“CORAÇÃO
DE CAMPANHA”
ou
(490
DIAS DE UMA TRISTE ABSTINÊNCIA TEATRAL
AO
VIVO,
QUE
VALEU MUITO
Dia 15 de março de 2020. Nesse dia, publiquei a minha última crítica teatral, antes da ameaça de um fim de tudo.
Dia 13 de março de 2020, uma inesquecível e fatídica 6ª feira–13, dia em que a pandemia foi, oficialmente, reconhecida, salvo engano, pela OMS, mas, com certeza, foi o dia em que os Teatros foram obrigados a fechar suas portas, com uma grande incógnita: o que está acontecendo, de verdade, e por quanto tempo isso vai nos atingir? Refiro-me a todos os que vivem da arte teatral, aos artistas, em geral, e ao público.
Minha porção Poliana acreditou que seria por duas semanas apenas, como haviam previsto e noticiado; uma “gripezinha”. Só que essas duas "semaninhas" já foram multiplicadas dezenas e dezenas de vezes, passou de um ano, sem previsões para as contas fecharem.
Como minha agenda é preparada com muita antecedência, eu já estava com compromissos acertados até o dia 14 de abril, incluindo uma viagem a São Paulo. Havia outros, até o dia 5 de maio, não confirmados.
TUDO CANCELADO.
Deixei de ver tantos espetáculos que aguardava com imensa ansiedade, dentre os quais destaco “A ESPERANÇA NA CAIXA DE CHICLETES PING-PONG”, “O MÉTODO GRÖNHOLM – EM BUSCA DE UM EMPREGO”, “RIOBALDO”, “PENTESILEIA”, “QUARTA-FEIRA, LÁ EM CASA, SEM FALTA”, “A MÁQUINA DO TEMPO”, “ENQUANTO ESTAMOS JUNTOS”, “BORDADOS”, “RICARDO III – UM HOMEM DO SEU TEMPO”,” PÁ DE CAL”, “COMO TODOS OS ATOS HUMANOS”, “A HORA DA ESTRELA – O CANTO DE MACABÉA”, “A COR PÚRPURA” (que eu ira rever pela quinta vez), “A PROTAGONISTA”, “THE CARPENTERS – O MUSICAL”, “JACY” (também iria rever), “NA BOCA DO VULCÃO” (São Paulo), “MÃOS LIMPAS” (São Paulo), “CHARLIE E A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE” (São Paulo; um musical, mais uma superprodução dos amigos do Atelier de Cultura, tão aguardado por mim), “AS CANGACEIRAS” (São Paulo, musical pelo qual sonhei tanto), “SÍLVIO SANTOS – O MUSICAL” (São Paulo; mais por curiosidade); “DONNA SUMMER” (São Paulo; a superprodução musical, tão aguardada, de Miguel Falabella), “O MARIDO DO DANIEL” (vi três vezes, no Rio e iria rever, pela quarta, com uma substituição no elenco, em São Paulo), “TURMALINA 18-50” e “YABÁ – MULHERES NEGRAS”, as duas últimas na volta ao Rio de Janeiro.
Alguns trabalhos eu consegui ver, depois, “on-line”, na íntegra, filmados, ou em versões adaptadas, o que é ruim de se ver, de uma forma geral. Com raras exceções, o formato não me agrada e NÃO PODE SER, DE JEITO NENHUM, CHAMADO DE TEATRO, seara na qual não pretendo entrar, neste momento, para que esta crítica não se transforme num tratado ou tese de pós-doutorado, uma vez que motivos e argumentos não me faltam para sustentar minha opinião. E morrerei com ela.
Diante de tantas desnorteantes nomenclaturas, para se designar essa forma híbrida, por vezes, esdrúxula, de entretenimento, exposta em telinhas, telas e telonas, resolvi levá-la à pia batismal e dar, a qualquer tipo dessas formas “on-line”, o nome de “experimentos cênicos virtuais”. Acho bem abrangente e adequado.
