que são compensados pelo talento dos envolvidos no projeto e sua
determinação.
Shakespeare, ao contrário do que muitos
possam pensar, era um autor que escrevia para o povo e enchia o seu teatro, da mesma
forma como esta adaptação é bastante popular, no melhor sentido do termo, e é
para ser apresentada para muita gente.
Recomendo MUITO a peça e espero, em
breve, poder assistir à próxima montagem desse excelente grupo, a CIA OS TRÁGICOS, a partir de agora,
esperado com grande expectativa.
“Aaaaaiiiii”!!!
FICHA TÉCNICA:
Elenco (em ordem alfabética): Diogo Fujimura, Gabriel Canella,
Mathias Wunder, Pedro Sarmento e Yuri Ribeiro
Direção e Adaptação: Adriana Maia
Cenário e Figurino: Adriano de Ferreira
Iluminação: Walace Furtado
Administração: Magdalena Vianna
Programação Visual: Rodrigo Drade
Produção de Vídeo: Diogo Fujimura
Direção de Produção: Yuri Ribeiro
Realização: Lótus Produções Artísticas
SERVIÇO:
Teatro Eva Herz - Livraria da Cultura – Rua Senador Dantas, 45 –
Cinelândia – Rio de Janeiro
Temporada - Até 29 de agosto
Dias e Horários- De quinta-feira a sábado, sempre às 19h30min
Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia entrada)
Gênero: Comédia
Classificação indicativa: 12 anos
(FOTOS:
DIAS CASTRO e PRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO DO ESPETÁCULO.)
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