Foi muito sofrimento, uma prova de fogo, para quem ia ao Teatro de segunda-feira a domingo, chegando a assistir a nove espetáculos por semana e a uma média de 340 peças por ano, ficar confinado, numa espécie de autorretiro, ou exílio compulsório, embora muita gente ignorasse a pandemia, “como se não houvesse amanhã”. Mas eu seguia a letra do mestre Buarque: “Tô me guardando, pra quando o carnaval chegar.”. E, assim, “I survived” (Esta crítica está sendo escrita com Donna Summer ao fundo. Que ótima companhia!)
Agreguei aos meus santos de devoção todos os DEUSES DO TEATRO e rezo, diariamente, para que este pesadelo exploda no ar, como uma enorme bolha de sabão, e que nunca mais dê as caras neste planeta. Estamos caminhando para lá. Suportei tudo com muita garra: uns dias piores do que outros, uma verba destinada ao analista, mas tudo está dando certo,
E tanto é assim que, a partir do dia 14 de julho de 2021, data que ficará marcada, indelevelmente, na minha mente e no meu coração, quando aconteceu um segredo que levarei para o túmulo, tomei a decisão de abandonar o medo que me fazia refém de mim mesmo e tomei a sábia decisão de que eu precisava voltar ao convívio social; era uma necessidade imperiosa voltar aos Teatros, rever os amigos, praticar os cinco sentidos – principalmente o olfato - naqueles templos sagrados. Ah! Que saudade do cheirinho dos Teatros!
Dessa forma, escolhi, para a minha gloriosa “rentrée”, uma peça, em cartaz no Teatro I, do CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL – Rio de Janeiro, que só estava sendo apresentada presencialmente e cujo convite para a estreia eu já havia recusado, por um único motivo: não sairia de casa, para me arriscar a ser apresentado ao tal do vírus, mesmo depois de vacinado, com a segunda dose, no dia 26 de maio de 2021 (Entreguei a idade.) e com uma taxa de 87% de anticorpos, para a minha defesa contra o vil inimigo. Mas o medo era muito maior. Retificando: o pavor.
Até que a cabeça deu uma guinada total e eu aceitei assistir à peça “CORAÇÃO DE CAMPANHA”, na última sexta-feira, dia 23, aproveitando para, antes de seu início, conhecer as duas excelentes exposições de arte que estão sendo exibidas naquele mesmo CCBB, as quais também recomendo muito.
Não posso deixar de registrar três fatos. O primeiro é o meu agradecimento a duas pessoas, que facilitaram, em muito, essa minha volta ao Teatro; duas queridas amigas; Stella Stephany, assessora de imprensa da peça, e Bianca Mello, assessora de imprensa do CCBB – RJ. O segundo é que o CCBB está seguindo, à risca, todas as orientações determinadas pelas autoridades sanitárias, no sentido de preservar a integridade física e a saúde dos que lá vão. E o terceiro é atestar o tratamento exemplar que aos funcionários daquele Centro Cultural vêm dedicando aos visitantes, em todos os sentidos.
Depois de tanto “lero-lero” (Vovó adorava essa palavra composta.), falemos da peça.
SINOPSE:
Uma atriz e um professor universitário, casados há 25 anos, estão às vésperas do divórcio, quando chegam a pandemia e a quarentena.
Com todos os teatros fechados, ela fica sem trabalho e sem renda.
ELE (ISIO GHELMAN), com emprego estável e salário garantido, permanece em casa. Ele propõe uma cooperação amigável. no lugar de uma separação amigável.
ELA (CLARICE NISKIER), indecisa, acaba aceitando: permanecem juntos, de março a dezembro de 2020.
O casal mora com o filho, de 21 anos, que passa pelo período mais difícil de sua vida; todos os planos foram por água abaixo com a chegada da pandemia.
Novas dimensões da relação vão surgindo e surpreendendo o casal.
Em tom leve e comovente, eles conversam sobre rupturas, amizade, amor, sexo, casamento, envelhecimento, perdas, desilusões, dinheiro, sobrevivência, pandemia, transformações sociais, trabalhos “on-line” e relação com o filho.
Ela perde o pai para a pandemia. Ele perde amigos. Eles vão ganhando, cada vez mais, um ao outro.
Em dezembro, ele se muda. A questão, se continuam ou não um casal, fica em aberto.
Mas a
humanidade de cada um estará preservada e expandida, para sempre, após essa
experiência.
Quase posso garantir que, cerca de 80% do que assisti, durante a pandemia, tinha, como temática, a própria, da mesma forma como afirmo, com a maior convicção e tristeza, que a grande maioria era de qualidade duvidosa, para ser bem eufemístico. Poucas coisas valeram a pena – poucas, mesmo -, o que não é o caso, em absoluto, deste espetáculo, que não nos permite piscar e que, obviamente, recomendo, com o maior empenho. Diria mais: “CORAÇÃO DE CAMPANHA” disputaria uma das três posições de um pódio dos melhores espetáculos a que tive acesso durante o último quase um ano e meio.
E o que faz a peça em tela merecedor de tal honraria? De uma forma muito resumida, eu diria que é a sua simplicidade, associada à capacidade de dizer muito, de levar o espectador ao êxtase, diante de uma belíssima e corretíssima encenação, e o exercício de poder pensar, refletir, sobre o momento atual, sobre o futuro dos seres humanos, pós-pandemia, naquele momento que já se convencionou chamar de “novo normal”, do que discordo completamente. Pode ser um “novo”; “normal”, nunca mais! Essa pandemia está sendo, e continuará a ser, mais um divisor de águas, para a humanidade. Colocada numa balança, o prato do NEGATIVO vai pesar muitíssimo mais, entretanto vai sobrar um pouco de peso POSITIVO, inclusive para o TEATRO e as artes, em geral. Mas isso é coisa para outro momento.
Sou fã incondicional da atriz CLARICE NISKIER e do ator ISIO GHELMAN. Sobre CLARICE, sempre acompanhei suas quatro décadas de ofício e venho notando que, nos últimos anos, há mais de uma década, com total certeza, seus trabalhos vêm se pautando numa regra de ouro, que se encaixa em qualquer situação, creio, e que, no TEATRO, é fundamental. É a seguinte: “menos é mais”.
Suas últimas montagens "economizam" em alguns elementos que fazem parte do fazer teatral e se concentram mais num bom texto e numa discreta e impecável interpretação. É óbvio que ela não dispensa os demais apoios, como cenário, figurino, luz, trilha sonora, principalmente, entretanto é tudo de uma simplicidade franciscana, mas, ao mesmo tempo, tão importantes, que, porém, reunidos, ajudam muito a pôr em evidência o que tem de ser passado ao público; potencializam o espetáculo.
O texto é da própria CLARICE, tem muito a ver com o seu dia a dia pandêmico e é muito enxuto e preciso, escarafunchando gavetas, o fundinho delas, das gavetas que há em cada um de nós, e explora as preciosidades que lá estão, bem guardadas; talvez, para serem, até mesmo, esquecidas de vez. Se alguém tivesse a infeliz ideia de achar que o texto precisaria ser um pouco diminuído, ou seja, que se fizessem cortes, eu, se CLARICE fosse (E tenho certeza de que ela assim agiria.), não permitiria de forma alguma. Não há uma vírgula a ser cortada ou acrescida; ele é perfeito e dura o tempo que tem que durar, para emocionar e, também, fazer rir, um pouco, uma plateia, que não se cansa de aplaudir, freneticamente, o espetáculo, ao fechar das cortinas.
A dramaturga também se incumbe da correta direção, tendo como seu supervisor o mestre AMIR HADDAD, que dispensa adjetivos e comentários, numa parceria de quase 15 anos, quando CLARICE apostou todas as suas fichas num espetáculo, um monólogo, que vem fazendo sucesso há quatorze anos, ininterruptos. Falo de “A Alma Imoral”, quando, pela primeira vez, AMIR supervisionou, na direção, um espetáculo solo da atriz, seguindo-se, também com grande aceitação do público e da crítica, “A Lista” e “A Esperança na Caixa de Chicletes Ping- Pong”, esta inspirada na obra poético-musical de Zeca Baleiro, espetáculo que esteve, recentemente, em cartaz, tanto presencial quanto virtualmente.
Muitas das informações aqui contidas me chegaram via assessoria de imprensa, na pessoa, sempre atenta, gentil e competente de Stella Stephany, como, por exemplo, “Novo texto de CLARICE NISKIER fala da possibilidade de reaproximação das famílias durante a pandemia, da importância da solidariedade, em meio às perdas, e do nascimento de grandes amizades amorosas. Com a chegada da pandemia do Coronavírus, em 2020, trazendo mudanças e agravando antigos problemas, uma questão chamou, especialmente, a atenção de CLARICE NISKIER: o aumento da violência doméstica. O evento despertou, na atriz, a urgência de fazer um contraponto e falar sobre a realidade das famílias que se reaproximaram, dos casais que passaram a se ajudar; da importância da solidariedade em meio a tantas perdas, do nascimento de grandes amizades amorosas. Dessas reflexões, nasceu o texto que apresenta um casal surpreendido pela quarentena, em plena crise e iminência de separação. Eles não fogem dos conflitos, e este confronto desemboca em um silêncio renovador - ambos não querem mais “ter razão”, mas encontrar saídas para os problemas que foram se cristalizando com o tempo. Em meio à tragédia, descobrem, dentro de si, novas possibilidades.”
Qual é cor da pandemia? Uma pergunta despropositada, estranha, sem resposta? Claro que não! Tudo tem a sua cor. As cores estão em tudo. A cor da pandemia é o preto, que simboliza o luto e, se forçarmos um pouco a mente e a imaginação, veremos muitas outras coisas, metaforicamente falando, de cor preta, numa pandemia. Acho que não é por outro motivo que, num palco quase nu, tudo é preto: as tapadeiras, a rotunda, o fundo, os figurinos (sóbrios, de KIKA LOPES), as duas únicas peças que formam o cenário (duas cadeiras), do genial JOSÉ DIAS. Até a luz, do mestre AURÉLIO DE SIMONI, não é de festa. Pouca iluminação, com poucas variações, para mais, principalmente quando servem para anunciar um diálogo em que os atores falam um pouco mais alto e, por raros momentos, até de forma um pouquinho agressiva. No mais, uma luz serena, já que o tom de voz é bem baixo e natural, mais para uma conversa amigável do que para uma DR. Na verdade, a conversa do casal não deve ser considerada uma DR; ou, pelo menos, seria uma exceção, em que os personagens são extremamente cônscios do momento e da situação pela qual estão passando.
Duas excelentes interpretações, dentro da maior naturalidade e verdade. CLARICE e ISIO são dois atores de TEATRO. E isso já basta.
Chamaram-me muito a atenção as incontáveis inserções musicais (trilha sonora original), curtas vinhetas, anunciando o final ou o início de uma cena, todas, impecavelmente, ajustáveis a cada entrada ou saída. Um belíssimo e cuidadoso trabalho de JOSÉ MARIA BRAGA, que, não por acaso, é marido de CLARICE e deve ter acompanhado a “gestação” da peça e discutido muito, com ela, essas composições e suas utilizações na encenação.
Para encerrar os comentários críticos sobre “CORAÇÃO DE CAMPANHA”, faço questão de repetir que os trabalhos de CLARICE e ISIO são admiráveis, uma unanimidade, e que a ideia de usar apenas duas cadeiras em cena, que são mudadas de posição constantemente, é formidável e agregam à encenação um dinamismo cênico que poderia não existir com apenas dois atores e duas cadeiras em cena. Houve momentos em que as vi como personagens da peça.
Os dois protagonistas não são reconhecidos, durante o espetáculo, por nomes próprios, sendo, apenas, ELE e ELA, entretanto, uma vez ou outra um se dirige ao outro pelo nome real: a esposa chama o marido de ISIO, e este a chama, afetivamente, por CLA, como o faz na vida real. É muito raro isso acontecer, parecem atos falhos, “erros” dos atores, e foi mais a Stella Stephany quem me chamou a atenção para esse detalhe, quando lhe perguntei se os personagens não tinham nomes.
Stella, para saciar a minha curiosidade, quis saber, de CLARICE, o porquê (Achei que a intenção seria fazer com que qualquer espectador pudesse se ver naqueles dois.), e a autora do texto, generosamente, lhe deu uma belíssima e comovente explicação, por áudio, via WhatsApp, e, o que é melhor, me autorizou a reproduzi-la, o que passo a fazer com o máximo de prazer e gratidão, com o “minimíssimo” possível de uma intervenção própria, uma vez que é complicado e difícil transcrever todos os sons emitidos numa declaração falada:
“Isso vem dessa realidade surreal que a gente está vivendo, de criar, expandir uma fronteira entre o que é real e o que é ficção.
Exemplo:
eu fiz ‘A Alma Imoral’, ano passado, em 2020, num ‘drive-in’, para 250 carros,
que me aplaudiram, piscando os faróis (Risos meus, imaginando o surrealismo da cena.).
E o AMIR HADDAD falou uma coisa maravilhosa. Eu disse: AMIR, eu estou num palco
e os carros estão chegando. E ele me falou: ‘Você está falando de
ancestralidade num cenário de ficção científica.’. Falei: Exatamente!
Eu fui ao
hospital, para reconhecer o corpo do meu pai, que faleceu por conta da Covid, e
me vestiram toda, eu era uma astronauta, toda coberta com aquela roupa de
proteção, necessária, em função da ‘causa mortis’. Então, era um personagem de
ficção científica e, ao mesmo tempo, era real, porque eu estava ali.
Então?! O
que é real? O que é ficção?
Chegou-se
a um ponto, todo mundo ‘on-line’. Nunca ninguém poderia imaginar isso, que nós
iríamos fazer, por um período, TEATRO ‘on-line’. Parece coisa de ficção, mas é real.
Então, a
ficção e o real criaram uma intersecção muito forte e a gente resolveu discutir
essa questão no próprio palco. O que é o personagem e o que é o real? Então,
ELA fala: Eu e ELA não atuamos mais; nem em casa nem no TEATRO. ELA não quer
mais fingir que é feliz no casamento e ELA também não quer fingir que é feliz
no palco. ELA quer fazer um TEATRO em que a ficção seja real, e ELA quer ser
feliz, em casa, de verdade, não quer fazer uma ficção do casamento. Então, é
uma ‘brincadeira’ que a gente faz, no sentido de alimentar essas fronteiras,
que já vem desde ‘A Esperança...’, que já vem desde “A Alma...’, que já vem
desde ‘A Lista’, que tem tudo a ver com a linguagem do AMIR HADDAD.
É o fim, do fim, do fim da quarta parede; e não só da quarta parede externa, como também da quarta parede interna, também, vamos dizer assim.”
FICHA TÉCNICA:
Patrocínio:
Banco do Brasil
Realização:
Centro Cultural Banco do Brasil
Texto: Clarice
Niskier
Supervisão de Direção:
Amir Haddad
Direção:
Clarice Niskier
Elenco:
Clarice Niskier e Isio Ghelman
Iluminação:
Aurélio de Simoni
Cenografia:
José Dias
Trilha Sonora
Original: José Maria Braga
Figurino: Kika
Lopes
Preparadora
Vocal: Rose Gonçalves
Preparadora
Corporal: Mary Kunha
Fotos: Dalton
Valério
Operador de
Luz e Som: Carlos Henrique Pereira
Assistente de
Produção: Gláucia Sundin
Programação
Visual: StudioC
Direção de
Produção: José Maria Braga
Realização:
Niska Produções Culturais
Assessoria de
Comunicação: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
SERVIÇO:
TEMPORADA: de 17 de junho a 08 de agosto de 2021
LOCAL: Teatro
I do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – RJ
ENDEREÇO: Rua Primeiro
de Março, 66 – Centro / RJ
TELEFONE: (21) 3838-2020
DIAS E HORÁRIOS: de 5ª feira a sábado, às 18h; aos domingos, às 17h
INGRESSOS:
R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia entrada e clientes e funcionários do BB)
VENDAS SOMENTE
POR INTERNET: https://www.eventim.com.br/event/teatro-coracao-de-campanha-centro-cultural-banco-do-brasil-rio-de-janeiro-13761091/ /
CAPACIDADE: 70
lugares
DURAÇÃO: 70 minutos
GÊNERO: Comédia
Contemporânea
CLASSIFICAÇÃO
INDICATIVA: 16 anos
CURTA
TEMPORADA: Até 08 de agosto/2021
(FOTOS: DALTON VALÉRIO.)
(GALERIA PARTICULAR: FOTOS: MARISA SÁ.)